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Organização Fiscal: como deixar sua empresa pronta para 2025 e o Imposto de Renda

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Com o final do ano se aproximando, é o momento ideal para os empreendedores, especialmente de micro e pequenas empresas, pensarem em deixar a casa em ordem para o início de 2025. A organização fiscal é essencial para evitar surpresas indesejadas e garantir que todas as obrigações sejam cumpridas sem percalços, como o pagamento de impostos e a preparação para a declaração do Imposto de Renda.

Patrícia Bastazini, contadora e fundadora da Bastazini Contabilidade, destaca a importância de começar esse planejamento agora. “Muitos empreendedores deixam a organização fiscal para última hora, o que pode trazer transtornos e até mesmo prejuízos financeiros. O ideal é aproveitar o fim do ano para revisar toda a documentação, garantir que todas as guias de pagamento estejam em dia e projetar o que está por vir em 2025”, afirma Patrícia.

Dicas práticas para uma boa organização fiscal

  1. Revisão dos Pagamentos de Impostos: É fundamental verificar se todos os impostos devidos em 2024 foram quitados. Isso evita multas e juros acumulados. “Certificar-se de que todas as guias foram pagas é o primeiro passo para começar o ano com tranquilidade”, orienta Patrícia.
  2. Antecipar a Preparação do Imposto de Renda: Para empresas e para os sócios, é essencial organizar desde já toda a documentação necessária para a declaração do Imposto de Renda. Isso inclui reunir comprovantes de despesas, receitas, investimentos e documentos que possam ser utilizados como deduções.
  3. Análise de Fluxo de Caixa: Aproveite para revisar o fluxo de caixa e planejar os primeiros meses de 2025. Patrícia reforça que “os primeiros meses do ano costumam ser mais desafiadores financeiramente, especialmente para pequenas empresas. Um fluxo de caixa bem estruturado ajuda a enfrentar essas dificuldades”.
  4. Simples Nacional: Regularização e Opção: Empresas que pretendem optar ou se manter no Simples Nacional devem estar com todas as suas pendências fiscais e tributárias regularizadas. Isso evita problemas e garante que possam usufruir dos benefícios desse regime tributário.

Dados que fazem a diferença

De acordo com a Receita Federal, aproximadamente 20% das microempresas perdem prazos de pagamento de impostos ou enviam declarações incorretas, gerando multas e custos adicionais que poderiam ser evitados com planejamento. “Planejar agora significa não apenas evitar custos extras, mas também garantir que a empresa esteja pronta para crescer em 2025”, conclui Patrícia.

Fim de Ano: hora de planejar o futuro

Patrícia Bastazini também sugere que os empresários utilizem esse período para conversar com seu contador e traçar estratégias que podem otimizar a carga tributária. “Ainda é possível se organizar, uma conversa honesta e detalhada com o contador pode trazer insights valiosos para reduzir custos e melhorar a saúde financeira da empresa. Este é o momento de planejar o futuro e não deixar nada para a última hora”, aconselha.

Portanto, aproveite o fim de ano para organizar sua empresa e começar 2025 com o pé direito. A preparação antecipada evita problemas e garante um início de ano mais tranquilo e produtivo.

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Rede de Proteção Digital para Comunicadoras Negras é lançada no Brasil, Peru e Argentina

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Iniciativa inédita une cibersegurança, acolhimento e proteção jurídica para comunicadoras negras, indígenas e quilombolas

Nove em cada dez jornalistas mulheres no Brasil já sofreram assédio online, e mais da metade recebeu ameaças diretas à integridade física. Na América Latina, mais de 15 mil comunicadoras foram alvo de ataques mediados por tecnologia, segundo dados da UNESCO e do InternetLab. A violência digital, que tem afetado cada vez mais comunicadoras, direciona-se principalmente às mulheres negras.

O Brasil até avançou no ranking de segurança para jornalistas em 2024, mas ainda está entre os países que mais registram ataques virtuais. Na luta contra a violência de gênero e raça no ambiente digital, a Rede Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação (Rede JP) lança, no dia 28 de agosto, às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube e Instagram, a Rede de Proteção Digital para Comunicadoras Negras (REPCONE), a primeira iniciativa na América Latina a unir cibersegurança, acolhimento e proteção jurídica para jornalistas e comunicadoras negras, indígenas e quilombolas.

O evento marca o início de uma série de ações, campanhas de conscientização e articulação para fortalecer redes de proteção digital para comunicadoras negras na América Latina. “Proteger essas mulheres é proteger narrativas que sustentam a democracia e a pluralidade de vozes. A violência digital não silencia apenas indivíduos, mas comunidades inteiras”, afirma Marcelle Chagas, coordenadora geral da Rede JP, Mozilla Fellow e idealizadora da REPCONE.

