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Saúde

Cirurgia robótica para câncer de próstata é alternativa para evitar impotência e incontinência

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Novembro azul é um alerta para homens cuidarem mais da sua saúde e de conhecer novos tratamentos que minimizam sequelas, tempo de tratamento e de hospitalização

Alguns dos desafios da campanha de combate ao câncer de próstata (“novembro azul”) é diminuir o preconceito, ressaltar a importância dos exames preventivos, discutir sobre a saúde do homem e apresentar novas tecnologias em prevenção e tratamentos. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). O instituto aponta que esse tipo de câncer atinge anualmente 29% dos homens no Brasil e causa cerca de 15 mil óbitos anuais, a segunda maior taxa de mortalidade por câncer que atinge homens no país.

Nesse contexto, o Dr. Bruno Benigno, renomado especialista em cirurgia robótica e chefe de equipe de Urologia no Centro de Oncologia e Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, destaca a importância de uma avaliação abrangente da saúde masculina. Ele enfatiza não apenas a saúde prostática, mas também outros aspectos como atividade física, qualidade do sono e alimentação.

Os tratamentos evoluíram muito. Dentre as novidades, destaca-se a cirurgia de Prostatectomia Radical Robótica, para retirada do câncer de próstata e feita com auxílio de robô manipulado pelo cirurgião. O procedimento faz remoção total da próstata e é indicado principalmente quando o paciente apresenta doença localizada somente na próstata. “A cirurgia robótica apresenta técnicas menos invasivas e é executada através de microcâmera introduzida pelo abdômen, por um pequeno furo e por pinças, também introduzidas por pequenos furos. Este método promove menos dor, sangramento e o paciente recebe alta mais rápido”, explica Benigno, um dos 320 urologistas aptos no País para executar tal técnica.

Além disso, ele destaca a ampliação na utilização de novos testes sanguíneos mais precisos que o PSA, como o PHI Score e o 4K Score. “Estes testes são feitos no sangue e avaliam proteínas semelhantes ao PSA e que têm alta correlação com a existência do câncer de próstata. Esta inovação representa um avanço significativo na precisão diagnóstica.”

Estima-se que, ao ser diagnosticado no início, 9 entre 10 homens têm êxito no tratamento do câncer. Ótima margem, mas que não representa a realidade, já que exames de prevenção do câncer ainda são tabus entre homens, o que torna as idas ao urologista bem inferiores às das mulheres ao ginecologista.

Dentre os exames para avaliação da saúde da próstata, os mais comuns são o toque retal e a dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico). O toque é um exame comentado por gerar insegurança e preconceito pela maioria dos homens. Um dos objetivos do Novembro Azul é encorajar a sua realização. Por meio dele é possível identificar sinais de doenças como inflamações, alterações nas glândulas e o surgimento de nódulos. Já o exame de sangue identifica se os níveis de PSA estão elevados. Biópsia, ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada podem ser solicitados para um diagnóstico detalhado.

Benigno lembra que outra evolução notável é a integração da ressonância magnética antes da biópsia de próstata, que permite identificar com mais precisão os focos de doença dentro da próstata que poderiam não ser identificados no momento de uma biópsia. Esta técnica melhora a eficácia do diagnóstico e reduz os riscos de falsos negativos.

“A inteligência artificial é uma novidade que passa a ser integrada na fase de diagnóstico, permitindo que algoritmos analisem uma enorme quantidade de fotos do tecido da biópsia de próstata, indicando para o médico as principais áreas de agressividade da doença; assim como possibilitando avaliar melhor o prognóstico e resposta dos pacientes a determinados tipos de tratamento, como a radioterapia e hormonioterapia”, diz. Para ele, este avanço representa um marco na personalização do tratamento do câncer de próstata.

O diagnóstico precoce continua sendo essencial para combater a doença, que muitas vezes é “silenciosa”. Por isso, é recomendável que homens a partir dos 45 anos procurem um urologista e realizem exames preventivos regularmente, um passo vital para aumentar as chances de sucesso no tratamento.

Dr. Bruno Benigno

Desde 2017 é chefe de Urologia do Centro de Oncologia e do Centro de Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), é fundador da Clínica Uro Onco em São Paulo, é especialista no tratamento do câncer do sistema urinário (masculino e feminino) e sistema reprodutor masculino, no tratamento do câncer de próstata, rim, bexiga, testículos e cálculos do sistema urinário. Tem subespecialização em Cirurgia Robótica, Laparoscopia e Terapia Focal (HIFU).

