Setembro é o mês em que é realizada a campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, esse assunto deve ser debatido dentro das organizações. O Brasil vive hoje uma pandemia na saúde mental, com uma multidão de deprimidos e ansiosos. O país adoece mentalmente, os suicídios sobem sem parar e, segundo o Datasus, matam mais do que acidentes de moto e doenças relacionadas ao vírus do HIV. Mais de 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente por causa da depressão e da ansiedade no mundo. Os dados são do relatório “Diretrizes sobre Saúde Mental no Trabalho”, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em setembro de 2022, e apontam a necessidade de se trazer o debate ainda mais à tona. Essa realidade afeta todas as áreas profissionais. O assunto relevante virou pauta durante os Jogos Olímpicos. Discussões acaloradas ganharam palco nas redes sociais, com muitos atletas falando sobre a importância de cuidar da mente em meio às pressões das competições. Este novo enfoque representa uma virada cultural no mundo esportivo, onde emoções eram frequentemente camufladas para evitar transparecer qualquer sinal que pudesse ser confundido com fragilidade ou insegurança.
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Esse cenário afeta não só os atletas, mas grande parte dos profissionais que trabalham em empresas que também exigem alta performance e cumprimento de metas. O Setembro é o mês da campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, sendo o dia 10 desse mês o “Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio”. Essa campanha, conhecida como “Setembro Amarelo” foi criada no Brasil, em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Contudo, apesar da data e de grande parte da população já ter consciência da importância de cuidar da saúde mental, muito ainda precisa ser feito, principalmente dentro das organizações. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ausência de políticas voltadas para esse assunto está custando à economia mundial quase 1 trilhão de dólares. Atuando há mais de 20 anos em desenvolvimento de líderes, times, RH’s e cultura organizacional, a especialista Veruska Galvão afirma que o impacto na ausência de investimentos em saúde mental vem causando na economia do mundo prejuízos enormes, tanto financeiros, quanto sociais e psicológicos. “O que acontece com os atletas de alta performance também acontece com profissionais de pequenas, médias e grandes empresas. A pressão e a competição podem gerar estresse e ansiedade, e a falta de cuidado com os aspectos psicológicos colabora com o surgimento de doenças mentais como a síndrome de burnout, depressão e transtornos de ansiedade, capazes de afetar a performance e a vida de profissionais em diversas áreas”, ressalta a especialista. Para Veruska Galvão, saúde mental no trabalho é a dimensão do bem-estar psicológico que está diretamente relacionada às condições e ao ambiente laboral. “Essa dimensão engloba a prevenção de transtornos mentais, o manejo do estresse ocupacional e o incentivo de uma cultura organizacional que valoriza a saúde mental dos colaboradores. A saúde mental,quando somada a um ambiente de trabalho positivo e saudável,permite que as pessoas desempenhem ao máximo seu potencial, enfrentem os desafios profissionais com resiliência e contribuam para os objetivos da equipe e da organização”, frisa. Veruska Galvão afirma que milhões de colaboradores no mundo relatam diariamente sofrer com metas abusivas, assédio moral e condições de trabalho desumanas. “Doenças como depressão, ansiedade, síndrome do pânico e burnout, deixaram de ser algo pontual e passaram a serem mais frequentes, em alguns casos, trabalhadores chegam a condições extremas de tirar a própria vida”, ressalta. A especialista em Cultura Organizacional acredita que a ausência de programas e projetos voltados para a saúde mental e humanização no trabalho podem impactar na economia das empresas, no entanto, segundo a empresária, é importante que esses programas e projetos estejam conectados com a cultura da organização. Veruska adiciona que a cultura é o que acontece no dia-dia, são os valores essenciais que definem o comportamento das pessoas no ambiente de trabalho, e, consequentemente, é o que define as nossas relações. “É essencial que os líderes estejam capacitados para se relacionar com seus times e reconhecer sinais de estresse e esgotamento, oferecendo apoio de maneira empática e eficaz. A saúde mental é vital para qualquer ser humano, seja no trabalho ou fora dele, sem saúde, não existe a possibilidade de uma pessoa ser produtiva, consequentemente bons resultados dentro das organizações não serão alcançados”, frisa. Veruska Galvão acredita que se essa pauta for trabalhada, assim como todas as outras dentro das organizações, a saúde mental aos poucos pode deixar de ser um tabu, algo que não deve ser discutido ou tratado dentro das empresas. “Doenças relacionadas à saúde mental não podem ser motivo de vergonha, a dor causada por essas doenças, muitas vezes, é silenciosa e não sangra aos olhos de todos, mas o bom líder é aquele que consegue ler o seu time e está preparado para perceber quando há alguém doente na equipe”, afirma. Ainda conclui que se o desejo é melhorar a saúde mental, é necessário um olhar cuidadoso na qualidade de nossas relações no ambiente de trabalho. Veruska ressalta que o suicídio está relacionado a esse descaso ou despreparo e que quando alguém retira a própria vida, já ultrapassou todos os limites da dor “Quando a pessoa chega ao extremo de tirar a própria vida ela não está querendo se livrar da vida, mas sim da dor que ninguém percebe”. Quem é Veruska Galvão? Empresária, palestrante, mentora, consultora e psicóloga organizacional possui certificações internacionais em Coaching, em Modelagem de Cultura Corporativa, em Segurança Psicológica de Tempos, Fearless Organization Practioner, Constelação Sistêmica Organizacional. Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas com Pós MBA em Docência Empresarial e Liderança Colaborativa. Há 20 anos atua no desenvolvimento de líderes, tempos, RH’s e cultura organizacional. Atuou em multinacionais como Manpower, Coca-Cola FEMSA e Hertz. É coautora dos livros “Livre para falar” e “Liderança & Performance- A Arte da Liderança Eficaz”, lançados recentemente. Veruska Galvão é precursora nos temas Segurança Psicológica e Modelagem de Cultura Organizacional no Brasil.
