Mis Ivy é uma artista influente no cenário do Dancehall em São Paulo e ao redor do Brasil, com uma trajetória que atravessa fronteiras musicais e culturais. Nascida e criada na periferia de São Paulo, especificamente no Capão Redondo, sua paixão pela música se desenvolveu durante sua estadia na Alemanha, onde teve seu primeiro contato com a música digital jamaicana. Esse período foi crucial para a sua formação artística. Ao retornar ao Brasil, Mis Ivy se juntou ao coletivo Família 7 Velas, pioneiro na introdução e popularização do Dancehall no país.
Sua carreira solo ganhou força com a mixtape “Ao Som do Ragga“, onde explorou os riddims jamaicanos, o que abriu portas para apresentações em diversos locais dentro e fora do Brasil. Além disso, Mis Ivy foi membro do Projeto As Minas, um coletivo de mulheres MCs que ajudou a ganhar destaque no cenário do Hip Hop brasileiro, dividindo o palco com grandes nomes do rap nacional.
Atualmente, Mis Ivy é sócia da produtora Time Punanny, localizada em Salvador–BA, uma iniciativa dedicada a fortalecer a presença feminina no cenário artístico, em geral.
Mis Ivy/ Divulgação
“Escuta” é o segundo álbum de estúdio da cantora brasileira Mis Ivy, que foi gravado com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo através do edital de Fomento ao Reggae.
Com destaque para o single ‘’Sai da frente’’, planejado para ser lançado em fevereiro de 2025, o álbum conta com 7 músicas inéditas e o remix da música “Punanny”. Além das plataformas de áudio, o single estará disponível no Youtube com os materiais de visualizer desta e de outras faixas do álbum.
A cantora de reggae inovou sua carreira artística ao misturar ritmos como rap, kuduro, brega funk e afro drill. O disco mistura ritmos africanos, brasileiros e influências modernas, como o drill, promovendo uma mensagem de justiça social, empoderamento e inclusão. A artista busca dar voz às experiências muitas vezes ignoradas, criando um espaço para que as pessoas negras e das periferias possam escrever suas próprias histórias de forma autêntica. Com essas referências à simbologia africana Adinkra, a artista traz sua ancestralidade musical para celebrar seus 20 anos de carreira.
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“Mais do que apenas um álbum, “Escuta” é uma plataforma para amplificar vozes marginalizadas, em especial as de mulheres negras brasileiras. A gente fez um álbum cheio de conceito, contando histórias, prezando pelo aquilombamento. Por isso, estou quase sempre acompanhada de mulheres cis, mulheres trans e homens trans. Enfim, pensamos durante um ano antes da gravação.” afirma Mis Ivy, com o intuito de fazer suas novas canções pulsarem para seu público.
O disco é dançante, animado e traz como mensagem a autoestima, a conscientização de como as mulheres devem ser respeitadas e conquistar todos os espaços que desejarem. Com áudios do cotidiano da cantora, o álbum cria uma proximidade com o ouvinte.
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A faixa “Minha Arte, Seu Poder” traz um desabafo sobre as dificuldades enfrentadas durante a carreira, com uma batida de hip hop.
As faixas “Escuta” e “SOL” são mais sentimentais e trazem mensagens de amor e fé. As músicas “Mulher“, “Sai da Frente“, “Punnany Remix” e “Ragga Brega” são potentes e muito ritmadas. E a música “Fuja do Estresse” traz uma mensagem sobre superação.
O álbum marca o início de uma nova fase, e vem para alavancar sua carreira no cenário nacional. Esse trabalho reflete sua evolução artística e seu compromisso em promover a inclusão, o respeito e a valorização das vivências das mulheres negras no Brasil, utilizando a música como um instrumento de cura e representatividade.
O álbum “Escuta” de Mis Ivy é a busca do resgate de fortalecer a identidade negra e ampliar a compreensão de como a cultura preta se manifesta e se transforma ao longo dos séculos.
Yannick Hara, Phantom DK, Deejazz e Olímpico são as atrações do evento que integra o Mês do Hip Hop 2025 e promete uma noite de rimas, poesia e resistência.
O Hall Cultural do Centro Cultural Olido será tomado pela força do hip hop na quinta-feira, 30 de outubro. Dentro da programação oficial do Mês do Hip Hop 2025, o espaço recebe uma sequência de shows gratuitos que destacam a pluralidade do movimento urbano na capital paulista.
O evento é uma das ações que integram o Mês do Hip Hop, iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. Desde o início do ano, o projeto vem incentivando a cena hip hop local, contratando mais de 1.500 artistas via edital e ocupando diferentes espaços culturais públicos.
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No Olido, a programação reunirá nomes de peso. Yannick Hara apresenta seu projeto Terra em Transe, unindo performance, letras afrofuturistas e sonoridades experimentais. Na sequência, Phantom DK sobe ao palco com seu rap de discurso afiado, seguido por Deejazz, que funde batidas urbanas e improviso instrumental no espetáculo “Do Hip Hop ao Jazz”. O encerramento será com Olímpico — parceria explosiva entre SPVic, do Haikaiss, e o grupo Síntese.
Mais que uma noite de shows, o evento simboliza o fortalecimento de uma cultura que transforma a cidade e seus territórios por meio da arte.
