Dr. Felipe Brambilla, especialista em enxaqueca, alerta para fatores pouco conhecidos que podem estar por trás das crises recorrentes
Quem convive com a enxaqueca sabe o quanto ela pode ser incapacitante. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se da terceira doença mais prevalente no mundo. No entanto, apesar de muito comum, suas causas nem sempre são evidentes. Segundo o Dr. Felipe Brambilla – Médico da Dor e especialista em enxaqueca e tratamentos para qualidade de vida – fatores pouco valorizados podem estar diretamente relacionados ao aumento das crises.
“A maioria das pessoas associa a enxaqueca a alterações hormonais ou genéticas, mas existem diversos gatilhos silenciosos no dia a dia que contribuem para a dor crônica, e muitas vezes eles passam despercebidos”, explica o especialista. A seguir, ele lista cinco causas comuns que merecem mais atenção:
Postura inadequada
Ficar longos períodos com o pescoço inclinado, ombros curvados ou sentado de maneira errada pode causar tensão na região cervical e desencadear crises. “A dor de cabeça não vem só do cérebro. Muitas vezes, ela é reflexo de disfunções musculoesqueléticas que precisam ser corrigidas”, alerta Dr. Felipe.
Desidratação
Beber pouca água ao longo do dia interfere diretamente na circulação sanguínea e na oxigenação do cérebro, o que pode favorecer o aparecimento de enxaquecas. “Mesmo uma leve desidratação já é suficiente para causar desequilíbrio e dor. Por isso, manter uma boa hidratação é essencial para a prevenção”, afirma.
Estímulos sensoriais excessivos
Luzes muito fortes, cheiros intensos, ruídos constantes e até o excesso de tempo em frente às telas podem atuar como gatilhos. “Nosso sistema nervoso reage a esses estímulos com maior intensidade em quem tem predisposição à enxaqueca. Reduzir a exposição é uma estratégia eficaz”, orienta.
Privar-se de momentos de lazer e prazer
Estresse constante, sobrecarga emocional e falta de tempo para atividades prazerosas afetam diretamente o sistema nervoso. “A enxaqueca não é apenas uma dor. É uma manifestação do corpo sobrecarregado. Incorporar momentos de prazer no dia a dia é parte do tratamento”, diz o Médico da Dor.
Sono de baixa qualidade
Dormir mal, seja pela quantidade ou qualidade do sono, é um dos principais fatores de piora das crises. “O cérebro precisa de descanso adequado para manter o equilíbrio químico e funcional. Quem dorme mal tende a ter mais enxaquecas, com mais intensidade”, destaca o especialista.
Dr. Felipe Brambilla é conhecido por abordar a enxaqueca sob uma perspectiva integrativa, que considera corpo, mente e estilo de vida. Em suas redes sociais, ele compartilha dicas práticas, explicações acessíveis e informações baseadas em evidências, ajudando milhares de seguidores a entenderem melhor sua relação com a dor e a buscarem soluções sustentáveis para o alívio e a prevenção das crises.
Sobre o Dr. Felipe Brambilla | Médico da Dor | Especialista em Enxaqueca
Médico com sólida formação em Cirurgia Geral e Terapia Intensiva, com mais de 15 anos de experiência em hospitais de alta complexidade. Graduado pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (2002–2007), possui residência médica em Cirurgia Geral (Santa Casa de BH) e Terapia Intensiva (Santa Casa de SP), além de especialização em Neurointensivismo e Hemodinâmica Cerebral (USG Doppler Transcraniano).
Atua com foco no controle da dor crônica e é especialista em tratamentos avançados para enxaqueca, unindo conhecimento em neurointensivismo e terapias integradas para promover qualidade de vida aos pacientes.