Youtube | Videocast Doutor Bruno Benigno

Instagram | @dr_benigno

Facebook | Bruno Benigno

Blog | Uro Onco

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Saúde

Mounjaro é medicamento caro e perde efeito sem controle de temperatura

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Usuários devem exigir das farmácias documento que comprove controle durante o transporte, aconselha especialista

Recentemente aprovado pela Anvisa, o uso do Mounjaro (tizerpatida) pode ser comprometido se o medicamento – um termolábil de alto custo – não for mantido na temperatura adequada durante o transporte, que envolve a logística desde a saída do laboratório, passando pelo centro de distribuição, até chegar à farmácia.

Caso esse controle não seja efetivo, o Mounjaro perde sua eficácia e acarreta enorme prejuízo a quem recorre ao medicamento, uma verdadeira “febre” no tratamento de perda de peso entre pacientes que convivem com obesidade ou sobrepeso.

O alerta é do especialista Luiz Renato Hauly, CEO da Pharmalog, healthtech dedicada a soluções de monitoramento e rastreamento de medicamentos. “Muitas vezes, o centro de distribuição fica a milhares de quilômetros da farmácia. Se o consumidor não se assegurar que houve um adequado armazenamento e transporte, adquirir o Mounjaro será uma dispendiosa decepção”, esclarece ele.

Hauly aconselha que o paciente solicite junto à farmácia o relatório referente ao transporte do medicamento, onde deve estar indicado o controle da temperatura. “Do contrário, ele poderá estar levando para casa um remédio sem qualquer efeito e, ademais, um produto pelo qual pagou caro. Não valerá ter esperado tanto pela aprovação”, finaliza Hauly.

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Saúde

“O Universo de Clara”: projeto de Amanda Brandão humaniza espaços para crianças com TDAH

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Inspirado na própria infância, projeto une neuroarquitetura, ludicidade e funcionalidade para promover conforto e autonomia no ambiente infantil

Antes de virar um projeto, O Universo de Clara foi sentimento. Foi infância, foi desafio, foi tentativa de encontrar conforto em meio ao caos. Criado pela arquiteta Amanda Brandão ainda na época da graduação, o trabalho carrega mais do que técnica: carrega a memória de uma menina que não conseguia se organizar no próprio quarto, mas que, aos poucos, entendeu que o espaço também pode ser um apoio para quem vive com TDAH ou TAG.

Diagnosticada ainda na infância com os dois transtornos, Amanda se viu, desde muito nova, diante de desafios que iam além da agitação ou da dificuldade de manter o foco. Havia também um sentimento constante de desorganização interna, que se refletia no quarto onde vivia. “Eu não conseguia manter as coisas arrumadas, e sempre ouvia críticas por isso. Mas, na prática, aquele espaço não me ajudava. Faltavam recursos simples, como gavetas acessíveis, cabideiros na minha altura, um lugar onde eu realmente conseguisse guardar as minhas coisas”, relembra.

Essa percepção pessoal virou o ponto de partida do seu Trabalho de Conclusão de Curso, que resultou em O Universo de Clara — um projeto que não só levava em conta os fundamentos da neuroarquitetura, como também dialogava com profissionais da psicologia e da pedagogia para entender, com profundidade, o que uma criança neurodivergente precisa em seu cotidiano.

O projeto propõe um ambiente infantil lúdico, sensorialmente equilibrado e funcional, onde cada escolha tem um porquê: desde a paleta de cores pensada para não gerar sobrecarga visual até o mobiliário adaptado para favorecer a autonomia. Elementos como nichos organizadores, divisórias claras entre áreas de brincar e descansar, e espaços de transição suaves ajudam a criar uma atmosfera de segurança e previsibilidade — essenciais para crianças com TDAH ou ansiedade.

Mas talvez o grande diferencial do projeto esteja na sua origem. Ao olhar para a própria história, Amanda foi capaz de traduzir experiências subjetivas em soluções objetivas. “A Clara, personagem que dá nome ao projeto, é uma representação simbólica de muitas meninas como eu. Crianças que querem se expressar, mas não sabem como. Que precisam de ordem, mas não encontram apoio no ambiente onde vivem”, explica.

A escolha pelo nome “Clara” também carrega intencionalidade. Remete à luz, à ideia de tornar visível o que muitas vezes passa despercebido — como a dificuldade de uma criança em lidar com estímulos excessivos ou com a ausência de estrutura dentro do próprio quarto.

Mais do que um exercício acadêmico, O Universo de Clara virou uma espécie de manifesto pessoal e profissional. Ele marca o início da jornada de Amanda como arquiteta voltada para o cuidado infantil e se tornou base conceitual para os projetos que ela desenvolve atualmente. “Esse trabalho me mostrou que é possível transformar dor em proposta. Que dá para usar o que vivi como ferramenta de escuta e empatia com outras famílias”, afirma.

