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Chapada Week 2024 terá descontos de até 50% em destinos paradisíacos na Chapada dos Veadeiros

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De 8 a 19 de março, a Chapada, eleita entre os 10 locais mais desejados pelos brasileiros, entra em promoção para atrair turistas

Goiás, fevereiro de 2024 – A Chapada Week 2024 promete atrair um grande número de turistas para a Chapada dos Veadeiros na sua mais nova edição. Com ofertas que variam de 10% a 50% de desconto, o evento ocorrerá entre os dias 8 e 19 de março. Atualmente na sua 3ª edição, a Chapada Week já se estabeleceu como uma das principais iniciativas para a promoção do turismo na região, graças à sua capacidade de proporcionar aos visitantes uma experiência mais acessível às riquezas naturais desse patrimônio natural e mundial da UNESCO. O festival é promovido pela Associação Veadeiros.

A semana de descontos é uma oportunidade imperdível e econômica para aqueles que buscam aventuras, contato com a natureza e momentos de reflexão em um dos cenários mais exuberantes do Brasil. Enquanto isso, impulsiona o turismo local e contribui para a economia da região, beneficiando desde pequenos empreendedores até grandes estabelecimentos, todos preparados para oferecer o melhor da hospitalidade goiana.

A Associação Veadeiros, responsável pela organização do evento, destaca o papel fundamental que a iniciativa tem na promoção da sustentabilidade e na conservação ambiental, alinhando os interesses econômicos com a preservação deste que é um dos patrimônios naturais mais valiosos do país. “Estamos entusiasmados em receber essa incrível notícia e aproveitar esse momento para apresentar a Chapada Week como uma experiência imperdível para todos os amantes da natureza”, afirma Lauro Jurgeaitis, Presidente da Associação Veadeiros. “Este reconhecimento nos motiva a tornar a Chapada Week um evento de baixa temporada fundamental no calendário oficial de turismo no Brasil.”

Como será a Chapada Week?

Durante a Chapada Week, os visitantes terão acesso a descontos especiais em uma variedade de atrações, incluindo cachoeiras deslumbrantes e cartões-postais conhecidos mundialmente como Vale da Lua, Mirante da Janela, Cachoeira Almécegas, Cachoeira Raizama e o majestoso Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Além disso, restaurantes, pousadas, terapeutas, templos e serviços de guias especializados também participarão dessa iniciativa, proporcionando uma experiência ainda mais acessível e inesquecível.

“É uma oportunidade única para os turistas explorarem a riqueza natural da Chapada dos Veadeiros com preços especiais. Estamos comprometidos em garantir que todos possam desfrutar da magia deste lugar de maneira segura e acessível”, destaca Lauro, “Por isso a inclusão dos guias nos pacotes com descontos é tão importante, já que eles garantem passeios seguros”.

A Chapada dos Veadeiros entre os destinos mais procurados do Brasil 

Situada no estado de Goiás, a Chapada é reconhecida como um dos dez destinos turísticos mais cobiçados no Brasil, conforme revelado em pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo. O estudo, que contou com a participação de centenas de pessoas de todas as unidades federativas do país, destacou a Chapada dos Veadeiros por sua exuberante natureza e por ser um refúgio para os entusiastas de ecoturismo e aventura​​​​.

A pesquisa foi conduzida entre 7 e 11 de dezembro e sondou para onde os brasileiros mais gostariam de viajar no período de dezembro de 2023 a março de 2024.

A Chapada dos Veadeiros ficou na frente de outros destinos renomados como a Ilha do Marajó, no Pará, e Jalapão, no Tocantins. O levantamento mostrou ainda que a Chapada atrai turistas interessados em ecoturismo e aventura, com 9% dos entrevistados buscando destinos rurais, campestres e de ecoturismo, e 4% inclinando-se para o turismo de aventura.

O destino é famoso por suas impressionantes cachoeiras, trilhas desafiadoras, formações rochosas únicas e rica biodiversidade. Entre os principais atrativos, destacam-se:

  1. Vale da Lua: Conhecido por suas formações rochosas que lembram a superfície lunar, o Vale da Lua é um dos pontos mais fotogênicos e visitados da Chapada. As piscinas naturais formadas pelas rochas esculpidas pela água são perfeitas para um mergulho refrescante.
  2. Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros: Este parque, Patrimônio Mundial da UNESCO, abriga uma diversidade incrível de espécies de plantas e animais, algumas das quais são endêmicas da região. As trilhas do parque levam a cachoeiras espetaculares, como a Cachoeira dos Saltos e a Cachoeira Carioquinhas.
  3. Cachoeira do Cordovil: Localizada na estrada GO-239, entre Alto Paraíso e a vila de São Jorge, esta cachoeira dentro do Santuário Volta da Serra, é considerada uma das mais lindas no período das águas. Na fazenda ainda é possível experimentar o café e o mel produzidos ali.
  4. Mirante da Janela: Oferecendo uma das vistas mais espetaculares do Parque Nacional, especialmente ao pôr do sol, o Mirante da Janela permite uma visão privilegiada do Salto do Rio Preto.
  5. Almécegas I e II: Duas magníficas cachoeiras localizadas na Fazenda São Bento. Almécegas I, com sua queda imponente, é ideal para os amantes de aventura, enquanto Almécegas II, com suas piscinas naturais, é perfeita para relaxar.
  6. Cachoeira do Label: Considera uma das mais altas do país, com 187 metros, possui a maior queda da Chapada dos Veadeiros. Uma imponente vista para aqueles que buscam uma paisagem impressionante.
  7. Santuário do Raizama: Proporciona passeio com vista entre os cânions do rio São Miguel e um belo passeio que leva a uma bela hidromassagem natural com cachoeirinha do Rio Raizama.
  8. Fazenda Touro Bravo: Com lindo campo para camping e com cachoeiras calmas e mais privativas, localizada em Teresina de Goiás, este atrativo é o ideal para quem busca a paz e o sossego mais afastado da cidade e quer um bom almoço de roça.
  9. Lago Serra da Mesa: Com água quentinha, e bem agradável, o lago é famoso para quem busca fazer os passeios de barco com vista incrível. Além da abundância de peixes e aves, o passeio é famoso para quem busca ver o pôr do sol. Com a água mais alcalina, você pode curtir a paisagem sem o incômodo dos mosquitos.
  10. Praia das Pedras: Localizada em Colinas do Sul, o atrativo é um ótimo lugar para todas as idades. É possível remar de caiaque no rio Tocantizinho. O local conta com restaurante que serve comida caseira da região. Tem também bangalô e camping.

