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Negócios

Giro Tech: Confira os destaques do mercado tech nesse começo de ano

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* Por redação coluna Giro Tech

Melhores fintechs

Pelo segundo ano consecutivo, a Trademaster, fintech que potencializa as vendas de grandes indústrias e distribuidores no varejo, foi vencedora do Prêmio Melhores Fintechs 2024, promovido pela Fincath, plataforma que gera conexão entre usuários e empresas do setor. A conquista veio nas categorias “Crédito” e “Crédito Empresarial”. Em sua quarta edição, a premiação destacou iniciativas em  14 categorias e 43 subcategorias, contando com mais de 4.400 avaliações.

No ano passado, a fintech ultrapassou a marca de R$35 bilhões transacionados, apoiando o setor industrial com inteligência em dados para potencializar as vendas. Ao todo, mais de 200 indústrias e 1 milhão de varejistas são atendidos pela startup. Recentemente, a empresa anunciou um FIDC de R$150 milhões, em parceria com a Opea, que garantirá recursos para seguir oferecendo prazos alongados e limites maiores para varejistas em todo o Brasil.

Ynner destaca carreiras que serão destaque em 2025

Consultor da Ynner, empresa especialista em desenvolvimento de líderes e gestão, afirma que os setores ligados à inovação, os voltados para saúde, energia renovável e logística estarão em alta. A tecnologia lidera a digitalização dos negócios. Saúde continua sendo prioridade mesmo após a pandemia, com foco em saúde preventiva e mental. Profissões como especialista em ética de IA, analista de dados ambientais e desenvolvedor de realidades imersivas (AR/VR) também são exemplos de possíveis cargos em alta para esse ano.

Insurtech

A Pier, seguradora que tem a missão de mudar a relação dos brasileiros com os seguros, foi classificada como a única insurtech emergente do Brasil pela Tracxn Emerging Awards, uma iniciativa da Tracxn para destacar publicamente as principais empresas globais em todos os setores. O reconhecimento ressalta o papel da pier na transformação de um mercado que arrecadou R$102,95 bilhões no primeiro trimestre de 2024, registrando um crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Precursora no mercado nacional, a empresa foi a primeira seguradora digital aprovada pela Susep no Brasil. No mercado há 6 anos, a insurtech já realizou mais de R$200 milhões em reembolso e ultrapassou a marca de mais de R$130 milhões em receita. “Estamos revolucionando o segmento ao combinar tecnologia e uma abordagem centrada no cliente, oferecendo soluções descomplicadas e eficientes que realmente atendem às necessidades das pessoas”, afirma Igor Mascarenhas, CEO da Pier Seguradora.

Progic adquire Simplifica.CI

Em um movimento estratégico que promete redefinir os padrões de soluções para comunicação interna no País, a Progic, empresa líder de comunicação corporativa, anuncia a aquisição integral da Simplifica.CI, startup que desenvolve soluções de comunicação interna omnichannel. A negociação, que teve início no começo de 2024, resultou na fusão das duas companhias, estabelecendo um novo marco de inovação e eficiência para o segmento e gerando a expectativa de um aumento de 30% na base de clientes da empresa.

Adeste participa de rodada de investimento na Nintx

A Adeste anunciou sua participação em uma rodada de investimento de US$10 milhões na Nintx, biotech brasileira focada no desenvolvimento de medicamentos a partir da biodiversidade nacional. A parceria, que conta com o apoio de grandes nomes como Fundo Pitanga, Guilherme Leal (cofundador da Natura) e Grupo Centroflora, visa acelerar o crescimento da startup e suas pesquisas em biotecnologia. Marcus Kienast, CEO da Adeste, destacou que o investimento reforça o compromisso da empresa com a inovação no setor de saúde, complementando a colaboração já existente entre as duas empresas desde 2021.

Combate ao desperdício de alimentos no Nordeste

Primeira foodtech brasileira especializada em inteligência de redistribuição de alimentos em perfeitas condições de consumo para organizações sociais que atendem pessoas em vulnerabilidade social, a Connecting Food viabilizou a doação de 497 toneladas de alimentos na região Nordeste entre janeiro e outubro. As iniciativas da instituição garantiram o complemento de mais de 900 mil refeições no prato de brasileiros. Entre os estados que mais receberam doações estão o Ceará, com 214 toneladas de alimentos, e a Bahia, com 59 toneladas.

