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Como a cultura pop influencia o mercado de joias de luxo, segundo especialista

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Mercia Dias, fundadora da Merciaa Alta Joalheria, explica os efeitos de eventos como tapetes vermelhos, filmes, séries e campanhas digitais na alta joalheria

Desde a década de 1960, Hollywood exerce uma influência poderosa na moda, inclusive no mercado de joias de luxo. Com isso, tapetes vermelhos, premiações, filmes, séries e clipes de música se tornaram vitrines globais para as marcas, que vestem as celebridades com peças exclusivas que logo se transformam em tendências mundiais.

Essa conexão entre a cultura do entretenimento e o mercado da moda tornou as joias uma parte essencial da imagem pessoal de artistas e celebridades, impulsionando o desejo do público por peças marcantes. Uma análise de mercado da Custom Market Insights apontou que o segmento de joias de luxo cresceu cerca de 9% nos últimos dois anos, muito em função desse tipo de exposição. 

Segundo Mercia Dias, fundadora da Merciaa Alta Joalheria, a cada grande evento, como o Oscar ou o Grammy, os looks das celebridades no tapete vermelho moldam as tendências de moda e joalheria para o ano. “A escolha de uma peça para uma ocasião pública e global é cuidadosamente pensada para criar um impacto duradouro, tanto na moda quanto nas tendências de consumo. Esse tipo de visibilidade não só eleva a percepção das marcas, mas também atrai novos consumidores”, explica.

O poder do cinema e da TV

Os artistas muitas vezes usam peças sob medida, criadas exclusivamente para determinada ocasião, o que confere às joias de luxo uma aura ainda mais desejável. Grandes marcas como Tiffany & Co. e Cartier costumam colaborar com os estilistas das celebridades para criar peças exclusivas que geram a procura do público por itens semelhantes. “A coleção Tiffany Blue Book, por exemplo, é conhecida por apresentar anualmente designs arrojados que rapidamente se tornam referências na alta joalheria, principalmente após serem utilizados nesses eventos”, detalha.

Não são apenas os tapetes vermelhos que impactam o mundo da joalheria. Filmes e séries de TV também desempenham seu papel na popularização de peças específicas. Em 2023, a série The Crown destacou peças históricas da realeza britânica, inspirando um aumento no interesse por joias vintage e clássicas. “A cultura do entretenimento tem esse poder de criar tendências. Até mesmo nas novelas brasileiras temos alguns exemplos, como foi o caso da pulseira com anel utilizada pela personagem da Giovanna Antonelli, em ‘O Clone’. Foi uma das principais tendências nacionais da época”, explica Mercia.

As joias utilizadas por personagens icônicos não só aumentam o interesse pelos designs diferenciados e requintados que elas possuem, mas também pelo contexto por trás das peças. “Quando os espectadores veem esses personagens usando joias exclusivas, a conexão emocional faz com que eles busquem peças semelhantes, seja pelo design ou pela história ou significado que elas carregam”, ressalta a especialista.

Para Mercia, outra marca que se destaca nessa convergência entre a cultura pop e o mercado de luxo é a Chopard, que frequentemente aparece nos tapetes vermelhos com suas peças sustentáveis e de design exuberante. “A atriz Cate Blanchett usou joias da marca no Festival de Cannes, o que atraiu os olhares dos consumidores que se preocupam com a origem das matérias primas, mas que também buscam um visual sofisticado”, citou.

A influência das redes sociais

Na era digital, influenciadores também têm ajudado a moldar gostos e preferências, e muitas marcas aproveitam essa influência para lançar coleções limitadas. As marcas de luxo têm aproveitado essa exposição para lançar peças que, muitas vezes, esgotam em questão de minutos. Segundo um relatório deste ano da LS:N Global, 30% das vendas de joias de luxo foram impulsionadas por campanhas de influenciadores digitais, evidenciando o poder dos criadores de conteúdo nas decisões de consumo. “Esse tipo de colaboração transformou o modo como o público consome e percebe o luxo, tornando-o mais democrático e, ao mesmo tempo, mais aspiracional”, afirma Mercia.

