No Dia dos Pais, comemorado neste domingo (10), Sandy usou o Instagram para prestar homenagem a três homens importantes em sua vida: o pai Xororó, o ex-marido Lucas Lima e o irmão Junior Lima.

A cantora iniciou a homenagem falando sobre Xororó, a quem chamou de referência de paternidade. Ela exaltou a integridade, a coragem e a forma generosa com que ele leva a vida.

“Pai, amo admirar o homem que você é: inteiro, raro, luminoso no seu jeito de existir no mundo. Obrigada por me ensinar, do seu jeito, o melhor jeito – na verdade, o único que há – mostrando, na vida vivida – o valor de caminhar com integridade, coragem e coração aberto. Te amo muito”, declarou.

Em seguida, Sandy fez questão de celebrar a parceria com o ex-marido, com quem esteve por 24 anos — sendo 15 de casamento — e de quem se separou em 2023. Ela agradeceu a cumplicidade na criação do único filho do casal, Theo, de 11 anos.

“Obrigada por ter feito comigo o nosso melhor projeto. Obrigada pela parceria tão sólida em formar essa pessoinha rara que é nosso Theozinho e por ser tão incrível nessa missão”, escreveu, recebendo dele uma sequência de emojis de coração.

Por fim, a artista também deixou uma mensagem especial para Junior Lima, que é casado com Monica Benini e pai de Otto, de 7 anos, e Lara, de 4, diagnosticada recentemente com Síndrome Nefrótica.

“Que orgulho que eu tenho de você em tudo… parabéns por ser esse pai tão inspirador para essas criancinhas maravilhosas, que já refletem o tanto de amor que você doa para eles”, finalizou.

Fãs de Odoguiinha – ou melhor, de Dougllas Fernanddo – já podem celebrar a nova fase do cantor, que na manhã desta segunda, 4, anunciou mudanças na carreira – a começar pela utilização do nome de batismo. Além disso, Dougllas promete surgir com novos visual estético e sonoro, com novas estratégias nas plataformas digitais e participação em festivais.

“Estou vivendo um novo momento da minha carreira. Mudei, cresci, evoluí. O Dougllas Fernanddo chega com tudo, mas o Odoguiinha continua vivo dentro de mim, porque foi ali que tudo começou”, afirmou o cantor, que seguirá se apresentando com o novo nome nas praças de shows do Nordeste até o fim do ano.
Natural de Vitória de Santo Antão, interior do Pernambuco, Dougllas começou a cantar na infância e alcançou projeção nacional nas redes sociais após o lançamento do single Muero por Tenerte, que superou 2 milhões de acessos. Após o sucesso, o artista já reúne mais de 1,5 milhão de seguidores, além de uma discografia que inclui parcerias como Se Decepção Matasse, com a cantora Luiz Kingsman, que ultrapassou 500 mil reproduções nas plataformas de streaming. A nova assinatura “Dougllas Fernanddo” foi adotada para preservar a ligação com o público conquistado nos últimos anos, sem abrir mão de uma imagem considerada mais profissional e madura.

De acordo com integrantes da equipe de gerenciamento artístico, o reposicionamento foi estruturado com base em estudos de mercado e análises de comportamento do público consumidor de música regional. “Buscamos manter a essência que o trouxe até aqui, mas com uma linguagem mais alinhada ao cenário atual do entretenimento”, afirmou, em nota, a assessoria do artista.

Para essa nova fase, Dougllas Fernanddo apresenta um repertório atualizado como No Sentimento do Forró, repetido por fãs nas redes sociais. A agenda da nova fase prevê o lançamento de faixas autorais, colaborações com nomes do Pagoforró e investimento direcionado em marketing digital, com foco na expansão para outras regiões do país.

Nos bastidores do mercado, empresários apontam o artista como uma das apostas da nova geração do forró contemporâneo, mesclando sonoridades tradicionais com influências do pop e do pagode. O lançamento oficial da fase “Dougllas Fernanddo – Odoguiinha” inclui nova identidade visual, logotipo, figurino e ações coordenadas nas redes sociais, com expectativa de dobrar o alcance digital até dezembro.

