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Uso de carro próprio e de apps para ir ao trabalho cresce e consolida tendência do benefício flexível

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Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana mostra queda na preferência por modais subsidiados pelo Vale-Transporte como ônibus e metrô

Nos últimos sete anos, a preferência do brasileiro pelo uso de ônibus para ir ao trabalho teve uma redução de 14,3 pontos percentuais, caindo de 42,5% em 2027 para 30,9% este ano. O fenômeno demonstrado pela Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana 2024, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), com apoio da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) é apontado por especialistas como mais um forte argumento no sentido da intensificação dos esforços pela flexibilização na forma de concessão de benefícios ao trabalhador no país.

O estudo, divulgado em agosto, mostrou que, com esses 30,9% de citações, o ônibus ainda é o meio de transporte de uso predominante pela população brasileira, mas essa escolha já está muito próxima, por exemplo, do carro próprio, que já acumula 29,6% das menções. A opção de se deslocar até o local de trabalho com seu próprio veículo era a alternativa adotada por apenas 22,2% das pessoas em 2017.

Enquanto isso, a realização deste trajeto a bordo da moto própria mais que dobrou, saindo de 5,1% para 10,9% no período. O quadro da transformação do comportamento do trabalhador fica ainda mais claro quando se observa o que aconteceu com a opção dos serviços oferecidos por aplicativos. Em 2017 este modal registrava uma participação apenas residual de 1%. Já em 2024 essa alternativa alcançou o patamar de 11,1%.

Para Anderson Belem, CEO da Otimiza Benefícios, worktech brasileira de Inteligência Artificial (IA) focada em soluções para benefícios corporativos, números como esses mostram a necessidade de as empresas intensificarem o uso de benefícios cada vez mais flexíveis para atender às necessidades de seus times de colaboradores como forma de atrair e reter talentos. “Apesar de ser extremamente útil para uma parcela da população, a simples oferta do Vale-Transporte certamente não consegue ser um atrativo para profissionais que simplesmente não usam ou não querem usar ônibus, metrô ou qualquer forma de transporte público para ir ao trabalho”, afirma.

A própria pesquisa da CNT oferece ainda outros indícios que remetem à consolidação desta tendência de benefícios flexíveis já que, apesar de a maior parte dos beneficiários do Vale-Transporte preferir receber o recurso em cartão eletrônico/magnético (59,6%), existe uma parcela bastante significativa de 28,3% cuja opinião é de que a melhor forma de ter acesso a este benefício é por meio do recebimento em dinheiro.

“Este entendimento não se refere ao instrumento (papel moeda) em si, mas remete a um desejo de poder usar o recurso com liberdade, ou seja; O trabalhador pode não usar o dinheiro para pagar o ônibus, mas pode, por exemplo, aplicar o recurso no combustível ou em outra necessidade qualquer. Para isso ele não precisa receber em dinheiro, que é uma forma mais insegura de movimentação de valor. Ele pode, por exemplo, ter um cartão que o permita tanto usar o benefício no ônibus, se for mais conveniente em um dia da semana, como em qualquer outro estabelecimento comercial. Este é o conceito de benefício flexível muito mais próximo da realidade das pessoas que está sendo adotado em todo o mundo e que as empresas mais modernas estão incorporando também no Brasil”, afirma.

Cuidados legais

De acordo com o Artigo 1º da Lei nº 7.418/1985, o vale-transporte é um benefício que o empregador deve antecipar ao empregado para cobrir as despesas com deslocamento entre a residência e o local de trabalho, utilizando transporte coletivo público. Este benefício é obrigatório para todos os empregados que optarem formalmente por ele, e deve ser utilizado exclusivamente para essa finalidade.