Além dessas atrações, existem outras centenas de trilhas e cachoeiras e muitos lugares holísticos. A Chapada dos Veadeiros é reconhecida pela sua energia única, com muitos visitantes acreditando que a região possui um forte campo energético devido às grandes reservas de cristais de quartzo. Essa característica atrai também aqueles interessados em turismo místico e em busca de renovação espiritual.

O turismo na Chapada é marcado pela convivência harmoniosa com a natureza e pela promoção da sustentabilidade. Por isso, os visitantes são encorajados a respeitar o meio ambiente, seguindo práticas responsáveis durante sua estadia.

A região oferece uma vasta opção de hospedagens, desde campings e albergues a pousadas e hotéis de charme, muitos dos quais estão comprometidos com práticas ecológicas.

Hospedagem na Chapada dos Veadeiros

Na Chapada dos Veadeiros, a variedade de hospedagens é impressionante e atende todos os gostos e orçamentos. Desde opções super confortáveis, com comodidades luxuosas e vistas deslumbrantes, até campings e lugares charmosos, com preços acessíveis. Há alternativas para todos os tipos de viajantes. Seja para quem busca uma experiência de relaxamento total ou para os aventureiros que preferem se conectar com a natureza.

Alto Paraíso de Goiás, São Jorge, Colinas do Sul, Teresina de Goiás e Cavalcante são as cidades de base para o turista nesta Chapada Week de 2024. São cerca de 30 hospedagens que participam nesta edição do festival.

Saúde e Bem-Estar

A região da Chapada dos Veadeiros, com sua riqueza de cristais e energia vibrante, oferece um ambiente propício para o desenvolvimento de terapias holísticas e de cura. Com uma paisagem exuberante de cerrado nativo e uma abundância de água pulsante, esse local no coração do Brasil inspira conexão com a natureza e autocura. Terapias como cristalterapia, meditação ao ar livre e banhos de cachoeira podem ser desenvolvidas aqui, aproveitando os recursos naturais e a atmosfera única desta região.

Além disso, a energia autêntica da Chapada dos Veadeiros atrai praticantes de diversas modalidades terapêuticas, como reiki e yoga, que encontram nesse ambiente uma fonte de inspiração e renovação. A combinação da paisagem deslumbrante com a presença de águas revitalizantes e cristais energizantes cria um cenário ideal para o desenvolvimento de práticas de bem-estar e tratamentos que visam harmonizar corpo, mente e espírito.

Há experiências únicas como a oferecida na Gota Sat Som, um santuário arquitetônico em formato de gota d’água que cativa os sentidos com sua acústica envolvente. Além de acolher a prática de meditação e mantras, o espaço também é palco de concertos, apresentações e festivais musicais .

Assim, a Chapada dos Veadeiros não apenas oferece um refúgio natural, mas também se torna um local de descoberta e transformação pessoal através de suas terapias integrativas.

Experiência Musical

Na imensidão da Chapada dos Veadeiros e na programação da Chapada Week,  um espaço singular se destaca como refúgio para a mente e o espírito: o Gota Sat Som. Sua filosofia, enraizada na premissa de que para ouvir é preciso silenciar, oferece uma jornada de paz e harmonia através do silêncio.

Inaugurado em 1994, esse santuário arquitetônico em formato de gota d’água cativa os sentidos com sua atmosfera envolvente. Construído por mentes visionárias da cena espiritual e alternativa da região, o Gota Sat Som tem sido palco de eventos musicais, meditativos e espirituais há décadas.

A essência do Gota Sat Som reside na prática do ouvir verdadeiro, onde o silêncio se entrelaça com o som em uma dança mágica de vibrações. Através da Música Essencial, uma proposta iniciada em 2002, os visitantes são convidados a explorar a profundidade do silêncio e sua conexão intrínseca com todos os sons.

Além de ser palco de concertos, meditações e festivais, o espaço também acolhe a prática de mantras, reconhecidos como alimento para a alma. Essas melodias ancestrais ressoam no cerne do ser, nutrindo e harmonizando o espaço sagrado interior.

No Gota Sat Som, cada visita é uma oportunidade de mergulhar nas profundezas do ser e experimentar um novo nível de bem-estar. Para aqueles em busca de uma jornada de autodescoberta e tranquilidade, esta é uma parada obrigatória em qualquer viagem à região da Chapada dos Veadeiros.

Gastronomia na Chapada dos Veadeiros

A gastronomia da Chapada dos Veadeiros é uma verdadeira celebração da diversidade, refletindo a riqueza cultural e natural da região. Durante as promoções da Chapada Week 2024, alguns restaurantes se destacam, como o Vila Nômade em Cavalcante, Magnólia em Alto Paraíso e o Baguá Bistrô na Vila de São Jorge, conhecidos pela qualidade e diversidade de sabores. Além do Santo Cerrado, a primeira risoteria do Brasil, que participa com pratos e drinks autênticos e reflete a essência da vila mais charmosa da Chapada.

Além disso, o Bistrô Cravo e Canela em Alto Paraíso de Goiás oferece uma experiência gastronômica totalmente vegana, enquanto o Café com Graça apresenta promoções especiais para chás selecionados, proporcionando uma imersão nos sabores locais.

Não podemos esquecer do Restaurante da Minelci, na Comunidade Kalunga do Engenho II, que proporciona uma autêntica experiência culinária rural com comidas preparadas no fogão a lenha. É perfeita para os visitantes que buscam uma conexão genuína com os grandes atrativos da comunidade. Tem ainda os deliciosos pratos do Rancho da Ni e o famoso peixe assado, frito ou cozido do atrativo Praia das Pedras, em Colinas do Sul.

Já na estrada que liga Alto Paraíso a São Jorge, o turista pode dar uma paradinha para almoço no Coffee Shop São Bento, onde é servida uma comida goiana caseira no sistema self-service. Há também cerveja artesanal da própria fazenda.

Como chegar? 

Para chegar na Chapada dos Veadeiros partindo de Brasília ou Goiânia, os visitantes têm várias opções. É possível ir de ônibus, carro ou contratar uma empresa que faça o translado e passeios.

