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A Luta Pela Justiça Previdenciária no Brasil: Advocacia Humanizada em Tempos de Reforma

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Com a crescente dificuldade de acesso aos benefícios previdenciários no Brasil, a advogada Erika Siqueira, especialista em Direito Previdenciário, tem se destacado por sua abordagem humanizada no atendimento a trabalhadores e aposentados. Sócia fundadora do Siqueira Advogados Associados, ao lado da também advogada Ewerly Siqueira, Erika é uma referência nacional na defesa dos direitos previdenciários em um cenário marcado pela complexidade e pelas constantes mudanças na legislação.

Erika não apenas acompanha de perto as transformações nas regras do INSS, mas também luta para que os direitos dos trabalhadores sejam preservados, em especial após a reforma da Previdência de 2019. Essa reforma trouxe uma série de desafios para aqueles que buscam garantir aposentadorias ou benefícios, resultando em um aumento expressivo de casos em que o direito à assistência social foi negado. “É inaceitável ver trabalhadores que contribuíram por anos terem seus benefícios negados justamente no momento em que mais precisam. É aí que a nossa atuação se torna essencial”, afirma a advogada.

Além de sua atuação jurídica, Erika tem um forte engajamento em iniciativas que visam tornar a advocacia mais acessível e próxima da realidade dos brasileiros. Ela é fundadora da Comunidade ExpressoJus, um espaço que une advogados previdenciaristas de todo o país com o objetivo de promover uma prática mais dinâmica e humana no campo jurídico. “A advocacia precisa evoluir junto com as necessidades das pessoas. Não podemos ser apenas técnicos; precisamos ser humanos, entender as dores de quem está do outro lado”, ressalta Erika.

O impacto da reforma previdenciária e o aumento dos casos de judicialização na área tornaram o papel do advogado essencial para milhares de brasileiros que enfrentam barreiras para acessar seus direitos. Segundo Erika, muitos trabalhadores chegam ao escritório depois de terem seus pedidos de benefícios negados pelo INSS, situação que gera insegurança financeira para famílias que dependem dessa assistência. “Vejo meus clientes como pessoas que, como meus pais, lutaram a vida inteira para garantir uma subsistência digna. A injustiça de negar esse direito é o que me motiva a continuar na luta.”

Com uma trajetória marcada. Filha de um garçom e de uma caixa de loja, Erika cresceu acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores. Essas experiências pessoais moldaram sua visão de mundo e seu compromisso profissional. “Aprendi desde cedo que é preciso lutar e acreditar nos nossos sonhos. Meus pais me ensinaram mais sobre a vida do que qualquer faculdade. Conhecer de leis é importante, mas entender a realidade das pessoas é ainda mais”, relembra Erika.

O desafio atual da advocacia previdenciária no Brasil, para Erika, vai além da simples aplicação do Direito. Ela acredita que o advogado precisa ser um defensor dos direitos fundamentais, em um ambiente que se torna cada vez mais hostil para os trabalhadores. “Lutar por direitos previdenciários é, muitas vezes, lutar pela dignidade das pessoas. Eu sempre lembro de onde vim e de quem são meus clientes: trabalhadores, como meus pais. Essa conexão é o que faz minha advocacia ter sentido”, destaca.

Como vice-presidente da Comissão de Relações Acadêmicas da AJA e membro da Comissão de Direito Previdenciário da OAB-AL, Erika atua ativamente para que o conhecimento previdenciário seja disseminado de forma acessível, capacitando outros advogados e promovendo uma advocacia voltada para as necessidades reais da população.

Em um cenário pós-reforma da Previdência, onde o acesso aos benefícios do INSS se tornou mais difícil, a atuação de Erika Siqueira é um exemplo da importância de uma advocacia que não se restringe ao aspecto técnico, mas que também incorpora valores de empatia e justiça social. Para ela, cada caso representa uma nova oportunidade de garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados, mesmo diante de um sistema muitas vezes falho. “Minha missão é simples: garantir que aqueles que trabalharam a vida inteira tenham seus direitos preservados. A advocacia, para mim, é isso: lutar pelo outro, por quem precisa”, conclui.

O trabalho de Erika Siqueira reafirma a necessidade de uma prática jurídica comprometida não só com o Direito, mas com as pessoas, especialmente em um momento em que as mudanças nas regras previdenciárias afetam milhões de brasileiros.

