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Últimos dias: Exposição Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência se encerra dia 27 de agosto

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Instalada no Memorial da Resistência, a mostra condensa mais de um século da história da população negra no Estado de São Paulo

Quem ainda não visitou a exposição Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistênciainstalada no Memorial da Resistência de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, tem até o dia 27 de agosto para conhecer gratuitamente os registros que revelam a vida cotidiana da população negra no Estado de São Paulo, a partir de 1888 até os dias atuais. A mostra reconta diferentes experiências subjetivas e coletivas que formaram conexões de lutas por direitos, solidariedade antirracista e afirmação da vida negra, com cultura e lazer, como forma de resistência. A curadoria foi realizada pelo escritor e sociólogo Mário Medeiros, com o apoio da historiadora Pâmela de Almeida Resende e da pesquisadora Carolina Junqueira Faustini.

A instalação ocupa 689 m² do museu e reúne 450 itens, divididos entre fotografias, cartazes, revistas, jornais, documentos da repressão e manifestações artísticas. Tem a participação de artistas e fotógrafos como Bruno Baptistelli, Geraldo Filme, João Pinheiro, Moisés Patrício, No Martins, Renata Felinto, Sidney Amaral, Wagner Celestino, Jesus Carlos, Mariana Ser, Monica Cardim e Tiago Alexandre e Soberana Ziza.

Antes mesmo de adentrar ao museu, os visitantes são impactados com um grande painel chamado “Fio da Memória”, que mede 21m x 4,60m, e foi criado pela multiartista e grafiteira paulistana Soberana Ziza. A obra, que convida a conhecer a exposição completa, foi inspirada pela frase “Afinal, o século XXI é negro, feminino e nosso. Basta apenas tomá-lo em nossas mãos”, publicada no Gelefax, jornal do Geledés (Instituto da Mulher Negra), em 1997.

Segundo o idealizador Mário Medeiros, a motivação central é contar como a experiência negra, frequentemente ocultada, caminhou em conjunto com a construção da cidadania brasileira e compôs a luta por direitos. A cidade de São Paulo colonial, por exemplo, teve em sua construção a participação de muitas pessoas escravizadas, libertas ou cidadãos negros, como Joaquim Pinto de Oliveira (Tebas), ex-escravizado e arquiteto. Em uma metrópole na qual só se olhava para o futuro, houve um apagamento da história dos lugares e da presença negra, mostrando na prática que enquanto houver racismo, não haverá democracia.

“Em todos esses períodos, os associativismos e movimentos negros sempre estiveram lá e é importante reconhecê-los, homenageá-los e aprender com essas vidas negras impressionantes. São pessoas que lutaram para existir em um tempo melhor. Ao fazer isso, pensaram em si e em seus descendentes. A luta por direitos é incessante, justa, pública e encontrará a sua vitória, através de nossas ações e nossos compromissos antirracistas públicos com relação ao passado, presente e ao futuro”, diz o curador da mostra.

Para Ana Pato, Coordenadora do Memorial da Resistência, a realização da exposição, que foi inaugurada em junho de 2022 e teve o seu encerramento prorrogado, representa um marco histórico. ”Reforçamos a missão que o Memorial tem com a luta pela valorização dos princípios democráticos, pelo exercício da cidadania e pela educação em direitos humanos. Entendemos que é urgente nos indagarmos enquanto cidadãos sobre a nossa responsabilidade na perpetuação do racismo e como podemos nos engajar na luta antirracista para construir uma sociedade verdadeiramente democrática. Esta exposição é um convite para seguirmos os fios tecidos por mulheres e homens negros em torno de suas memórias e fabulações por um futuro.”