Há operadoras de turismo que estão participando do Chapada Week 2024 que, além de organizar os passeios, também incluem o transporte do aeroporto ou rodoviária de Brasília até a Chapada. A Circuito Central, Guia na Trilha, Travessia Ecoturismo, Trilheiras na Estrada e Maitreya Ecoturismo estarão com ofertas especiais para o festival.

Para quem escolher ir de ônibus, a rodoviária interestadual de Brasília é o ponto de partida. Empresas como a Real Expresso e a Viação Planalto oferecem várias opções de horários para Alto Paraíso de Goiás e São Jorge.

A viagem nesta modalidade dura aproximadamente de 3 a 4 horas. Para quem vem de fora, o Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek  serve como ponto de entrada, de onde é possível alugar um carro ou pegar um ônibus para a Chapada

Saindo de Goiânia, a rota mais comum de carro é pela rodovia GO-070, passando por Itaberaí, e depois seguindo pela GO-118 até Alto Paraíso de Goiás, cobrindo uma distância de cerca de 420 km em aproximadamente 4 a 5 horas.

Quem preferir o transporte coletivo, os ônibus partem da Rodoviária de Goiânia para as principais cidades da Chapada dos Veadeiros, com viagens regulares oferecidas pela empresa Real Expresso, durando cerca de 5 a 6 horas​​.

Mais informações

Os turistas que quiserem saber mais sobre os participantes, valores e descontos oferecidos podem encontrar essas e mais informações na página oficial do festival visitveadeiros.com.br e pelo Instagram nos perfis @chapadaweek e @visitveadeiros.

Serviço
3ª Edição do Chapada Week

Associação Veadeiros
Site: www.visitveadeiros.com.br

E-mail: visitveadeiros@gmail.com

Telefone: (61) 99997-8686

Confira a lista completa de atrações e descontos:

(Alguns estabelecimentos terão descontos para produtos específicos)

 

Local Ramo Desconto Contato
Fazenda Touro Bravo Hotelaria 50% (61) 98292-4130
Pousada Casa de Shiva Hotelaria 40% (62) 99499-7677
Chalés Recanto Paraíso Hotelaria 35% (62) 99245-1717
Chalés Recanto da Baleia Hotelaria 30% (62) 99943-1595
Pousada Morro da Baleia Hotelaria 30% (62) 99856-6538
Planeta Hotel Hotelaria 30% (62) 99669-1587
Vila Cerrado Hotelaria 25% (62) 99939-0117
Pousada Lua Clara Hotelaria 25% (61) 98433-4960
Vila Toá Pousada Hotelaria 25% (62) 99923-7671
Pousada Casa da Lua Hotelaria 25% (62) 99832-9198
Pousada Rancho da Ni Hotelaria 25% (62) 99651-3633
Hostel Portal das Fadas Hotelaria 25% (61) 99639-4663
Pousada Vale das Araras Hotelaria 25% (62) 99901-3938
Pousada Meu Talento Hotelaria 20% (62) 98243-4589
Pousada Casa Rosa Hotelaria 20% (62) 3446-1319
Pariká Pousada e Bistrô Hotelaria 20% (61) 99972-1808
Pousada Vila Bonita Hotelaria 20% (62) 98261-0964
Pousada Flor de Anis Hotelaria 20% (62) 99474-0571
Pousada Recanto da Grande Paz Hotelaria 20% (62) 3446-1452
Pousada dos Guias Hotelaria 20% (62) 3446-1231
Pousada São Bento Hotelaria 20% (62) 99954-1299
Chácara Lápis Lazuli Hotelaria 20% (62) 99826-7657
Pousada Varanda da Serra Hotelaria 20% (61) 99860-6864
Pousada Terra Gaia Hotelaria 20% (61) 99818-1220
Village São Jorge Hotelaria 20% (61) 99904-4880
Pousada Caminho das Cachoeiras Hotelaria 20% (62) 3455-1045
Pousada Chalés Alto da Estância Hotelaria 18% (61) 98467-7484
Pousada Manhã de Sol Hotelaria 15% (62) 99963-0179
Maloca Hospedagem Hotelaria 15% (62) 99659-7807
Luz do Sol Pousada da Teia Hotelaria 15% (62) 99816-1583
Pousada Trilha Violeta Hotelaria 15% (61) 99985-6544
Baguá Bistrô Gastronomia 30% (62) 99404-9314
Restaurante da Minelci Gastronomia 20% (62) 99949-2937
Restaurante Magnólia Gastronomia 20% (62) 99686-3801
Café com Graça Gastronomia 15% (62) 98252-6185
Bistrô Vila Nômade Gastronomia 15% (62) 99976-5722
Bistrô Cravo e Canela Gastronomia 10% (62) 3446-1376
Santo Cerrado Risoteria Gastronomia 10% (61) 99974-1150
Coffee Shop São Bento Gastronomia 10% (61) 99997-8686
Trilheiras na Estrada Agência Operadora 20% (62) 99700-7376
Guia na Trilha Agência Operadora 20% (62) 99869-1858
Logística Aventura Agência Operadora 20% (61) 99941-2373
Travessia Ecoturismo Agência Operadora 18% (62) 3446-1595
Circuito Central Agência Operadora 15% (61) 98185-2744
Maitreya Eco Agência Operadora 10% (62) 99667-3066
Senhor das Trilhas Loja 10% (62) 3446-1053 

 

Produtos Volta da Serra Loja 10% (61) 99977-1886
Associação dos Terapeutas (ATAP) Terapia 20% (62) 98284-1298
Gota Sat Som Templo / Terapia 25% (62) 99667-6613 

 

Vôo do Gavião Tirolesa 10% (61) 8248-4054
Parque Nacional Chapada dos Veadeiros Atrativo Natural Compre 1 ingresso e leve 2
*Condições no site PNCV
(11) 97279-5616
Praia das Pedras Atrativo Natural 100% (61) 99935-6923
Fazenda Touro Bravo Atrativo Natural 50% (61) 98292-4130
Cachoeira do Label Atrativo Natural 40% (62) 98452-2402
Santuário do Raizama Atrativo Natural 25% (62) 98464-6988
Cachoeira São Bento Atrativo Natural 25% (62) 99954-1299
Cachoeira dos Cristais Atrativo Natural 25% (62) 98414-9054
Mirante da Janela Atrativo Natural 20% (62) 98464-6988
Vale da Lua Atrativo Natural 20% (62) 99656-0459
Caminho da Lua Atrativo Natural 20% (61) 99977-1886
Cachoeira do Segredo Atrativo Natural 15% (62) 99623-1312
Fazenda São Bento
(3 atrativos)
Atrativo Natural 14% (62) 99954-1299
Fazenda Volta da Serra Atrativo Natural 20% (61) 99977-1886

