Barra
Connect with us

Geral

Como identificar os sinais de um relacionamento tóxico e como sair dele? Especialista Elisa Ponte ensina

Published

on

A terapeuta comportamental  Elisa Ponte afirma que dependendo do nível que essa pessoa está envolvida, ela não consegue ter ferramentas para se libertar

Em algum momento você já ouviu essa expressão ou até já lidou com isso. O relacionamento tóxico é vínculo extremamente abusivo emocional, físico ou psicológico, que acontece no ambiente de trabalho, no ambiente familiar ou nos relacionamentos amorosos. A especialista em inteligência emocional e terapeuta comportamental ajuda a identificar os sinais.

“Um relacionamento tóxico é um vínculo em que há abusos emocionais, físicos ou psicológicos. Pode ocorrer entre amigos, familiares, colegas de trabalho ou parceiros amorosos. Alguns sinais são apresentados, Falta de apoio, ansiedade, medo, ciúmes, ameaças, críticas disfarçadas de elogio, desrespeito, dependência financeira emocional e física, desrespeito às fronteiras”, pontua.

Elisa diz que geralmente, ninguém será tóxico em um relacionamento no início da relação. “Isso ocorre conforme o tempo. Você conhece uma pessoa, você revela os seus sonhos, suas metas, seus objetivos, você traz essa pessoa para o seu mundo, você quer que ela faça parte da sua realidade. E isso é em qualquer ambiente, familiar, na amizade ou amoroso. E você não sabe o que está passando na cabeça da outra pessoa. E tudo inicia com uma grande amizade. Porque em todos os nossos relacionamentos, a princípio, a gente tem que estabelecer um nível de confiança. Você não começa nenhum relacionamento se você não se sentir confortável e confiante. E quando a pessoa começa a perceber que você deu essa abertura para ela e ela tem má intenção, ela pode aproveitar da sua vulnerabilidade para iniciar os ataques emocionais, físicos ou psicológicos”, frisa a especialista.

Elisa diz que quando a pessoa está totalmente envolvida em um relacionamento abusivo, ela não consegue perceber. “Às vezes ela sente mal, ela chora, ela compartilha com os amigos ou com alguém próximo, as pessoas que estão do lado de fora começam a opinar e ela no mundo dela real e dependendo do grau de dependência, ela não consegue perceber. A pessoa pede desculpa, pede perdão, fala que não vai acontecer mais e é um ciclo repetitivo. E a pessoa começa a perceber que aquele relacionamento não está mais fazendo bem e ela não consegue se libertar. E muitos relacionamentos vão passando, se tornam totalmente dependentes um do outro porque. Quanto maior liberdade você entrega para uma pessoa, mais conhecimento ela tem sobre você. E imagina você viver num relacionamento que a pessoa sabe todas as suas informações, as suas fraquezas, as suas dores, os seus sonhos, as suas forças. E ela está ali com o único objetivo de te prender, de te machucar, de ferir. E aí essa pessoa não tem ferramentas para se libertar. E as pessoas que estão do lado de fora para opinar, sempre tem alguém para opinar, faz apenas essa pergunta. Por que você não sai desse relacionamento? Por que você não larga isso? Isso não é para você”, destaca,

A terapeuta comportamental afirma que dependendo do nível que essa pessoa está envolvida, ela não consegue ter ferramentas para se libertar deste relacionamento, porque a autoestima dela está lá embaixo.

“Às vezes ela está sem amor próprio, às vezes ela perdeu o ciclo de amizade. E aí cria uma dependência totalmente emocional. Até vínculo, porque essa pessoa pensa e tem toda uma visão distorcida, que essa pessoa era apenas amigo, ou uma amiga, e como essa pessoa tem muitas informações. Ela começa a utilizar essas informações para ofender, para machucar, para magoar. E o mais importante, e o mais desafiador, é você começar a perceber isso no início dum relacionamento, para que você não possa permitir. E o perdoar, que a gente fala, é muito fácil. Olha eu perdoo porque você gritou comigo porque você fez isso porque você me feriu, mas eu não posso aceitar. O que acontece é que as pessoas perdoam aceita perdoe aceita e vão vivendo em padrões repetitivos abusivos e quando você percebe você já tá ano dois anos três anos dez anos. E vivendo totalmente em uma prisão. E, ter essa liberdade, é algo que precisa ser trabalhado muitas vezes, numa terapia, Como pessoa que entende. Porque nós não sabemos o que passa dentro da mente de uma pessoa. E nós não podemos julgar os sentimentos de uma pessoa”, aconselha.

