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Saúde

Como a terapia celular CAR-T pode ser uma esperança para casos graves de leucemia e linfomas

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O tratamento, recém autorizado no Brasil é um dos mais promissores no tratamento de câncer

Recentemente o uso da terapia celular CAR-T para o tratamento de câncer tem ganhado destaque no Brasil devido à aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de um estudo clínico pioneiro, voltado para o tratamento de pacientes com leucemia e linfoma utilizando o método.

Na terapia por células CAR-T os profissionais de saúde removem de um paciente as células T, que são glóbulos brancos do sangue conhecidos como linfócitos que estão envolvidos na resposta do sistema imunológico, e fazem uma modificação genética para produzir receptores de antígenos quiméricos (CARs). Então, essas células modificadas, agora chamadas de CAR-T são devolvidas à corrente sanguínea do paciente, onde atacam e matam as células cancerígenas. Dessa forma, o próprio organismo do paciente torna-se um auxiliar no tratamento contra o câncer.

Este tratamento é uma opção de tratamento transformadora com respostas potencialmente duradouras e até mesmo curativas para alguns cânceres que não apresentam uma boa resposta ao tratamento quimioterápico e têm mostrado importantes resultados em todo mundo. “A terapia celular CAR-T está entre as áreas mais promissoras para o tratamento de câncer, com muitas histórias de sucesso ao redor do mundo”, explica o Dr. Mohamed Kharfan Dabaja, hematologista e oncologista da Mayo Clinic cujo Programa de Terapia Celular CAR-T é uma referência no mundo e um dos poucos feitos em centros médicos selecionados e com especialistas treinados e certificados para gerenciar a terapia com células CAR-T.

A terapia ainda pouco explorada no Brasil pode ser indicada em alguns casos de leucemia linfoblástica aguda, linfomas e mieloma múltiplo, sobretudo em situações mais graves onde há pouca reação aos tratamentos convencionais ou até mesmo retorno da doença o que diminuiria drasticamente a expectativa de vida do paciente. O Dr. Kharfan ressalta que a terapia deve ser utilizada após a falha de 3 a 5 linhas de tratamentos, incluindo o uso de anticorpos monoclonais,devido ao seu alto custo e a agressividade dos efeitos. No entanto, para alguns casos o tratamento pode dar esperança para pacientes que têm opções limitadas.

“Pacientes com esses cânceres que não tenham respondido aos tratamentos iniciais ou que tenham recaída, geralmente têm uma sobrevida pequena,menos de 10% a 15% de sobrevida por ano. Com esse tratamento pode existir uma melhora grande, cerca de 40% dos pacientes após a terapia CART continuam em remissão do câncer após 3 ou 4 anos” ressalta.

O processo de terapia celular CAR-T é complexo e dura muitas semanas, cerca de 80% das pessoas têm reação às células CAR-T, elas podem precisar ficar no hospital para receber monitoramento e cuidados. Ainda que os efeitos colaterais da terapia CAR-T em geral sejam reversíveis, o Dr. Kharfan Dabaja explica que eles podem incluir: A síndrome de liberação de citocina, um dos efeitos colaterais mais comuns da terapia celular CAR-T que o acionamento da resposta imunológica que ocorre quando as células T modificadas são introduzidas na corrente sanguínea do paciente. Também é possível que ocorra neurotoxicidade, distúrbios sanguíneos e infecções.

Entretanto é importante ressaltar que raramente os efeitos secundários levam a óbito, pois os profissionais de saúde já estão mais preparados para lidar com eles. Apenas 1 a 2 % dos pacientes sentem efeitos colaterais que evoluem para formas mais graves que podem colocar em risco a vida do paciente. “As pessoas que planejam receber a terapia celular CAR-T devem ter a predisposição de permanecer no hospital depois da infusão das células por muitos dias para que a equipe de saúde possa monitorar a resposta à terapia”, explica o Dr. Kharfan Dabaja.

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Saúde

Dra. Carla Dias aponta situações que você precisa saber sobre câncer colorretal

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Oncologista revela ainda quais são os sintomas mais comuns e as vantagens de um diagnóstico precoce.

Conhecido popularmente como câncer do intestino, o tumor colorretal se desenvolve tanto no reto (parte final do intestino) quanto no cólon (intestino grosso). Em sua grande maioria maligno, geralmente se inicia com lesões benignas (denominadas pólipos), que vão se desenvolvendo na parte interna do intestino. Por isso que, quando essas lesões são detectadas logo no início, sua remoção evita complicações futuras.

Terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil, estima-se cerca de 45 mil novos casos por ano no país, conforme dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). A idade é um fator de risco, contudo, cresce a incidência em pessoas mais jovens.

“Geralmente no início, esse tipo de tumor não apresenta sintomas. Contudo, ao aparecerem, as mudanças do hábito intestinal tendem a ser os primeiros indícios, como fezes mais finas, diarreia, prisão de ventre, associados ao sangue nas fezes, dores abdominais.”, explica a oncologista clínica Dra. Carla Dias.

A anemia, perda de peso sem explicação e mudança na cor das fezes também são sinais de alerta. Por isso se torna crucial a detecção precoce e início imediato do tratamento. “Com isso, as chances de cura aumentam significativamente.”, alerta a oncologista.

Há diversos fatores de risco para o surgimento do câncer colorretal, como a idade (geralmente acima dos 50 anos), histórico familiar, e doença inflamatória intestinal (é possível apontar aqui a doença de Crohn e a colite ulcerativa). Mas também há outras situações em que se pode evitar o surgimento da doença, como a diminuição no consumo de ultraprocessados e bebidas açucaradas, fazer mais atividade física e cuidar da obesidade e sobrepeso. “Ter uma dieta rica em fibras é essencial, além dos cuidados com o tabagismo e consumo excessivo de álcool.”, aponta a Dra. Carla Dias.

Quando diagnosticado, o tratamento para a doença pode incluir a cirurgia (sendo essa ação a principal), quimioterapia e/ou radioterapia, além de outras terapias clínicas. Porém, tudo vai depender não só do estágio da doença, como a sua localização no intestino.

“O câncer colorretal é curável em diversos casos. Por isso é preciso ficar atento não só aos sintomas, como fazer um check-up rotineiramente, já que no início a doença tende a não dar sinais. E buscar o bom estilo de vida como algo primordial no dia a dia.”, finaliza a Dra. Carla Dias.

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Saúde

Dra. Silvana Correia celebra o sucesso internacional da linha Beauty Concept by Sil

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A Dra. Silvana Correia, especialista em estética avançada, Harmonização Full Face e referência em terapia bioplacentária, comemora um marco em sua trajetória: o crescimento expressivo das vendas de sua linha exclusiva de colágenos, que já conquistou mercados no Brasil, Paraguai e Estados Unidos.

Com sua expertise e dedicação em oferecer soluções de alto padrão, a médica desenvolveu a marca Beauty Concept by Sil, que traz o suplemento inovador COLÁGENO PREMIUM. O produto reúne em sua fórmula Ácido Hialurônico e Colágeno Hidrolisado, resultando em um suplemento alimentar em cápsulas de alta performance, pensado para promover saúde, beleza e bem-estar.

Inovação e qualidade que conquistam fronteiras

A linha Beauty Concept by Sil COLÁGENO Premium já se destaca como referência no segmento de nutricosméticos, reforçando o compromisso da Dra. Silvana Correia em aliar ciência, estética e qualidade de vida. Seu diferencial está na combinação de ativos que atuam de forma eficaz na manutenção da firmeza da pele, na prevenção do envelhecimento e na reposição de nutrientes essenciais.

O sucesso internacional da marca da Dra. Silvana Correia comprova a crescente valorização de suplementos de qualidade no cuidado estético e abre caminho para novas oportunidades de expansão.

(Fotos: Fiorela)

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Saúde

Clínica Pro-Result: Apneia do Sono: sintomas, riscos, diagnóstico e tratamentos atuais

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O que é apneia do sono?

apneia obstrutiva do sono (AOS) acontece quando a musculatura da garganta relaxa excessivamente durante o sono e estreita/fecha a via aérea, interrompendo a passagem de ar. O cérebro reage com microdespertares para “abrir” a via novamente. Isso fragmenta o sono, derruba a oxigenação e causa sono não reparador.

Sinais e sintomas mais comuns

  • Ronco alto e frequente(piora de barriga para cima)
  • Pausas respiratóriasobservadas por terceiros, engasgos noturnos
  • Sonolência diurna, fadiga e queda de rendimento
  • Cefaleia matinal, irritabilidade, dificuldade de concentração e memória
  • Despertares frequentes, boca seca, noctúria (levantar para urinar)

Importante: roncar não é sinal de dormir bem. Em muitos casos é o “alarme” de que há apneia.