Ao lado de grandes nomes da cadeia de alimentos do país, como GPA, Assaí Atacadista e Proença Supermercados, a Connecting Food já contribuiu, desde 2019, para a redistribuição de 16 mil toneladas de alimentos que seriam desperdiçados por não estarem dentro dos padrões estéticos, complementando cerca de 30 milhões de refeições na mesa de pessoas atendidas por mais de 600 organizações sociais no Brasil.

Destaque internacional

A Nextop, pioneira brasileira em soluções inteligentes para o varejo, foi destaque no NRF Retail’s Big Show 2025, o maior evento global do varejo. Com um crescimento de 10% em 2024, a empresa, que está presente em 11.500 pontos de venda no Brasil e tem capacidade de expansão para 550.000 pontos, levou para o evento suas soluções mais recentes, incluindo o primeiro carrinho inteligente da América Latina e um carrinho inteligente para e-commerce. Para 2025, a empresa planeja seguir em expansão com crescimento aproximado de 25%.

Crescimento contínuo em 2025

A Ifefo, plataforma inteligente que conecta varejistas e serviços de alimentação a ofertas exclusivas das maiores indústrias do Brasil e do mundo, teve um 2024 positivo, registrando crescimento de 9% no ano. Olhando para o futuro, a empresa planeja expandir seu portfólio, firmando parcerias com as indústrias de café, pescados, condimentos, molhos, doces, refrigerantes e sucos, com objetivo de ampliar ainda mais a diversidade de opções para seus clientes. A previsão de crescimento em 2025 é de 10% a 12%, consolidando a Ifefo como uma das plataformas mais inovadoras do segmento.

Games Global expande presença na América Latina com entrada no Brasil e Peru

A Games Global, uma das líderes mundiais em conteúdo de iGaming, anuncia sua entrada nos mercados regulamentados do Brasil e do Peru, demonstrando seu foco em ampliar a presença na América Latina em 2025. A empresa chega à região com o compromisso de incorporar a cultura latino-americana em suas inovações em iGaming. Seu escritório, localizado em São Paulo, está totalmente dedicado ao crescente mercado local e conta com uma equipe de especialistas qualificados para oferecer atendimento e suporte ao cliente. Além disso, dois escritórios satélites, localizados na Argentina e no Chile, irão proporcionar uma integração perfeita e aprofundar a compreensão da Games Global sobre as principais características e necessidades do público latino-americano. Com uma estrutura de mais de 40 estúdios próprios e parceiros, sendo dois deles baseados na América do Sul, a Games Global tem o foco em soluções imersivas sob demanda, adaptadas de acordo com o contexto, tendências e identidade local.

Guia para proteção de crianças e adolescentes online

O Redes Cordiais, em parceria com o ITS Rio, lançou o “Guia para Influenciadores e Comunicadores: como apoiar a proteção de crianças e adolescentes online?”, que pode ser acessado gratuitamente pelo link https://www.redescordiais.org.br/conteudo/redes-its-guia/. A iniciativa busca combater problemas como discriminação online (vivenciada por 42% das crianças e adolescentes, segundo a pesquisa TIC Kids Online 2024) e situações ofensivas (relatadas por 29%). Em 2023, o Brasil registrou mais de 70 mil denúncias de exploração sexual infantil na internet, o maior número já contabilizado, conforme informações da Safernet.

School of Rock é eleita Top Franchise para 2025

A School of Rock, maior rede de franquias de escola de música do mundo, foi reconhecida como uma das “Top Franchises para 2025” pela Franchise Business Review. Um dos destaques foi o elevado índice de satisfação de seus franqueados, que é, em média, 30% superior a outras marcas do setor. A pesquisa também ressaltou o alto nível de treinamento, suporte e oportunidades financeiras oferecidas aos parceiros. A rede, que conta com mais de 385 escolas em 17 países, oferece uma metodologia exclusiva que combina aulas individuais, ensaios em grupo e apresentações ao vivo, proporcionando uma experiência única aos alunos. No Brasil a School of Rock está presente em todas as regiões do país, com 71 unidades.