A exposição se divide em oito eixos: Territórios negros e memórias em disputa: a persistênca no espaço | Associativismo, Clubes, Entidades e Irmandades: a força do coletivo | Imprensa negra paulista e circulação das ideias: a comunicação como meio de luta | Literatura negra: o direito à imaginação | Espaços de sociabilidade e resistência: as ruas, os salões e os palcos como lugares de direitos | Repressão, vigilância e resistência, 1930-1980 | Redemocratização e Nova República: a democracia é uma luta negra | Enfrentando a tripla opressão – O século XXI é negro, feminino e nosso.

Conheça mais detalhes de cada eixo clicando aqui

 *A mostra, lançada em 4 de junho de 2022, ficará em cartaz no Memorial da Resistência de São Paulo até 27 de agosto de 2023. Foi criada em colaboração com organizações e coletivos convidados, como a Coalização Negra por Direitos, a revista O Menelick 2º Ato, a Capulanas Cia de Arte Negra e o Ilú Obá de Min, em parceria com os arquivos e acervos de cultura negra no AEL – Unicamp, o Arquivo Público do Estado de São Paulo, o Museu da Imagem e do Som, a Pinacoteca do Estado, e o Condephaat.

 Sobre o Memorial da Resistência de São Paulo

O Memorial da Resistência de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, tem como missão a valorização e a preservação das memórias da repressão e da resistência políticas no Brasil republicano, especialmente no período da Ditadura Civil-Militar (1964-1985). Este trabalho é realizado por meio da educação, da pesquisa, além da organização de exposições temáticas norteadas pela defesa da cidadania, da democracia e dos direitos humanos. Entre 1940 e 1983, funcionou no edifício que hoje abriga o Memorial o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops-SP), uma das polícias políticas mais truculentas do país, fazendo do espaço museu um local com enorme valor histórico e simbólico.

Sobre Mário Augusto Medeiros da Silva

Docente na UNICAMP, possui graduação em Ciências Sociais (2003), mestrado em Sociologia (2006) e doutorado em Sociologia (2011) pela mesma Universidade. É Diretor Adjunto do Arquivo Edgar Leuenroth – AEL/Unicamp (2020-). Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Teoria Sociológica, atuando sobretudo com as temáticas Pensamento Social Brasileiro, Literatura e Sociedade e Intelectuais Negros. Recebeu, em 2013, o Prêmio para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa, do Centro de Estudos Sociais, da Universidade Coimbra. É autor do livro “Gosto de Amora” (Editora Malê, 2019), finalista da 62ªedição do Prêmio Jabuti; e de “Numa Esquina do Mundo (Editora Kapulana, 2020), semifinalista do Prêmio Oceanos de Língua Portuguesa”

Serviço

Exposição: Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência

Período: até 27 de agosto de 2023 (domingo)

Faixa etária: Livre

Entrada: Grátis

Local: Memorial da Resistência de São Paulo

Endereço: Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia

Horário: quarta a segunda, das 10h às 18h (fecha às terças)

Os ingressos do Memorial estão disponíveis no site e na bilheteria do prédio.  Reservas aqui.

Acompanhe as redes do Memorial: Site | Facebook | Instagram | Twitter | Youtube

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Mariah Morais passa a integrar grupo seleto de autores mundiais

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A escritora brasileira Mariah Morais acaba de conquistar um feito histórico no mercado editorial, passando a integrar um seleto grupo de autores mundiais. Com seus livros A Saga Cafu e Depois do Depois, a autora se posiciona ao lado de nomes consagrados como J.K. Rowling e Colleen Hoover, sendo uma das raras escritoras no mundo a emplacar duas obras simultaneamente entre as mais vendidas.

Em maio, suas duas últimas publicações ocuparam os primeiros lugares nas principais listas editoriais do país, como PublishNews e Veja, referência de prestígio e credibilidade no setor literário. O desempenho consagra Morais como uma das vozes mais relevantes da literatura brasileira contemporânea, reforçando o espaço da produção nacional no cenário internacional.