Saiba mais sobre a especialista entrevistada no link abaixo!
https://www.instagram.com/erikasiqueira.adv?igsh=MTI0bjJzOXdrMzcxaQ==

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Capital Concreto abre as portas para o Preview do livro “50 Tons de Luxo” em manhã que uniu literatura, negócios e inspiração

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Na manhã de hoje, a Capital Concreto, em Alphaville, abriu suas portas para receber o Preview exclusivo do livro “50 Tons de Luxo”, de Sophia Martins — empresária, autora e também sócia da Capital. O encontro marcou não apenas a antecipação de uma obra que já nasce como referência no universo do mercado imobiliário, luxo e empreendedorismo feminino, mas também um movimento de conexões e novas oportunidades.

“50 Tons de Luxo”: uma obra que já inspira

No seu terceiro livro, Sophia Martins consolida-se como uma das principais vozes femininas do empreendedorismo no Brasil. A obra não fala apenas de luxo como estética ou consumo, mas como mentalidade, comportamento e visão de futuro para empreender em alto padrão com propósito.

“Este é um livro que não apenas fala de luxo, mas de mentalidade, de comportamento, de como empreender com visão de futuro. É sobre construir caminhos para que outras mulheres também possam brilhar”, destacou Sophia durante a apresentação.

Talks sobre imagem, empreendedorismo e protagonismo

O Preview contou com um talk especial que reuniu Mari Menezes e Robson Jassa.

Mari trouxe reflexões sobre empreendedorismo e independência feminina, destacando a importância de criar espaços que conectem mulheres a oportunidades reais.
“O empreendedorismo feminino precisa de ambientes como este, que abrem portas e ampliam possibilidades”, afirmou.
Robson Jassa, referência em imagem pessoal, reforçou a ideia de que a imagem que vendemos é luxo — porque é posicionamento, credibilidade e a forma como o mercado nos enxerga.
“A imagem não é apenas estética, é posicionamento. É sobre a mensagem que transmitimos e como o mercado nos enxerga.”

Anúncio de parceria com a Leroy Merlin

Um dos pontos altos da manhã foi o anúncio da parceria entre a Leroy Merlin e a Capital Concreto, um movimento que une inovação, construção e design de interiores ao mercado de alto padrão.

Mais do que um anúncio corporativo, a parceria simboliza o que Sophia chamou de novo luxo: parcerias inteligentes que constroem futuro, abrem caminhos e criam impacto real no ecossistema de negócios.

Capital Concreto como hub de experiências

Com a presença de imprensa, convidados estratégicos e líderes do setor, a manhã mostrou que a Capital Concreto vai além de um espaço físico: é um hub de experiências que integra arquitetura, design, literatura e empreendedorismo.

Abrir as portas da Capital para esse Preview foi um marco importante de um movimento maior — um convite para pensar o luxo não apenas como estética, mas como propósito, independência financeira através do investimento imobiliário.

(Fotos : Divulgação Sophia Martins)

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Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

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Por Alexandre Pegoraro (*)

Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e começou a ocupar espaço nas mesas de decisão de bancos, fundos de investimento, seguradoras e áreas de M&A. Com mais de 83 milhões de processos em tramitação no Brasil (CNJ, 2024), a capacidade de medir, prever e comparar riscos jurídicos passou a ser um diferencial competitivo para players do mercado financeiro.

A lógica é simples: se finanças e investimentos já se apoiam em modelos estatísticos e séries históricas para projetar cenários, por que não aplicar a mesma racionalidade à análise jurídica? A jurimetria oferece justamente isso: uma base empírica robusta para reduzir incertezas e embasar decisões que envolvem litígios, contratos e passivos.

Enquanto a jurisprudência oferece interpretações consolidadas do Judiciário, a jurimetria mede, com precisão, como os tribunais realmente decidem, identificando padrões regionais, perfis de magistrados, tempos médios de tramitação e taxas de sucesso em determinadas teses. Essa granularidade permite que instituições financeiras calculem o risco jurídico com a mesma objetividade com que avaliam risco de crédito.

Como exemplo, podemos citar um banco que pretende conceder financiamento a uma empresa envolvida em disputas tributárias. Com base em dados históricos, ele pode estimar a probabilidade de vitória do contribuinte naquele tribunal específico. Isso afeta diretamente o valor do crédito, as garantias exigidas e o custo do capital.