Serviço: Mês do Hip Hop 2025 – Centro Cultural Olido Data: 30 de outubro Horário: Das 17h às 22h Endereço: Av. São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo Entrada gratuita
Marçal Müller assume o comando da empresa calçadista, sucedendo Marco Müller, e promete manter o legado familiar com foco no futuro digital
O GrupoRamarim, um dos maiores e mais tradicionais do setor calçadista brasileiro, anuncia oficialmente Marçal Müller como seu novo presidente. A transição iniciou no ano de 2018, com Marçal assumindo a Vice-presidência do Grupo e representa a continuidade da gestão familiar, agora com a liderança da nova geração na Presidência, e sinaliza uma nova fase estratégica para a empresa, com foco em inovação, tecnologia e expansão digital.
Marçal sucede seu pai, Marco Müller, que liderou a companhia por décadas (1988 – 2025), e consolidou o Grupo Ramarim como referência nacional em calçados femininos, com presença em todo o país e forte reconhecimento de marca. A mudança de liderança foi cuidadosamente planejada, respeitando a cultura da empresa e seu compromisso com colaboradores, clientes e parceiros.
“Assumir a presidência do Grupo Ramarim é um desafio e ao mesmo tempo, uma honra. Carrego comigo os valores construídos por gerações, mas com um olhar voltado para o futuro: com mais inovação, digitalização e proximidade com a consumidora moderna”, afirma Marçal Müller.
Entre as prioridades da nova gestão estão o fortalecimento de marca, a automação industrial, o investimento em design e tecnologia de conforto e a ampliação dos canais de relacionamento com o consumidor.
Marco Müller seguirá atuando como Presidente do Conselho Consultivo, apoiando a transição e contribuindo com sua experiência. “Estamos vivendo uma passagem de bastão segura, madura e inspiradora. Marçal representa a continuidade dos nossos princípios, com energia para liderar os próximos ciclos de crescimento do Grupo Ramarim”, destaca Marco.
Fundada em 1962, a Ramarim tem sede em Nova Hartz (RS) e é reconhecida por unir moda, qualidade e conforto em suas coleções. A marca é presença constante nos pés das brasileiras e distribui seus produtos em milhares de pontos de venda em todo o território nacional e internacional.
A campanha “Contar Histórias na Primeira Infância é Para a Vida Toda”, fruto da parceria entre o Instituto Mauricio de Sousa e a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV), dá mais um passo importante em sua missão de estimular a leitura durante a primeira infância, classificada de 0 a 6 anos de idade. Ao todo, serão entregues 1.700 kits de leitura, cada um composto por cinco gibis, que foram destinados para parceiro no interior de São Paulo.
Os territórios selecionados integram a campanha “Territórios do Cuidado”, uma iniciativa da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, que conta com a parceria da Gerando Falcões e, no caso do Jardim Lapena, também com o apoio da Fundação Tide Setubal. Nessas regiões, as ações de mobilização aconteceram entre os dias 11 e 12 de outubro, em celebração ao Dia das Crianças, com foco na promoção da leitura e no fortalecimento do vínculo entre cuidadores e crianças pequenas.
A campanha, que estreou ainda em 2025 com o personagem Nelson Neto, o Nenê, redesenhado com os traços da Turma da Mônica Baby, tem como propósito sensibilizar cuidadores sobre a importância da leitura e contação de histórias desde os primeiros anos de vida, e reforça o compromisso social do Instituto com a alfabetização. O personagem simboliza a importância do cuidado, do afeto e da escuta ativa na primeira infância.
Criado em 2020, Nelson Neto nasceu para chamar a atenção dos pais e cuidadores para a promoção do desenvolvimento infantil em suas múltiplas dimensões (saúde, nutrição, educação, segurança e cuidados responsivos).
“Acreditamos no poder das histórias para transformar a infância e fortalecer os vínculos familiares. Trazer o cuidado com a infância como centro da campanha é essencial para ampliar a atenção social sobre o tema e inspirar mais famílias a criarem momentos de leitura com seus filhos”, afirma Marina Sousa, diretora-executiva do Instituto Mauricio de Sousa.
“Parcerias como esta mostram a força que nasce quando diferentes instituições se unem em torno de um mesmo propósito: garantir que cada criança tenha um início de vida repleto de afeto, cuidado e oportunidades. Ao lado do Instituto Mauricio de Sousa, conseguimos somar expertises e alcançar mais famílias, promovendo a leitura como um gesto de vínculo, desenvolvimento e amor na primeira infância”, finaliza Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.
Sobre o Instituto Mauricio de Sousa
O Instituto Mauricio de Sousa tem como missão perpetuar o legado tangível e intangível do desenhista Mauricio de Sousa, apoiando a alfabetização e estimulando a leitura através de seus personagens, transformando realidades e promovendo valores como respeito, justiça e solidariedade.
Sobre a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal
Em 2025, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal completa 60 anos de história. Criada em 1965, a Fundação nasceu em memória de Maria Cecilia, filha do banqueiro Gastão Eduardo de Bueno Vidigal – vítima de leucemia aos 12 anos – com intuito de fomentar pesquisas no campo da hematologia. Em 2007, a instituição abraçou a causa da primeira infância com a certeza de que as experiências vividas no começo da vida são fundamentais para o desenvolvimento não só da criança, mas de toda a sociedade.