Conheça o profissional por trás do maior edifício de Natal a grandes negócios no setor de combustíveis.
Alan Fernandes da Mota, engenheiro civil e empresário, é um exemplo de como experiência, inovação e visão estratégica podem transformar setores e construir um legado duradouro. Em entrevista exclusiva, ele compartilhou detalhes sobre sua carreira de mais de 16 anos, marcada por grandes obras, liderança no setor de combustíveis e uma busca constante por excelência.
Jornalista: Alan, vamos começar pelo início da sua carreira. Como foi seu primeiro contato com a engenharia?
Alan Fernandes da Mota: Meu primeiro contato foi ainda no início da faculdade, em 2001, quando comecei como estagiário na obra do Residencial Belo Monte, em Natal. Era o maior edifício da capital na época, com 23 andares e apartamentos de 500 m². Foi uma experiência desafiadora e transformadora, pois, logo nesse projeto, desenvolvi um método construtivo de lajes nervuradas que acelerou o ritmo da obra. Essa vivência me ensinou o quanto é importante unir conhecimento técnico e prática para alcançar resultados melhores.
Jornalista: Você também empreendeu muito cedo. Como foi essa transição para o empreendedorismo?
Alan: Em 2009, logo após concluir o curso de engenharia, comecei a empreender no programa Minha Casa Minha Vida, em Mossoró. Construí 32 residências, e foi aí que percebi o impacto de aplicar soluções inovadoras. Desenvolvi técnicas pré-moldadas que reduziram custos em 25% e o tempo de execução em quase 40%. Essa experiência abriu portas para projetos maiores e consolidou minha visão de que inovação e eficiência são fundamentais no mercado.
Jornalista: Além da construção civil, você também se destacou no setor de combustíveis. Como aconteceu essa expansão?
Alan: Minha entrada no setor de combustíveis aconteceu em 2017, quando me tornei sócio-diretor do Grupo AFX Postos. Foi um grande desafio porque envolve uma gestão muito diferente, com equipes maiores, logística complexa e regulamentações rigorosas. Gerenciar mais de 200 colaboradores, controlar um faturamento anual de R$ 65 milhões e garantir a conformidade com licenças ambientais foram algumas das responsabilidades que assumi. Além disso, promovemos ações sociais e esportivas para apoiar as comunidades onde atuamos, algo que sempre considerei essencial.
Jornalista: Você mencionou inovação como um pilar da sua trajetória. Pode nos dar um exemplo de como aplicou isso nos seus projetos?
Alan: Claro! Um exemplo que sempre gosto de citar é o sistema de iluminação solar com telhas translúcidas que desenvolvi. Ele foi implementado em empreendimentos comerciais e reduziu em até 30% o consumo de energia elétrica. Além disso, a aplicação de lajes nervuradas em vários projetos permitiu criar espaços mais amplos e eficientes. Essas inovações me mostraram que pequenas mudanças podem ter um impacto enorme na funcionalidade e no custo das obras.
Jornalista: Sua atuação no setor público também é notável. Como foi a experiência na Secretaria de Infraestrutura do RN?
Alan: Foi uma experiência enriquecedora e desafiadora. Entre 2015 e 2017, como superintendente da Mesorregião Oeste, gerenciei o Departamento de Fiscalização de Obras. Meu papel envolvia garantir que as obras públicas atendessem a prazos, normas e padrões de qualidade. Essa vivência me deu uma visão mais ampla sobre o impacto da engenharia na vida das pessoas e a importância de uma gestão eficiente no setor público.
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Jornalista: Atualmente, você está cursando um mestrado em Administração com especialização em Negócios Digitais. Como isso tem impactado sua visão profissional?
Alan: O mestrado na American Global Tech University, em Orlando, tem ampliado muito minha perspectiva. Hoje, vivemos em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico, e entender como integrar tecnologia aos negócios é essencial. Esse curso tem me ajudado a repensar processos, explorar novas ferramentas e me preparar para os desafios de um mercado globalizado.
Jornalista: Por fim, o que você acredita ser o maior legado da sua trajetória?
Alan: Acredito que meu legado está na transformação. Seja nas obras que realizei, nos negócios que liderei ou nas equipes que gerenciei, minha missão sempre foi fazer a diferença. O reconhecimento, como o título de Comendador pela Associação Brasileira de Líderes, reforça que estou no caminho certo. Mas, acima de tudo, o maior legado é saber que meu trabalho impactou positivamente mercados e comunidades.
Jornalista: Alan, muito obrigada por compartilhar sua trajetória conosco. Sua história é, sem dúvida, inspiradora.
Alan: Eu que agradeço. É sempre bom poder refletir sobre o caminho percorrido e, quem sabe, inspirar outros profissionais a seguirem seus sonhos com determinação.
Escrito por Nathalia Pimenta