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Saúde

A obesidade e o estresse

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O estresse e a obesidade estão interligados de várias maneiras e podem influenciar significativamente a saúde física e emocional de uma pessoa. Aqui estão algumas das principais maneiras pelas quais o estresse pode contribuir para a obesidade:

Comportamentos alimentares: O estresse pode levar a mudanças nos padrões de alimentação, como comer em excesso, comer compulsivamente ou recorrer a alimentos pouco saudáveis como forma de conforto. Esses comportamentos podem contribuir para o ganho de peso e o desenvolvimento da obesidade ao longo do tempo.

Desequilíbrio hormonal: O estresse crônico pode levar a um desequilíbrio nos níveis de hormônios, como cortisol, insulina e grelina, que estão envolvidos na regulação do apetite, metabolismo e armazenamento de gordura. Essas alterações hormonais podem aumentar o risco de ganho de peso e obesidade.

Inatividade física: O estresse pode reduzir a motivação e a energia para se exercitar, levando a um estilo de vida mais sedentário. A falta de atividade física regular é um fator de risco importante para a obesidade e pode contribuir para o ganho de peso e problemas de saúde relacionados.

Comportamentos compensatórios: Algumas pessoas podem recorrer a comportamentos compensatórios para lidar com o estresse, como consumo excessivo de álcool, tabagismo ou uso de drogas ilícitas, todos os quais estão associados a um maior risco de obesidade.

Além disso, a obesidade em si pode ser uma fonte significativa de estresse físico e emocional. Pessoas obesas podem enfrentar discriminação, preconceito social, baixa autoestima e preocupações com a saúde, o que pode aumentar os níveis de estresse e contribuir para um ciclo de ganho de peso e estresse.

Por outro lado, o estresse pode ser uma resposta ao próprio peso corporal, criando um ciclo negativo em que o estresse contribui para a obesidade e a obesidade contribui para o estresse, criando um ciclo contínuo.

Para lidar com o estresse e prevenir a obesidade, é importante adotar estratégias saudáveis de enfrentamento, como exercícios regulares, alimentação balanceada, sono adequado, práticas de relaxamento, como meditação ou ioga, e buscar apoio emocional quando necessário. Ao gerenciar o estresse de forma eficaz, é possível reduzir o risco de ganho de peso e promover uma saúde melhor geral.

DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate.
Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.

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Saúde

Mais de 344 mil idosos sofreram com quedas durante 2024: Médico alerta para cuidados e a importância da prótese se necessário

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As quedas em pessoas com mais de 60 anos deixaram de ser apenas episódios comuns do envelhecimento para se tornarem uma preocupação de saúde pública. Dados recentes do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia mostram que mais de um terço dos brasileiros com 65 anos ou mais sofre ao menos uma queda por ano. Entre os maiores de 80, esse número se aproxima de 40%. Em 2024, o Brasil registrou mais de 344 mil atendimentos hospitalares ou ambulatoriais relacionados a quedas em idosos, com mais de 13 mil mortes associadas ao trauma.

Os efeitos de uma queda nessa faixa etária são profundos. Além do impacto físico, muitas vezes com fraturas graves como as do quadril, há uma série de consequências em cadeia que vão desde a perda da mobilidade até o comprometimento da autonomia, surgimento de quadros depressivos e aumento do risco de mortalidade. A fragilidade óssea, resultante da osteoporose e da sarcopenia, torna os ossos mais suscetíveis a fraturas mesmo em quedas aparentemente leves. Além disso, fatores como desequilíbrio, alterações visuais, uso de medicamentos que afetam a atenção e reflexos, doenças crônicas e até o ambiente doméstico contribuem para esse cenário alarmante.