O medo é algo comum em um relacionamento tóxico. De acordo com Elisa, a vítima ouve tantas palavras ofensivas que ela não sabe como sair. “Ela se sente ameaçada. Será que essa pessoa vai fazer isso mesmo? Quantas mulheres vivem hoje dentro de uma prisão? O Brasil é o quinto maior país que sofre de feminicídio. As mulheres, elas têm o lado doador, tem o lado materno. E elas sempre estão ali de coração aberto para perdoar, para entender, porque isso é da mulher. E os homens aproveitam dessa situação. E por isso que os casos de feminicídio vêm aumentando em uma escala muito grande em todo o mundo, principalmente no nosso país. Então se você está presenciando qualquer tipo de relacionamento abusivo, não julgue. Procure entender, ajudar, alertar. Veja os sinais. Pensa, a pessoa que está inserida no relacionamento, ela, às vezes, não consegue ter a mesma percepção de quem está desassociado do relacionamento. Nosso objetivo é orientar, ajudar. Proteger e não julgar. Vamos nos apoiar, para evitarmos relacionamentos abusivos”, pontua.

A especialista lembra que o medo é uma das maiores emoções que o ser humano pode ter. “E muitas vezes uma pessoa não desvincula de um relacionamento tóxico por medo, pelas ameaças. Medo de perder a família, de perder os amigos, medo de perder a segurança financeira ou medo de perder a própria vida. Menos julgamento, mais aceitação. Vamos olhar e vamos buscar até um olhar de amor para essas situações. Porque só quem vive um relacionamento abusivo pode entender o que está sentindo. Você jamais vai sentir o que o outro está passando. A nossa ideia e o nosso objetivo é ajudar. Perceba os primeiros sinais. Em um relacionamento. E saia o mais rápido que você puder. Para não criar nenhum vínculo emocional. Nenhuma dependência físico-moral. Esse é o objetivo. Essa é a estratégia. Porque relacionamentos tóxicos estão acontecendo a cada instante, em todos os ambientes que você possa imaginar. Nosso ambiente de trabalho, familiar, amoroso, ambiente cultural. E é algo que precisamos começar a dar uma atenção singular”, argumenta,

Elisa Ponte reitera que relacionamentos tóxicos podem causar sofrimento e dor, e afetar a saúde mental das pessoas envolvidas. Ela ensina como se recuperar de uma relação não saudável..

“Para se recuperar de um relacionamento tóxico, é importante buscar ajuda psicológica, ter uma rede de apoio, reforçar os laços afetivos com amigos e familiares, reconhecer que não foi a culpada pelos acontecimentos, reconstruir a autoestima e confiança”.

Continue Reading
Advertisement

Geral

Dilsinho desabafa sobre solidão na carreira e destaca família como prioridade

Na última quinta-feira (21), em São Paulo, o cantor Dilsinho realizou o ensaio de seu novo projeto Pagode do Diferentão. Em entrevista exclusiva ao EGOBrazil, o artista abriu o coração ao falar sobre os desafios da vida artística e refletiu sobre os aprendizados acumulados ao longo de sua trajetória. Ao ser questionado pela repórter Ana Paula, o pagodeiro foi direto ao revelar a maior dificuldade enfrentada ao longo da carreira: a solidão. “Uma das coisas mais difíceis é a solidão que a profissão traz. Em alguns momentos, você se vê sozinho, mesmo cercado de pessoas. Sozinho para tomar decisões, seja

Published

on

Na última quinta-feira (21), em São Paulo, o cantor Dilsinho realizou o ensaio de seu novo projeto Pagode do Diferentão. Em entrevista exclusiva ao EGOBrazil, o artista abriu o coração ao falar sobre os desafios da vida artística e refletiu sobre os aprendizados acumulados ao longo de sua trajetória.

Ao ser questionado pela repórter Ana Paula, o pagodeiro foi direto ao revelar a maior dificuldade enfrentada ao longo da carreira: a solidão.


“Uma das coisas mais difíceis é a solidão que a profissão traz. Em alguns momentos, você se vê sozinho, mesmo cercado de pessoas. Sozinho para tomar decisões, seja de continuar ou de parar. Isso vem muito da sua mente, e por isso é preciso ter uma conexão forte com Deus e com aquilo em que você acredita, para se manter firme pelas outras pessoas”, disse.

Apesar do apoio de sua esposa e dos pais, Dilsinho ressaltou que a sensação de isolamento acompanha a rotina de muitos artistas.


“Graças a Deus eu tenho muita gente que está comigo há muitos anos. Mas em algum momento a gente tem tudo e fica se perguntando: ‘cara, o que está faltando?’. Eu digo essa solidão, sabe? A gente vai aprendendo a lidar com isso, entendendo que às vezes você faz um show para 100 mil pessoas, e em outra vez a plateia não está tão cheia. E aí você só tem a si mesmo para dizer: ‘cara, eu vou ou não vou? Eu faço ou não faço?’”, completou.