 

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Casa Vouga: Vouga Decor anuncia inauguração de loja premium no NorteShopping, no Rio de Janeiro

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A Vouga Decor dá mais um passo importante em sua expansão nacional com o anúncio da Casa Vouga, sua nova loja sofisticada e premium, que será inaugurada em breve no coração do NorteShopping, no bairro do Cachambi, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Com uma curadoria exclusiva de peças que combinam design, elegância e funcionalidade, a Casa Vouga chega para oferecer uma nova experiência de compra ao público carioca. O espaço foi planejado para refletir o estilo contemporâneo e refinado que já é marca registrada da Vouga Decor.

A nova unidade está posicionada como um ponto de referência em decoração de alto padrão, voltado tanto ao consumidor final quanto a arquitetos, designers e decoradores que buscam soluções diferenciadas para projetos residenciais e comerciais.

Com atendimento personalizado e um ambiente visualmente inspirador, a Casa Vouga reforça o compromisso da marca com a excelência, o bom gosto e o design que valoriza cada detalhe.

📍Serviço:
Casa Vouga – Vouga Decor
NorteShopping – Shopping Cachambi
Rio de Janeiro/ RJ
www.vasosvogue.com.br

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Conheça o especialista em execução penal que defende os direitos fundamentais de quem está atrás das grades

Com quase duas décadas de experiência na advocacia criminal, o advogado Habib David construiu uma trajetória sólida marcada pelo compromisso com a justiça e os direitos fundamentais. Especialista em execução penal, ele atua diretamente no acompanhamento jurídico de pessoas privadas de liberdade e se destaca por aliar técnica, sensibilidade e conhecimento aprofundado das leis. Habib é formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cursa atualmente pós-graduação em Direitos Humanos e também é professor de Direito na Faculdade Anhanguera. Sua história na advocacia inclui passagens pela presidência da subseção da OAB em sua cidade e hoje […]

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Com quase duas décadas de experiência na advocacia criminal, o advogado Habib David construiu uma trajetória sólida marcada pelo compromisso com a justiça e os direitos fundamentais. Especialista em execução penal, ele atua diretamente no acompanhamento jurídico de pessoas privadas de liberdade e se destaca por aliar técnica, sensibilidade e conhecimento aprofundado das leis.

Habib é formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cursa atualmente pós-graduação em Direitos Humanos e também é professor de Direito na Faculdade Anhanguera. Sua história na advocacia inclui passagens pela presidência da subseção da OAB em sua cidade e hoje ele ocupa a vice-presidência da entidade.

“Ser advogado criminalista é entender que o direito continua mesmo depois da condenação. O nosso papel é garantir que a dignidade e os direitos dessas pessoas sejam respeitados em todas as etapas do processo”, afirma.

A atuação de Habib se destaca especialmente no campo da execução penal, área ainda pouco compreendida pelo grande público. Ele acompanha de perto a realidade de pessoas em cumprimento de pena e atua diretamente na defesa de garantias como progressão de regime, remição de pena e acesso à Justiça.

“O sistema penal precisa ser acompanhado com responsabilidade. Não se trata apenas de conhecer a lei, mas de saber aplicá-la com consciência e compromisso ético”, destaca o advogado.

Além do trabalho nos tribunais, Habib também cumpre um importante papel na formação de novos profissionais. Como professor universitário, ele busca preparar seus alunos para lidar com a complexidade do Direito Penal na prática. “Sempre reforço que o bom profissional é aquele que conhece a lei, mas também respeita a humanidade das pessoas envolvidas.”

Habib também vem se destacando nas redes sociais, onde compartilha conteúdos sobre execução penal, bastidores da advocacia criminal e orientações jurídicas. Seu perfil no Instagram ( https://www.instagram.com/habibadvogado?igsh=NnlhdGZnZnQxdGsx ) tem se tornado referência para estudantes de direito, colegas de profissão e para o público que deseja entender melhor seus direitos.

“Meu compromisso é com a justiça. Em cada processo, em cada cliente, há uma história. E o advogado não pode perder essa sensibilidade”, conclui.

Com uma atuação marcada pela ética, conhecimento e experiência, Habib David mostra que é possível exercer a advocacia criminal com firmeza e humanidade, buscando sempre o equilíbrio entre a aplicação da lei e o respeito à dignidade humana.

Para mais informações e conteúdos sobre o tema, acesse: https://habibdavid.adv.br/

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WCM: A Chave para Redução de Custos e Melhoria Contínua na Indústria Automotiva

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A World Class Manufacturing (WCM) ou Manufatura de Classe Mundial, vem ganhando destaque como metodologia essencial para elevar a eficiência e competitividade na indústria automotiva. Fundamentada em princípios de melhoria contínua e eliminação de desperdícios, essa abordagem de gestão envolve todos os colaboradores em busca da máxima produtividade e da entrega de produtos de alta qualidade. Em termos simples, o WCM propõe que cada etapa do processo produtivo seja aperfeiçoada de forma sistemática, cortando custos desnecessários e reduzindo perdas em todas as frentes (da fábrica ao supply chain).

Do Lean ao WCM: Eliminando Desperdícios e Buscando Excelência

O conceito de World Class Manufacturing (WCM) surgiu da necessidade de competir em nível global por meio da excelência operacional. Ele compartilha diversas bases com o Lean Manufacturing (sistema enxuto oriundo do modelo Toyota), mas foi estruturado para abranger todos os aspectos da produção industrial com uma visão integrada. Seu foco central é eliminar tudo o que não agrega valor, seja tempo ocioso, retrabalho, excesso de estoque ou qualquer recurso utilizado além do necessário. Como descrevem estudiosos do tema, o WCM “preocupa-se com a redução de custos nas operações fabris por meio da eliminação de tudo o que não produz valor agregado, como perdas ou desperdícios, além de acidentes ou defeitos”.