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Fundadora da AKADEMIA de Transformação Organizacional e do primeiro MBA do Brasil reconhecida e certificada pelo MEC, em Gestão e Modelagem da Cultura Organizaci
Em uma live, espiritualista disse ver “um líquido dentro de uma bebida” que deixaria pessoas “bobas da cabeça”. Dias depois, autoridades confirmaram mortes e apreensões de garrafas adulteradas.
A espiritualista Chaline Grazik chamou atenção ao afirmar em um vídeo publicado no Instagram: “Eu vejo dentro de uma bebida um líquido… as pessoas vão ficar tipo bobas da cabeça, algo muito forte, isso vai virar notícia.” Pouco depois, casos de intoxicação por bebida adulterada com metanol passaram a ser investigados em São Paulo. A Secretaria da Saúde do estado confirmou a morte de três homens — de 58, 54 e 45 anos — com suspeita de envenenamento pelo consumo de álcool adulterado. Além disso, uma operação da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária resultou na apreensão de 117 garrafas sem rótulo e sem comprovação de origem em bares da capital paulista. Pelo menos nove casos de intoxicação foram registrados em menos de um mês. O metanol, substância tóxica usada na adulteração de bebidas, pode causar confusão mental, cegueira temporária e até a morte.
Evento promovido pelas Secretarias de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com apoio técnico da Pesagro-Rio, acontece neste sábado (04/10) e fortalece o acesso a cultivo colaborativo e serviços como documentação básica
O município de Aperibé recebe neste sábado, dia 4 de outubro, a 9ª edição do Projeto Agricultura Social, uma iniciativa das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com execução técnica da Pesagro-Rio. O evento acontece das 9h às 14h, na Avenida Genocy Coelho da Silva, s/n, em Ponte Seca.
A edição em Aperibé beneficiará cerca de 750 moradores do conjunto habitacional Josiane Maciel, que possui 187 casas populares. E contará com a entrega de uma estufa para a horta comunitária, que garantirá acesso a alimentos frescos e saudáveis, além de estimular o cultivo colaborativo e fortalecer a segurança alimentar local.
Durante o evento, a população terá acesso a uma série de serviços gratuitos:
Ação social: atendimento médico e odontológico imediato, orientação jurídica da Defensoria Pública, CadÚnico, atualização e emissão de segunda via de documentos.
Crianças e adolescentes: brincadeiras, prêmios, contação de histórias, brinquedoteca acessível para pessoas com autismo, oficinas de cultivo criativo, brinquedos infláveis e muito mais.
Espaço Bem-Estar: massoterapia gratuita, shiatsu, atendimento médico e odontológico e diversos cuidados voltados à saúde e qualidade de vida.
Agricultores: teste gratuito de solo e água (basta levar a amostra em pote esterilizado), além de oficinas de manejo agroecológico e plantio conduzidas por especialistas da Pesagro-Rio.
Com foco em promover inclusão social, desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da agricultura familiar, o Agricultura Social se consolida como um projeto transformador que aproxima comunidades de oportunidades e fomenta práticas que impactam positivamente a qualidade de vida da população.
A disfagia, dificuldade em engolir sólidos ou líquidos, pode afetar qualquer idade, mas em idosos traz riscos sérios como desnutrição, desidratação e pneumonia aspirativa. Entre as principais causas estão doenças neurológicas (AVC, Parkinson, demência), musculares (miastenia gravis, distrofia) e outras condições clínicas. Os sintomas incluem engasgos frequentes, tosse durante as refeições e dor ao engolir.
O fonoaudiólogo Rafael Assumpção reforça a importância do diagnóstico precoce. “Muitas vezes, o idoso ou a família normaliza os engasgos, mas isso não é normal e precisa ser investigado. A disfagia pode gerar sérias complicações se não houver acompanhamento especializado”, explica.
Ele também destaca a presbifagia, alterações naturais da deglutição pelo envelhecimento, que exigem cuidado. “O envelhecimento traz mudanças fisiológicas, mas com técnicas e estratégias é possível manter uma alimentação segura e prazerosa. O fonoaudiólogo atua justamente para evitar riscos”, acrescenta.
Para quem apresenta sintomas de disfagia, a recomendação é clara: procurar ajuda profissional o quanto antes. O diagnóstico precoce e o acompanhamento com um fonoaudiólogo fazem toda a diferença na qualidade de vida e na prevenção de complicações mais graves.