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Empresária, você está gerenciando ou apenas apagando incêndios?

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Como muitas líderes empresariais se tornam reféns da operação e comprometem o crescimento de seus negócios — e por que o autodesenvolvimento é a chave para mudar esse cenário

No cenário corporativo brasileiro, a sobrevivência empresarial é um desafio constante. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que aproximadamente 60% das empresas no Brasil encerram suas atividades em até cinco anos após a fundação. Entre os principais fatores que contribuem para esse índice alarmante está a falta de uma gestão eficiente, apontada por 25% dos empreendedores como a causa do insucesso.

Grazziela Santos, especialista em gestão empresarial e mentora com mais de duas décadas de experiência no varejo, observa que muitas empresárias acabam se prendendo às demandas operacionais diárias, negligenciando não apenas o planejamento estratégico necessário para o crescimento sustentável, mas também o próprio desenvolvimento pessoal e profissional.

“Empresárias precisam entender que crescimento do negócio e crescimento pessoal estão diretamente conectados. Se você não se desenvolve como líder, sua empresa também não progride. O autoconhecimento e a evolução contínua são tão fundamentais quanto às estratégias de mercado”, afirma Santos.

Para auxiliar essas líderes a romperem o ciclo de “apagar incêndios” e promoverem um desenvolvimento sólido, Grazziela Santos oferece as seguintes recomendações:

1. Desenvolva um Planejamento Estratégico Sólido

Estabeleça metas claras e mensuráveis, alinhadas à missão e visão da empresa. Um planejamento bem estruturado serve como um mapa, orientando as ações e decisões rumo ao crescimento desejado. Sem um direcionamento claro, as empresárias acabam focando no curto prazo e lidando apenas com problemas emergenciais, deixando oportunidades valiosas passarem despercebidas.

“Ter um plano não significa engessar a operação, mas sim ter um norte. Quando você sabe para onde está indo, às urgências do dia a dia deixam de ser obstáculos e se tornam apenas ajustes de rota”, explica Santos.

2. Invista no Seu Próprio Desenvolvimento Tanto Quanto no da Equipe

Liderar exige mais do que conhecimento técnico sobre gestão, estratégia e finanças. O desenvolvimento pessoal — incluindo inteligência emocional, habilidades de comunicação e resiliência — é um fator decisivo para liderar um negócio de sucesso.

“Muitas empresárias investem fortemente na capacitação da equipe, mas negligenciam o próprio aprendizado. É essencial entender que você é o motor do seu negócio. Se você não evolui, sua empresa também não avança”, destaca Santos.

Pesquisa da Harvard Business Review mostra que 76% dos executivos de alta performance dedicam tempo ao próprio desenvolvimento, seja por meio de mentoria, networking estratégico ou treinamentos especializados. Essa estatística reforça a ideia de que o crescimento pessoal impacta diretamente os resultados da empresa.

3. Utilize Ferramentas de Gestão Eficientes

Adote sistemas de gestão que facilitem o monitoramento de processos, finanças e desempenho geral. Estudos indicam que empresas que utilizam ferramentas digitais para gestão têm um aumento médio de 35% na produtividade operacional (Conta Azul).

“Automatizar tarefas repetitivas e ter um controle eficiente dos processos internos permite que a empresária tenha mais tempo para se dedicar a decisões estratégicas, ao invés de gastar horas em atividades operacionais que poderiam ser delegadas”, explica Santos.

4. Pratique a Delegação Inteligente

Empresárias que centralizam todas as decisões acabam sobrecarregadas e com dificuldade de escalar o negócio. Segundo estudo da McKinsey & Company, 70% dos líderes que aprenderam a delegar corretamente aumentaram a produtividade da equipe e reduziram em 30% o próprio tempo gasto com problemas operacionais.

“Se você se sente insubstituível na sua empresa, algo está errado. O verdadeiro papel da liderança não é controlar tudo, mas sim desenvolver pessoas que possam tomar decisões com autonomia”, pontua Santos.

5. Monitore Indicadores de Desempenho — Incluindo Seu Próprio Progresso

Acompanhar os principais indicadores de performance da empresa é fundamental, mas empresárias de sucesso também medem seu próprio progresso como líderes.

“Eu sempre recomendo que as empresárias tenham um ‘check-up de liderança’, onde avaliem suas habilidades de tomada de decisão, clareza de propósito e capacidade de inovação. Alcançar novos patamares como empresária não se resume ao aumento do faturamento, mas também à evolução como líder, profissional e pessoa.”, reforça Santos.

Dica prática: Faça uma autoavaliação trimestral. Pergunte-se:

  • O que aprendi nos últimos três meses?
  • Como minha liderança evoluiu?
  • Estou delegando melhor?
  • Onde preciso melhorar?