Em vez de enxergar os custos fixos e variáveis de forma tradicional, o World Class Manufacturing (WCM) propõe distingui-los apenas entre custos que geram valor e os que não geram. Assim, cada atividade na fábrica é analisada em detalhe: movimentos dos operadores que não contribuem diretamente para a produção (como caminhar, esperar ou buscar ferramentas) são considerados desperdícios a serem eliminados.

O sistema se estrutura em 10 pilares técnicos, que abrangem desde a melhoria focada, manutenção e logística até qualidade, segurança e meio ambiente, e em pilares gerenciais, avaliando continuamente o desempenho de cada área. Auditorias externas verificam periodicamente o avanço nesses pilares e concedem certificações em níveis crescentes: Bronze, Prata, Ouro e World Class.

O histórico do World Class Manufacturing (WCM) na Fiat Chrysler Automobiles (FCA) ilustra bem seu potencial. Sergio Marchionne, então CEO da Fiat, adotou o WCM a partir de 2006 nas fábricas europeias do grupo, como parte da estratégia para reerguer a montadora. Os resultados reportados foram expressivos: uma economia de €730 milhões entre 2006 e 2009, graças à redução de 50% nas operações de linha que não agregavam valor (chegando a 60% de corte em uma das plantas, em Melfi, na Itália), cortes de 26% nos custos logísticos e uma economia de 20% no consumo de energia por veículo produzido.

Esses ganhos iniciais motivaram uma segunda fase do programa, com a projeção de economias adicionais de €1,9 bilhão entre 2010 e 2014. Não por acaso, a FCA estendeu o WCM a suas operações globais, incluindo as fábricas da Chrysler nos Estados Unidos a partir de 2009, como forma de nivelar os padrões de eficiência em todas as regiões.

“O principal objetivo do World Class Manufacturing (WCM) é alcançar a excelência operacional em todas as áreas da produção e da gestão industrial, buscando níveis superiores de eficiência, qualidade e competitividade”, resume um estudo técnico sobre o tema. Para isso, a filosofia enfatiza o desperdício zero, a qualidade total, o envolvimento das pessoas e a disciplina nos processos.

Na prática, isso significa implementar os “três zeros” inspirados no sistema Toyota: zero estoques (just-in-time), zero falhas (manutenção produtiva) e zero defeitos (qualidade total). Esses princípios são apoiados por técnicas como análise de causa raiz, gerenciamento visual, padronização e melhoria contínua no chão de fábrica.

Cada melhoria local é compartilhada globalmente: um ganho obtido em uma planta é rapidamente transferido para outras dentro do grupo, reforçando a ideia de uma “fábrica global” em constante aprendizagem.

Impacto Financeiro, Operacional e Estratégico do WCM

Os efeitos positivos do World Class Manufacturing (WCM) se refletem em indicadores financeiros e operacionais fundamentais. A experiência da Fiat Chrysler na última década fornece exemplos concretos da relevância estratégica dessa metodologia.

Além das economias multimilionárias em euros já mencionadas, a difusão do WCM resultou em ganhos significativos de produtividade e melhorias na qualidade, reforçando a posição competitiva da empresa. Plantas mais eficientes produzem mais veículos com menos recursos, o que se traduz em redução do custo por unidade e aumento das margens, ganhos que podem ser reinvestidos ou utilizados para oferecer preços mais competitivos ao mercado.

Um ponto estratégico é que o World Class Manufacturing (WCM) não se limita a cortes pontuais de custos; ele estabelece uma cultura de melhoria contínua. Cada colaborador, do operador ao gestor, participa ativamente, identificando problemas e propondo soluções.

Em 2011, por exemplo, as fábricas da Fiat receberam 1,6 milhão de sugestões de melhoria por parte dos funcionários, uma média de 12 ideias por empregado, com 80% da força de trabalho engajada nesse processo.

Esse engajamento massivo é incentivado por programas de reconhecimento e por bônus atrelados às certificações WCM (um estímulo alinhado tanto à motivação da força de trabalho quanto aos resultados de negócio).

No aspecto operacional, o World Class Manufacturing (WCM) gera efeitos em cadeia: processos mais enxutos reduzem os tempos de ciclo, os estoques intermediários e os retrabalhos, aumentando a capacidade produtiva e a flexibilidade. Mesmo em períodos de baixa demanda ou crise, como observou Marchionne, as plantas que operam sob a lógica do WCM conseguem ajustar custos e manter a eficiência, pois “o objetivo é reduzir os custos de produção independentemente da escala, neutralizando riscos de investimento”.

Ou seja, há um ganho estratégico de resiliência: as fábricas que adotam o WCM estão mais aptas a enfrentar oscilações de mercado sem incorrer em desperdícios.

Na dimensão da qualidade, a filosofia do World Class Manufacturing (WCM) também deixa sua marca: redução de defeitos, menores índices de acidentes de trabalho e maior confiabilidade nas entregas. São fatores intangíveis que fortalecem a reputação da manufatura.

Montadoras japonesas, notórias pela qualidade e eficiência, serviram de inspiração para muitas das técnicas incorporadas ao WCM, que pode ser visto como uma adaptação ocidental do lean voltada para alcançar resultados rápidos e abrangentes.

A recompensa por atingir o status World Class não é apenas interna: o mercado reconhece fabricantes com operações enxutas e consistentes, o que pode se traduzir em novos negócios e parcerias estratégicas.

Do ponto de vista corporativo, o World Class Manufacturing (WCM) tornou-se uma política global nas montadoras que o adotaram. No caso da FCA (atual Stellantis), praticamente todas as fábricas do grupo implementaram a metodologia. Ao final de 2020, 99% das plantas operam sob o modelo WCM, com 28 unidades certificadas no nível Bronze, 34 no Prata e 6 no Ouro.

Essa padronização permite comparar desempenhos entre fábricas em todo o mundo, identificando rapidamente quais unidades estão aquém das melhores práticas e direcionando esforços para elas. O benchmarking interno e até uma “competição sadia” são incentivados: cada planta busca subir de nível na certificação, o que representa menos perdas e mais eficiência em diversas áreas.

Brasil em Busca da Eficiência: Produtividade e WCM no Contexto Brasileiro

O cenário industrial brasileiro historicamente conviveu com desafios relacionados à produtividade e aos custos, o famoso “Custo Brasil”, decorrente de fatores como infraestrutura precária, carga tributária elevada e burocracia, além de ineficiências internas.