Desktop agora é GPTW

A Desktop, empresa de telecomunicações eleita a melhor internet do Estado de São Paulo e presente em 188 cidades do interior e litoral paulista, anuncia, pela primeira vez, sua certificação pela consultoria global Great Place to Work (GPTW), que reconhece a empresa como um excelente lugar para se trabalhar no Brasil. Para o diretor de Gente, Gestão, ESG e Integrações, Gustavo Redondo, essa conquista é a materialização do compromisso da Desktop com seus valores e seu propósito, refletindo a dedicação diária de todo o time em criar um espaço onde as pessoas se sintam acolhidas, respeitadas e inspiradas a alcançar grandes resultados.

Meta de 25 mil alunos em 2025

O Curso Mege registrou um crescimento de 61,58% em sua receita no mês de janeiro de 2025, em relação ao mesmo período no ano anterior. Para 2025, o curso prevê contar com 25.000 alunos ativos e uma de suas principais apostas é a ampliação do apoio aos estudantes com uso de inteligência artificial em ferramentas educacionais inéditas, que serão somadas à metrologia do curso e a atuação de mais de 100 professores, que compõem o corpo docente. O Mege soma em seu histórico mais de 7.700 aprovações nos principais concursos públicos do país, destacando como o principal curso do país para quem estuda para Magistratura e Ministério Público.

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Resistência à mentoria agrava crise em empresas brasileiras

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A resistência de pequenos empresários à contratação de mentores e consultores especializados permanece alta no Brasil, mesmo diante do aumento de falências e encerramentos precoces. De acordo com a pesquisa “Sobrevivência de Empresas”, divulgada em junho de 2024 pelo Sebrae, apenas 6% dos empreendedores buscaram algum tipo de orientação profissional, como consultorias formais ou programas de mentoria, ao longo do último ano.
Os dados reforçam um padrão já identificado em levantamentos anteriores: a maioria dos donos de micro e pequenas empresas ainda toma decisões com base na própria experiência ou em conselhos informais, muitas vezes desatualizados ou sem fundamentação técnica.

Para Marcos Pelozato, advogado, contador e mentor empresarial com 14 anos de atuação em reestruturação de negócios, o baixo índice de adesão à mentoria revela uma lacuna significativa na cultura de gestão do país. “A atuação preventiva ainda é desprezada. Muitos empresários só procuram ajuda quando a situação se torna insustentável, e isso limita drasticamente as chances de recuperação”, afirma o especialista, que já acompanhou centenas de casos de reorganização financeira no setor produtivo.

A falta de preparo técnico, segundo ele, tem implicações diretas sobre a sobrevivência das empresas, especialmente em contextos de instabilidade econômica ou queda no faturamento. “Uma mentoria eficaz permite mapear riscos, redesenhar estratégias e adotar modelos de gestão mais sustentáveis. Contadores e advogados que se preparam para oferecer esse tipo de suporte atuam como verdadeiros agentes de transformação nos negócios dos seus clientes”, completa Pelozato.
O levantamento do Sebrae indica que a taxa de mortalidade de empresas no Brasil segue elevada nos primeiros anos de atividade. Entre os principais fatores apontados pelos próprios empresários estão dificuldade de acesso ao crédito, má gestão financeira, falhas no planejamento e ausência de orientação especializada.
Diante desse cenário, a mentoria deixa de ser um custo adicional e passa a ser um investimento estratégico para quem deseja crescer de forma consistente e evitar o caminho da recuperação judicial.
O desafio, no entanto, está em superar o preconceito ainda presente entre muitos gestores, que associam a busca por ajuda à fraqueza ou ao fracasso.“ O mercado está mudando, e quem não se adapta acaba ficando pelo caminho. Formações práticas voltadas à reestruturação empresarial são cada vez mais procuradas por profissionais que entenderam que não basta saber operar: é preciso saber conduzir”, conclui Pelozato.
A pesquisa do Sebrae foi realizada com base em entrevistas com empresários de todas as regiões do país e apontou que, entre os que fecharam as portas, mais de 70% não haviam passado por nenhum tipo de capacitação ou orientação especializada desde a abertura do negócio.

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Negócios

Tour Acelera Brasil chega a Santa Maria (RS) com foco na reestruturação de pequenas empresas

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Cidade gaúcha recebe imersão voltada à gestão prática, lucratividade e cultura organizacional; evento faz parte de circuito nacional liderado por Marcus Marques

Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, será uma das paradas da Tour Acelera Brasil em 2025. A iniciativa, conduzida pelo empresário Marcus Marques, percorre todos os estados brasileiros ao longo do ano com a proposta de oferecer imersões presenciais voltadas à reestruturação prática de pequenas e médias empresas (PMEs).