Essas reflexões ajudam a empresária a ter consciência do próprio crescimento e a traçar planos para continuar evoluindo.

Crescimento Empresarial Começa de Dentro para Fora

Ao implementar essas estratégias, as empresárias podem transformar a maneira como conduzem seus negócios, passando de uma abordagem reativa para uma gestão proativa e orientada para o crescimento sustentável.

“O sucesso empresarial não é resultado apenas de estratégias externas, mas também do desenvolvimento interno da líder à frente do negócio. À medida que a empresária evolui, sua empresa também prospera.”, conclui Grazziela Santos.

Combinando planejamento estratégico, delegação inteligente, ferramentas de gestão e autodesenvolvimento contínuo, empresárias podem finalmente sair do ciclo de apagamento de incêndios e construir negócios sólidos, lucrativos e preparados para o futuro. 

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Capital Concreto abre as portas para o Preview do livro “50 Tons de Luxo” em manhã que uniu literatura, negócios e inspiração

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Na manhã de hoje, a Capital Concreto, em Alphaville, abriu suas portas para receber o Preview exclusivo do livro “50 Tons de Luxo”, de Sophia Martins — empresária, autora e também sócia da Capital. O encontro marcou não apenas a antecipação de uma obra que já nasce como referência no universo do mercado imobiliário, luxo e empreendedorismo feminino, mas também um movimento de conexões e novas oportunidades.

“50 Tons de Luxo”: uma obra que já inspira

No seu terceiro livro, Sophia Martins consolida-se como uma das principais vozes femininas do empreendedorismo no Brasil. A obra não fala apenas de luxo como estética ou consumo, mas como mentalidade, comportamento e visão de futuro para empreender em alto padrão com propósito.

“Este é um livro que não apenas fala de luxo, mas de mentalidade, de comportamento, de como empreender com visão de futuro. É sobre construir caminhos para que outras mulheres também possam brilhar”, destacou Sophia durante a apresentação.

Talks sobre imagem, empreendedorismo e protagonismo

O Preview contou com um talk especial que reuniu Mari Menezes e Robson Jassa.

Mari trouxe reflexões sobre empreendedorismo e independência feminina, destacando a importância de criar espaços que conectem mulheres a oportunidades reais.
“O empreendedorismo feminino precisa de ambientes como este, que abrem portas e ampliam possibilidades”, afirmou.
Robson Jassa, referência em imagem pessoal, reforçou a ideia de que a imagem que vendemos é luxo — porque é posicionamento, credibilidade e a forma como o mercado nos enxerga.
“A imagem não é apenas estética, é posicionamento. É sobre a mensagem que transmitimos e como o mercado nos enxerga.”

Anúncio de parceria com a Leroy Merlin

Um dos pontos altos da manhã foi o anúncio da parceria entre a Leroy Merlin e a Capital Concreto, um movimento que une inovação, construção e design de interiores ao mercado de alto padrão.

Mais do que um anúncio corporativo, a parceria simboliza o que Sophia chamou de novo luxo: parcerias inteligentes que constroem futuro, abrem caminhos e criam impacto real no ecossistema de negócios.

Capital Concreto como hub de experiências

Com a presença de imprensa, convidados estratégicos e líderes do setor, a manhã mostrou que a Capital Concreto vai além de um espaço físico: é um hub de experiências que integra arquitetura, design, literatura e empreendedorismo.

Abrir as portas da Capital para esse Preview foi um marco importante de um movimento maior — um convite para pensar o luxo não apenas como estética, mas como propósito, independência financeira através do investimento imobiliário.

(Fotos : Divulgação Sophia Martins)

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Negócios

Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

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Por Alexandre Pegoraro (*)

Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e começou a ocupar espaço nas mesas de decisão de bancos, fundos de investimento, seguradoras e áreas de M&A. Com mais de 83 milhões de processos em tramitação no Brasil (CNJ, 2024), a capacidade de medir, prever e comparar riscos jurídicos passou a ser um diferencial competitivo para players do mercado financeiro.

A lógica é simples: se finanças e investimentos já se apoiam em modelos estatísticos e séries históricas para projetar cenários, por que não aplicar a mesma racionalidade à análise jurídica? A jurimetria oferece justamente isso: uma base empírica robusta para reduzir incertezas e embasar decisões que envolvem litígios, contratos e passivos.

Enquanto a jurisprudência oferece interpretações consolidadas do Judiciário, a jurimetria mede, com precisão, como os tribunais realmente decidem, identificando padrões regionais, perfis de magistrados, tempos médios de tramitação e taxas de sucesso em determinadas teses. Essa granularidade permite que instituições financeiras calculem o risco jurídico com a mesma objetividade com que avaliam risco de crédito.

