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Saúde

Enxerto de costela na rinoplastia: quando é indicado e como funciona o procedimento

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A rinoplastia, cirurgia plástica do nariz, evoluiu significativamente nas últimas décadas, tanto em técnicas quanto em indicações. Cada vez mais procurada, a rinoplastia com enxerto de cartilagem costal é uma alternativa segura e eficaz para reconstrução nasal. Um dos avanços mais importantes nesse campo é o uso do enxerto de cartilagem da costela, também conhecido como enxerto costal autólogo, que se tornou uma solução eficiente para casos mais complexos de reconstrução ou correção nasal.

Segundo a Dra. Guta Aliperti, especialista em rinoplastia, o uso da cartilagem da própria costela do paciente é uma técnica segura, durável e com resultados estéticos e funcionais consistentes. “O enxerto costal é especialmente indicado quando não há cartilagem suficiente no próprio nariz ou no septo, o que pode acontecer em cirurgias secundárias, traumas, ou em casos de rinoplastias anteriores que retiraram muito tecido.”

De acordo com a Dra. Guta, o enxerto costal é mais comum em pacientes com pele mais espessa ou necessidade de projeção e estrutura mais firme. Nestes casos, o enxerto costal oferece o suporte necessário que outros tipos de cartilagem não conseguem garantir.

São casos como:

  • Rinoplastias secundárias ou revisões, onde a cartilagem septal já foi retirada em procedimentos anteriores;
  • Reconstruções nasais pós-trauma (como acidentes ou fraturas);Deformidades congênitas ou sequelas de doenças como o câncer de pele;
  • Casos em que há necessidade de maior sustentação da ponta ou do dorso do nariz.

A técnica consiste em remover um pequeno fragmento de cartilagem da costela, geralmente da 6ª, 7ª ou 8ª costela, por meio de uma incisão discreta, com cerca de 2 a 3 cm, localizada na linha inframamária (abaixo do seio, no caso das mulheres). Essa cartilagem é então esculpida e moldada conforme a necessidade estética e funcional da rinoplastia.

A cirurgia é realizada sob anestesia geral e, normalmente, o paciente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte. A cicatriz na região da costela costuma ser pequena, discreta e bem tolerada.

Por ser um enxerto autólogo, ou seja retirado do próprio corpo do paciente, o risco de rejeição é praticamente inexistente. “Esse é um dos grandes diferenciais do enxerto de costela em comparação com implantes sintéticos ou materiais externos. Além disso, ele tem ótima resistência e durabilidade ao longo dos anos”, destaca a médica.

O pós-operatório segue protocolos similares aos de uma rinoplastia convencional, com atenção especial à região doador (a costela). Pode haver um leve desconforto ou dor local nos primeiros dias, mas geralmente é controlada com medicação simples.“A recuperação é tranquila e os pacientes, em geral, ficam muito satisfeitos com o resultado final, tanto estético quanto funcional. O enxerto costal permite reconstruir o nariz com estabilidade e segurança, mesmo nos casos mais desafiadores”, afirma a Dra. Guta.

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Saúde

Ansiedade é uma “epidemia silenciosa” nos escritórios

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Mesmo com campanhas de prevenção e exigências legais, ambientes corporativos seguem silenciosos frente aos sinais de sofrimento psíquico. Lideranças empáticas podem ser a chave para salvar vidas.

Setembro Amarelo volta a iluminar uma realidade que persiste dentro das empresas brasileiras: falar sobre sofrimento psíquico no ambiente de trabalho ainda é um tabu. O Brasil ocupa o posto de país mais ansioso do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 9,3% da população convive com a ansiedade clínica, enquanto a depressão já atinge 5,8% dos brasileiros. O impacto direto recai sobre o mercado de trabalho: em 2023, mais de 220 mil trabalhadores foram afastados por transtornos mentais e comportamentais, de acordo com dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho da OIT e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Mesmo com números alarmantes, muitas organizações ainda estimulam uma cultura de silêncio. Sinais de estresse, exaustão e ansiedade são frequentemente ignorados ou até confundidos com engajamento. “Na maioria das vezes, os pedidos de ajuda não vêm em forma de palavras, mas de queda de energia, dificuldade de concentração, excesso de horas trabalhadas. Se a liderança não desenvolve empatia e presença, esses sinais passam despercebidos. E quando o sofrimento é silenciado, o risco é que se transforme em crise”, afirma o mentor de líderes, Flávio Lettieri.

