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Tecnologia

Análise da raspagem de dados deveria ser antecipada pela ANPD em função das eleições

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Por Alexandre Pegoraro (*)

O Mapa de Temas Prioritários da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) para o biênio 2024-2025 estabelece para o ano de 2025 a realização de uma série de verificações operacionais de tratamento para identificar a eventual necessidade de medidas cabíveis para adequações à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) relacionadas às atividades de raspagem de dados e agregadores de dados.

Segundo o documento, no primeiro semestre do ano que vem devem acontecer pelo menos três atividades de fiscalização (preventiva, orientativa ou repressiva) relacionada à temática, além da consolidação de parâmetros e orientações quanto ao tratamento de dados realizado por raspagem de dados. Já na segunda metade de 2025, o órgão deverá propor medidas de orientação que assegurem o tratamento de dados pessoais nestas atividades de forma aderente à LGPD.

A preocupação da Agência em deixar claro o que é aceito ou não no uso do chamado ‘web scraping’ é fundamental pois a falta de clareza contribui para dois extremos nos quais ninguém ganha. Se por um lado é preciso colocar limites que protejam a privacidade das informações pessoais sensíveis, por outro, também é necessário tomar cuidado para não ser restritivo demasiadamente e impedir o uso desta tecnologia no desenvolvimento e oferta de serviços mais modernos e eficientes que beneficiem à sociedade.

A busca pelo equilíbrio perfeito no tratamento deste assunto deve passar também pela avaliação sobre o momento ideal para a realização destas análises. Afinal, considerando que a primeira multa aplicada com base na LGPD está prestes a fazer um ano, e ocorreu justamente em um caso de uso da raspagem de dados para fins de campanha eleitoral, será que não seria melhor antecipar estas ações, uma vez que o país se aproxima de mais um período eleitoral?

Só para lembrar, em julho de 2023, a ANPD condenou uma empresa ao pagamento de R$ 14 mil. A acusação foi de que a organização teria gerado mailings por intermédio de dados disponíveis na internet para comercializar disparos em massa via WhatsApp com finalidade de apoiar campanhas eleitorais na cidade de Ubatuba (SP). Os motivos técnicos para a condenação foram descritos como: ausência de comprovação de registro das operações de tratamento de dados pessoais; ausência de envio do relatório de impacto à proteção de dados pessoais referente a suas operações de tratamento; falta de comprovação da indicação de encarregado de dados.

Com milhares de candidatos e candidatas desesperados para garantir cadeiras em legislativos e executivos pelo país afora, será que não seria mais prudente antecipar para o segundo semestre de 2024 as fiscalizações e criar campanhas educacionais demonstrando as possibilidades e os limites do aproveitamento desta técnica no período eleitoral? Por que realizar isso somente em 2025?

No âmbito internacional, estão acontecendo movimento como a Ethical Web Data Collection Initiative (EWDCI), um consórcio internacional liderado pela indústria de coletores de dados da web focados em fortalecer a confiança do público, promover diretrizes éticas e ajudar as empresas a fazerem melhores escolhas por meio desta prática. O órgão trabalha na construção de um documento básico colaborativo que estabeleça os padrões da indústria coletivamente e, desta forma, ofereça a confiança do consumidor e a segurança da comunidade relacionados à prática da Web Scrapping, ou raspagem de dados. O documento de princípios se concentra em quatro áreas principais que são a Legalidade, a Ética, a Responsabilidade Social e o Engajamento do Ecossistema.

No Brasil, a ANPD tem a oportunidade de liderar este esforço e já começou a trabalhar neste sentido com a inclusão do tema em seu mapa de prioridades. E já que a entidade reconhece a relevância do assunto, por que adiar o início deste trabalho para depois das eleições?

(*) Alexandre Pegoraro é CEO do Kronoos

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Tecnologia

Ecoquest marcará presença na 23ª edição da Febrava, em SP, com nova tecnologia

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Empresa lançará a tecnologia MESP, considerada inovação do sistema de precipitação eletrostática convencional, que resolve problemas de geração de ozônio, arco elétrico e centelhamento nos trabalhos de purificação de ambientes.

A Ecoquest, empresa especializada em tecnologias, serviços e soluções relacionados à qualidade do ar, terá participação especial na edição deste ano da Febrava — Feira Internacional de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar e de Águas. O evento está programado para se realizar no período entre 9 e 12 de setembro, em São Paulo e o estande da empresa será montado na ala J11.

Nesta que será sua 23ª edição, a Febrava tem expectativa de contar com a presença de 600 marcas, mais de 25 mil participantes e quatro ilhas temáticas. Com o tema “No Clima da Inovação”, a edição 2025 será realizada no espaço São Paulo Expo.