Como exemplo, podemos citar um banco que pretende conceder financiamento a uma empresa envolvida em disputas tributárias. Com base em dados históricos, ele pode estimar a probabilidade de vitória do contribuinte naquele tribunal específico. Isso afeta diretamente o valor do crédito, as garantias exigidas e o custo do capital.

A jurimetria já começa a influenciar cinco frentes estratégicas do setor. A primeira é a concessão de crédito, pois é possível avaliar o risco jurídico associado ao cliente, incorporando probabilidades de êxito em execuções ou defesas. Outra aplicação relevante está na due diligence e M&A. A jurimetria permite o mapeamento estatístico de litígios da empresa-alvo, evitando surpresas pós-aquisição. Além disso, na gestão de carteiras, sua aplicação leva a instituição a priorizar casos com maior chance de recuperação ou menor exposição, maximizando retorno. A análise estatística permite ainda realizar um cálculo mais preciso do valor do prêmio de seguros judiciais com base em padrões de decisão e aprimorar o planejamento tributário, a partir da identificação de teses com maior probabilidade de êxito, reduzindo passivos futuros.

Além de servir como ferramenta de análise, a jurimetria contribui para o fortalecimento das práticas de governança. Com métricas claras e replicáveis, conselhos de administração e comitês de risco podem tomar decisões mais transparentes e auditáveis. Isso se traduz em maior confiança de investidores e reguladores, além de alinhamento entre as áreas jurídica, financeira e de compliance.

No mercado financeiro, o custo da incerteza é alto. Um litígio que se arrasta mais que o previsto pode consumir caixa, reduzir margens e até inviabilizar transações. Ao fornecer estimativas de prazo, custo e probabilidade de êxito, a jurimetria reduz essa assimetria de informação.

A adoção de jurimetria no mercado financeiro segue a mesma curva que, no passado, impulsionou o uso de analytics no marketing e na gestão de risco de crédito. Com a crescente digitalização de dados judiciais e a evolução das ferramentas de análise, o custo de implementação tende a cair, enquanto os ganhos em precisão e velocidade aumentam.

Se no passado decisões jurídicas eram tomadas majoritariamente por experiência e intuição, o futuro aponta para um modelo híbrido: interpretação jurídica somada à inteligência de dados. No mercado financeiro, onde cada ponto percentual de risco importa, essa mudança tende a ser não apenas bem-vinda, mas inevitável.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO da plataforma de compliance Kronoos

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Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

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Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência em inteligência de dados

A Datarisk, empresa especializada no uso de inteligência artificial para gerar valor no conceito decision as a service, acaba de anunciar a nomeação da especialista em inovação Valéria Nery como Chief Revenue Officer (CRO) da companhia. Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de projetos, que vão desde a concepção de estratégias comerciais e modelos de negócio até a orquestração da entrega, a executiva assume o posto com a missão de liderar o plano de crescimento da empresa, expandindo sua presença no mercado e consolidando seu posicionamento como referência em inteligência de dados, IA aplicada e soluções para gestão de riscos.

Antes de chegar à Datarisk, Nery ocupou posições de destaque em multinacionais como NTT Data e Globant, onde liderou operações e projetos complexos em múltiplos setores, incluindo serviços financeiros, saúde, varejo, logística e indústria. Ela é formada em Computação, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA Business School e especialização em Inovação pela Harvard University.

“Acredito na força das pessoas, na importância da comunicação integrada e no papel estratégico da tecnologia como motor de competitividade e transformação nos negócios. Com base nestes princípios, vamos trabalhar juntos para alinhar a atuação dos times comerciais, marketing, produto e operações em torno de objetivos comuns, acelerando a geração de receita e assegurando que a empresa continue a entregar soluções de alto impacto para seus clientes”, afirma.

Com uma tese de negócios baseada na criação de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de técnicas de inteligência artificial, a Datarisk trabalha com a perspectiva de quintuplicar o volume de receitas recorrentes até o final de 2025. A empresa é pioneira no Brasil na oferta de soluções focadas no conceito MLOps (Machine Learning Operations) e oferece cinco scores dedicados a estudar as condições do tomador de crédito referente à sua estimativa de renda, à probabilidade de ele se tornar apostador em uma janela de tempo, além da avaliação de risco de crédito PF e PJ e da estabilidade empregatícia.

A 9ª Edição do Ranking 100 Open Startups, que reconhece as open startups e scaleups que mais inovam no país, elegeu a Datarisk como uma das 10 melhores na categoria Scaleups. “Nossa missão de tornar mais rápida e assertiva a tomada de decisão para empresas se consolida a cada dia como solução a uma das maiores dores do ambiente corporativo. Neste sentido, temos certeza de que a Valéria Nery com sua experiência e conhecimento, vão nos ajudar a potencializar ainda mais o ritmo de crescimento da companhia”, afirma o CEO da Datarisk, Jhonata Emerick.

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