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Negócios

Como um “não” de um grande fundo fez a Celebrar repensar usabilidade e dobrar receita

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Startup refez toda a jornada de produto após feedback de investidores e registrou aumento de 80% em anúncios publicados

A recusa de um fundo de venture capital em investir na Celebrar marcou um ponto de virada na trajetória da startup de eventos corporativos. Fundada em 2017 por Camila Florentino, a empresa já havia testado oito versões do produto até encontrar o modelo atual, mas foi o “não” de investidores que provocou uma revisão radical na experiência de usuário da plataforma. O resultado foi expressivo: a receita anualizada ultrapassou R$ 12 milhões em 2025 e os anúncios publicados por fornecedores cresceram 80% no período.

Segundo relatório da Allied Market Research, o mercado global de eventos foi avaliado em US$ 736,8 bilhões em 2021, e projeta-se que alcance US$ 2,5 trilhões até 2035, com taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 6,8% entre 2024 e 2035. É nesse ambiente de expansão que a Celebrar consolidou sua operação, conectando mais de 7 mil fornecedores a grandes contratantes em um marketplace B2B.

Para a CEO da startup, a negativa do fundo trouxe aprendizados que mudaram a forma de pensar o produto. “O investidor não acreditava que conseguiríamos escalar sem resolver a usabilidade. Foi um choque, mas decidimos ouvir. Revisitamos cada etapa da jornada do usuário e encontramos pontos de fricção que atrapalhavam a publicação de anúncios. Esse olhar crítico nos obrigou a simplificar tudo e os resultados vieram muito rápido”, afirma.

O processo teve como referência o livro “Inspirado: Como Criar Produtos de Tecnologia que os Clientes Amam”, de Marty Cagan, autoridade global em gestão de produtos. A obra mostra como gigantes da tecnologia ― Amazon, Google, Facebook, Netflix e Tesla ― estruturam times e processos para criar soluções que conquistam bilhões de pessoas. “Ali percebemos que não bastava ter tecnologia sofisticada. Era preciso ter um produto realmente inspirador para quem usava. O feedback do fundo nos levou a essa reflexão”, explica a executiva.

A publicação defende que organizações de produto bem-sucedidas combinam três dimensões: encontrar o problema certo do cliente, validar rapidamente soluções e escalar com equipes multidisciplinares. Para a CEO da Celebrar, esse alinhamento foi decisivo. “Ao aplicar esse olhar, entendemos que nosso desafio não era técnico, mas de experiência. O fundo nos mostrou que só cresceríamos se reduzíssemos fricções. E o livro nos deu as ferramentas para agir”.

O movimento se somou a outras estratégias de automação, como a integração da API de Pix de um grande banco, que hoje permite processar 90% dos pagamentos a fornecedores de forma instantânea e rastreável. A combinação de simplicidade na experiência de usuário com eficiência financeira ampliou a escala da operação, que já distribuiu dezenas de milhões de reais a micro e pequenos empreendedores.

“Foi um não que abriu portas. Se tivéssemos recebido o aporte sem corrigir a base, talvez não tivéssemos evoluído da forma que crescemos. Aprendemos que um produto só ganha tração quando é simples, funcional e centrado em quem usa”, conclui a CEO.

 

Sobre Camila Florentino

Camila Florentino é CEO e fundadora da Celebrar, marketplace B2B para eventos corporativos que conecta mais de 7 mil fornecedores a grandes empresas. Formada em Lazer e Turismo e com MBA em Gestão de Negócios pela Universidade de São Paulo (USP), iniciou sua trajetória no setor de eventos atuando na produção de festivais de grande porte como Lollapalooza, Tribe e Tomorrowland.

Reconhecida como uma das lideranças mais inovadoras do setor, Camila escreveu o primeiro estudo acadêmico no Brasil sobre tecnologia aplicada a eventos, premiado pelo Santander Empreendedorismo 2013 e que lhe garantiu uma bolsa na Babson College em 2014. Essa pesquisa deu origem à Celebrar, fundada em 2017.

