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Saúde

Clínica Pro-Result: Lúpus: sinais, diagnóstico e os tratamentos que mudaram o paradigma

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O que é o lúpus?

lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune crônica em que o sistema imunológico perde a capacidade de reconhecer o próprio corpo e passa a atacar tecidos saudáveis. É mais comum em mulheres em idade fértil, mas pode acometer qualquer pessoa. (  Clínica Pro-Result  )

Sinais e sintomas mais comuns

  • Pele e mucosas:manchas que pioram ao sol (ex.: “asa de borboleta”), feridas na boca/nariz, queda de cabelo.
  • Articulações:dor e rigidez (geralmente não erosiva), inchaço intermitente.
  • Geral:fadiga, febre baixa, perda de peso.
  • Órgãos internos:inflamação renal (nefrite lúpica), inflamação pleural/pericárdica, anemia/queda de plaquetas, cefaleia, “névoa mental” ou convulsões.

Atenção: sintomas variam entre os pacientes e ao longo do tempo (crises e remissões).

Quem tem mais risco

  • Sexo feminino (pico entre 15–45 anos)
  • História familiar de autoimunidade
  • Fotossensibilidade importante
  • Tabagismo e alguns gatilhos ambientais
  • Presença de anticorpos antifosfolípides(risco de trombose/gestação de alto risco)

Como é feito o diagnóstico

  • Avaliação clínica detalhadapelo reumatologista.
  • Exames laboratoriais: hemograma, função renal/urinálise, anti-DNA nativoanti-Smcomplemento (C3/C4), anticorpos antifosfolípides, entre outros.
  • Em suspeita de nefrite lúpica, frequentemente se indica biópsia renal.
  • O acompanhamento usa índices de atividade (p.ex., SLEDAI) para ajustar tratamento.

Tratamentos que mudaram o paradigma

A meta atual é controlar a atividade inflamatória com o mínimo possível de corticoide e proteger órgãos a longo prazo (treat-to-target).

Base do tratamento

  • Hidroxicloroquinapara praticamente todos os pacientes (salvo contraindicações) — reduz crises, protege órgãos e tem perfil de segurança favorável com monitorização oftalmológica.
  • Corticoideem menor dose e pelo menor tempo possívelpara controlar surtos (estratégias poupadoras são prioridade).
  • Imunossupressoresescolhidos conforme manifestações: azatioprinamicofenolato de mofetilametotrexato(pele/articulações), ciclofosfamida (situações graves específicas).

Biológicos e terapias-alvo

  • Belimumabe(anti-BLyS): reduz atividade global e número de crises.
  • Anifrolumabe(anti-receptor de interferon tipo I): indicado em LES moderado-grave com falha/intolerância prévias.

Nefrite lúpica (mudanças recentes)

  • Esquemas com micofenolatoou ciclofosfamida para indução, seguidos de manutenção (micofenolato/azatioprina).
  • Em casos selecionados, combinação com belimumabee/ou inibidor de calcineurina (ex.: voclosporina) para aumentar taxa de resposta renal.
  • Controle rigoroso de pressão, proteinúria e adesão ao plano é decisivo.

Trombose/antifosfolípide

  • Anticoagulação conforme risco e histórico de eventos, associada ao controle do lúpus.

Estilo de vida e prevenção

  • Fotoproteçãointensa (filtro amplo, roupas, horários), cessar tabagismo, sono e exercício regulares, vacinas indicadas, manejo de saúde mental.

Lúpus e gestação (planejamento é essencial)

  • Ideal é engravidar com a doença controlada por ≥ 6 meses.
  • Hidroxicloroquinacostuma ser mantida; azatioprina pode ser considerada.
  • Evitar: micofenolato, metotrexato e ciclofosfamida (teratogênicos).
  • Em síndrome antifosfolípide, associa-se AAS em baixa dosee, quando indicado, heparina.
  • Acompanhamento conjunto com obstetrícia de alto risco e reumatologia.