A situação se agrava porque o trabalho ocupa cada vez mais espaço na vida das pessoas. A Pesquisa Nacional de Saúde Mental no Trabalho, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a UFMG, mostrou que 30% dos trabalhadores brasileiros relataram sintomas frequentes de ansiedade no último ano. Entre os jovens, de 18 a 29 anos, o índice sobe para 40%. “Estamos diante de uma geração inteira que naturalizou a ideia de trabalhar sob pressão constante, como se viver exausto fosse sinal de sucesso. Esse modelo não é sustentável e cobra um preço alto”, analisa Lettieri.

Papel do líder

A liderança, nesse contexto, exerce papel decisivo. Pesquisas da consultoria Gallup indicam que 70% do clima de uma equipe é diretamente influenciado pela forma de liderar. Isso significa que chefias mais empáticas, que cultivam a escuta e validam sentimentos, têm impacto direto na redução de afastamentos e no aumento da produtividade saudável. “Empresas que criam espaços de escuta emocional não apenas cumprem a legislação, mas também protegem seu maior ativo: as pessoas. Mais do que prevenir afastamentos ou passivos trabalhistas, trata-se de salvar vidas”, reforça o mentor.

NR-1

Além do aspecto humano, há a dimensão legal. A Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1),  que foi recentemente  revisada pelo Ministério do Trabalho, estabelece que todas as organizações implementem medidas de prevenção de riscos ocupacionais — e isso inclui os chamados riscos psicossociais. Na prática, companhias que ignoram a saúde mental do trabalhador poderão enfrentar multas, processos e perda de talentos. Lettieri destaca que “o cumprimento da lei precisa ser entendido como o mínimo. O passo seguinte é criar uma cultura organizacional que não apenas reaja a crises, mas previna o sofrimento antes que ele aconteça”.

Diversos instrumentos já estão disponíveis para apoiar empresas na prevenção de riscos psicossociais. Entre eles, destacam-se protocolos reconhecidos internacionalmente, como o HSE Management Standards Indicator Tool (voltado ao estresse ocupacional) e o COPSOQ – Copenhagen Psychosocial Questionnaire (que avalia demandas de trabalho, apoio da liderança, reconhecimento e justiça organizacional).

Segundo Lettieri, incorporar metodologias como essas aos programas internos de saúde ocupacional é uma forma simples e acessível de monitorar o ambiente de trabalho e orientar intervenções práticas. “O objetivo não é diagnosticar indivíduos, mas transformar informações organizacionais em mudanças de liderança e cultura, construindo um ambiente mais saudável e produtivo para todos”, explica.

Desafio atual

O grande desafio, no entanto, é cultural. O silêncio ainda impera. Muitos trabalhadores temem que admitir fragilidade seja interpretado como falta de competência. Para Lettieri, essa mentalidade precisa ser urgentemente desconstruída. “Falar sobre emoções no trabalho não é fraqueza, é maturidade. Quando líderes reconhecem seus próprios limites e validam os sentimentos da equipe, criam um espaço seguro que encoraja a pedir ajuda. Esse é o verdadeiro antídoto contra o sofrimento silencioso.”

Mais do que campanhas como o setembro amarelo, é preciso que a saúde mental seja incorporada como política corporativa perene. A escuta ativa, a empatia e o cuidado devem ser práticas diárias, não discursos sazonais. “Quando um colaborador pode dizer ‘não estou bem’ sem medo de julgamento, a empresa demonstra que valoriza pessoas de verdade — e isso fortalece não apenas a saúde individual, mas também a sustentabilidade do negócio”, conclui Lettieri.

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Saúde

Conforte-se: tecnologia e cuidado para apoiar pacientes no pós-operatório

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A Conforte-se é uma empresa especializada em soluções para recuperação cirúrgica, oferecendo poltronas ergonômicas e elétricas que trazem mais conforto, segurança e autonomia aos pacientes no período pós-operatório.

Com recursos como o sistema power lift, que auxilia no movimento de sentar e levantar, as poltronas são indicadas para quem passou por cirurgias como abdominoplastia, lipoaspiração, cesárea, implantes ou outros procedimentos que exigem repouso e cuidados especiais.

A missão da Conforte-se é estar ao lado dos pacientes após o procedimento médico, proporcionando um suporte essencial em casa, durante o processo de recuperação.