Sobre Merciaa Alta Joalheria

A elegância e a sofisticação se unem para dar vida a essa marca dedicada a criar jóias excepcionais, que transcendem o tempo combinando materiais de alta qualidade, design requintado e artesanato impecável. Cada peça é meticulosamente trabalhada por artesãos habilidosos que dominam técnicas tradicionais de lapidação. Apenas os materiais mais nobres são utilizados, como ouro de 18 quilates, platina e pedras preciosas de qualidade excepcional, incluindo diamantes, esmeraldas, rubis e safiras. 

O design é o coração da Merciaa Alta Joalheria. Cada jóia é uma obra-prima única, criada com atenção aos detalhes e inspiração vinda de influências culturais, históricas e artísticas. Nossos designers trazem à vida peças que contam histórias e refletem a personalidade e o estilo de quem as usa. Para mais informações, acesse o site ou o perfil no Instagram.

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Expansão das fintechs expõe fragilidades jurídicas e ameaça confiança no mercado de recebíveis

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Ausência de cláusulas essenciais, garantias frágeis e falta de rastreabilidade têm levado fintechs e FIDCs a disputas judiciais, elevando o risco de perdas bilionárias e minando a credibilidade do setor.

O mercado de crédito estruturado vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil. Só os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) administravam R$ 353 bilhões em patrimônio líquido até junho de 2024, segundo dados da Anbima — um salto de 40% em cinco anos. Ao mesmo tempo, as fintechs de antecipação de recebíveis já respondem por mais de 15% do crédito concedido a pequenas e médias empresas, de acordo com levantamento do Banco Central.

Mas, por trás do avanço, há uma bomba-relógio: falhas jurídicas na formalização de contratos, garantias e governança estão resultando em disputas judiciais e perdas expressivas para investidores e credores. Dados da Serasa Experian apontam que a inadimplência em operações de crédito empresarial bateu R$ 160 bilhões em 2023, parte dela ligada a vícios contratuais que impedem a recuperação dos valores.

“A expansão tecnológica trouxe velocidade, mas não substitui a solidez jurídica. Muitos gestores estão descobrindo tarde demais que não adianta ter uma plataforma sofisticada se a operação nasceu com lacunas legais”, afirma Patrícia Maia, sócia do Barbosa Maia Advogados, escritório especializado em recuperação de ativos de segunda e terceira linha.

Erros que se repetem

Entre os equívocos mais frequentes, Patrícia lista:

  • Contratos simplificados demais, sem cláusulas de inadimplência específicas ou penalidades proporcionais.

  • Garantias frágeis ou mal registradas, como imóveis e veículos sem averbação ou duplicatas sem aceite formal.

  • Falta de rastreabilidade, com ausência de documentação que comprove a origem e a titularidade do crédito.

  • Desalinhamento entre risco e governança, em que fundos prometem alta rentabilidade sem mecanismos jurídicos à altura.

“É comum encontrarmos fundos com carteiras de milhões em recebíveis que não resistem a uma contestação judicial básica. O problema não está apenas na cobrança, mas na origem da operação: muitos contratos já nascem juridicamente inválidos”, diz Patrícia.

Impacto sistêmico

A fragilidade não é apenas uma questão de perdas isoladas. Para especialistas, há risco de abalo sistêmico na confiança do mercado de recebíveis. Quando um FIDC ou fintech quebra, pequenos empresários perdem acesso ao crédito e investidores sofrem com calotes que poderiam ser evitados.

Segundo levantamento da Uqbar, consultoria especializada em securitização, os FIDCs registraram aumento de 23% nas chamadas de capital em 2023 — reflexo da dificuldade em honrar obrigações por causa de inadimplência ou falhas na cobrança.