Andersom Belem ressalta que ferramentas como o Cartão Otimiza Benefícios Flexíveis, adotados por clientes da worktech, ajudam a manter as empresas em conformidade com a legislação trabalhista. “Recentemente, o departamento jurídico de uma empresa do setor de beleza, que é cliente da Otimiza, identificou um risco significativo ao continuar permitindo que colaboradores, que optaram pelo vale-transporte, recebessem o vale-mobilidade no lugar. Isso ocorre porque, legalmente, esses colaboradores não estariam recebendo o benefício ao qual têm direito, o que pode expor a empresa a ações trabalhistas e penalidades legais. Prontamente atuamos em conjunto e orientamos a migração desses colaboradores do vale-mobilidade para o vale-transporte tradicional, cumprindo assim o que a legislação exige”, explica o CEO da Otimiza.

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Negócios

Práticas sustentáveis crescem entre marcas e empresas no ramo de papelaria e negócios

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Legenda: Foto de Divulgação – RECS Films

A Escolar Office Brasil 2025 contou com o selo eureciclo durante o evento, enquanto o tema foi altamente abordado entre os expositores

A sustentabilidade é um tema que vem ganhando cada vez mais destaque, e o consumidor, por sua vez, tem demonstrado crescente interesse em conhecer o processo e a origem dos produtos que consome. Em um cenário repleto de opções, o processo de fabricação se torna um dos principais fatores na tomada de decisão. O mercado de papelaria e material escolar sentiu esse impacto e vem intensificando as ações que giram em torno deste tema.

De 2 a 6 de agosto, a 37ª edição da Escolar Office Brasil reuniu as principais marcas dos segmentos de papelaria, material escolar e escritório, com o objetivo de apresentar as exclusividades e novidades para os próximos anos. Entre os principais temas abordados, a sustentabilidade entre os principais destaques das marcas.

A Santa Fé, é uma empresa de feltros que há 16 anos tem sua indústria pautada pelas políticas socioambientais e práticas sustentáveis. O principal produto usado na linha de produção, feltro e TNT, são produzidos a partir de resíduos de garrafa PET. O trabalho é feito em colaboração com cooperativas que recolhem este material e estima-se que, por mês, 43 milhões de garrafas pets são recolhidas e reutilizadas neste processo.

Ainda na linha PET, a DAC apresenta dois estilos de estojo ecológico, o estojo BioDAC feito com PET reciclado, e o estojo de algodão BioDAC produzido 100% em algodão ecológico. A linha ainda se estende com conjunto de canetas esferográficas feita de palha de trigo de plástico, lápis ecológico plantável feito com madeira plantável e pontas com sementes de lavanda e caderno ecológico com capa e páginas produzidas com cana de açúcar.

A Maxcril também lançou sua Linha PET, desenvolvida com material reciclado proveniente de garrafas PET. A iniciativa busca por soluções mais sustentáveis no segmento escolar e de escritório, sem abrir mão da qualidade, funcionalidade e design. Com coloração esverdeada característica (resultado direto da reutilização do material), a Linha PET valoriza a origem do plástico reciclado e convida os consumidores a repensarem hábitos e escolhas de forma consciente.

Outra marca que mostrou responsabilidade socioambiental foi a Jandaia, que traz a Linha Recicle, um papel de pré e pós consumo. A marca aposta em um sistema de sustentabilidade circular, onde o resíduo gerado na própria indústria Jandaia é reutilizado e usado para fabricação da Linha Recicle. Com isso, estima-se que as emissões de CO² forma reduzidas em 1,2 toneladas por tonelada de papel produzido, além de uma economia de 60% a 70% de energia.

A Condor apresenta seus pincéis Ergonômicos com uma inovação sustentável na composição dos cabos. Pensando na responsabilidade social e ambiental, os novos modelos são produzidos em polipropileno com adição de palha de trigo, o que reduz a quantidade de plástico utilizada na fabricação. Além do apelo ecológico, o design ergonômico oferece mais precisão e conforto no manuseio. O polipropileno também é destaque na prancheta ecológica da Alaplast, fabricada 100% com esse material, reforçando a importância da reciclagem e contribuindo para uma menor emissão de carbono.