Terá área de exposição ampliada, novos pavilhões e um layout totalmente reconfigurado, o que leva à expectativa de vir a ser a maior edição de sua história. Terá como pilares estratégicos os temas eficiência energética, descarbonização, qualificação técnica e inovação.

O que, segundo os organizadores, tende a reforçar o protagonismo da indústria do setor AVACR (de empresas de aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração) frente aos desafios globais de sustentabilidade e práticas ESG (sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance, que acumula práticas de sustentabilidade tendo como base as áreas ambiental, social e de governança).

Trabalhos da Ecoquest

Tradicional no mercado do país há cerca de 20 anos, a Ecoquest se prepara para apresentar, durante o evento, seu trabalho para controle e combate a mofo, odores, vírus e bactérias, bem como redução de emissões atmosféricas e de poeira. E apresentará como grande novidade, o lançamento do sistema MESP.

Serão mostrados filtros MESP eletrônicos de última geração, com grande atuação na neutralização de odores internos, odores nos sistemas de exaustão, na descontaminação de serpentinas e no tratamento do ar em obras, dentre outras especificidades.

Técnicos e especialistas diversos da empresa também pretendem mostrar as tecnologias inovadoras já utilizadas há anos por eles. Uma delas é a Active Pure, que une eficácia de alta performance, praticidade e sustentabilidade no combate a vírus, bactérias, fungos, mofo e odores, entre outros. Consiste numa tecnologia patenteada, testada e aprovada por diversos laboratórios nacionais e internacionais.

Outra tecnologia muito usada pela Ecoquest é a luz UV-C, considerada germicida de alta frequência, que não produz ozônio residual. Oferece 17 mil horas de proteção contínua, sem geração de subprodutos químicos.

Também chama a atenção, dentre os trabalhos realizados pela empresa, a ozonização, ou seja: aplicação de gás ozônio em ambientes internos desocupados como aliada na luta contra odores e contaminações.

Pavilhões inéditos

A feira este ano terá dois pavilhões inéditos: o WTE — Water Treatment Expo — voltado para a qualificação e tratamento de águas industriais, e o Smart Heat Expo, dedicado ao setor de aquecimento.

“A Febrava 2025 marca um novo capítulo para o setor AVACR. Estamos ampliando a feira em todos os sentidos: mais espaço, novas marcas, o retorno de grandes players, conteúdo ainda mais robusto e inúmeras oportunidades de negócios”, explicou a diretora Tatiana Rassini.

_Fotos: Divulgação Febrava_

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Tecnologia

Frederico Lapenda e a revolução da inteligência artificial

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Com seu gêmeo virtual, Lapenda conecta gerações e compartilha conhecimento globalmente

Quando se fala em pioneirismo no esporte, no cinema e agora na tecnologia, um nome inevitavelmente surge: Frederico Lapenda. Ele não é apenas um cineasta e produtor internacionalmente reconhecido, mas um verdadeiro arquiteto de tendências. Seu percurso começou nos anos 1990, quando levou as artes marciais a um novo patamar, ajudando a consolidar o que hoje conhecemos como MMA. Foi presença marcante no UFC inaugural, levou Marco Ruas ao UFC VII, vitória que mudou a história do esporte, e promoveu o lendário World Vale Tudo Championship no Japão, evento que plantou as sementes do PRIDE.

Do cinema aos games: um criador inquieto

Lapenda nunca se acomodou em apenas uma arena. Ele levou sua ousadia para a indústria cinematográfica, tornando-se sócio da Mandalay Lone Runner e produzindo obras que ganharam as telas de Hollywood, como USS Indianapolis, estrelado por Nicolas Cage, e documentários marcantes como The Smashing Machine (HBO). Ainda se aventurou no universo dos games com títulos como Fight Game Rivals e Fight Game Heroes, sempre conectado à essência da luta e da estratégia.

A reinvenção: inteligência artificial e legado digital

Agora, o brasileiro dá mais um salto. Frederico Lapenda lançou seu gêmeo de inteligência artificial, um avatar digital capaz de interagir com pessoas no mundo inteiro, oferecendo respostas, insights e conselhos baseados em sua trajetória multifacetada. O projeto, hospedado na plataforma Lapenda.ORG, promete mais do que tecnologia: entrega acesso, conexão e legado.

Desenvolvido com tecnologia da AI Foundation, cujo rol de investidores inclui Steven Spielberg, o AI Twin é fruto de mais de 20 horas de gravações para capturar voz, postura, linguagem corporal e essência do criador. O resultado é uma experiência interativa surpreendente, em que qualquer pessoa pode “conversar” com Lapenda, seja para discutir cinema, empreendedorismo ou o futuro do entretenimento.

Quando isso estiver em 3D, imagine a possibilidade de conversar com seus avós ou bisavós. Será um legado muito maior do que um álbum de fotos”, afirma Lapenda.