Com mais de 30 mil participantes em edições anteriores e 250 mil empresários já capacitados pelos programas do Grupo Acelerador, o projeto se estrutura sobre cinco pilares centrais, gestão estratégica, liderança distribuída, cultura organizacional, vendas e atuação tática, reunidos no que Marcus Marques denomina de “Diamante Empresarial”.

O Diamante Empresarial é a base do nosso método. Ele representa as cinco áreas que precisam estar alinhadas para que a empresa cresça com consistência: gestão, liderança, cultura, vendas e atuação estratégica”, explica Marcus Marques. O conceito, detalhado nas imersões e workshops conduzidos pelo Grupo Acelerador, serve como guia para empresários que desejam deixar o improviso e atuar com clareza na construção de negócios autônomos, lucrativos e sustentáveis.

Na prática, os cinco pilares são interdependentes e representam as principais lacunas que travam o avanço das empresas brasileiras. Segundo Marques, a ausência de processos bem definidos, somada à centralização excessiva e à falta de cultura organizacional sólida, leva empresários a uma rotina caótica e pouco estratégica. “O dono de empresa precisa sair da linha de frente da operação e assumir o papel de estrategista. Sem isso, ele vira o gargalo do próprio crescimento”, afirma. O modelo é aplicado na Tour Acelera Brasil e nas imersões do Giants, oferecendo ferramentas práticas para empresários estruturarem seus negócios, corrigirem falhas e conquistarem crescimento com autonomia e saúde financeira.

Em Santa Maria, a imersão terá duração de cinco horas, com conteúdo voltado à transformação de rotinas operacionais desorganizadas em estruturas de crescimento sustentável.“O conteúdo é direto ao ponto, feito de empresário para empresário. O objetivo não é inspirar, é estruturar. O que entregamos são ferramentas para tomar decisões mais claras, criar equipes com mentalidade de dono e sair do modo sobrevivência”, afirma Marcus Marques, CEO do Grupo Acelerador e idealizador da Tour.

Com atuação nacional, o Grupo Acelerador reúne hoje mais de 750 colaboradores em diferentes operações e atua também como sócio estratégico de empresas em diversos segmentos. A metodologia, segundo Marques, é testada na prática e tem gerado resultados consistentes em cidades como Manaus, Curitiba, Uberlândia, Belém, Vitória da Conquista e Ponta Grossa.

Além da formação técnica, a Tour valoriza a troca de experiências entre empreendedores locais e a presença de lideranças regionais. Em Santa Maria, conhecida por sua força nos setores de comércio, educação e serviços, o evento reforça a importância da qualificação como instrumento de desenvolvimento econômico. “Nosso papel é democratizar o acesso a processos de gestão de alto nível, levando isso para além dos grandes centros”, pontua o empresário.

Dados do Sebrae indicam que cerca de 55% dos empreendedores brasileiros iniciam seus negócios sem qualquer planejamento, o que aumenta significativamente as chances de falência nos primeiros anos. A proposta da Tour Acelera Brasil é justamente inverter essa lógica. “Estamos construindo um movimento nacional de transformação empresarial. A Tour é sobre sair do improviso e entrar em uma lógica de crescimento estruturado”, conclui Marques, que também lidera a comunidade Giants, composta por mais de 800 donos de empresas em todo o país.

Serviço
Workshop Acelere sua Empresa – Santa Maria (RS)
Data: 29 de julho
Horário: 13h às 18h
Inscrições e informações:Tour Acelera Brasil Credenciamento de imprensa: WhatsApp (11) 99140-9229 ou via formulário no site oficial.

Sobre Marcus Marques

Marcus Marques é empresário há mais de 20 anos e principal referência em gestão e aceleração de pequenas e médias empresas no Brasil. Fundador e CEO do Grupo Acelerador, já impactou mais de 250 mil empresários em eventos, palestras e imersões.

Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, lidera o programa Acelerador Empresarial,  que formou milhares de empresários em mais de 70 turmas e a comunidade Giants, com mais de 800 membros.

