Não é de hoje que pacientes enfrentam uma série de desafios ao buscar autorização de seus planos de saúde. Entre os principais obstáculos estão a burocracia complexa, a recusa inicial de cobertura e a falta de orientação adequada sobre o processo.
Os planos de saúde frequentemente negam procedimentos considerados “não essenciais” ou “estéticos”, mesmo quando há uma necessidade médica evidente. Segundo especialistas, para superar esses desafios, é crucial que os pacientes estejam bem informados sobre seus direitos e a legislação aplicável, como a Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/98) e as resoluções da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
A documentação médica detalhada, incluindo laudos e pareceres de especialistas, é fundamental para comprovar a necessidade do procedimento. A orientação de assessorias ou especialistas pode ser decisiva, e em casos de negativa, buscar apoio legal pode garantir o tratamento necessário.
A percepção errônea de que as cirurgias reparadoras são meramente estéticas, e não essenciais para a saúde, também representa um grande desafio. Essa visão distorcida pode levar à recusa de cobertura, prejudicando pacientes que necessitam dessas intervenções para corrigir deformidades, tratar sequelas de traumas ou condições congênitas.

Empreendedor com uma década de atuação na área de saúde, Rodolfo Damasceno possui ampla expertise em estratégias de autorizações cirúrgicas junto às operadoras de saúde. Destaca-se por sua significativa contribuição, destravando mais de 10 mil processos cirúrgicos em um período de 10 anos e auxiliando médicos cirurgiões em diversas especializações.
Além de ser o criador do Método RD3x, um impulsionador para a qualidade de vida dos Médicos Cirurgiões que pode triplicar o número de cirurgias autorizadas, o especialista também criou o Método RD+, um processo de consultoria que auxilia diretamente os pacientes que buscam a realização de determinados procedimentos cirúrgicos.
“Cirurgias reparadoras são fundamentais para restaurar funções corporais, aliviar dores e melhorar a autoestima e a saúde mental”, explica Damaceno. Para enfrentar esse obstáculo, é importante educar e conscientizar operadoras de saúde e a sociedade sobre a importância desses procedimentos. Para garantir a aprovação das cirurgias reparadoras pelos planos de saúde, estratégias eficazes incluem a elaboração de uma documentação robusta, alinhamento com as normativas da ANS e persistência no acompanhamento do processo. Laudos médicos detalhados e pareceres de especialistas são cruciais, assim como a familiarização com resoluções e códigos que regulamentam a cobertura. Acompanhamento pró-ativo, recursos e, se necessário, apoio jurídico também são recomendados para garantir a realização do procedimento.
Além dos aspectos físicos, as cirurgias reparadoras têm um impacto significativo na saúde mental e física de pacientes que passaram por grandes perdas de peso. Estas intervenções ajudam a restaurar a autoestima e a imagem corporal, reduzindo a ansiedade e a depressão associadas ao excesso de pele. “Essas cirurgias não só melhoram a aparência física, mas também facilitam um estilo de vida mais saudável e ativo”, destaca. O alívio do desconforto físico e a prevenção de problemas de saúde a longo prazo são benefícios adicionais, além de uma maior participação social e uma reintegração mais plena à vida.