Quando procurar a clínica Pro-Result

  • Manchas que pioram ao sol + dor articular e fadiga.
  • Inchaço persistente nas juntas, dor torácica ao respirar, urina espumosa ou inchaço nas pernas.
  • Planejamento de gestaçãocom diagnóstico de lúpus.
  • Falha, intolerância ou dúvidas sobre tratamentos atuais.

Quanto mais cedo o diagnóstico e o ajuste terapêutico, melhor o prognóstico.

Perguntas frequentes

Lúpus tem cura?
Falamos em controle e remissão clínica, com proteção de órgãos e vida plena. O acompanhamento contínuo é fundamental.

Vou usar corticoide para sempre?
Não é o objetivo. Usamos a menor dose pelo menor tempo, priorizando poupadores e terapias-alvo quando indicado.

Posso tomar sol?
Com fotoproteção rigorosa e orientação médica. Exposição sem proteção pode desencadear atividade.

Posso engravidar?
Sim — com planejamento e equipe integrada. Muitas pacientes têm gestação segura quando o lúpus está controlado.

Sobre o especialista

Dr. Marcus Petruco — CRM 15541/PR | RQE 11429
Reumatologista — Clínica Pro-Result (Maringá-PR).
Este conteúdo é informativo e não substitui consulta médica individualizada. Agende sua avaliação para um plano de cuidado personalizado.

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Saúde

Congelamento de óvulos: técnica ganha espaço entre mulheres que desejam escolher o melhor momento para ser mãe

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Nos últimos anos, o congelamento de óvulos vem se consolidando como uma das principais alternativas para mulheres que desejam preservar a fertilidade e planejar a maternidade com mais autonomia. O que antes era um recurso restrito a casos clínicos de infertilidade, hoje se tornou uma ferramenta de liberdade e planejamento pessoal.

Segundo especialistas, o avanço das técnicas de Reprodução Humana e a conscientização sobre o declínio natural da fertilidade com a idade fizeram crescer a procura pelo procedimento em clínicas de todo o país.

Para entender melhor esse movimento e os avanços na área, conversamos com a médica Dra. Taciana Fonte, especialista em Reprodução Humana e Reposição Hormonal, que há duas décadas atua auxiliando mulheres e casais na realização do sonho de formar uma família.

“O congelamento de óvulos é uma oportunidade para que a mulher decida o seu tempo, sem pressa e sem culpa”, explica a Dra. Taciana. “Mais do que adiar a maternidade, é sobre ter o direito de escolher o momento certo — seja por motivos profissionais, pessoais ou de saúde.”

O procedimento consiste na coleta dos óvulos, que são submetidos a um processo chamado vitrificação, uma técnica moderna que permite o congelamento ultrarrápido das células, preservando sua qualidade por tempo indeterminado. Quando a paciente decide engravidar, os óvulos são descongelados e utilizados em fertilizações in vitro.

A especialista explica que, idealmente, o congelamento deve ser feito até os 35 anos, faixa etária em que os óvulos ainda apresentam alta qualidade. No entanto, a decisão é individual e deve considerar fatores como histórico familiar, condições hormonais e projetos de vida.

“Nem sempre é sobre esperar o parceiro ideal ou priorizar a carreira”, destaca. “Em muitos casos, é sobre autocuidado, prevenção e consciência de que a fertilidade tem prazo — e que hoje a ciência permite planejar isso de forma segura.”

A Dra. Taciana Fonte, que já ajudou mais de dois mil casais ao longo de sua trajetória, defende uma abordagem integral da saúde reprodutiva, considerando aspectos físicos, emocionais e até espirituais.

“Cuidar da fertilidade é cuidar da vida. Cada paciente traz uma história, um propósito, e nosso papel é acolher isso com sensibilidade. Meu propósito é fazer florescer vida e saúde em terras que muitos chamam de ‘secas’. Eu nasci pra isso: impactar vidas”, afirma.

O congelamento de óvulos também é indicado para mulheres com histórico de menopausa precoce, pacientes oncológicas que precisam preservar a fertilidade antes de tratamentos, ou ainda para aquelas com condições médicas que possam afetar a reserva ovariana.

