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Saúde

99% dos médicos brasileiros já deram orientação médica a amigos, aponta pesquisa

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Segundo levantamento feito pelo Medscape 21% se sentem desconfortáveis com a situação

Investigando padrões nas relações de amizade de médicos e médicas brasileiros, o Medscape divulgou recentemente o relatório inédito “Alegrias e desafios da amizade”. A ideia do estudo é entender a natureza das amizades dos entrevistados, como elas são cultivadas e a qualidade desta interação, além de conhecer os desafios de manter amizades dentro e fora da profissão. A pesquisa, realizada entre 13 de setembro e 20 de dezembro de 2022, contou com a participação de 1.279 médicas e médicos, que responderam a perguntas sobre relacionamentos de amizade no ambiente de trabalho com colegas ou pacientes, amizades íntimas, equilíbrio entre carreira, família e vida social, entre outras.

A pesquisa mostrou que 99% dos entrevistados já deram orientações médicas a amigos (médicos ou não). Destes, 21% se sentiram desconfortáveis com a situação, o que pode estar relacionado a aspectos como a falta de informações clínicas, pouca disponibilidade para lidar com as solicitações ou ausência de especialização na área em questão. Entre os médicos que participaram da pesquisa, 9% apontaram que se tornaram amigos de seus pacientes.

“Apenas 6% dos profissionais admitiram que essa amizade prejudicou a capacidade de fazer um diagnóstico objetivo. Em geral há a percepção da necessidade de orientações médicas entre amigos, mas o sentimento é que essa prática deve ser limitada”, explica Leoleli Schwartz, editora do Medscape em português.

Outra situação que afetou as amizades dos médicos participantes da pesquisa, foi a pandemia de covid-19. Ela não teve impacto no círculo de amizades da maioria dos profissionais – 73% disseram ter o mesmo número de amigos de antes da pandemia –, mas modificou um pouco a qualidade de algumas amizades. Quase quatro em dez participantes da pesquisa afirmaram que divergiram dos amigos em relação a vacinação e tratamento da covid-19, mas apenas 29% disseram que isso teve impacto negativo nas relações de amizade. Uma notícia triste é que 35% dos participantes relataram o falecimento de ao menos um amigo por covid-19.
Para 59% dos entrevistados, as demandas do dia a dia não deixam tempo livre para relacionamentos pessoais. A divergência de ideias e a falta de comunicação também se destacam como obstáculos, o que pode ter se acentuado durante a pandemia e o recente período eleitoral.

A maior parte dos participantes indica uma tendência a se relacionar com pessoas com ideias concordantes e há uma certa semelhança nos círculos sociais: 51% dos médicos concordam que têm opiniões políticas semelhantes aos seus amigos, 61% responderam que conhecimentos e experiências de vida parecidas ajudam na amizade, e 70% falaram que são mais amigos das pessoas da mesma geração e idade.

Dados da pesquisa
As perguntas foram respondidas por 1.279 médicos e residentes inscritos no Medscape em português (54% de mulheres e 46% de homens). O estudo completo pode ser encontrado aqui: https://portugues.medscape.com/amizade-2023

Sobre o Medscape
O Medscape é a principal fonte de notícias clínicas, informações de saúde e ferramentas de ponto de atendimento para profissionais de saúde. O Medscape fornece aos especialistas, médicos de cuidados primários e outros profissionais de saúde informações atuais e relevantes sobre saúde, medicina e ciência, integradas e ferramentas educacionais. O Medscape Education (medscape.org) é o principal destino para o desenvolvimento profissional contínuo, com mais de 30 destinos especializados que oferecem milhares de cursos gratuitos de educação médica continuada (CME) e educação continuada (CE) e outros programas educacionais para médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.

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Saúde

Gestores de clínicas de saúde ignoram a gestão e pagam caro por isso

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Sem planejamento, indicadores e estratégia, clínicas enfrentam desperdício, baixa rentabilidade e alto risco de colapso. Especialista alerta: o Brasil forma excelentes técnicos, mas quase nenhum gestor em saúde.