Por que se preocupar? (Riscos associados)

Sem tratamento, a AOS se relaciona a:

  • Hipertensão, arritmias, doença cardiovascular
  • Diabetese resistência à insulina
  • Depressão/ansiedadee pior qualidade de vida
  • Refluxobruxismo
  • Maior risco de acidentesno trânsito e no trabalho (especialmente em quem vive privado de sono e em trabalhadores de turno)

Quem tem mais risco?

  • Obesidadee aumento do perímetro do pescoço
  • Anatomia desfavorável (retrognatia, amígdalas volumosas, desvio de septo)
  • Homense mulheres após a menopausa
  • Uso de álcoolà noite, sedativos e tabagismo (inclui vape/pod)
  • História familiar e congestão nasal crônica

Como é feito o diagnóstico?

  1. Avaliação clínicadetalhada e exame físico.
  2. Triagem com questionários validados, como STOP-BANG(estima rapidamente o risco).
  3. Exames do sono, indicados caso a caso:

○ Polissonografia em laboratório (tipos 1 e 2) — padrão-ouro, com monitoramento completo.

○ Poligrafia domiciliar (tipos 3 e 4) — alternativa em perfis selecionados.

Em dúvidas diagnósticas ou sonolência excessiva desproporcional, exames complementares podem ser considerados.

Tratamento: do básico ao avançado

O plano é individualizado. Em geral, combinamos hábitos saudáveis com terapia específica.

1) Medidas essenciais

  • Higiene do sono: horários regulares, reduzir telas à noite (a luz inibe melatonina), evitar álcool/cafeína no fim do dia.
  • Perda de pesoquando indicada.
  • Terapia posicional: treinar para não dormir de barriga para cima em AOS leve/moderada posicional.

2) CPAP (pressão positiva contínua)

Padrão de referência para AOS moderada a grave. Mantém a via aérea aberta a noite toda.

  • Exige ajuste de máscaraadesãohigienização regulardo equipamento para eficácia e segurança.

3) Dispositivos intraorais

Placas de avanço mandibular projetam a mandíbula, ampliando a via aérea. Úteis para AOS leve a moderada e para ronco primário.

  • Na Pro-Result, o manejo é integradocom a Odontologia do Sono (confecção, ajuste e seguimento).

4) Estimulador do nervo hipoglosso

Tecnologia implantável indicada em casos selecionados de AOS moderada/grave, quando o CPAP é mal tolerado e os critérios clínico-anatômicos são atendidos.

5) Cirurgias e abordagens complementares

Avaliação da via aérea superior (amígdalas, septo, base de língua) e correções quando cabíveis. Medicamentos podem ter papel adjuvante em situações específicas, mas não substituem as terapias principais.

Trabalhadores de turno e segurança

Privação crônica de sono e AOS não tratada aumentam o risco de erros operacionais e acidentes. Para quem dirige ou opera máquinas, tratar a apneia melhora a vigilância e a segurança.

Quando procurar a Pro-Result?

  • Ronco alto, pausas respiratóriasou engasgos à noite
  • Cansaçoe sonolência que atrapalham trabalho/estudo
  • Cefaleia matinal, irritabilidade, queda de desempenho
  • Hipertensão difícildiabetesbruxismoou refluxo associados
  • Profissionais que dirigemou trabalham em turnos

Quanto antes o diagnóstico, melhor o resultado.

Perguntas frequentes

Apneia do sono tem cura?
Tem controle eficaz. Em casos leves, perda de peso e terapia posicional podem levar à remissão. Nos demais, CPAP e/ou dispositivo intraoral controlam muito bem.

Ronco sempre significa apneia?
Não. Mas ronco frequente com pausas, engasgos e sonolência aumenta a suspeita e merece avaliação.

CPAP é para a vida toda?
Enquanto houver AOS clinicamente relevante. Mudanças de peso, cirurgias ou novas tecnologias podem revisar a indicaçãoao longo do tempo.

Dispositivo intraoral funciona igual ao CPAP?
Para AOS leve a moderada, pode ser excelente. Na grave, o CPAP costuma ser superior. A decisão é personalizada.

Preciso limpar o CPAP todo dia?
Sim: higiene diária leve e limpeza mais profunda semanalaumentam eficácia e reduzem infecções.

Sobre a especialista

Dra. Adriane Petruco — CRM 17363/PR | RQE 11851 / 21232
Pneumologista e Especialista em Medicina do Sono — Clínica Pro-Result (Maringá-PR).
Este conteúdo é informativo e não substitui avaliação médica individualizada. Agende sua consulta para um plano de cuidado personalizado.

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