Pacientes de renomados médicos têm acesso às soluções da Conforte-se

Dr. Rodrigo Pacheco Reis – @dr.rodrigo.reis

Dr. Endriw Grasel – @dr.endriwgrasel

Dra. Márcia Hoyos – @dramarciahoyos

Dr. Silvio Hernandes – @drsilviohernandes

Dr. João Pontello – @drjoaopontello

Dr. Bruno Quirino – @drbrunoquirino

Dr. Carlos Manfrim – @plasticasemmisterio

Dr. James Palazzo – @dr.silicone

Prof. Dr. William César Cavazana – @clinicaesteticacavazana

Dr. Adans Welley Trautwein – @dradanstrautwein

Dr. Aluísio Roma – @dr.aluisioroma

Dr. Eduardo Nunes – @nunesplasticsurgery

Dr. Peter Nogueira – @drpeternogueira

Dr. Márcio Moreira – (Instagram não informado)

Dr. Leonardo Victor – @dr.leonardovictormga

Dr. Paulo Padovez – @drpaulopadovez

Dr. Leandro V. Fregadolli – @leandro_fregadolli

Dr. Carlos Felipe Pasquini de Paule – @drcarlos.felipe

Dr. Bener Milani – (Instagram não informado)

Dr. Octávio R. Curi Frascareli – @droctaviocurifrascareli

Dr. Paulo Curi Frascareli Filho – @drpaulocurifrascareli

Ao levar para dentro de casa conforto e tecnologia, a Conforte-se contribui para que os pacientes desses médicos tenham uma recuperação mais tranquila, segura e humanizada. Assim, o trabalho realizado no consultório e no centro cirúrgico se prolonga no lar, garantindo mais qualidade de vida no período de reabilitação.

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Saúde

Mulheres exaustas: sobrecarga de papéis aumenta índices de adoecimento emocional no Brasil

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Especialista  aponta que a cobrança para “dar conta de tudo” tem feito crescer os casos de depressão, ansiedade e perda de identidade feminina.

A ideia de que a mulher precisa ser “multitarefa” — mãe exemplar, profissional de sucesso, esposa dedicada, filha presente e amiga disponível — está cobrando um preço alto pela saúde emocional feminina. Pesquisas recentes mostram que a sobrecarga de papéis tem levado a níveis alarmantes de exaustão e adoecimento.

Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que as mulheres têm duas vezes mais chance de desenvolver depressão em relação aos homens. Já o relatório “Mulheres no Trabalho”, publicado pela McKinsey em 2024, indica que 78% das mulheres brasileiras relatam sintomas de ansiedade, estresse ou insônia relacionados ao acúmulo de responsabilidades.

Além da carga mental, os números revelam desigualdade concreta: segundo o IBGE, as mulheres ainda dedicam, em média, o dobro de horas semanais ao trabalho doméstico não remunerado em comparação aos homens, mesmo quando têm jornada integral fora de casa.

Para a psicóloga e terapeuta integrativa Laura Zambotto, de Jundiaí (SP), esse cenário é um alerta: “Muitas mulheres chegam até mim sentindo que perderam a própria identidade. Elas se definem apenas pelos papéis que ocupam — mãe, esposa, filha, profissional — e esquecem quem são em essência. Esse apagamento pessoal gera sofrimento psíquico profundo e, muitas vezes, crises de ansiedade, depressão e dificuldades nos relacionamentos”, explica.

Laura, que comanda a Casa das Rosas Terapias Integrativas®, acredita que o problema não está em ser múltipla, mas em acreditar que é preciso ser perfeita em todos os papéis o tempo todo. “Quando a mulher aprende a se colocar como prioridade, sem culpa, ela resgata força e equilíbrio. O autocuidado não é luxo, é uma questão de saúde pública”, defende.

O fenômeno da chamada “síndrome da mulher maravilha” vem ganhando destaque no meio acadêmico. Pesquisadores da USP publicaram em 2023 um estudo ligando a sobrecarga feminina ao aumento de quadros de burnout doméstico, caracterizado por exaustão emocional crônica causada pela soma de trabalho remunerado e tarefas do lar.

Diante desse cenário, iniciativas como o Projeto Uma Nova Mulher, criado por Laura neste ano, buscam oferecer caminhos de reconexão com a identidade feminina. “Quando uma mulher desperta para si, ela melhora não apenas a própria vida, mas também o ambiente familiar e social em que está inserida”, afirma.

Especialistas reforçam que trazer luz a esse debate é fundamental para combater o avanço silencioso de doenças emocionais. Afinal, enquanto a sociedade continuar exigindo que mulheres deem conta de tudo, o custo continuará sendo pago em forma de saúde mental.

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