Entre os casos mais graves, as fraturas de quadril se destacam. Como são fraturas de gravidade considerável é imperativo o tratamento cirúrgico precoce. Esse procedimento cirúrgico substitui total ou parcialmente a articulação comprometida por uma prótese artificial, restaurando a mobilidade do paciente e aliviando dores intensas. Com os avanços tecnológicos, as próteses atuais oferecem maior resistência e durabilidade, permitindo que a maioria dos pacientes usufruam de uma vida plena até o fim das suas vidas.
O médico ortopedista Dr. Inácio Ventura destaca que a agilidade no atendimento faz toda a diferença nesses casos. “Uma queda em alguém com mais de sessenta anos já deve ser encarada como sinal de alerta imediato. Não basta tratar a fratura é preciso intervir rápido, avaliar todas as causas que levaram ao evento, como equilíbrio, visão, uso de remédios, ambiente doméstico. Quanto menor for o tempo entre a queda ou a fratura e a cirurgia, melhor será a recuperação funcional”, explica.

A recomendação da literatura médica é que a cirurgia ocorra idealmente nas primeiras 24 a 48 horas após a fratura, reduzindo o risco de complicações como infecção, trombose, delírios e perda funcional.

Mas a recuperação não depende apenas da cirurgia. O processo exige um plano de reabilitação bem estruturado, envolvendo fisioterapia intensiva para fortalecimento muscular, reeducação da marcha, exercícios de equilíbrio e acompanhamento clínico. Nas primeiras semanas, o uso de andador ou muletas é comum, e o tempo médio para retomada das atividades básicas pode variar entre três e doze semanas, dependendo do perfil do paciente. Dr. Inácio Ventura acrescenta que o sucesso da recuperação está diretamente ligado à adesão do paciente ao processo e ao suporte familiar:

“A cirurgia de prótese de quadril, em casos bem indicados, permite que o idoso volte a andar sem dor, recupere autonomia e reduza complicações de ficar muito tempo imobilizado. Mas a recuperação envolve fisioterapia, suporte familiar, adaptação domiciliar e motivação do paciente”, afirma o especialista.

Ele também ressalta o medo que muitos pacientes têm da cirurgia. “É natural que exista receio, principalmente entre idosos, mas hoje as técnicas são muito mais seguras e extremamente menos invasivas. A anestesia é cuidadosamente planejada, os materiais são mais duráveis e o controle de complicações melhorou muito. Quando bem conduzido, o procedimento muda vidas.”

Para além do tratamento, é preciso discutir prevenção. Adaptações em casa, como eliminação de tapetes soltos, instalação de barras de apoio e iluminação adequada, podem fazer a diferença. Do mesmo modo, programas de atividade física voltados ao público 60+ têm mostrado eficácia não só para prevenir quedas como para acelerar a recuperação em caso de acidentes. A prevenção também passa por diagnóstico precoce de osteoporose, revisão de medicações que afetam o equilíbrio e acompanhamento de doenças crônicas.

Embora a artroplastia seja uma solução eficaz, ela não deve ser vista como única via. É fundamental ampliar o acesso à informação, acelerar os encaminhamentos para cirurgia quando necessário e garantir programas de reabilitação eficientes, especialmente no sistema público de saúde. Para o Dr. Inácio Ventura, cada queda em um idoso deve ser tratada como um marco não apenas no sentido clínico, mas como um alerta de que algo precisa mudar. “A queda é o ponto de virada, mas a recuperação é possível, e merece ser bem planejada e apoiada.”

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Saúde

Justiça arquiva caso contra o “dentista dos famosos” por falta de provas

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A Justiça de São Paulo decidiu arquivar o inquérito que investigava o dentista Roberto Viotto, conhecido como o “dentista dos famosos”, por suposta participação em um racha que resultou em um grave acidente na região de Alphaville, em Barueri (SP).

A decisão foi tomada após o Ministério Público e a Procuradoria-Geral de Justiça concluírem que não existem provas que indiquem envolvimento de Viotto na disputa automobilística ou no acidente que deixou duas pessoas feridas, uma delas com amputação de perna.

O caso ganhou grande repercussão em 2024, quando imagens mostravam dois carros de luxo circulando em alta velocidade pela via. Um deles, uma Mercedes-Benz AMG GTR, era conduzido por Viotto, enquanto o outro veículo, uma Mercedes CLS 400, acabou colidindo com uma motocicleta.