Durante anos, a competitividade das fábricas nacionais ficou aquém da observada em polos dos Estados Unidos, da Europa ou mesmo de vizinhos como o México. Indicadores clássicos de eficiência ilustram essa defasagem: até o passado recente, montadoras brasileiras produziam, em média, menos de 20 veículos por empregado ao ano, enquanto plantas americanas ou europeias atingiam o dobro ou mais.

Essa realidade, contudo, não é homogênea. No Brasil, convivem parques fabris modernos, de padrão mundial, e unidades mais antigas, com produtividade inferior.

Um exemplo marcante é o contraste dentro da própria indústria nacional no início da década passada: a fábrica “verde” da Hyundai em Piracicaba (SP), inaugurada em 2012 com alto índice de automação, opera com cerca de 83 carros produzidos por empregado ao ano (capacidade de 150 mil veículos anuais com 1,8 mil funcionários).

Pouco depois, a GM modernizou sua planta de Gravataí (RS), elevando o número de robôs para 750 e a capacidade para 380 mil carros anuais; com aproximadamente 3 mil empregados, a produtividade subiu de cerca de 75 para 125 carros por trabalhador ao ano, nível comparável a fábricas de ponta em qualquer lugar do mundo.

Em contrapartida, unidades mais tradicionais e menos automatizadas ficam bem atrás: na fábrica mais antiga da GM em São Caetano do Sul (SP), com 8 mil funcionários e produção anual em torno de 270 mil veículos, a razão é de apenas 21 carros por empregado ao ano.

Esses números evidenciam o gap interno de eficiência e a oportunidade que metodologias como o World Class Manufacturing (WCM) oferecem no Brasil. A adoção de princípios de classe mundial pode ajudar a elevar as plantas menos eficientes a outro patamar de desempenho.

Segundo especialistas, a robotização e a manufatura enxuta são caminhos irreversíveis para a indústria automotiva nacional. “Enquanto o volume de produção de veículos no Brasil hoje é o dobro do registrado há 40 anos, o número de empregados nas montadoras está 25% menor”, aponta um levantamento setorial.

Ou seja, nas últimas décadas, houve ganhos significativos de produtividade: produz-se mais com menos pessoas. Esse avanço foi impulsionado justamente pela incorporação de novas tecnologias e métodos de gestão modernos, como o WCM e similares, embora muitas dessas mudanças tenham ocorrido de forma desigual entre empresas e regiões.

Comparando internacionalmente, o Brasil ainda busca alcançar os níveis de eficiência dos líderes globais, mas apresenta progresso contínuo. No ranking de produção, o país retomou recentemente a posição de 8º maior fabricante de veículos do mundo, mostrando recuperação após anos difíceis.

Porém, recuperar volume não basta: é preciso produzir de forma competitiva. “A indústria se volta hoje muito mais à produtividade e ao lucro do que ao volume. Quem não olhar o caixa vai ficar fora do mercado”, alerta Antônio Jorge Martins, coordenador automotivo da FGV.

Essa frase resume a pressão atual: montadoras instaladas no Brasil precisam reduzir custos internos e elevar a eficiência se quiserem sobreviver em um mercado global marcado por margens apertadas e concorrência acirrada.

Felizmente, a mentalidade do World Class Manufacturing (WCM) já está presente em muitas fábricas brasileiras, especialmente nas vinculadas a grupos globais. Stellantis (fruto da fusão FCA-PSA) e empresas como Toyota, Volkswagen e GM possuem programas estruturados de manufatura enxuta e excelência operacional.

Um caso emblemático é o complexo da Jeep em Goiana (PE), inaugurado em 2015 já seguindo os preceitos do WCM e da Indústria 4.0, que rapidamente atingiu níveis de performance de padrão internacional.

Na tradicional fábrica da Fiat em Betim (MG), por décadas a maior planta automotiva da América Latina, a adoção do World Class Manufacturing também rendeu frutos: em 2017, a unidade conquistou a certificação WCM no nível Prata, refletindo melhorias significativas em seus processos. Trata-se de um reconhecimento importante, considerando que, até poucos anos antes, nenhuma fábrica da América do Sul possuía tal distinção.

Cada avanço como esse ajuda a reduzir a distância que separava a produtividade brasileira daquela observada em fábricas norte-americanas ou europeias.

Caso de Sucesso: Stellantis Brasil

Entre as montadoras que lideraram a implementação do World Class Manufacturing (WCM) no Brasil, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), hoje parte da Stellantis, destaca-se. A companhia adotou a metodologia globalmente e foi pioneira em difundi-la em território brasileiro.

Para entender o impacto dessa transformação, conversamos com especialistas como Sergio Alvim, que acompanhou de perto esse processo. Alvim atuou por mais de 10 anos como líder logístico na Fiat Chrysler, em Betim (MG), conduzindo projetos focados na redução de custos e na melhoria contínua baseados no WCM, conforme seu currículo.

Ele foi responsável por coordenar equipes de abastecimento de linha, desenvolver indicadores de performance e treinar colaboradores em métodos logísticos avançados, sempre com o objetivo de otimizar as operações.

“Dedico-me à criação e acompanhamento dos principais indicadores de performance, além do desenvolvimento de projetos voltados à redução de custos e melhoria contínua, com base na metodologia WCM”, resume Sergio Alvim sobre sua atuação.

Em entrevista, Alvim destaca que o World Class Manufacturing (WCM) mudou a cultura dentro da fábrica. “No dia a dia, isso se traduz em projetos que vão desde ajustes simples no posto de trabalho até redesenhos completos de processos logísticos, sempre visando ganho de eficiência”, explica.

Segundo ele, um dos pilares do sucesso é o envolvimento de toda a equipe: “Implantamos treinamentos em todas as pontas, desde gestores até operadores de armazém e motoristas. A integração não pode ser apenas de sistemas, precisa ser de mentalidade”.

Essa mentalidade de melhoria contínua, de acordo com Alvim, fez com que os funcionários passassem a olhar cada etapa com olhos críticos, identificando oportunidades para economizar alguns segundos aqui, evitar desperdícios ali, e assim por diante. “Cada colaborador vira um agente de melhoria”, finaliza.

Alvim relembra que a planta de Betim enfrentou desafios para atingir os padrões do World Class Manufacturing (WCM), dada sua dimensão e complexidade, produzindo motores, transmissões e diversos modelos de veículos. “Tivemos que repensar os fluxos internos, reduzir estoques na linha, aprimorar os controles de recebimento e armazenagem e, principalmente, engajar as pessoas nessa jornada”, relata.