“O efeito cascata é perigoso. O investidor perde confiança, o pequeno empresário fica sem crédito, e todo o ecossistema de antecipação de recebíveis sofre um freio. Isso poderia ser mitigado se o jurídico fosse visto como parte da estrutura de negócios, não como pós-venda”, reforça Patrícia Maia.

Profissionalização como saída

Para a advogada, a solução passa por um choque de profissionalização. “Recuperar crédito é sempre uma batalha técnica, mas se a estrutura nasce frágil, essa guerra está perdida de antemão. É preciso integrar o jurídico desde a modelagem das operações, criar garantias executáveis e investir em compliance documental”, defende.

O Barbosa Maia Advogados atua justamente no ponto mais sensível do mercado: a recuperação de créditos de segunda e terceira linha, quando fundos, fintechs e securitizadoras já tentaram cobrar sem sucesso. “É nesse ambiente de maior complexidade que mostramos como a estrutura jurídica faz diferença. Muitos prejuízos poderiam ser evitados se o setor adotasse a mentalidade preventiva desde o início”, conclui

NÚMEROS DO CRÉDITO E RECEBÍVEIS NO BRASIL

  • R$ 353 bilhões – Patrimônio líquido dos FIDCs em junho de 2024 (Anbima).

  • +40% – Crescimento em cinco anos do patrimônio dos fundos de recebíveis.

  • 15% – Participação das fintechs no crédito concedido a PMEs (Banco Central, 2024).

  • R$ 160 bilhões – Inadimplência em operações de crédito empresarial em 2023 (Serasa Experian).

  • 23% – Alta nas chamadas de capital em FIDCs em 2023 (Uqbar).

  • 27% – Crescimento nos processos na CVM relacionados a falhas de governança em fundos de recebíveis (2024)

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O Legado inaugura ecossistema empresarial inédito no Nordeste

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Imersões com casa cheia na Bahia Marina marcaram lançamento do projeto, que se expande também pelo Brasil

A Bahia passou a integrar o circuito de um dos projetos mais recentes voltados para inovação empresarial no país. O Legado Club (@olegadoempresarial) reúne, em um único meio, imersões estratégicas, networking de alto nível, tecnologia aplicada e experiências nacionais e internacionais, estruturando um modelo de clube empresarial sem precedentes na região.

Os membros passam a ter acesso a uma programação anual que inclui workshops, mentorias online e presenciais, visitas técnicas, jantares de negócios, rodadas de mentoria, viagens nacionais e internacionais, e conexões entre grandes players, além de eventos esportivos e experiências de relaxamento.

Criado por Kleber Falcão (@kleberbfalcao), o estrategista de marketing Herbert Teixeira (@herb.teixeira) e o empreendedor João Fiamenghi (@joaofiamenghi), o ecossistema do O Legado funciona como um hub de soluções para empresas familiares e negócios em diferentes estágios de maturidade. O formato combina práticas de gestão, acesso a mercados e ferramentas de tecnologia, aproximando empresários a oportunidades de crescimento sustentável e global.

Estrutura e funcionamento:
Quem participa das imersões presenciais de gestão com networking, realizadas pela marca, pode ingressar no Club. As duas primeiras edições dos encontros ocorreram na Bahia Marina com casa cheia, reunindo empresários de marcas como Mercado Livre (com Luiz Vergueiro), MadeiraMadeira (com Leandro Bassoi), Grupo Lôro (com Pedro Imbassahy), Bossa Invest (com João Kleper), SME (com Theo Braga) e Caffeine Army (Supercoffee, com Taís Silveira).

Ecossistema integrado inclui, além do Club e das imersões, outras frentes, como:
– Estrutura de educação com Imersões com cunho estratégico, imersões setoriais e imersões táticas, desenhadas para cada tamanho e tipo de negócio;
– Hub de negócios: Rede de serviços com chancela O Legado, reunindo parceiros estratégicos em áreas essenciais como governança corporativa, estratégia comercial, marketing e consultorias que aceleram resultados;
– Aconselhamento e acompanhamento personalizado, formado por executivos especialistas e referências nos seus temas;

Segundo os organizadores, não se trata de “mais um grupo de educação”, mas de uma rede de soluções voltada a empresários que buscam crescimento estruturado e troca estratégica entre diferentes regiões. Haverá ainda, neste universo, o lançamento de uma plataforma online com formação digital e conteúdos aplicados sobre todos os temas centrais da gestão empresarial, bem como da BaaS: Business as a Service, uma plataforma tecnológica que organiza o negócio a partir de inputs e gera soluções completas.