Sobre o novo projeto, o cantor revelou que a faixa que mais representa sua vida é “Duas”, por trazer à tona o valor da família.


“Depois que tive filhos, depois que entendi de fato o significado de família, isso foi entrando cada vez mais no meu coração. Antes, o trabalho acabava engolindo muito a minha vida pessoal, e acho muito ruim quando a gente deixa isso acontecer. Hoje, meus sonhos já são para que eu trabalhe e viva da música, que é minha grande paixão, mas com a minha família sempre em primeiro lugar”, afirmou.

Segundo ele, no início, muitos não acreditaram no potencial da canção por sua abordagem mais íntima, mas o tempo provou o contrário. Atualmente, “Duas” é um dos grandes sucessos em diversas regiões do Brasil.
“Cada vez mais a gente vai amadurecendo, entendendo quem é como artista e como ser humano, e vai colocando tudo isso dentro de um liquidificador para tomar bem, com um pouquinho de açúcar”, finalizou o cantor, com um sorriso no rosto.

Continue Reading

Geral

Isabella Adorama projeta novos horizontes na carreira e aposta em múltiplos formatos artísticos

Published

on

Atriz mineira de 22 anos, com passagens pelo SBT, revela trajetória, aprendizado, próximos projetos e interesse em bastidores do entretenimento

Natural de Belo Horizonte, Isabella Adorama começou a trajetória artística ainda na adolescência, participando de cursos de teatro e trabalhos em agências. Hoje, aos 22 anos, a atriz já acumula experiências na televisão brasileira e prepara novos passos que incluem teatro, cinema, novelas e uma aproximação com o universo da produção audiovisual.


Isabella descobriu a vocação para a atuação durante a adolescência, ao participar de oficinas de teatro e cursos de interpretação. O primeiro contato com a televisão ocorreu em produções exibidas pelo SBT, experiências que a artista considera fundamentais para compreender a rotina e a responsabilidade do trabalho diante das câmeras.

“O teatro me deu a base e o SBT me mostrou como funciona o ambiente profissional. Cada oportunidade foi um aprendizado importante”, afirma Isabella.

As produções televisivas ajudaram a consolidar a presença da atriz no mercado, proporcionando aprendizado técnico e desenvolvimento de habilidades de comunicação e expressão.

“Cada personagem exige dedicação, estudo e entrega. Aprender com cada experiência é essencial para evoluir e me tornar uma artista completa”, explica.

Divulgação

Além da atuação, a atriz demonstra curiosidade sobre os processos de produção.

“Entender como uma obra é construída, do roteiro à finalização, é fundamental. Isso me permite valorizar o trabalho coletivo e pensar de forma mais estratégica sobre cada projeto que participo”, explica Isabella.


Isabella projeta um período de expansão e consolidação da carreira. O foco será manter consistência, qualidade e conexão com o público em diferentes formatos artísticos.

“Meu objetivo é estar preparada para cada oportunidade, entregar trabalhos que realmente importem e criar conexão verdadeira com quem assiste. É isso que me motiva todos os dias”, conclui.

Divulgação


Isabella Adorama reforça que pretende seguir evoluindo, seja diante das câmeras ou nos bastidores, e acredita que a combinação de estudo, dedicação e experiência prática será a chave para construir uma trajetória sólida e diversificada no entretenimento brasileiro.

 

Continue Reading

Geral

Psicólogo argentino Alejandro Schujman lança o livro “Adolescência: um desafio possível” pela Catapulta Editores

Published

on

Vivemos um momento em que os adolescentes parecem incentivados a crescer antes da hora. Uma recente denúncia sobre a “adultização precoce”, que é a exposição infantil a responsabilidades típicas de adultos, reacende o debate sobre o que falha no equilíbrio entre infância e maturidade e os efeitos psicológicos dessa tendência. 

Nessa esteira surge “Adolescência: um desafio possível”, obra do psicólogo e escritor Alejandro Schujman, que chega ao Brasil em 15 de setembro. A obra é o primeiro título do selo Catarsis da Catapulta Editores. A pré-venda está disponível nas livrarias e e-commerce  

A proposta do livro dialoga com a série “Adolescência” (sucesso no streaming), a partir da ideia de que o que mudou não foi a adolescência, mas a forma como os adultos a percebem. 

Alejandro Schujman alerta sobre os perigos da negligência emocional. Estamos deixando os adolescentes sozinhos. A nova tragédia coletiva da nossa era é a solidão das crianças e a perda do bom senso dos pais.” Essa solidão, ele afirma, abre caminho para lacunas entre gerações que só se estreitam com diálogo, empatia e limites claros. 