O resultado foi recompensador: além da certificação Prata obtida, houve ganhos financeiros palpáveis. Um exemplo foi a otimização da logística interna, que reduziu o tempo de abastecimento das linhas e diminuiu a necessidade de transporte expresso de peças, economizando milhões de reais por ano em fretes de urgência.

Embora nem todos esses números sejam públicos, ele assegura que “o WCM se paga rapidamente; os projetos de melhoria contínua que implementamos geraram economias que superaram em muito os investimentos necessários”.

A trajetória de Sergio Alvim culminou em um momento singular: em 2021, durante a fusão global que criou a Stellantis, ele esteve à frente da integração logística entre Fiat Chrysler e PSA na América do Sul. Embora esse episódio vá além do escopo do World Class Manufacturing (WCM) em si, ele ilustra os princípios da excelência operacional aplicados em larga escala.

“A logística era o sistema nervoso dessa fusão. Sem a integração eficaz das cadeias de suprimentos, redes de distribuição e sistemas de abastecimento, a Stellantis não conseguiria operar como uma única empresa”, explica Alvim, que na ocasião precisou unir duas estruturas produtivas distintas em pleno contexto de pandemia e escassez de insumos.

Sob sua liderança, as equipes padronizaram processos, fundiram contratos logísticos e implantaram um novo sistema unificado de gestão de transportes, baseado em plataformas digitais. O esforço rapidamente rendeu frutos:

“Já nos primeiros meses de 2021, a Stellantis começou a colher resultados. Com o redesenho das rotas e a consolidação de centros logísticos, a empresa conseguiu reduzir o tempo médio de entrega de veículos e peças em até 18% em alguns mercados. Além disso, a nova logística unificada reduziu custos com transporte, diminuiu o número de armazéns redundantes e melhorou o giro de estoque.”

Esses resultados concretos exemplificam na prática o impacto financeiro e operacional de se perseguir a excelência, seja via WCM dentro de uma fábrica, seja numa reorganização logística de grande porte.

Atualmente, a Stellantis apresenta suas operações brasileiras como caso de sucesso na aplicação do World Class Manufacturing (WCM). A unidade da Jeep em Goiana (PE), por exemplo, tornou-se referência em produção enxuta e flexível, conquistando prêmios internos. Betim, por sua vez, reinventou-se para continuar competitiva após quatro décadas de atividade, algo crucial num momento em que o Brasil luta para se consolidar como polo exportador.

“Temos orgulho de ver plantas brasileiras atingindo nível mundial. Isso mostra que, quando há investimento em processos e pessoas, nosso parque industrial não deixa nada a dever aos EUA ou à Europa”, avalia Alvim.

Ele reconhece, porém, que manter esse padrão exige esforço contínuo: “WCM não é um projeto com fim definido, é uma jornada. Cada dia precisamos buscar uma melhoria nova, porque a concorrência também está evoluindo”.

Brasil, EUA e Europa: Diferenças e Convergências

No panorama global, Estados Unidos e Europa adotaram programas de excelência operacional desde as décadas de 1980 e 1990, colhendo ganhos substanciais. Gigantes americanos como GM e Ford implementaram sistemas inspirados no Toyota Production System (TPS) e, mais recentemente, aderiram ao World Class Manufacturing (WCM) nas fábricas incorporadas pela Stellantis.

O desafio nos EUA muitas vezes foi modernizar plantas antigas com novos processos. A partir de 2009, com a Fiat liderando a reestruturação da Chrysler, todas as fábricas norte-americanas do grupo passaram a operar sob o WCM, e algumas já alcançaram patamares elevados. Diversas plantas da FCA nos EUA e Canadá obtiveram certificação Bronze ao longo da década de 2010, e pelo menos uma, a fábrica de Belvidere, em Illinois, alcançou recentemente o nível Prata, demonstrando que a metodologia se consolidou também em solo americano.

Esse avanço foi fundamental para equalizar os padrões de eficiência entre as operações americanas e europeias da empresa.

Na Europa, berço original do World Class Manufacturing (WCM) na Fiat, o avanço foi ainda mais profundo em certos casos. Países como Itália e Polônia possuem plantas que figuram entre as mais eficientes do grupo – a fábrica da FCA em Tychy, na Polônia, por exemplo, atingiu o nível Ouro e é citada como benchmark mundial.

A Iveco (braço de veículos comerciais da CNH Industrial, ligada à Fiat) teve, em 2017, sua unidade de Madri reconhecida como a primeira fábrica nível Ouro da empresa, destacando-se entre 64 unidades globais da marca.

Esses feitos evidenciam uma difusão madura da cultura WCM no Velho Continente, onde a pressão competitiva e os custos elevados de mão de obra forçaram as montadoras a buscar a excelência para sobreviver. Não por acaso, dados de 2020 indicam dezenas de fábricas europeias certificadas nos níveis Bronze e Prata, e meia dúzia já no Ouro dentro do universo FCA/Stellantis.

A Europa também se beneficiou de mão de obra altamente qualificada e de cadeias de fornecedores integradas, elementos que facilitam a implantação rigorosa de metodologias avançadas.

No Brasil, como vimos, a adoção do WCM ocorreu um pouco mais tarde e de forma incremental, mas ganhou tração especialmente na última década. Uma diferença a ser destacada é que o país convive com custos estruturais distintos: energia, logística e impostos pesam mais no custo do produto final, enquanto, paradoxalmente, o custo de produção como porcentagem do preço final chegou a ser menor do que em outros países.

Um estudo de 2012 do Sindipeças mostrou que os custos de produção representavam apenas 58% do preço do carro no Brasil, contra 79% na média mundial e 91% nos EUA, em parte devido à carga tributária elevada e às margens maiores no mercado brasileiro. Isso significa que, no passado, fabricar carros no Brasil não era necessariamente mais caro na fábrica, mas o consumidor pagava mais devido a fatores externos.

Contudo, esse cenário vem mudando: a competição interna aumentou, as exportações se tornaram necessárias para ganho de escala e o consumidor ficou mais sensível a preços. Tudo isso obriga as montadoras no país a buscarem ineficiências internas com afinco. Não há mais espaço para desperdícios ou estruturas inchadas se o Brasil quiser competir globalmente.