O setor de saúde suplementar no Brasil movimenta quase 10% do PIB nacional, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O número de clínicas privadas e consultórios cresceu significativamente na última década, impulsionado pela maior demanda por reabilitação, estética, saúde preventiva e terapias integrativas. Mas, por trás dessa expansão, um dado chama atenção: mais da metade dessas estruturas opera com prejuízo ou estagnação crônica.

De acordo com levantamento do Sebrae e dados compilados pelo CFM e pelo IBGE, 60% das clínicas de pequeno e médio porte não utilizam KPIs básicos de desempenho. Quase 70% não têm metas financeiras claras. E um número ainda maior, cerca de 80%, não possui plano estratégico de crescimento ou fidelização de pacientes.

Para Gabriela Vizioli, terapeuta ocupacional, docente de pós-graduação e especialista em gestão de clínicas com base em evidências, essa realidade revela uma falha estrutural na forma como os profissionais de saúde gerenciam seus negócios. “O Brasil forma excelentes clínicos, mas quase nenhum gestor. A maioria dos donos de clínicas continua pensando como técnico. Eles cuidam do atendimento, mas negligenciam finanças, marketing, processos e experiência do paciente e isso cobra um preço alto”, afirma.

Segundo Gabriela, é comum encontrar clínicas que atendem com qualidade, mas têm prejuízo — por não saberem precificar, calcular custo por serviço ou ajustar o mix de atendimento à demanda real. “Há quem tenha agenda cheia e saldo negativo no fim do mês. Ou que pague com capital pessoal os erros da gestão”, observa.

Além disso, a ausência de planejamento estratégico trava decisões importantes como expansão, formação de equipe, investimento em tecnologia ou reposicionamento de marca. “Gestores da saúde que não dominam o próprio negócio acabam reféns do improviso. Vivem no modo reativo, correndo atrás de paciente, apagando incêndio, lidando com evasão e sem margem para inovar”, diz.

Gabriela aponta que esse cenário se repete com frequência tanto em clínicas pequenas quanto em estruturas de médio porte. Um de seus estudos de caso recentes mostrou que, após mapear os gargalos de atendimento e aplicar um modelo mínimo de gestão, uma clínica em São Paulo aumentou a taxa de conversão em 87,5% e aumentou o faturamento em 53% em apenas um mês após o início do treinamento.

“É um setor que cresce, mas sem profissionalização, o risco é crescer de forma frágil. Uma clínica pode fechar mesmo tendo bons profissionais, simplesmente porque ninguém está olhando os números, o fluxo de caixa, os indicadores de satisfação. E quem não mede, não gerencia”, reforça.

Para ela, o próximo salto do setor não está só na formação técnica, mas na criação de líderes capazes de pensar a clínica como empresa e o cuidado com um serviço que exige estrutura, sustentabilidade e gestão inteligente. “Cuidar de uma clínica é tão estratégico quanto cuidar de um paciente. E exige preparo, decisão e responsabilidade.”

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Saúde

Terapia rápida e sem exposição!

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Anaumy Mazzottini apresenta o Neuroreprocessamento, método inovador para tratar traumas e bloqueios emocionais

Com mais de 30 anos de atuação nas áreas de terapias integrativas, psicanálise e saúde emocional, a terapeuta Anaumy Mazzottini apresenta ao público o Neuroreprocessamento um método terapêutico próprio que permite o desbloqueio de traumas emocionais, sem a necessidade de reviver a dor, ou expor a história pessoal do paciente.

A técnica — desenvolvida a partir de bases como o TRG (Terapia do Reprocessamento Generativo), mas com ajustes e protocolos exclusivos — atua diretamente no sistema nervoso autônomo, permitindo a liberação de memórias emocionais congeladas e padrões inconscientes de comportamento.

O diferencial?
O paciente não precisa verbalizar o trauma, nem reviver a cena. O processo é interno, guiado por estímulos direcionados que reorganizam conexões neurais e favorecem o equilíbrio emocional em poucas sessões.
Indicado para casos como:

* Ansiedade crônica
* Sensação de estagnação na vida pessoal ou profissional
* Bloqueios afetivos e repetição de padrões
* Fadiga emocional, insônia, sensação de “peso no peito”
* Pessoas que já tentaram diversas abordagens sem resultado duradouro

“A dor que paralisa hoje nem sempre tem a ver com o presente. Ela está em circuitos emocionais antigos que o corpo guardou — mesmo quando a mente já esqueceu. O Neuroreprocessamento trabalha exatamente nesse ponto: onde a dor foi silenciada, mas ainda age”, explica Anaumy.