O reconhecimento vai além das páginas. A Saga Cafu, que mistura drama, emoção e raízes culturais, já está em processo de adaptação para o cinema, ampliando ainda mais o alcance da história. Já Depois do Depois, romance que vem conquistando milhares de leitores, se transformou em série, confirmando o potencial audiovisual das obras da escritora.

Apesar do sucesso, Mariah Morais mantém os pés no chão e revela que está apenas no início de uma jornada que promete ser longa. “Ainda estou longe de onde pretendo chegar, mas trabalhando muito para ver meus livros cruzarem fronteiras. É um momento feliz da minha vida e agradeço cada leitor por isso”, afirmou a autora, emocionada com a repercussão.

O talento e a determinação de Mariah Morais consolidam sua trajetória como um dos grandes destaques da literatura nacional. Sua presença nas listas de mais vendidos não apenas projeta sua carreira internacionalmente, mas também inspira novos escritores brasileiros a acreditarem na força da literatura produzida no país.

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Rubão da ZS: dos bastidores do funk ao palco, com 52 quilos a menos e uma mensagem de superação

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Conhecido nos bastidores como empresário que ajudou a impulsionar grandes nomes do funk, Rubens Souza, o Rubão da ZS, decidiu dar um salto ousado: trocar a função de articulador nos bastidores pelo protagonismo nos palcos. O que poderia ser apenas mais uma mudança de carreira se transformou em um fenômeno de inspiração. Em pouco mais de dois anos, ele eliminou 52 quilos, sem cirurgia, apenas com disciplina, novas práticas de saúde e autoconhecimento. Hoje, seu funk tem outro DNA: ritmos contagiantes que incentivam o movimento, a autoestima e a busca por equilíbrio físico e mental.

Rubão chegou a pesar mais de 116 quilos. Os exames médicos apontavam risco de doenças ligadas à obesidade. “Eu precisava mudar, mas queria provar que era possível sem atalhos, sem bisturi. Quis ser meu próprio laboratório e resultado”, relembra o cantor.

Em sua rotina passou a incluir:
– Jejum intermitente com janelas de até 18 horas.
– Dietas de baixo carboidrato (cetogênica e low carb), priorizando proteínas de qualidade, gorduras boas e fibras.
– Atividades físicas variadas, como natação, ciclismo, musculação, yoga e hot yoga.
-Técnicas de biohacking, como banhos de gelo, crioterapia e respiração inspirada no método Wim Hof.
– Meditação e respiração consciente, para controlar ansiedade e manter disciplina.
– Acompanhamento médico e suplementação, assegurando reposição hormonal e equilíbrio nutricional.

O resultado não foi apenas físico. “Meu corpo responde a todos os estímulos. Hoje tenho disposição para trabalhar, criar, cantar e treinar. Aos 34 anos me sinto mais saudável do que aos 20”, afirma Rubão.

A virada pessoal inspirou diretamente sua música. Seu single “Desafio do Shape” rapidamente viralizou nas redes e academias, tornando-se trilha de treinos e coreografias fitness. Em seguida, lançou “Desafio do Bumbum”, em parceria com o DJ Cassula, reforçando a proposta de unir batida dançante com estímulo à prática de exercícios.

“Eu quis criar um funk que não fosse só para a balada, mas também para o treino, para a pessoa se sentir bem, confiante e cheia de energia. É um som que levanta a autoestima”, explica o artista.

O público abraçou a ideia. Vídeos com suas músicas têm sido usados em academias, aulas de dança e até desafios no TikTok.
O movimento fitness aliado à música não é novo, mas no Brasil ainda está em consolidação. O funk, gênero mais ouvido do país segundo o Spotify Wrapped 2024, tem encontrado espaço para expandir sua linguagem em nichos como o bem-estar. A aposta de Rubão dialoga diretamente com um público jovem que consome tanto música quanto estilo de vida.

“É uma jogada inteligente. O funk já tem apelo popular e viral. Ao associar isso a mensagens de saúde e superação, Rubão se posiciona como referência em um mercado que mistura arte, lifestyle e motivação”, avalia a produtora musical Carla Menezes, especializada em marketing de artistas urbanos.

