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Saúde

Cirurgias plásticas e amamentação: o que pode e o que deve esperar?

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Especialista explica quais procedimentos estéticos são seguros durante a amamentação e quais exigem mais tempo de espera após o parto

A maternidade transforma o corpo da mulher — e, com ela, surgem novas dúvidas, inclusive sobre os limites da vaidade nesse período. Entre as perguntas mais comuns que chegam aos consultórios médicos está: “Posso fazer cirurgia plástica ou procedimentos estéticos enquanto ainda estou amamentando?” A resposta, segundo especialistas, depende do tipo de procedimento, da saúde da mãe e, principalmente, do tempo desde o parto.

“É natural que a mulher deseje se reconectar com seu corpo depois da gravidez. Mas nem tudo pode ser feito durante a amamentação. É preciso respeitar o tempo do corpo, a estabilidade hormonal e as condições clínicas antes de pensar em procedimentos cirúrgicos”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Pamela Massuia, que já realizou mais de 3 mil cirurgias e tem se dedicado ao atendimento de mulheres no pós-parto.

 O tempo ideal para cada procedimento

De acordo com Pamela, o puerpério — período de 6 a 8 semanas após o parto — é um tempo de grandes mudanças fisiológicas. Mesmo após esse intervalo, o corpo da mulher segue em processo de estabilização metabólica e hormonal, especialmente se estiver amamentando. Por isso, procedimentos mais invasivos, como lipoaspiração e abdominoplastia, só devem ser realizados depois do fim da amamentação.

“Durante a amamentação, o corpo está voltado para nutrir o bebê. A produção de leite exige muita energia, altera o metabolismo e influencia até na forma como o corpo cicatriza. Isso interfere diretamente no resultado da cirurgia e na recuperação da paciente”, explica a médica.

 O que pode ser feito durante a amamentação?

Nem todos os cuidados estéticos estão proibidos. Alguns procedimentos minimamente invasivos e não cirúrgicos são considerados seguros, desde que com indicação médica e bom senso. Veja o que é liberado com mais frequência:

  • Limpeza de pele e peelings suaves
  • Ultrassom microfocado (com avaliação médica)
  • Bioestimuladores de colágeno com base compatível
  • Toxina botulínica, dependendo da substância e da quantidade aplicada
  • Laser para manchas e cicatrizes leves, dependendo da área
  • Drenagem linfática manual para auxiliar no inchaço pós-parto

“O ideal é avaliar caso a caso. Nem todo botox, por exemplo, está liberado durante a amamentação. Mas há alternativas seguras que ajudam na autoestima da mãe nesse período tão delicado”, afirma Pamela.

 O que deve esperar?

Procedimentos com maior risco ou que envolvem anestesia geral não são recomendados durante a amamentação. São eles:

  • Lipoaspiração e lipo HD
  • Abdominoplastia
  • Prótese de mama (com ou sem lifting)
  • Cirurgias íntimas como ninfoplastia
  • Cirurgias de pálpebras ou faciais mais profundas

Essas cirurgias demandam energia física e suporte no pós-operatório, o que pode ser difícil para uma mulher que está amamentando e cuidando de um bebê pequeno. Além disso, o uso de antibióticos e analgésicos no pós-cirúrgico pode interferir na amamentação.

 Dicas da especialista

  • Converse com seu médico sobre seu desejo de fazer cirurgia, mesmo antes do desmame
  • Espere pelo menos 6 meses após o parto para avaliar a estabilidade corporal
  • Faça todos os exames antes de agendar qualquer procedimento
  • Tenha uma rede de apoio para o pós-operatório (não dá pra cuidar de bebê recém-nascido e se recuperar ao mesmo tempo!)
  • Cuide da autoestima com carinho, e não com pressa

“A plástica pode ser uma aliada maravilhosa na autoestima da mulher, mas ela precisa vir na hora certa. Amamentar já é um ato de entrega imenso — seu corpo merece cuidado, não cobrança”, finaliza a Dra. Pamela.

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Saúde

Com atuação técnica e estratégica, Sueli e Vivian Luglio já contabilizam recuperação de mais de R$ 10 milhões para médicos brasileiros

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Especialistas em Direito Médico, Sueli e Vivian Luglio explicam como médicos com múltiplos vínculos acabam contribuindo acima do teto e podem recuperar valores significativos.

Nos últimos meses as advogadas Sueli Luglio e Vivian Luglio vêm se destacando no cenário jurídico pela atuação técnica e estratégica na recuperação de créditos previdenciários para médicos.
O trabalho do escritório já resultou na devolução de mais de R$ 10 milhões, beneficiando profissionais da saúde que, até pouco tempo, desconheciam ter direito a esses valores.

De acordo com as especialistas, é comum que médicos mantenham mais de um vínculo profissional — seja em hospitais, clínicas, cooperativas ou consultórios particulares. Essa realidade, porém, traz um efeito colateral silencioso: o recolhimento de contribuições acima do teto do INSS.

“O sistema não cruza automaticamente essas informações. Com isso, o médico acaba pagando mais do que deveria — e o valor excedente simplesmente não retorna em benefício algum”, explica Vivian Luglio, advogada tributarista com ampla experiência em Direito Médico e Previdenciário.

O que poucos sabem é que esses valores podem ser recuperados de forma legal e segura. A legislação permite a restituição das contribuições indevidas dos últimos cinco anos, desde que o excesso seja comprovado.

Para isso, o processo exige análise técnica detalhada de vínculos, contracheques e dados previdenciários, como o CNIS, conduzida com suporte jurídico especializado.

“Nosso papel é identificar essas distorções e assegurar que o médico recupere o que é seu por direito, com base técnica e segurança jurídica”, reforça Sueli Luglio, sócia-fundadora do escritório.