A sessão tem duração média de 50 minutos, é conduzida online ou presencialmente, e não requer múltiplos atendimentos para apresentar resultados. O método já é utilizado por CEOs, artistas, terapeutas, profissionais em burnout e pessoas em fase de transição de vida.

Criadora da Mentoria Rota do Eu, da Roda de Cura e do Clube do Despertar, já atendeu centenas de pessoas no Brasil e no exterior, incluindo nomes conhecidos da música e da TV, como a cantora Anitta, entre outros. Sua abordagem une ciência emocional, espiritualidade crítica e prática clínica de alto impacto.

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Saúde

Como o anticorpo monoclonal Donanemab consegue atuar no tratamento do Alzheimer

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O medicamente trata a doença no seu estágio inicial, retardando o seu avanço.

 

A doença de Alzheimer afeta milhares de indivíduos em todo o mundo. Conforme dados do Ministério da Saúde, somente no Brasil estima-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas convivem com a doença.

Diante de números altos que acrescentam uma média de 100 mil novos casos a cada ano, tratamentos recentes vêm trazendo resultados positivos no combate à comorbidade. É o caso do anticorpo monoclonal Donanemab, que atua diretamente contra a proteína Beta amiloide, que é um dos principais biomarcadores relacionados com a fisiopatologia da doença de Alzheimer. “Ele se liga nas placas amiloides que já estão depositadas no cérebro do paciente e estimula a remoção dessas placas por meio da ativação do nosso sistema imunológico”, revela a Dra. Mariana Falcão, médica neurologista com especialidade em neurologia cognitiva.

Os pacientes com mais benefícios são aqueles com comprometimento cognitivo leve, ou seja, a demência ainda não evoluiu, há apenas uma queixa cognitiva, mas a sua funcionalidade segue preservada. É possível avaliar o quadro de forma objetiva através de testes. Diante dos resultados, os pacientes com Alzheimer em estágio inicial conseguem se beneficiar com o medicamento. Tanto os CCL (Comprometimento Cognitivo Leve) quanto os com a demência instalada precisam ter a comprovação da existência da proteína Beta amiloide.  O exame de imagem Pet amiloide ou a dosagem da proteína Beta amiloide no liquor conseguem detectar a fisiopatologia. “Pacientes que têm outra carga de proteína, que é a proteína Tau, de leve a moderada, terão um benefício maior da medicação”, acrescenta a médica, que atua na Clínica Sonne, em Campinas.

Dra. Mariana Falcão, médica neurologista com especialidade em neurologia cognitiva

Dra. Mariana Falcão, médica neurologista com especialidade em neurologia cognitiva

Os resultados são positivos

No que se refere à parte biológica do paciente, houve uma redução importante dessas placas amiloides durante o curso do tratamento. Do ponto de vista clínico, observa-se que houve um retardo na progressão da doença. Isso foi medido pelas escalas cognitivas, que é o IADRS, e pelas escalas de funcionalidade onde foi usado o CDR. Digamos que esses pacientes pioraram menos usando a medicação. “Até quem tem a carga Tau alta foi beneficiado, porém, o resultado mais robusto foi em pacientes com Tau baixa a moderada”, explica a profissional.

É importante o segmento clínico definindo em que grau o paciente está, se ele tem um quadro cognitivo com demência instalada ou é apenas um CCL. No caso da demência, define-se qual é o grau, se é leve, moderado ou grave. Diante disso, são necessários exames de imagens e biomarcadores. No caso de indicação positiva do anticorpo monoclonal Donanemab ao paciente, é importante fazer o acompanhamento, já que é uma doença que pode evoluir com complicações. “São necessárias avaliações médicas, novos exames de imagem, com segmento de saúde mental, processo psicológico, fisioterápico e reabilitação cognitiva. Até porque o estímulo físico retarda a progressão da doença”, finaliza a Dra. Mariana Falcão.

Deseja saber mais sobre esse tema que envolve o Alzheimer? Acesse: www.clinicasonne.com.br

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