Desde o início, o dentista negou qualquer participação em racha. Ele afirmou que trafegava normalmente e que não conhecia o outro motorista envolvido. Viotto também compareceu voluntariamente à delegacia e disponibilizou seu carro para perícia.

Após meses de investigação, os laudos e depoimentos não encontraram elementos que ligassem Viotto ao acidente de forma criminosa. Em sua decisão, a Justiça reconheceu que não há indícios de que o dentista tenha praticado qualquer ato ilícito, determinando o arquivamento do inquérito.

A defesa de Viotto comemorou a decisão, destacando que o arquivamento “restabelece a verdade e encerra um ciclo de especulação pública que afetou injustamente a imagem de um profissional respeitado”.

Com o caso arquivado, o dentista fica oficialmente desvinculado de qualquer acusação relacionada ao acidente, enquanto as investigações seguem apenas contra o outro motorista envolvido, que foi indiciado por lesão corporal gravíssima, omissão de socorro e fuga do local do acidente.

O desfecho reforça o princípio de que nenhuma condenação pode ocorrer sem provas concretas, principalmente em casos que ganham grande visibilidade e exposição pública.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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Saúde

Qualidade de vida é a nova fronteira da medicina preventiva

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Pesquisa aponta que 64% dos brasileiros já mudaram hábitos para evitar doenças; especialista defende que saúde deve ser pensada antes da doença aparecer, quando algum sintoma já incomoda ou até mesmo antes dele aparecer.

Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos, em 2024, mostrou que 64% dos brasileiros afirmam já ter mudado hábitos para prevenir doenças crônicas, priorizando alimentação, exercícios e cuidados com a saúde mental. O dado reflete uma tendência crescente: a busca por qualidade de vida deixou de ser apenas estética e passou a ser entendida como estratégia de longevidade, melhora da perfomance e sentir bem.

Para a médica e farmacêutica Dra. Sâmia La-Côrte, mestre em Saúde pela UFJF e especialista em endocrinologia, nutrologia e medicina integrativa, esse movimento é fundamental. “Por muito tempo, a medicina foi acionada apenas diante do adoecimento. Hoje entendemos que cuidar do corpo e da mente antes do sintoma é a chave para envelhecer com autonomia e prevenir doenças graves”, afirma.

Ela explica que a prevenção não se resume a consultas periódicas, mas acompanhamentos funcionais , integrativo e envolve uma rotina de escolhas conscientes: alimentação balanceada, acompanhamento e modulação hormonal, equilíbrio metabólico e manejo do estresse. “A medicina funcional integrativa permite olhar o indivíduo como um todo. Não é apenas tratar colesterol alto ou uma alteração hormonal, mas entender como cada parte do organismo se comunica e como podemos restabelecer essa harmonia, buscando e tratando as causas dos processos envolvido”detalha.

Segundo a especialista, investir em qualidade de vida também reduz custos com saúde pública e privada a longo prazo, uma vez que doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade representam a maior fatia de internações e tratamentos de alto custo. “Cada vez que conseguimos evitar a progressão de uma doença crônica, estamos não só prolongando a vida do paciente com qualidade, mas também reduzindo o impacto financeiro no sistema de saúde”, aponta.

Além da prevenção, Dra. Sâmia destaca que a medicina estética avançada e regenerativa tem papel complementar, já que autoestima e bem-estar também influenciam diretamente a saúde. “Não existe corpo saudável sem mente saudável. Quando o paciente se olha no espelho e se sente bem, esse reflexo positivo se traduz em melhores escolhas e maior engajamento no autocuidado e nos tratamentos”, acrescenta.

O futuro, segundo ela, será cada vez mais voltado para protocolos personalizados. “A medicina não é de massa, é de indivíduos. O que funciona para um pode não funcionar para outro. Precisamos de escuta, ciência, personalização e precisão, para alcançar resultados reais”, conclui.

Fonte da pesquisa citada

Ipsos. “Global Views on Healthcare” – 2024. Disponível em: https://www.ipsos.com

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