É sócio em mais de dez empresas que, juntas, empregam mais de 750 colaboradores. O Grupo Acelerador, que une educação corporativa e participações societárias, alcançou valuation de R$729 milhões e mira R$1 bilhão até 2027.

A nova sede do grupo tem 5.000 m2 e está avaliada em mais de R$90 milhões. Já a Tour Acelera Brasil passou por mais de 50 cidades e atraiu mais de 30 mil participantes.

Mais informações:@marcusmarquesoficial.

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Negócios

Quando migrar de MEI ou Simples Nacional: por que, em alguns casos, pagar mais imposto gera mais lucro

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Com o crescimento dos pequenos negócios no Brasil, muitos empreendedores se deparam com uma dúvida estratégica: quando deixar o regime do MEI ou do Simples Nacional? Embora o instinto leve a pensar que pagar menos imposto é sempre melhor, especialistas em planejamento tributário alertam que essa lógica nem sempre se sustenta.

Lucas Oliveira, sócio da consultoria contábil LCS Services, explica que há um ponto de virada no qual permanecer em regimes simplificados, como o MEI ou o Simples, pode comprometer a saúde financeira da empresa. “É comum o empresário crescer, ampliar faturamento, contratar equipe, e continuar no mesmo modelo fiscal do início. Isso, muitas vezes, acaba resultando em uma carga tributária desproporcional e na perda de competitividade”, afirma.

No caso do MEI (Microempreendedor Individual), o limite de faturamento em 2025 é de R$ 81 mil por ano. Se esse teto for ultrapassado, o desenquadramento é obrigatório. A Receita Federal permite um pequeno excedente de até 20% — o que leva o teto a R$ 97,2 mil — mas, mesmo assim, a partir do ano seguinte o empreendedor precisa migrar de categoria. “A questão é que muitos ultrapassam esse limite e continuam operando como MEI sem perceber os riscos, o que pode gerar multa e recolhimento retroativo de tributos”, explica Oliveira.

A mesma lógica vale para o Simples Nacional. Com um limite anual de R$ 4,8 milhões, o regime parece vantajoso para boa parte das micro e pequenas empresas. Mas, à medida que o faturamento cresce e a estrutura da operação se torna mais complexa — com expansão para outros estados, contratação de equipe ou aumento de custos fixos — a carga tributária também cresce silenciosamente. Em alguns casos, as alíquotas efetivas passam de 16%, especialmente em setores de serviços.

Um estudo da LCS Services mostrou que, em determinadas situações, migrar para o Lucro Presumido ou até para o Lucro Real pode gerar economia líquida, mesmo que as alíquotas pareçam maiores em um primeiro olhar. Um exemplo foi o de uma empresa prestadora de serviços com faturamento de R$ 900 mil por ano. Após análise detalhada, a migração para o Lucro Presumido permitiu deduções que reduziram a carga tributária total. “A empresa passou a pagar um pouco mais nominalmente, mas economizou com o uso de créditos fiscais e teve um aumento de mais de 10% na margem líquida”, relata Oliveira.

A percepção equivocada de que regimes simplificados são sempre os mais econômicos é alimentada, em parte, pela simplicidade da operação contábil. Mas pagar imposto corretamente — e de forma estratégica — exige análise técnica, planejamento e uma visão de médio e longo prazo. “Às vezes, o empresário está tão focado em vender e entregar que não para para revisar o que pode estar drenando o lucro dele todo mês”, diz.

Com a reforma tributária em andamento, o cenário tende a exigir ainda mais atenção. A criação do IVA dual e a substituição de tributos como PIS e Cofins por uma única alíquota poderão alterar de forma significativa a lógica atual de enquadramento. “O que hoje é vantajoso pode deixar de ser, e vice-versa. Por isso, é essencial revisar a estrutura fiscal pelo menos uma vez por ano”, recomenda o especialista.

De forma geral, o momento certo para migrar de regime está relacionado a uma combinação de fatores: crescimento do faturamento, complexidade operacional, tipo de atividade, presença em diferentes estados, estrutura de custos e possibilidade de aproveitar créditos fiscais. “Não é uma fórmula única. Mas a regra é clara: se o negócio mudou, o regime tributário também precisa mudar. Caso contrário, o empreendedor pode estar pagando mais imposto do que deveria — ou perdendo oportunidades de crescer com mais segurança”, conclui Lucas Oliveira.

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