Mais do que cantar, Rubão compartilha dicas de transformação em suas redes: da importância da hidratação à disciplina no sono. “Eu não vendo fórmula mágica. Só mostro que, com constância e respeito ao corpo, tudo é possível”, diz.

O personal trainer Lucas Amaral, que acompanha parte de sua rotina, destaca:

“O que impressiona é a consistência. Rubão não foca apenas em estética, mas em saúde e performance. Ele virou um exemplo real para muita gente que quer mudar, mas não sabe por onde começar.”

Agora, o artista que se transformou em símbolo de superação prepara um novo projeto multiplataforma. Nele, Rubão compartilhará sua jornada em vídeos explicativos, abordando temas como alimentação, rotina de treinos, meditação e disciplina. A música será o fio condutor dessa narrativa, conectando arte, motivação e transformação pessoal.

“Eu sonhava em estar no palco, e hoje vivo esse sonho com uma missão maior: mostrar que qualquer um pode mudar, basta acreditar e persistir. Minha música é só o começo de um movimento de vida saudável que quero espalhar para muita gente”, conclui o artista.

(Foto: Divulgação)

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Ancestralidade, vento e força feminina em forma de canção com Juliana Lima

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É na música que a cantora e compositora Juliana Lima constrói sua trajetória de resistência, poesia e celebração da vida. Com quase 30 anos de carreira, oito álbuns, um DVD e turnês internacionais, a artista de Santo André, no ABC Paulista, chega a um novo marco: o lançamento do single “Filha do Vento”, disponível em todas as plataformas digitais a partir de 12 de setembro.

Mais do que uma faixa, “Filha do Vento” nasce como manifesto. A canção, produzida por Jeff Pina, violonista do duo Anavitória há mais de uma década, é um sopro de memória e liberdade, uma homenagem às raízes e à potência feminina que atravessa gerações. “É um trabalho que fala sobre quem nos antecedeu e sobre a coragem de seguir em frente, mesmo quando o caminho exige resistência”, resume Juliana.

O vento como herança e caminho

Com sonoridade envolvente e letras carregadas de emoção, a música traduz a caminhada de uma mulher conectada às suas origens. O vento, símbolo de movimento e ancestralidade, aparece como metáfora de força e de continuidade, lembrando que cada passo dado hoje ecoa nos que virão depois.

A produção de Jeff Pina imprime sofisticação ao projeto. Reconhecido por seu domínio das cordas e pela sensibilidade artística, o músico já acompanhou nomes como Roberta Miranda e Gaby Amarantos. Em “Filha do Vento”, sua contribuição sonora constrói a atmosfera ideal para a interpretação de Juliana, resultando em uma faixa que é ao mesmo tempo íntima e grandiosa.

Uma carreira de independência e autenticidade

Juliana Lima é conhecida por sua entrega artística e pela capacidade de emocionar com simplicidade. Suas músicas já conquistaram espaço em rádios como Nova Brasil FM e Alpha FM, alcançando um público diverso sem abrir mão da originalidade. Nos palcos, já dividiu microfones com Elba Ramalho, Mariana Aydar e Nila Branco, fortalecendo seu lugar na cena da música brasileira com independência e voz própria.

Lançamento que movimenta a cena

“Filha do Vento” chega em setembro carregada de expectativa. Já comentada nos bastidores da imprensa cultural, a canção promete ser um dos pontos altos da carreira da artista, reafirmando seu papel como intérprete de emoções profundas e narradora de histórias que atravessam o tempo.

Juliana Lima convida o público a respirar fundo, abrir espaço para o vento e deixar que a música toque fundo. Porque algumas canções não apenas são ouvidas, elas permanecem.

O single estará disponível no dia 12 de setembro em todas as plataformas digitais.

Acompanhe no Instagram: @oficialjulianalima

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