O lápis Revolution, da NewPen, incorpora tecnologia de nanopartículas de grafeno e equivale a 100 lápis convencionais. Por dispensar o uso de apontador, ele se torna uma opção mais prática e durável. Além disso, seu corpo de bambu e o uso de grafite HB reforçam o compromisso com a sustentabilidade.

Em 2025, a Cícero decidiu elevar sua parceria com a Suzano, empresa fornecedora de seu principal insumo, o papel pólen. Famoso entre livrarias e leitores, o material possui uma tonalidade amarelada que proporciona maior conforto visual e uma experiência premium de leitura e escrita. A nova parceria busca um produto mais sustentável, com menos aditivos químicos, menor impacto ambiental e um ciclo produtivo mais consciente. O Pólen Natural entrou para a gama de produtos da Cícero reforçando o compromisso da empresa com ações ESG.

Para além dos expositores, a feira Escolar Office também tem a sustentabilidade como fio condutor do evento. A organização da feira realiza, desde a montagem até o período de realização e desmontagem, a coleta seletiva de resíduos. Para a edição deste ano, 100% dos resíduos gerados serão compensados pelo selo eureciclo, ampliando o impacto positivo para as cooperativas.

“A cada ano, a Escolar avança em direção a um evento mais sustentável, reduzindo impactos ambientais e promovendo práticas responsáveis”, reforça Fernando Ruas, CEO da Francal, empresa de eventos responsável pela organização da feira.

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Na faixa e com petisco: no Mês da Cerveja, Ambev anuncia vagas gratuitas para uma visitação especial

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Durante os sábados de agosto, cinco cervejarias espalhadas pelo Brasil, recebem o público para tours gratuitos com harmonização especial de petiscos típicos de bar

Em agosto, celebramos o mês de uma das grandes paixões do brasileiro: a cerveja. Gelada, servida no clássico copo americano, ela está presente em grandes momentos, da comemoração mais especial ao gol mais inesperado. Em casa, no churrasco com a família ou no encontro com os amigos, ela sempre faz sucesso. Mas é no bar que a cerveja brilha como grande estrela de todas as rodadas.

E, para celebrar esse mês especial, o bar estará na fábrica! Durante os sábados de agosto, cinco cervejarias da Ambev — Jaguariúna (SP), Agudos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Itapissuma (PE) e Ponta Grossa (PR) — se transformam em destinos imperdíveis para sair da rotina e brindar com a homenageada do mês e, claro, com petiscos clássicos de bar para completar a experiência.

No Brasil, cada um tem sua combinação favorita com a tradicional cervejinha. Mas especialista Vanessa Nadruz, beer sommelière e professora da Academia da Cerveja ensina uma harmonização prática e saborosa que vale a pena experimentar

Pururuca (Torresmo) + Cerveja Original
A pururuca não pode ficar de fora! É tradicional dos botequins e acompanhamento oficial das boas conversas. Por ser rica em gordura e com crocância intensa, seu encontro com a Original, que combina alta carbonatação e uma boa dose de refrescância, ajuda a limpar o paladar “cortando” a gordura entre as mordidas e goles. Uma dupla que representa a verdadeira alma do bar.

Salamitos + Colorado Indica
O salamito, embutido curado, também é uma das primeiras escolhas quando o assunto é petisco. Ao lado da Colorado Indica, uma India Pale Ale, forma uma combinação de presença marcante. O rótulo traz um aroma lupulado com notas cítricas, amargor presente mas com um leve toque de dulçor, resultante da adição de rapadura à sua receita. Combinados com o sal, gordura e o sabor intenso do salame, temos uma harmonização perfeita para quem gosta de sabores mais fortes e marcantes, acompanhados de uma boa conversa de bar.

