Cresce a busca por estratégias jurídicas que garantem agilidade, economia e paz entre herdeiros em um movimento que transforma o planejamento patrimonial e sucessório em ferramenta essencial de gestão, inclusive, de conflitos.

Evitar disputas familiares, garantir os desejos dos pais na sucessão de bens e empresas, e reduzir drasticamente os custos com impostos e processos judiciais. Esses são os principais benefícios de um planejamento patrimonial feito em vida, prática que vem ganhando força entre famílias e empresas brasileiras diante de um cenário de sucessões cada vez mais complexas e judicializadas.
Segundo o advogado Gabriel Magalhães, especialista em Direito Patrimonial, Societário e Sucessões, a cultura de só tratar do assunto após o falecimento dos donos do patrimônio está mudando. “O inventário tradicional é caro, demorado e, na grande maioria das vezes, causa rupturas familiares profundas entre outros danos. Planejar a sucessão com antecedência é, hoje, uma medida de proteção patrimonial e emocional; um remédio que se toma agora e tem efeito positivo na posteridade”, afirma.
Ao estruturar juridicamente os bens enquanto os titulares estão vivos, é possível evitar litígios e reduzir em até 90% os custos envolvidos em um inventário. Isso porque o planejamento permite transferências legais e acordadas, dentro das normas vigentes, com aproveitamento de incentivos fiscais e melhor gestão dos ativos.
Entre os principais erros, destaca-se o adiamento da discussão. “Muitas famílias evitam o tema por julgá-lo delicado, mas a experiência mostra que enfrentar esse diálogo com maturidade, na presença de um advogado especialista, traz clareza, segurança e economia”, explica Magalhães.
Um dos instrumentos mais utilizados nesse processo é a holding familiar, estrutura jurídica que permite organizar os bens e definir regras societárias e sucessórias. No entanto, o advogado faz um alerta: “Mais importante do que a holding em si, é o conjunto de contratos, cláusulas e acordos bem estruturados. É isso que garante, dentro da legislação, brasileira, ou de outros países, quando é o caso, efetividade, economia e a proteção real dos bens.”
Em patrimônios mais expressivos, também é possível adotar mecanismos internacionais como trusts e offshores, além das estruturas criadas no Brasil. No entanto, mesmo famílias com patrimônio a partir de R$ 500 mil já podem se beneficiar do planejamento patrimonial e sucessório ao avaliar o custo-benefício em relação ao inventário.
Outro ponto essencial é a atualização contínua do planejamento, o que o especialista chama de “planejamento vivo”. “Mudanças na legislação e nas dinâmicas familiares exigem revisões frequentes do que foi planejado e contratado. É um processo contínuo de cuidado com o patrimônio e com os vínculos familiares”, destaca.
O momento ideal para iniciar essa organização, segundo o advogado, é quando tudo vai bem. “Empresa sólida, relações familiares saudáveis e tempo hábil para pensar e ajustar acordos. É nesta ambiência que se tomam as melhores decisões.”
A recomendação final de Gabriel Magalhães é clara: “Procure um profissional experiente e especializado. Esse é o melhor ponto de partida para proteger o que foi construído e garantir tranquilidade para as próximas gerações.”
SERVIÇO
Dr. Gabriel Magalhães – Advocacia especializada em proteção patrimonial e sucessões
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