Com cada vez mais informação e acesso à tecnologia, o tema deixa de ser tabu e se torna parte da conversa sobre planejamento reprodutivo e autonomia feminina.

“A maternidade não precisa ser uma corrida contra o tempo”, conclui a especialista. “A ciência está aí para nos ajudar a viver esse momento de forma mais leve e consciente.”

Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista: https://www.instagram.com/dratacianafontes?igsh=MXNpcXltNjVxNnUzaA==

(Foto: Divulgação)

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Saúde

Conforte-se Joinville: Locação de Poltronas para Pós-Operatório com Conforto e Segurança

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A Conforte-se Joinville chegou para transformar a recuperação dos pacientes da cidade com o que há de melhor em poltronas elétricas para pós-operatório. Pensando no bem-estar e na segurança durante o processo de recuperação, a marca oferece equipamentos ergonômicos e modernos, ideais para cirurgias como abdominoplastia, lipoaspiração, implante capilar, cesárea e diversos outros procedimentos.

Recuperação mais confortável e tranquila

As poltronas da Conforte-se Joinville contam com o sistema Power Lift, que auxilia o paciente a sentar e levantar sem esforço, proporcionando autonomia e segurança no pós-operatório. Cada modelo é cuidadosamente higienizado e revisado, garantindo higiene, conforto e qualidade em cada locação.

Além disso, a entrega é rápida e personalizada, feita diretamente na residência do paciente, com orientações sobre o uso do equipamento e suporte durante todo o período de locação.

Referência em Joinville e região

A cidade de Joinville, referência em cirurgias plásticas e clínicas médicas de alto padrão, agora conta com o apoio da Conforte-se, que se destaca em todo o Brasil por unir tecnologia, saúde e conforto em um único serviço.

A empresa atua em parceria com profissionais de saúde e clínicas locais, ajudando a tornar o período de recuperação mais leve, seguro e acolhedor.

Sobre a Conforte-se

A Conforte-se é uma rede nacional especializada em locação de poltronas elétricas e ergonômicas para o pós-operatório, presente em diversas cidades do país. Com atendimento humanizado e suporte rápido, a marca vem revolucionando a forma como os pacientes se recuperam em casa.

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Saúde

Médica explica estratégica simoes para tratar candidíase de repetição e revela ligação direta com desequilíbrio intestinal

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A candidíase vaginal é uma das infecções mais comuns entre mulheres em idade reprodutiva, atingindo cerca de 75% delas em algum momento da vida. Na maioria dos casos, o problema é tratado com antifúngicos convencionais, mas há uma parcela significativa de mulheres que enfrentam episódios recorrentes. Quando a infecção acontece quatro ou mais vezes por ano, ela passa a ser classificada como candidíase de repetição.

Para compreender melhor as causas desse quadro, conversamos com a Dra. Luciana Lavigne, que atua na área de saúde intestinal e microbiota. Ela explica que a candidíase não deve ser vista como uma condição isolada, mas como um reflexo de um desequilíbrio que começa no intestino. A médica explica que o fungo Cândida faz parte da microbiota natural do corpo humano e está presente em até 70% dos adultos saudáveis, colonizando regiões como boca, trato digestivo e genitais. No entanto, em situações de desequilíbrio da flora intestinal, a Cândida encontra condições para crescer em excesso e causar sintomas em diferentes partes do organismo.

O termo usado em gastroenterologia para esse supercrescimento fúngico no intestino delgado é SIFO, sigla em inglês para Small Intestinal Fungal Overgrowth. Já a expressão síndrome fúngica é mais abrangente, pois descreve não apenas a SIFO intestinal, mas também manifestações em outros locais, como a candidíase vaginal, micoses, dermatite seborreica e até sintomas sistêmicos relacionados à fadiga, alterações de humor e problemas digestivos.