Sob sua liderança, a startup já distribuiu mais de R$ 25 milhões a micro e pequenos empreendedores (MEIs), promovendo impacto social mensurável, inclusão e inovação. A empresa foi eleita entre as TOP 10 Startup Awards Impacto Social 2022, conquistou a 45ª posição no 100 Open Scaleup Brasil 2023 e, em 2024, ficou no TOP 2 do ranking 100 Open Startups.

Além de dirigir a Celebrar, Camila também atua como vice-presidente da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), a maior entidade de fomento ao empreendedorismo inovador da América Latina, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema de startups no país.

Para mais informações, acesse o LInkedin ou Instagram.

Sobre a Celebrar

A Celebrar é um marketplace B2B de eventos corporativos que conecta mais de 7 mil fornecedores a grandes empresas em todo o Brasil. Fundada em 2017, a startup pivotou soluções para trazer eficiência à cadeia de suprimentos do mercado de eventos. Em 2021, lançou as Lojas Virtuais de Eventos, solução que já movimentou mais de R$ 25 milhões em pagamentos a microempreendedores individuais (MEIs) e pequenos negócios, promovendo impacto social mensurável e inovação em um setor tradicionalmente marcado por burocracia.

Com tecnologia própria, a plataforma permite que fornecedores cadastrem seus serviços e empresas contratantes possam orçar, negociar e automatizar a gestão de eventos de forma simples e escalável. Atualmente, já são mais de 4,4 mil eventos contratados pela plataforma.

Reconhecida entre as TOP 10 Startup Awards Impacto Social 2022, classificada na 45ª posição do 100 Open Scaleup Brasil 2023 e eleita TOP 2 no ranking 100 Open Startups 2024, a Celebrar tem como missão simplificar eventos com responsabilidade, eficiência e tecnologia, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 8) da ONU, que promove trabalho decente e crescimento econômico inclusivo.

Para mais informações, acesse o site oficial,  LInkedincanal do youtube ou Instagram.

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Negócios

Uelicon Venâncio transforma a forma de limpar o nome no Brasil com foco em educação financeira

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De garçom a uma das maiores referências em reabilitação de crédito e educação financeira do país, Uelicon Venâncio se tornou símbolo de esperança para milhões de brasileiros endividados. Sua trajetória inspira porque vai além da promessa de “limpar o nome”: ele ensina pessoas a recuperar o controle da vida financeira com consciência, planejamento e dignidade.

Ao longo dos últimos anos, Uelicon criou um método inovador que alia orientação jurídica e educação financeira. O foco vai muito além de tirar o CPF de listas de restrição — o objetivo é ensinar o cidadão a entender o que causou a dívida, reorganizar o orçamento e criar novos hábitos financeiros.

“Limpar o nome é só o primeiro passo. A verdadeira mudança acontece quando a pessoa entende como o crédito funciona e aprende a usá-lo de forma inteligente”, explica Uelicon.

Milhares de famílias em todo o Brasil já foram impactadas pelos programas e conteúdos do especialista, que soma mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais e bilhões de visualizações. Hoje, ele também é fundador do Instituto Venâncio, projeto social que leva educação financeira e ações solidárias a comunidades carentes, reforçando seu compromisso com o impacto social.

Com linguagem simples e acessível, Uelicon prova que educação financeira não é luxo, é necessidade básica. Sua missão é clara: devolver dignidade, crédito e oportunidades a quem perdeu a esperança.

“Meu propósito é mostrar que todo brasileiro merece uma segunda chance — e que limpar o nome pode ser o início de uma nova história.”

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Negócios

Verônica Fraga e o novo código do luxo verdadeiro: ambientes que curam

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A arquiteta explora como a neuroarquitetura transforma o lar em um organismo vivo que regenera corpo e mente

No cenário atual do design contemporâneo, o conceito de luxo passa por uma transformação profunda. Mais do que status ou metragem, o verdadeiro luxo, segundo a arquiteta Verônica Fraga, está na capacidade dos espaços de regenerar a energia e promover bem-estar integral.