A jurimetria já começa a influenciar cinco frentes estratégicas do setor. A primeira é a concessão de crédito, pois é possível avaliar o risco jurídico associado ao cliente, incorporando probabilidades de êxito em execuções ou defesas. Outra aplicação relevante está na due diligence e M&A. A jurimetria permite o mapeamento estatístico de litígios da empresa-alvo, evitando surpresas pós-aquisição. Além disso, na gestão de carteiras, sua aplicação leva a instituição a priorizar casos com maior chance de recuperação ou menor exposição, maximizando retorno. A análise estatística permite ainda realizar um cálculo mais preciso do valor do prêmio de seguros judiciais com base em padrões de decisão e aprimorar o planejamento tributário, a partir da identificação de teses com maior probabilidade de êxito, reduzindo passivos futuros.

Além de servir como ferramenta de análise, a jurimetria contribui para o fortalecimento das práticas de governança. Com métricas claras e replicáveis, conselhos de administração e comitês de risco podem tomar decisões mais transparentes e auditáveis. Isso se traduz em maior confiança de investidores e reguladores, além de alinhamento entre as áreas jurídica, financeira e de compliance.

No mercado financeiro, o custo da incerteza é alto. Um litígio que se arrasta mais que o previsto pode consumir caixa, reduzir margens e até inviabilizar transações. Ao fornecer estimativas de prazo, custo e probabilidade de êxito, a jurimetria reduz essa assimetria de informação.

A adoção de jurimetria no mercado financeiro segue a mesma curva que, no passado, impulsionou o uso de analytics no marketing e na gestão de risco de crédito. Com a crescente digitalização de dados judiciais e a evolução das ferramentas de análise, o custo de implementação tende a cair, enquanto os ganhos em precisão e velocidade aumentam.

Se no passado decisões jurídicas eram tomadas majoritariamente por experiência e intuição, o futuro aponta para um modelo híbrido: interpretação jurídica somada à inteligência de dados. No mercado financeiro, onde cada ponto percentual de risco importa, essa mudança tende a ser não apenas bem-vinda, mas inevitável.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO da plataforma de compliance Kronoos

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Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

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Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência em inteligência de dados

A Datarisk, empresa especializada no uso de inteligência artificial para gerar valor no conceito decision as a service, acaba de anunciar a nomeação da especialista em inovação Valéria Nery como Chief Revenue Officer (CRO) da companhia. Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de projetos, que vão desde a concepção de estratégias comerciais e modelos de negócio até a orquestração da entrega, a executiva assume o posto com a missão de liderar o plano de crescimento da empresa, expandindo sua presença no mercado e consolidando seu posicionamento como referência em inteligência de dados, IA aplicada e soluções para gestão de riscos.

Antes de chegar à Datarisk, Nery ocupou posições de destaque em multinacionais como NTT Data e Globant, onde liderou operações e projetos complexos em múltiplos setores, incluindo serviços financeiros, saúde, varejo, logística e indústria. Ela é formada em Computação, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA Business School e especialização em Inovação pela Harvard University.

“Acredito na força das pessoas, na importância da comunicação integrada e no papel estratégico da tecnologia como motor de competitividade e transformação nos negócios. Com base nestes princípios, vamos trabalhar juntos para alinhar a atuação dos times comerciais, marketing, produto e operações em torno de objetivos comuns, acelerando a geração de receita e assegurando que a empresa continue a entregar soluções de alto impacto para seus clientes”, afirma.

Com uma tese de negócios baseada na criação de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de técnicas de inteligência artificial, a Datarisk trabalha com a perspectiva de quintuplicar o volume de receitas recorrentes até o final de 2025. A empresa é pioneira no Brasil na oferta de soluções focadas no conceito MLOps (Machine Learning Operations) e oferece cinco scores dedicados a estudar as condições do tomador de crédito referente à sua estimativa de renda, à probabilidade de ele se tornar apostador em uma janela de tempo, além da avaliação de risco de crédito PF e PJ e da estabilidade empregatícia.

A 9ª Edição do Ranking 100 Open Startups, que reconhece as open startups e scaleups que mais inovam no país, elegeu a Datarisk como uma das 10 melhores na categoria Scaleups. “Nossa missão de tornar mais rápida e assertiva a tomada de decisão para empresas se consolida a cada dia como solução a uma das maiores dores do ambiente corporativo. Neste sentido, temos certeza de que a Valéria Nery com sua experiência e conhecimento, vão nos ajudar a potencializar ainda mais o ritmo de crescimento da companhia”, afirma o CEO da Datarisk, Jhonata Emerick.

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