Nesse sentido, as comparações internacionais servem tanto como incentivo quanto como alerta. Enquanto uma fábrica ultramoderna pode produzir 100 carros por funcionário ao ano, tanto nos EUA quanto no Brasil (como vimos, a planta de Gravataí chegou a 125), a média nacional ainda apresenta ampla margem para melhoria.

Tecnologias emergentes, como as da Indústria 4.0, prometem ajudar a dar esse salto. “Hoje, as linhas de montagem geram dados; máquinas falam com máquinas”, destaca Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, referindo-se à digitalização avançada das fábricas atuais.

Essa conectividade, que envolve big data, IoT e inteligência artificial monitorando a produção em tempo real, é a aliada perfeita para potencializar o WCM. De fato, o WCM está evoluindo para incorporar as ferramentas da Indústria 4.0, por exemplo, utilizando sensores para prever falhas de equipamentos (manutenção preditiva), sistemas de realidade aumentada para capacitar operadores e algoritmos para otimizar fluxos logísticos.

É importante ressaltar que, embora a automação reduza a necessidade de mão de obra em certas áreas, a qualificação dos profissionais torna-se ainda mais crucial. O trabalhador do chão de fábrica de hoje precisa interpretar dados, resolver problemas complexos e se adaptar constantemente.

“Um supervisor de linha hoje maneja o processo de produção por meio de um tablet”, ilustra Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil, enfatizando que o papel humano se transforma, mas não desaparece.

O treinamento convencional está longe de acabar: as montadoras continuam investindo em centros de formação, como o SENAI, para capacitar jovens nas novas competências exigidas. Em paralelo, as parcerias entre indústria e academia crescem. A Stellantis, por exemplo, firmou convênios com universidades em Pernambuco para projetos de pesquisa em mobilidade e IoT aplicados à fábrica.

Tudo isso converge para um mesmo objetivo: alcançar patamares mundiais de eficiência sem deixar o Brasil para trás na revolução industrial em curso.

Desafios e Perspectivas Futuras do WCM na Automotiva

Olhando para o futuro, o WCM, ou, de forma mais ampla, a filosofia de excelência operacional, continuará sendo um pilar fundamental para que a indústria automotiva enfrente os desafios que virão. Entre esses desafios, destaca-se a transição para veículos elétricos e novas formas de mobilidade.

A fabricação de um carro elétrico envolve menos de um terço das peças de um veículo a combustão equivalente, o que simplifica etapas de montagem e potencialmente reduz pontos de falha. Isso pode parecer diminuir a importância de metodologias de produção eficientes, já que o processo é mais simples, mas, na verdade, aumenta a necessidade de flexibilidade e adaptação.

Montadoras tradicionais terão que realinhar seus processos rapidamente para produtos diferentes, e o WCM oferece uma estrutura sólida para esse tipo de transformação, pois incentiva a revisão constante de procedimentos e o corte de tudo que for desnecessário.

Além disso, a concorrência de novas empresas, startups automotivas e players de tecnologia está redefinindo os parâmetros do setor. Um exemplo frequentemente citado por especialistas é a Tesla, que nasceu com uma cultura de inovação e eficiência distinta, forçando as montadoras tradicionais a “correr atrás” tanto em modelos de negócio quanto em produtividade.

Em resposta, muitas dessas empresas têm intensificado seus programas de melhoria contínua, incorporando métodos ágeis inspirados tanto pelo WCM quanto pela cultura de startups. Nesse cenário, o WCM também precisará evoluir: integrar princípios de sustentabilidade, visando a redução de desperdícios econômicos e ambientais, aumentar a agilidade para responder rapidamente às mudanças de demanda, e avançar na digitalização completa dos processos.

Já se fala até em um “WCM 4.0”, que combina o rigor estrutural do WCM com a inteligência das fábricas digitais, unindo o melhor dos dois mundos.

No Brasil, um desafio específico é ampliar a aplicação do WCM além das montadoras, atingindo toda a cadeia de fornecedores. Grandes sistemistas e fabricantes locais de autopeças têm adotado programas de classe mundial, muitas vezes impulsionados pelas próprias montadoras, que buscam garantir qualidade e eficiência ao longo de toda a cadeia produtiva.

Entretanto, empresas de menor porte enfrentam dificuldades para investir em tecnologias e capacitação na mesma proporção. Políticas públicas voltadas à modernização industrial, assim como iniciativas de difusão de conhecimento, como o compartilhamento de boas práticas por meio de associações industriais, podem ajudar a fortalecer esse segmento intermediário.

O governo e entidades como a Anfavea vêm debatendo estratégias para elevar a produtividade do setor como um todo, conscientes de que a competitividade não depende apenas das montadoras isoladamente, mas do desempenho integrado de todo o ecossistema automotivo.

Por fim, destaca-se o desafio humano: assegurar que a força de trabalho brasileira esteja capacitada para operar e evoluir em consonância com sistemas de classe mundial. Isso requer uma base sólida na educação básica, treinamento técnico constante e, possivelmente o mais complexo, uma mudança cultural nas organizações.

“Há uma preocupação, especialmente entre os trabalhadores, sobre o grau em que essa evolução profissional incluirá o Brasil, ou se, ao contrário, o país será excluído desse processo”, observa uma análise sobre as transformações do setor.

Esse alerta ressalta a importância de programas como o WCM, que devem estar acompanhados de investimentos contínuos em pessoas, garantindo que a melhoria constante se mantenha viva e renovada a cada nova geração de colaboradores.

Em conclusão, a metodologia WCM consolidou-se como uma peça estratégica para a indústria automotiva enfrentar tanto as demandas imediatas de redução de custos e aumento da eficiência, quanto às transformações de longo prazo no cenário global. No Brasil, sua importância é ainda mais evidente, representando um caminho essencial para superar limitações históricas e elevar nossas fábricas ao patamar das melhores do mundo.

Os exemplos da Stellantis/Fiat e de outras montadoras demonstram que isso é plenamente viável: com liderança comprometida, engajamento das equipes e uma visão de longo prazo, o WCM proporciona resultados financeiros, operacionais e estratégicos robustos. Mais do que isso, prepara as organizações para o futuro, cultivando uma cultura capaz de se reinventar e inovar continuamente.

Como destacou Sergio Alvim, o WCM não é um projeto com um fim definido, mas uma jornada, a jornada rumo à excelência mundial em manufatura, da qual o Brasil não apenas pode, mas deve ser protagonista.

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