O autor ressalta, ainda, a urgência de um basta. Todas essas barreiras só nos levaram a normalizar uma série de absurdos nas últimas décadas, que só pioram ano após ano. Já chega.” 

O livro oferece ferramentas práticas para pais e educadores: impor limites com empatia, educar sem medo, melhorar a comunicação com adolescentes e fortalecer redes familiares colaborativas. É um convite para olhar a adolescência com profundidade e generosidade, propondo que o que parece um desafio é, na verdade, uma oportunidade. 

Sobre o autor:

Alejandro Schujman é psicólogo, escritor e pai em processo contínuo de aprendizado. Autor de ensaios e colunas no jornal argentino Clarín, dedica-se ao estudo dos conflitos contemporâneos na infância e adolescência, com foco na construção de vínculos emocionais saudáveis entre gerações. 

Graduado com mérito pela Universidade de Buenos Aires (UBA), lidera uma equipe de trabalho chamada Rede Assistencial PSI, que atua nos âmbitos assistencial e comunitário. Seu trabalho concentra-se principalmente em palestras, cursos, oficinas e peças teatrais na Argentina e em outros países de língua espanhola. É autor de vários livros consagrados, entre eles: “Generación Ni Ni”, “Es no porque yo lo digo”, “Herramientas para padres”, “No huyo, solo vuelo: El arte de soltar a los hijos” e “Gretta y el arte de complicarse la vida”. 

Onde comprar: 

Com distribuição nacional nas principais redes de livraria como: Livraria Leitura, Livraria Da Vila, Travessa, Livrarias Curitiba, WMF Martins Fontes, Livraria Santos, Vanguarda, Vitrola, A Página e também nos principais portais de e-commerce.

Serviço: 

Autor: Alejandro Schujman
ISBN: 9786555512045
Título: Adolescência: Um Desafio Possível
Selo: Catarsis
Catapulta Editores
Ano de Edição: 2025
Idioma: Português
Número de Páginas: 148
País de Origem: Brasil
Acabamento: Brochura
Altura: 23
Largura: 15,5
Profundidade: 1,5
Peso: 240 g 

Continue Reading
Advertisement

Mais Lidas

Geral3 horas ago

Dilsinho desabafa sobre solidão na carreira e destaca família como prioridade

Na última quinta-feira (21), em São Paulo, o cantor Dilsinho realizou o ensaio de seu novo projeto Pagode do Diferentão....

Geral17 horas ago

Isabella Adorama projeta novos horizontes na carreira e aposta em múltiplos formatos artísticos

Atriz mineira de 22 anos, com passagens pelo SBT, revela trajetória, aprendizado, próximos projetos e interesse em bastidores do entretenimento...

Geral17 horas ago

Psicólogo argentino Alejandro Schujman lança o livro “Adolescência: um desafio possível” pela Catapulta Editores

Vivemos um momento em que os adolescentes parecem incentivados a crescer antes da hora. Uma recente denúncia sobre a “adultização...

Negócios18 horas ago

Capital Concreto abre as portas para o Preview do livro “50 Tons de Luxo” em manhã que uniu literatura, negócios e inspiração

Na manhã de hoje, a Capital Concreto, em Alphaville, abriu suas portas para receber o Preview exclusivo do livro “50...

Negócios23 horas ago

Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

Por Alexandre Pegoraro (*) Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e...

Negócios23 horas ago

Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência...

Negócios24 horas ago

Colaboração logística da iniciativa privada impulsiona entrega de 400 unidades odontológicas móveis no Brasil

(da esquerda para direita: Maikel Belo do grupo Belo, Flavio Figueiredo da Lecar, Carlos André da BRlogis e Luciano Neves...

Business1 dia ago

Stablecoins sob vigilância: alerta do mercado expõe vulnerabilidades no sistema de pagamentos brasileiro

Na noite de 17 de agosto, uma mensagem de alerta circulou entre instituições financeiras e operadores do Sistema de Pagamentos...

Tecnologia1 dia ago

Influenciadores adolescentes e a adultização digital: até onde vai o trabalho e os direitos de quem começa cedo na internet?

Após o vídeo do youtuber Felca sobre a ‘adultização’ de menores nas redes sociais, especialistas alertam para os limites legais...

Negócios1 dia ago

Pela primeira vez na história, uma mulher se torna capitã de um quebra-gelo nuclear

Nomeação marca os 80 anos da indústria nuclear russa e consolida a presença feminina em cargos de liderança na frota...

Advertisement

Ultimos Posts

Copyright © BusinessFeed