A neuroarquitetura, ciência que une arquitetura e neurociência, demonstra que luz, cores, texturas e materiais têm impacto direto sobre as emoções e o equilíbrio biológico. Projetos concebidos com essa consciência conseguem reduzir o estresse, estimular a serotonina e sincronizar o ritmo circadiano, promovendo saúde emocional e cognitiva de forma natural.

Para Verônica Fraga, uma casa inteligente é aquela que nutre os sentidos com intenção: cores que acalmam, sons que silenciam o caos, texturas que acolhem e aromas que purificam. Nesses ambientes, o lar se torna um organismo vivo, pulsando em sintonia com o corpo e a mente de quem o habita.

Superfícies aquecidas, carpetes que reduzem ruídos, metais refinados e tintas com baixa emissão de compostos voláteis são exemplos de soluções que traduzem o novo luxo: silencioso, emocional e curativo. Um luxo que não se exibe, mas se sente.

“Criar ambientes que verdadeiramente curam exige mais do que técnica; exige empatia, leitura sensorial e compreensão profunda da alma de quem os habita.” — Verônica Fraga

O artigo convida à reflexão: a sua casa te devolve energia ou silenciosamente te consome?
No universo de Verônica Fraga, o luxo autêntico é aquele que cuida, acolhe e regenera — um encontro entre ciência, arte e alma.

https://www.instagram.com/arq.veronicafraga

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Negócios

STJ reforça proteção ao consumidor em entendimento sobre contrato de compra e venda de imóvel

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Para a sócia do Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, decisão da Corte evita retenções abusivas e parcelamentos indevidos

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, em contratos de compra e venda de imóvel, quando há relação de consumo, o CDC deve prevalecer sobre a Lei 13.786/18 (“Lei do Distrato”). Segundo a advogada Fernanda Melendez, sócia do Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, o entendimento destacou também que o inciso II do art. 32-A da Lei 13.786/18, ao permitir a retenção de até 10% do valor do contrato, e não do valor pago, criou uma diferença que pode gerar situações em que o vendedor retém mais do que o comprador desembolsou, criando risco de enriquecimento sem causa.

“Foi por conta disso, que o STJ determinou que nas relações de consumo, a soma dos descontos não pode ultrapassar 25% dos valores pagos pelo comprador. Ou seja, a lei do distrato continua sendo usada para calcular os descontos, mas, se o CDC incidir, o limite máximo é 25% do que foi efetivamente pago”, explica a especialista.

Por exemplo, enquanto a Lei do Distrato diz que o direito à retenção é em até 10% do valor do contrato, além de encargos, impostos e comissão de corretagem, a Lei do Distrato em Relação Consumerista (CDC) prevê que a retenção, encargos, impostos e comissão, somados, estão limitados a 25% do valor efetivamente pago pelo comprador. A Taxa de fruição também tem mudança, pois a Lei 13.786/18 previa que poderia ser cobrada a taxa se houvesse edificação no imóvel, mas vale o CDC que entende que só pode ser cobrada se houver edificação no imóvel e isso não está inserida no limite dos 25%. “Este é um ponto importante, pois o valor cobrado pelo uso do imóvel não está incluso nesse limite de 25% e pode ser cobrado separadamente, desde que o imóvel esteja edificado. Ou seja, se não houver edificação, a cobrança da taxa de fruição é proibida”, explica.

No que se refere à devolução dos valores, entendia-se que o valor a ser reembolsado poderia ser devolvido em até 12 parcelas mensais, em um prazo de 6 a 12 meses, a depender da conclusão das obras. Isso mudou com o CDC, pois agora o valor deve ser devolvido em parcela única e imediata. “O parcelamento é considerado prática abusiva nas relações de consumo (Tema 577, Súmula 543, ambos do STJ). Essa decisão traz mais segurança para o consumidor, evitando retenções abusivas e parcelamentos indevidos”, avalia a advogada.

Para a especialista vale lembrar, no entanto, que construtoras e loteadoras podem se beneficiar ao considerar o entendimento do STJ e as regras do CDC já na fase de negociação, planejamento financeiro e elaboração dos contratos. “Incorporar esses limites e exigências ao modelo de negócio contribui para maior previsibilidade, segurança jurídica e fortalecimento da relação de confiança com os clientes”, conclui Melendez.

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