O movimento reflete uma tendência crescente: médicos buscando eficiência financeira e patrimonial. Em um cenário de alta carga tributária e múltiplos vínculos, compreender a estrutura previdenciária deixou de ser apenas uma questão burocrática — tornou-se estratégia de valorização e sustentabilidade profissional.

“Durante muito tempo, esses valores foram simplesmente esquecidos. Hoje, mostramos que é possível reverter esse quadro com inteligência e planejamento”, conclui Vivian.

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Saúde

Reconhecida por sua atuação no Direito à Saúde, Vivian Luglio reforça o direito ao tratamento contínuo e individualizado de crianças com autismo

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Advogada se destaca por decisões judiciais que obrigam planos de saúde a custear terapias completas e especializadas, ampliando o acesso de famílias a tratamentos essenciais

Nos últimos anos, a advogada Vivian Luglio, especialista em Direito à Saúde, tem se consolidado como uma das principais referências jurídicas na defesa de famílias que enfrentam negativas abusivas de planos de saúde.

Sua atuação técnica e sensível tem resultado em vitórias expressivas, garantindo que crianças com autismo recebam tratamento multidisciplinar completo, com carga horária integral e acompanhamento individualizado, conforme previsto em lei e reconhecido pelos tribunais.

Em decisões recentes, a Justiça determinou que operadoras de saúde custeiem integralmente terapias como ABA, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e psicopedagogia, de acordo com a necessidade clínica de cada paciente — consolidando um importante precedente em favor da inclusão e da equidade no acesso à saúde.

“É inaceitável que famílias precisem recorrer ao Judiciário para obter terapias essenciais ao desenvolvimento dos filhos”, afirma Vivian Luglio.

“Cada criança é única, e o tratamento deve respeitar suas necessidades específicas, de forma contínua e integral.”

Com uma trajetória marcada por resultados concretos e decisões de alto impacto, Vivian Luglio tem reforçado o papel transformador do Direito à Saúde no Brasil.

Seu escritório tornou-se referência nacional em demandas de alta complexidade envolvendo o tratamento do autismo, atuando com estratégia jurídica e empatia para assegurar o cumprimento das normas que garantem o pleno desenvolvimento da criança.

“Mais do que uma causa jurídica, é uma causa social”, destaca a advogada.

“Cada vitória representa dignidade, inclusão e esperança para famílias que lutam diariamente por um direito básico: o acesso à saúde.”

Com dezenas de decisões favoráveis e uma reputação construída sobre consistência, empatia e propósito, Vivian Luglio se consolida como uma das principais vozes jurídicas na defesa dos direitos de pessoas com autismo no país.

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Saúde

A maldade dos jogos digitais e seus reflexos na vida das crianças: quando o entretenimento se torna um risco silencioso

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Os videogames, antes vistos apenas como uma forma de lazer, tornaram-se parte central da rotina de milhões de crianças. No entanto, junto com os avanços tecnológicos e o acesso fácil, cresce a preocupação com os efeitos desse universo sobre o comportamento e o desenvolvimento infantil.

Pesquisas internacionais indicam que a exposição constante a jogos violentos pode alterar a forma como crianças percebem e reagem ao mundo. O professor Craig A. Anderson, da Iowa State University, é um dos principais nomes nesse campo. Segundo ele, a repetição de estímulos agressivos dentro dos jogos contribui para o aumento de pensamentos e atitudes hostis. “Crianças expostas a jogos violentos passam a ver o mundo de forma mais agressiva e acreditam que respostas violentas são aceitáveis”, afirmou o pesquisador.

No Brasil, o alerta também é reforçado por especialistas da área da saúde. A Dra. Fernanda Lago, médica pediatra, destaca que o impacto dos jogos vai muito além do comportamento momentâneo. “O uso excessivo de telas afeta o desenvolvimento neurológico, o sono, a alimentação e até o vínculo entre pais e filhos. Muitas vezes, os danos não são percebidos até que se tornem sintomas reais e duradouros”, explica.

Para a especialista, o problema não está apenas no tempo gasto diante da tela, mas no tipo de conteúdo consumido e na falta de interação humana. “Uma criança que cresce olhando para a tela, em vez de olhar para o rosto dos pais, tem menor oportunidade de aprender a se comunicar, a regular suas emoções e a desenvolver segurança afetiva”, acrescenta.

Dados recentes do TIC Kids Online Brasil mostram que 39% das crianças entre 9 e 10 anos jogam online conectadas a outros usuários. Esse ambiente, além de competitivo e estimulante, pode expor menores a riscos como assédio, discurso de ódio e até aliciamento digital. A Sociedade Brasileira de Pediatria também alerta que o excesso de jogos pode gerar dependência, ansiedade, sedentarismo e distúrbios do sono.

Apesar dos riscos, o consenso entre os especialistas não é proibir os jogos, mas estabelecer limites e acompanhar o uso. Monitorar o conteúdo, definir horários e participar das atividades digitais das crianças são medidas simples que fazem diferença. Incentivar brincadeiras ao ar livre, esportes e momentos em família também ajuda a equilibrar o tempo de tela.

Como reforça a Dra. Fernanda Lago, “cada consulta é uma oportunidade de orientar os pais e ajudá-los a construir um ambiente mais saudável, em que a tecnologia seja ferramenta, não substituta da convivência”.

A chamada “maldade dos jogos” não está apenas nas telas, mas na falta de equilíbrio. Com atenção, diálogo e orientação, é possível transformar o entretenimento digital em um espaço de aprendizado, e não de risco.

Para mais informações, a especialista compartilha conteúdos educativos em seu perfil: https://www.instagram.com/dra_fernanda_lago?igsh=MTQ2OHNjbTd3cG96bw==

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