O lançamento vai reunir especialistas, jornalistas e defensoras de direitos humanos, do Brasil, Peru e Argentina, para debater os desafios e soluções diante do avanço da violência digital contra mulheres e grupos racializados. A mesa de abertura contará com nomes como Luciana Barreto (TV Brasil), Angela Chukunzira (Quênia/Mozilla Foundation), Sofía Carrillo (Peru/Red de Periodistas Afrolatinos), Kátia Brasil (Amazônia Real) e Estêvão Silva (advogado popular/ANAN).

“Nos relatos que recebemos, a palavra que mais se repete é ‘solidão’. Muitas comunicadoras enfrentam ataques sozinhas, sem saber a quem recorrer, e entre mulheres negras, indígenas e quilombolas, essa vulnerabilidade é ainda maior, marcada pela intersecção entre racismo, machismo e desigualdade digital. O REPCONE nasce para mudar essa realidade, oferecendo formação, resposta coletiva e, sobretudo, uma rede de confiança que garante que nenhuma voz estará sozinha”, comenta Marcelle.

“Estudos também mostram que essas mulheres terminam abandonando o debate público, participando menos ou se retirando de intercâmbios nas redes sociais em uma tentativa de preservar sua saúde mental e atividades profissionais”, lembra Denise Mota, coordenadora de projetos da Rede JP na América Latina e da Red de Periodistas Afrolatinos.

Atuação

O acesso à REPCONE será totalmente gratuito. No lançamento, será aberto um programa com 50 vagas para comunicadoras de toda a América Latina, que receberão treinamento especializado em cibersegurança, materiais educativos, orientação psicológica e apoio jurídico. Além de oferecer esses serviços, a iniciativa também marcará o início de uma campanha de sensibilização nas redes sociais, com o objetivo de dar visibilidade ao tema e fortalecer a cultura de proteção digital entre comunicadoras.

Segundo Marcelle, a REPCONE vai atuar em três eixos principais: formação em cibersegurança, capacitando comunicadoras para prevenir e mitigar riscos digitais; acolhimento e apoio psicossocial, oferecendo suporte emocional e comunitário para vítimas de violência online; e proteção jurídica, com orientação e defesa legal especializada em casos de ataques virtuais. Para isso, contará com “especialistas convidados, muitos deles reconhecidos no jornalismo, na cibersegurança e na defesa dos direitos humanos, selecionados pela trajetória, credibilidade e alinhamento com os princípios da Rede”.

Violência em números

Estudos mostram que a violência digital contra mulheres negras não é aleatória, mas que se utiliza de estereótipos racistas e sexistas para tentar silenciar e deslegitimar com discursos de ódio, ameaças de violência física e sexual, exposição de dados pessoais e ataques que buscam minar a credibilidade profissional, questionando a competência e a seriedade do trabalho.

Um estudo do Repórteres Sem Fronteiras realizado no Brasil aponta que 8 em cada 10 jornalistas mulheres negras sofreram ataques virtuais nos últimos três anos, com aumento expressivo durante os períodos eleitorais e de cobertura sobre direitos humanos.

Pesquisa do Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) revelou que 67% das jornalistas negras e racializadas já foram alvo de assédio digital, com ataques massivos via redes sociais após publicar matérias sobre questões raciais ou de gênero.

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Após sucesso das duas primeiras edições, curso Vendas 360 anuncia terceira turma em novembro

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O mercado imobiliário brasileiro exige cada vez mais profissionais preparados para lidar com clientes exigentes, novos formatos de negociação e um cenário em constante transformação. Nesse contexto, o curso Vendas 360, idealizado por Sophia Martins, tem se destacado como um dos principais programas de capacitação do setor, trazendo uma metodologia prática e aplicável a diferentes níveis de experiência.

As duas primeiras edições do programa foram um verdadeiro sucesso, reunindo mais de 1.500 alunos e consolidando o Vendas 360 como referência para quem busca alta performance em vendas, atendimento de luxo e visão estratégica em investimentos imobiliários.

A terceira turma já tem data marcada: os dias 6 e 7 de novembro, em formato imersivo e dinâmico. A expectativa é de que a procura seja tão intensa quanto nas turmas anteriores, que rapidamente tiveram suas vagas preenchidas.

Segundo Sophia, o diferencial está em oferecer um método criado a partir da prática real e de sua experiência de mercado:

“O sucesso das duas primeiras turmas mostrou a força do mercado da educação quando ele é construído sobre vivência real. O Vendas 360 não é um compilado de conceitos, mas o método que desenvolvi ao longo da minha jornada no setor, trazendo ferramentas que aplico todos os dias em negociações e projetos. Estar perto desse conteúdo é viver, na prática, as estratégias que transformam resultados.”