Esse desequilíbrio, conhecido como disbiose, pode ser desencadeado por diversos fatores. O uso repetido de antibióticos, por exemplo, destrói não apenas as bactérias causadoras de infecções, mas também aquelas benéficas que competem com os fungos por espaço e nutrientes. Da mesma forma, medicamentos antiácidos, especialmente os inibidores de bomba de prótons como o omeprazol, reduzem a acidez do estômago e prejudicam a digestão, abrindo caminho para a proliferação descontrolada de fungos. Anti-inflamatórios, corticoides e anticoncepcionais também estão entre os agentes que alteram a microbiota intestinal, baixam a imunidade e favorecem esse crescimento exagerado dos fungos.

Além do uso de medicamentos, hábitos de vida pouco saudáveis contribuem para a síndrome fúngica. Estresse frequente, privação de sono e dietas pobres em fibras e ricas em açúcar enfraquecem a microbiota e o sistema imunológico. Como explica a Dra. Luciana, cerca de 80% da imunidade do corpo está concentrada no intestino. Quando esse equilíbrio é rompido, o organismo se torna mais vulnerável, permitindo que fungos, que são microorganismos oportunistas, como a Cândida, se multipliquem e desencadeiem infecções repetidas.

Os sintomas da síndrome fúngica vão muito além da candidíase vaginal. No trato digestivo, são comuns dor e distensão abdominal, gases, diarreia ou constipação. Na pele, podem aparecer dermatite seborreica, micoses e até queda de cabelo, resultado de deficiências nutricionais provocadas pela má absorção de vitaminas e minerais. Alterações de humor, cansaço constante, necessidade exagerada de doces e episódios de hipoglicemia também são frequentemente relatados. Alguns sinais curiosos podem levantar suspeitas, como sentir fome aumentada após comer maçã. Isso acontece porque o fungo utiliza o carboidrato arabinose, presente na fruta, e libera ácido tartárico no processo, o que pode provocar queda nos níveis de energia e sensação de fome após comer a maçã.

No caso específico da candidíase vaginal, os sintomas mais comuns são coceira intensa, dor durante a relação sexual, ardência ao urinar e corrimento esbranquiçado de aspecto grumoso. A infecção é causada, em 90% dos casos, pela Candida albicans. No entanto, existem cepas mais resistentes, como a Candida glabrata, que apresenta maior dificuldade de tratamento e é responsável por infecções recorrentes mesmo após o uso de antifúngicos como fluconazol e nistatina.

O tratamento convencional costuma se basear no uso de medicamentos antifúngicos, mas essa abordagem tem eficácia limitada nos casos recorrentes. Muitas mulheres relatam que a infecção desaparece temporariamente, mas volta semanas depois. Isso acontece porque, de acordo com a especialista, o problema não está apenas na região genital, e sim no intestino, que funciona como a “casa” do fungo. Enquanto o desequilíbrio intestinal não for corrigido, as manifestações continuarão surgindo.

Nesse cenário, cresce o interesse por alternativas que tratem a causa do problema. Os ajustes alimentares, tratamento do intestino, suplementação correta, fortalecimento da imunidade e até terapias complementares, como o ácido bórico, têm sido estudados e aplicados em casos resistentes. A Dra. Luciana Lavigne propõe um método baseado em três pilares principais: alimentação equilibrada, rotina de cuidados que reduzam fatores de risco e suplementação direcionada para fortalecer o sistema imunológico.

Segundo ela, apenas quando o intestino volta a funcionar em equilíbrio é possível interromper o ciclo de candidíase de repetição. “O grande segredo é entender que 80% do sistema imunológico está no intestino. Se ele está em desequilíbrio, o corpo inteiro sofre. Por isso, tratar a candidíase exige olhar para o organismo como um todo”, afirma.

A candidíase, portanto, não deve ser vista apenas como um incômodo passageiro, mas como um sinal de que algo maior pode estar acontecendo no corpo. Identificar as causas, corrigir a alimentação, fortalecer a microbiota intestinal e adotar hábitos que favoreçam a imunidade podem ser passos decisivos para prevenir não só as infecções de repetição, mas também uma série de outras manifestações relacionadas ao desequilíbrio fúngico.

Para mais informações, a
médica compartilha conteúdos educativos em seu perfil: https://www.instagram.com/dralucianalavigne?igsh=ZGthMHloYWw3bzNj

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