Gabriel, mais conhecido como Byel, é criador de conteúdo, estrategista digital e figura influente entre jovens que acompanham temas relacionados a carreira, comportamento e posicionamento online. Nascido em uma família humilde e com forte presença nas redes sociais, especialmente no Instagram e TikTok, ele tem se destacado por um discurso direto, crítico e focado na inteligência de posicionamento como via alternativa ao modelo tradicional de sucesso.

Nos últimos meses, seu nome passou a ganhar relevância não apenas entre o público, mas também nos bastidores do marketing e da economia criativa, sendo citado em portais nacionais e se tornando uma figura recorrente em discussões sobre influência e novas formas de ascensão social.

Uma mudança silenciosa, mas significativa, está em curso no ambiente digital brasileiro. A maneira como jovens brasileiros encaram o sucesso profissional está sendo reformulada a partir de influenciadores que rejeitam os caminhos convencionais de ascensão, como longas jornadas de estudo formal, carreiras corporativas lineares e acúmulo de bens como símbolo de status.

Byel é um dos nomes que exemplificam esse movimento. Por meio de vídeos e postagens, ele defende uma abordagem mais estratégica e menos sacrificante para alcançar prosperidade. Com presença crescente nas redes, destaca-se por usar uma linguagem direta para questionar valores consolidados do empreendedorismo clássico.

“O discurso gira em torno da inteligência de posicionamento, e não mais apenas do esforço bruto”, avalia um pesquisador de cultura digital da USP, que prefere não ser identificado.

Essa nova abordagem tem eco principalmente entre jovens entre 18 e 30 anos, que cresceram em um ambiente digitalizado, com acesso precoce à internet e familiaridade com dinâmicas de visibilidade e influência. A ideia de sucesso, nesse contexto, deixa de ser exclusivamente vinculada a conquistas materiais ou títulos acadêmicos e passa a envolver outros fatores, como autoridade simbólica, reconhecimento social online e domínio de plataformas de comunicação.

Byel, nesse cenário, funciona menos como um guru e mais como um sintoma do tempo. Representa um perfil emergente de figuras públicas que combinam estética de rede social com retórica de acesso rápido à mobilidade social, sem necessariamente seguir os caminhos estruturados pelas gerações anteriores.

A ascensão de figuras com esse perfil tem causado reações distintas no mercado de comunicação e educação informal. Se por um lado há uma aceitação crescente entre o público jovem, que se identifica com uma linguagem menos formal e mais próxima da realidade digital, por outro há preocupação de especialistas quanto ao risco de desinformação e superficialidade em temas complexos, como finanças, carreira e negócios.

“Existe uma linha tênue entre simplificar e banalizar. Alguns perfis transitam bem nessa fronteira, outros não”, comenta uma consultora de branding pessoal e carreira.

Apesar disso, o crescimento da audiência de criadores como Byel indica que há espaço consolidado para esse tipo de narrativa. Em vez de resistência, muitas marcas e plataformas têm optado por adaptar suas estratégias a essa nova lógica de consumo, mais ágil, visual e centrada em identidades.

Por trás do conteúdo produzido, há uma operação cada vez mais profissionalizada: equipes enxutas, geração de receita via parcerias comerciais, produtos digitais e monetização direta de visibilidade. A chamada “economia da atenção”, como define o professor Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação, é a nova estrutura de poder simbólico entre os jovens.

Nesse ambiente, criadores como Byel operam como pequenos negócios baseados na própria narrativa, o que exige domínio técnico, leitura de tendências e posicionamento constante. A informalidade do conteúdo, portanto, não deve ser confundida com improviso.

O crescimento de perfis como o de Byel é parte de uma disputa mais ampla sobre quem define o que é sucesso em um mundo hiperconectado. Se antes a referência era o empresário tradicional, hoje é possível que a autoridade venha de alguém com domínio do algoritmo, presença estética e timing cultural.

A pergunta que segue em aberto é: até que ponto essa nova geração está reinventando o conceito de sucesso ou apenas reagindo à frustração com os caminhos formais disponíveis?

(Foto: Divulgação)