O curso percorre todo o ciclo de atuação de um profissional de alta performance no setor imobiliário: da prospecção inteligente ao fechamento de grandes negócios, passando por técnicas de atendimento de luxo, visão sobre o mercado internacional e estratégias de investimentos.

As vagas para a terceira turma são limitadas e já é possível entrar na fila de espera pelo link: https://cursovendas360.com.br/vagas-abertas.

(Fotos : Daniel Rodrigues)

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Negócios

Brasil no campo dos EUA: como a experiência de João Schumaikel pode impulsionar a horticultura norte-americana

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Com domínio técnico, gestão estratégica e acesso global a genéticas diferenciadas, empresário brasileiro projeta novo padrão de produtividade e diversidade para o setor hortícola dos Estados Unidos

A entrada de João Henrique Kozlik Schumaikel no mercado agrícola norte-americano pode representar mais do que a internacionalização de uma empresa brasileira. Com 27 anos de atuação no setor de sementes e insumos agrícolas e uma base consolidada de mais de 3 mil clientes no Brasil, o empresário paranaense enxerga uma oportunidade concreta de transformar práticas e resultados na cadeia produtiva dos EUA, especialmente no segmento de hortaliças com alto valor agregado.

“O mercado americano é maduro, mas carente de inovação genética em algumas culturas. Acreditamos que nossa experiência pode contribuir para elevar padrões de qualidade, produtividade e eficiência no campo”, afirma Schumaikel, gestor geral da empresa que lidera desde 2007.

A proposta do empresário dialoga com dados do próprio Departamento de Agricultura dos EUA (USDA): apesar de os Estados Unidos serem o terceiro maior produtor de hortaliças do mundo, o país depende fortemente da importação de sementes híbridas e enfrenta desafios relacionados à adaptação varietal e resistência a pragas. Segundo o órgão, cerca de 45% da demanda por sementes hortícolas é atendida por fornecedores estrangeiros.

É nesse contexto que a atuação de Schumaikel pode agregar valor. A empresa brasileira trabalha com genéticas vindas de 15 países e já adaptou mais de 200 variedades ao clima e ao solo brasileiros, com foco em resistência, sabor, coloração e rendimento. “Essa expertise pode ser aplicada em regiões como a Califórnia e a Flórida, que possuem clima e sazonalidade semelhantes às áreas onde atuamos no Brasil”, explica.

Além disso, a horticultura dos EUA passa por uma transição geracional e tecnológica. Segundo levantamento da Purdue University, mais de 60% das fazendas familiares hortícolas estão em processo de sucessão e buscam alternativas mais sustentáveis e rentáveis. A introdução de cultivares com maior tolerância a estresses climáticos e menos exigência em insumos é considerada uma das principais estratégias de modernização.

“Nosso modelo combina ciência agrícola com inteligência comercial. Levamos ao produtor não apenas uma semente, mas um pacote completo: genética testada, assistência técnica, adaptação por região e suporte logístico. Isso gera impacto direto no resultado da lavoura”, resume o empresário.

A expectativa de Schumaikel é estabelecer, inicialmente, uma unidade comercial e campos de validação varietal nos Estados Unidos. A partir disso, o plano é expandir a operação para distribuição própria e até mesmo parcerias produtivas locais. Ele aposta no crescimento do mercado de hortaliças funcionais, que movimentou US$ 24 bilhões em 2023, segundo dados da NielsenIQ, com projeção de alta de 8% ao ano.

“O consumidor americano está atento à composição dos alimentos. Hortaliças com maior teor de antioxidantes, por exemplo, têm ganhado espaço nos supermercados e feiras orgânicas. Nossa proposta é atender essa demanda com inovação genética e consistência técnica”, diz.

Para analistas do setor, a entrada de empresas brasileiras com know-how em adaptação genética pode contribuir para reequilibrar o mercado de sementes nos EUA, hoje dominado por poucos grupos multinacionais. Além disso, o intercâmbio técnico pode favorecer o desenvolvimento de cultivos mais resilientes às mudanças climáticas, um dos principais riscos apontados pela ONU para a segurança alimentar global.

Ao cruzar fronteiras com a bagagem de quem conhece o campo de perto, João Schumaikel insere o agronegócio brasileiro em um novo patamar de influência e colaboração internacional. “Somos mais do que exportadores de commodities. Podemos ser parceiros estratégicos em soluções agrícolas de ponta”, conclui.

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