Hoje, Amanda Brandão atua no desenvolvimento de projetos que aliam estética, funcionalidade e sensibilidade, sempre com um olhar atento às demandas emocionais e comportamentais do público infantil. Com um currículo que combina especializações técnicas e uma forte motivação pessoal, ela defende uma arquitetura que não apenas organiza espaços, mas também oferece suporte afetivo e psicológico.

O Universo de Clara segue como referência e inspiração. Um lembrete de que ambientes bem planejados podem ser mais do que bonitos — podem ser terapêuticos, inclusivos e transformadores.

Para acompanhar mais projetos e conhecer o trabalho da arquiteta, siga @amandabrandao.arq no Instagram ou entre em contato pelo e-mail amandamellobrandao@gmail.com.

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Saúde

Aparelhos auditivos podem reduzir risco de demência em até 48%; Espaço da Audição traz linha invisível

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Estética e estigma ainda são barreiras para o uso; soluções discretas prometem conforto e tecnologia

 

A relação entre perda auditiva não tratada e o desenvolvimento de demência tem ganhado destaque em pesquisas internacionais. Um estudo publicado na revista científica The Lancet revelou que pessoas com deficiência auditiva que não usam aparelhos têm um risco até 48% maior de desenvolver demência, se comparadas a indivíduos com audição normal ou que fazem uso do dispositivo.

 

No Brasil, onde mais de 10 milhões de pessoas vivem com algum grau de perda auditiva, segundo o IBGE, a resistência ao uso de aparelhos segue alta. “Muita gente evita procurar ajuda ou sequer admite a dificuldade de ouvir. O problema é que isso adia o diagnóstico e agrava o quadro, tanto do ponto de vista da comunicação quanto da saúde mental e cognitiva”, explica a fonoaudióloga Ariane Bonucci (@fgaarianebonucci), especialista em reabilitação auditiva.

 

DISCRETOS E TECNOLÓGICOS

Bonucci explica que o incômodo com a aparência do aparelho é um dos motivos mais comuns da recusa. Por isso, existem lançamentos inovadores, como o item invisível do Espaço da Audição (@espacodaaudicao), maior rede de atendimento auditivo do país, onde Ariane é sócia. “Os modelos atuais buscam ser o mais discretos possível, alguns chegam a ser invisíveis, encaixados totalmente dentro do canal auditivo”, afirma a fonoaudióloga.

 

Essas novas tecnologias chegam com atendimento personalizado para tentar vencer o estigma associado ao uso dos dispositivos. A rede do Espaço, que reúne a maior quantidade de profissionais especializados do país, conta com um amplo portfólio de aparelhos auditivos para todas as pessoas e bolsos.

 

Além da estética, o Espaço da Audição tem apostado em funcionalidades que tentam ampliar a aceitação: há modelos à prova d’água, com sensores de alerta de queda que avisam familiares em caso de queda do usuário, conectividade com celulares, uso de inteligência artificial para ajustes mais precisos e automáticos em ambientes ruidosos e de difícil escuta. “O paciente que pratica hidroginástica, por exemplo, não precisa mais se preocupar em tirar o aparelho ou correr o risco de danificá-lo. Isso facilita a rotina e incentiva o uso contínuo, o que é essencial para os benefícios auditivos e cognitivos”, diz Ariane.

 

Estudos sugerem que manter a audição ativa pode ajudar a preservar áreas cerebrais ligadas à linguagem, memória e atenção. A perda auditiva, por outro lado, tem sido associada a maior risco de isolamento social, ansiedade, depressão e, em casos mais avançados, demência.

 

Apesar do avanço nos equipamentos, menos de 12% das pessoas com perda auditiva fazem uso de aparelhos, segundo dados analisados por pesquisadores do UK Biobank. A baixa adesão tem raízes em questões culturais, econômicas e psicológicas. “Ainda há um tabu forte. Muita gente associa o aparelho à velhice ou ao fracasso da própria saúde. Mas tratar a audição é um investimento em qualidade de vida”, defende a fonoaudióloga.

 

Para facilitar o acesso ao diagnóstico, o Espaço da Audição oferece uma ferramenta de triagem online, que pode indicar sinais iniciais de perda auditiva. Embora não substitua um exame completo de audiometria, o recurso tem servido como porta de entrada para quem evita buscar atendimento presencial.

 

A OMS estima que até 2050 uma em cada quatro pessoas no mundo terá algum tipo de deficiência auditiva. Nesse cenário, a reabilitação auditiva passa a ser tratada por especialistas não apenas como uma questão de conforto, mas como medida de saúde pública, com impacto direto no envelhecimento ativo da população.

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