As viagens são planejadas em parceria com empresas do setor para oferecer roteiros estratégicos, voltados ao conhecimento de novos mercados e possibilidades de expansão internacional. O acompanhamento é feito pela área de Sucesso do Cliente, que direciona conexões entre marcas e identifica oportunidades de negócios.

Abrangência nacional:
O projeto tem atuação em todo o Brasil, com foco na intercambialidade entre o Nordeste e São Paulo. Quem se torna membro do Club tem acesso às ativações tanto na Bahia quanto em São Paulo, incluindo experiências que estão em fase de implementação no eixo paulista. O modelo é comparado a iniciativas como o G4 Educação, mas com ênfase na integração entre mercados regionais e na transformação da cultura empresarial baiana e nordestina.

Rede de marcas estratégicas:
Entre as empresas que já que marcaram presença nos eventos e no ecossistema, estão nomes como Amanda Vasconcelos (@amandavasconcelos1), do Hiperideal, Vivian Pires (@vivianspires), do Hospital Nelson Pires; Izaias Pertrelly (@izaiaspertrelly), da Blue Saúde; Willian Celso (@williancelso), do Grupo Autêntica; Cristhian Rodrigues (@cris_rodriguess1), da Great Comex; Rafael Bastos (@rbbastosofc), do MAM Trust & Equity, Roberta Carneiro (@robertabcarneiro), do IBGC, Vitor Igdal (@vitorigdal), da ABRH Bahia, e Kiko Kislansky (@kikokislansky), do Cazulo.

“O Legado Club disponibiliza imersões, tecnologia e conexões internacionais que permitem aos empresários expandirem seus negócios de forma estruturada e sustentável”, exclama Kleber Falcão, CEO do grupo.

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Negócios

Braga e Barbosa Advocacia: Justiça reconhece adicional de insalubridade a trabalhador de um grande frigorifico em goiás

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Reconhecimento judicial reforça importância da perícia técnica e da proteção à saúde no ambiente de trabalho

Um trabalhador da empresa de um grande frigorifico em goiás, atuante na função de retalhador de carnes, obteve na Justiça do Trabalho o reconhecimento do direito ao adicional de insalubridade em grau médio, após laudo pericial comprovar a exposição habitual a baixas temperaturas e níveis elevados de ruído.

O processo tramitou perante a 1ª Vara do Trabalho da Comarca de Aparecida de Goiânia – GO, tendo sido ajuizado em julho de 2024 e finalizado por meio de acordo entre as partes em julho de 2025.

Segundo os autos, o trabalhador desempenhou suas atividades por mais de seis anos em ambiente refrigerado, operando equipamentos com emissão constante de ruídos. A perícia técnica judicial concluiu que as condições ultrapassavam os limites de tolerância estabelecidos pelas normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho, e que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) fornecidos não eram suficientes para neutralizar os riscos.

Com base no laudo, o Judiciário reconheceu o direito ao adicional de insalubridade, correspondente a 20% do salário-mínimo, incidente sobre o período imprescrito do vínculo empregatício. A decisão reforça a importância da adoção de medidas efetivas de proteção à saúde dos trabalhadores, especialmente em setores com exposição contínua a agentes físicos nocivos.

O escritório Braga e Barbosa Advocacia, que acompanhou o caso, reforça que decisões como essa evidenciam a relevância da atuação técnica e da perícia especializada na apuração das condições de trabalho, além de reafirmar o papel da Justiça do Trabalho na garantia de direitos fundamentais relacionados à saúde e segurança laboral

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