Os usuários podem interagir com o Lapenda Live pelo link: https://fredericolapenda.hollo.ai/live.

IA em Hollywood: uma ferramenta de criação, não substituição

Durante o Beverly Hills Film Festival, Lapenda moderou um painel sobre IA em Hollywood, ao lado de Rob Minkoff, codiretor de O Rei Leão. O consenso? A inteligência artificial não substitui a alma humana, mas pode ser uma ferramenta poderosa para potencializar ideias. Para Lapenda, o impacto vai além da indústria: é social.

Seu AI Twin democratiza o acesso ao conhecimento, eliminando fronteiras físicas e permitindo que jovens criadores, empreendedores e curiosos interajam com uma mente que vivenciou os bastidores do entretenimento global. “Meu objetivo é quebrar a barreira entre quem está começando e quem já trilhou esse caminho”, ressalta.

Entre cultura, sustentabilidade e tecnologia

A inovação, porém, não apaga suas raízes. Entre seus projetos marcantes, está Aliados da Amazônia, criado ao lado do lendário Stan Lee, cocriador de ícones como Homem-Aranha e Capitão América. A obra uniu ação e responsabilidade socioambiental, uma combinação que Lapenda sempre valorizou.

O futuro está online – e Lapenda já está nele

Do octógono ao tapete vermelho, e agora ao universo digital, Frederico Lapenda segue uma premissa simples: reinventar-se sem perder a essência. O AI Twin não é apenas um projeto tecnológico; é uma revolução no modo como conectamos gerações, preservamos histórias e transmitimos conhecimento.

Para conhecer mais sobre a plataforma e explorar todo o projeto, acesse: https://fredericolapenda.hollo.ai/live e https://lapenda.org.

(Foto: Divulgação)

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Tecnologia

Explosão de ataques a vulnerabilidades no primeiro semestre eleva preocupação com terceirizados

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Estudo revela 2,4 bilhões de tentativas de exploração de falhas em sistemas de TI no Brasil entre janeiro e junho

O relatório Cenário Global de Ameaças, divulgado recentemente pela Fortinet, uma das líderes globais em segurança cibernética e elaborado pelo FortiGuard Labs, revelou a informação de que aconteceram 2,4 bilhões de tentativas de exploração de vulnerabilidades no Brasil somente durante o primeiro semestre. Somado aos diversos casos de vazamentos de dados ocorridos em grandes marcas entre janeiro e junho por falta de proteção oferecida por terceiros, o volume explosivo aumenta a preocupação do ambiente corporativo quanto à eficiência da segurança oferecida por seus parceiros de negócios na área de TI, principalmente no que se refere ao uso de EDR (Endpoint Detection and Response).

Para Rodrigo Gazola, CEO e fundador da Addee, empresa que atua há 11 anos no fornecimento de soluções de gerenciamento, monitoramento, proteção de dados e segurança para prestadores de serviços de TI, o estudo comprova mais uma vez que, no ritmo de avanço que a transformação digital vem registrando no mundo, as empresas que prestam serviços a outras empresas, e que têm acesso a dados delas e dos clientes dessas organizações, precisam aumentar muito os cuidados e investir cada vez mais em capacitação dos seus times, assim como em atualização dos equipamentos e, principalmente, em ter camadas de segurança além de EDRs em todos os equipamentos.

Um dos casos que acentuaram o risco da exploração de vulnerabilidades oferecidas por terceiros no primeiro semestre foi o da empresa alemã Adidas, que comunicou a ocorrência de um vazamento de dados por meio do ambiente acessado por um provedor de serviços. Embora a companhia tenha tranquilizado seus clientes informando que dados mais traumáticos como número de cartões de crédito e senhas de acesso às contas nas lojas da rede não foram expostos, ela confirmou que outras informações como nomes, endereços de E-mail, números de telefones, datas de nascimentos e sexo foram realmente comprometidos.

Gazola explica que os EDRs são soluções de segurança consideradas como a evolução natural dos antivírus e elas ganharam evidência porque os antivírus hoje não são mais capazes de impedir determinadas ações que são exploradas pelos hackers.

Segundo ele, para reduzir as oportunidades e consequentemente o apetite dos fraudadores demonstrado pelo estudo Cenário Global de Ameaças, é necessário implementar EDR com sistemas robustos de atualização de PACTHs e análises de vulnerabilidades, mas tudo isso sempre com uma solução de Backup.

“Mais do que criar a impressão de segurança, é fundamental demonstrar na prática que a organização está preparada. Golpistas só recuam quando percebem que não há vulnerabilidade a ser explorada. Isso exige disciplina na aplicação das tecnologias mais avançadas da indústria e maturidade na gestão de riscos. Em cibersegurança, não existe espaço para promessas ou boas intenções: apenas a execução consistente gera proteção real e confiança no mercado”, conclui.

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