M&M’s Amendoim + Caracu
Um docinho não pode faltar para finalizar a seleção com chave de ouro. M&M’s de amendoim entregam crocância, doçura, sal e personalidade na apresentação. Quando combinados com a Caracu, uma cerveja que possui notas que remetem à chocolate e café, formam uma dupla que harmoniza de forma equilibrada e reconfortante.

Para quem deseja viver uma experiência sensorial única, as visitas guiadas serão realizadas nos sábados dos dias 9, 16, 23 e 30 de agosto. Gratuitos, os tours são destinados a maiores de 18 anos, e o agendamento deve ser feito pelo site da Ambev.

(Divulgação: Ambev)

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Mentoria jurídica impulsiona liderança feminina no setor

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No Brasil,  as mulheres são 51% dos profissionais registrados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),  porém elas continuam sub-representadas em cargos de liderança e enfrentam desafios desproporcionais no exercício da profissão. Nesse cenário, programas de mentoria jurídica têm ganhado força como ferramenta de transformação de carreira, especialmente no setor imobiliário, historicamente dominado por estruturas tradicionais e hierarquizadas.

É o caso da iniciativa liderada por Siglia Azevedo, especialista em direito imobiliário, mestre em sistemas de resolução de conflitos e doutoranda em direito civil. Atuando há mais de 15 anos no mercado jurídico, Siglia coordena uma mentoria que já capacitou mais de 2000 advogadas em transição de carreira, com foco na estruturação de negócios jurídicos próprios, reposicionamento estratégico e desenvolvimento de autoridade profissional.

A advogada possui um olhar crítico desenvolvido ao longo de sua carreira que permite uma orientação focada em estruturação mais assertiva “Muitas mulheres chegam ao mercado com excelente formação técnica, mas sem preparo para gerir um escritório. A maioria não sabe como precificar serviços, atrair clientes ou se posicionar como autoridade na sua área. Isso gera frustração e abandono precoce da advocacia”, explica a advogada.

A proposta nasceu da escuta de alunas e colegas que manifestaram exaustão diante do modelo tradicional da advocacia, marcado por jornadas exaustivas, metas rígidas e baixa valorização da autonomia. “Há um cansaço crescente com o formato hierarquizado e competitivo. Advogadas que passaram anos operando em contencioso começam a buscar alternativas mais alinhadas com seus valores, tempo de vida e propósito profissional”, afirma.

O programa de mentoria é dividido em três eixos principais que são o reposicionamento de imagem e autoridade; estruturação dos processos internos do escritório; e desenvolvimento de habilidades comerciais e de comunicação. A proposta vai além da técnica, incluindo debates sobre precificação, atendimento ao cliente, visibilidade digital e nichos de especialização. “A faculdade forma advogadas para o fórum, não para o mercado”, aponta Siglia.  Para ela a  mentoria preenche essa lacuna e ajuda a transformar o conhecimento jurídico em serviço valorizado.

Os resultados têm se traduzido em trajetórias mais sustentáveis e prósperas. Segundo a mentora, há casos de advogadas que deixaram cargos estagnados para abrir consultorias próprias e viram seus rendimentos crescerem até 80% em um ano. Outros exemplos envolvem especialização em nichos como regularização imobiliária, direito condominial e adjudicação extrajudicial , segmentos em alta no setor.

Outro diferencial está no incentivo à criação de redes de apoio. Além das aulas e sessões individuais, o programa promove encontros entre mulheres de diferentes regiões do país. “A sororidade jurídica é um ativo poderoso. Quando uma mulher vê outra vencendo na advocacia com equilíbrio e estratégia, ela entende que também é possível para ela”, afirma Siglia.

Para Siglia, a transformação que a mentoria proporciona vai além do aspecto financeiro. “É sobre resgatar o protagonismo na própria carreira. A mentoria ensina a advogada a enxergar sua prática como um negócio, com metas, estrutura e diferenciação no mercado”, conclui a advogada.

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