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Cooperativismo nordestino ocupa espaço de destaque no PEC Nordeste 2025

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Espaço SomosCoop reúne mais de 45 cooperativas e promove experiências, negócios e debates no maior evento agro do Norte e Nordeste.

O cooperativismo nordestino ganhará protagonismo inédito na edição 2025 do PEC Nordeste, o maior encontro agropecuário das regiões Norte e Nordeste do Brasil, que acontece de 5 a 7 de junho no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Com o Espaço SomosCoop, uma estrutura de 1.750 m² voltada exclusivamente ao setor cooperativista, o Sistema OCB/CE promete repetir e ampliar o sucesso da edição anterior, conectando negócios, experiências e conhecimento.

A iniciativa é liderada pelo Sistema OCB/CE, com apoio da OCB nacional e do Sistema OCB/Sescoop em outros estados do Nordeste. A estrutura abrigará mais de 45 cooperativas de diversos ramos e estados, além de organizações parceiras, com o objetivo de fortalecer a visibilidade do cooperativismo e gerar oportunidades concretas de negócios, aprendizado e conexões institucionais.

Entre os ambientes previstos estão: estandes expositivos, estúdio de podcast e imprensa, salão de rodadas de negócios, arena para palestras e painéis, espaço gastronômico, jogo interativo, espaço instagramável e experiências lúdicas para todos os públicos. O público visitante poderá acessar gratuitamente o espaço entre 11h e 21h, todos os dias do evento.

Arena do Cooperativismo e rodadas de negócios

A programação do SomosCoop será marcada por uma série de atividades simultâneas. Um dos destaques é a Arena do Cooperativismo, que receberá palestras e painéis com especialistas de todo o país. Os temas abordam desde liderança e inovação até certificação, saúde mental no agro, gestão hídrica, qualidade, educação financeira e comercialização agropecuária 4.0.

Já o Salão NegóciosCoop, com estrutura para até 60 participantes, sediará rodadas de negócios e apresentações de projetos, como o “Conexão Nordeste: Café para o Desenvolvimento Territorial” e soluções desenvolvidas por empresas juniores. A programação inclui ainda o lançamento do livro Oh Povo Coop, debates sobre crédito rural e cooperativismo de crédito, e cerimônia de oficialização de novas parcerias institucionais.

Celebração global e protagonismo jovem

No dia 6 de junho (sexta-feira), o cooperativismo ganha voz nos auditórios do evento com duas conferências especiais. Às 9h, a Conferência Internacional “Cooperativas constroem um mundo melhor” marcará a celebração do Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU para 2025. Na sequência, às 11h, será realizado o Encontro Estadual da Juventude Cooperativista, que destacará o cooperativismo como alternativa de negócio e projeto de vida para as novas gerações.

Grandes Nomes nas Palestras

Entre os nomes de destaque na programação estão Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e um dos maiores expoentes do cooperativismo no Brasil; Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB); e Felipe Nunes, cientista político e CEO da Quaest, que abordará o tema “Entre os Três Poderes: O Cooperativismo no Cenário Político Nacional”. O espaço também contará com a presença de especialistas como Mafoane Odara, consultora e professora referência em equidade de gênero, e Fabiano Brum, conhecido palestrante na área de desenvolvimento profissional no agro.

Degustações, experiências e cultura cooperativista

No Espaço Gastronômico, o público poderá acompanhar demonstrações e degustar receitas preparadas pela chef Uiara Martins, com ingredientes vindos diretamente das cooperativas expositoras. Já a Fazendinha do Cooperativismo oferece jogos e experiências interativas voltadas para o aprendizado lúdico. A estrutura conta ainda com espaço instagramável e distribuição de brindes para todos os públicos.

Credenciamento e acesso

O credenciamento dos visitantes será feito no guichê exclusivo do SomosCoop, com entrada pelo Portão B do Centro de Eventos do Ceará (acesso pela Av. Washington Soares). Caravanas universitárias terão credenciamento centralizado com seus coordenadores.

A visitação é gratuita, e os inscritos pelo site garantem um kit exclusivo de participação.

Uma vitrine para o cooperativismo regional

Segundo o presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, o Espaço SomosCoop é uma estratégia para posicionar o cooperativismo como protagonista do desenvolvimento econômico sustentável da região. “Reunimos no PEC Nordeste o que há de mais inovador, plural e relevante no setor cooperativista. Acreditamos que essa vitrine valoriza as nossas cooperativas e amplia sua capacidade de gerar impacto econômico, social e cultural”, afirma.

Serviço

O quê: Espaço SomosCoop no PEC Nordeste 2025

Quando: 5 a 7 de junho de 2025, das 11h às 21h

Onde: Centro de Eventos do Ceará – Fortaleza (acesso pelo Portão B – Av. Washington Soares)

Acesso gratuito — com inscrição prévia em https://forms.office.com/r/bAKL1fN758

Redes sociais: @sistemaocbce

Informações para a imprensa:

📞 Rafael Mesquita – Assessoria de Comunicação do Sistema OCB/CE

📱 (85) 98212-1527

📧 rafael.mesquita@ocbce.coop.br

Programação:

O Espaço SomosCoop funcionará durante os três dias da feira, mas algumas atividades especiais ocorrem em horários e locais específicos. Fique atento e programe sua participação:

Quinta-feira – 5 de junho

• 🕚 11h às 21h – Visitação ao Espaço SomosCoop na Feira do Agro Norte e Nordeste

📍 Local: Pavilhão da Feira – Centro de Eventos do Ceará

Sexta-feira – 6 de junho

• 🕚 11h às 21h – Visitação ao Espaço SomosCoop na Feira do Agro Norte e Nordeste

📍 Local: Pavilhão da Feira – Centro de Eventos do Ceará

• 🕘 9h às 11h – Conferência Internacional: Cooperativas constroem um mundo melhor

📍 Local: Auditório 2 – Mezanino 1 – Centro de Eventos do Ceará

• 🕚 11h às 12h30 – Encontro Estadual da Juventude Cooperativista

📍 Local: Auditório 2 – Mezanino 1 – Centro de Eventos do Ceará

• 🕒 15h às 17h – Lançamento Regional da Agenda Institucional do Cooperativismo

📍 Local: Arena do Cooperativismo – Espaço SomosCoop – Pavilhão da Feira – Centro de Eventos do Ceará

Sábado – 7 de junho

• 🕚 11h às 21h – Visitação ao Espaço SomosCoop na Feira do Agro Norte e Nordeste

📍 Local: Pavilhão da Feira – Centro de Eventos do Ceará

 

 

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Tecnologia e inteligência artificial na gestão esportiva: como os dados estão mudando o treino, a administração e o relacionamento com o público

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Aplicativos, dispositivos inteligentes e análise de desempenho em tempo real já fazem parte da rotina das academias e centros esportivos. Rodrigo Vitali, gestor com 25 anos de experiência, explica por que inovação só faz sentido quando anda junto com a prática

Se até poucos anos atrás bastava um papel e uma prancheta para planejar o treino de um aluno, hoje a realidade nas academias e centros esportivos é outra. A tecnologia vem transformando profundamente a forma como os espaços são geridos, os treinos são construídos e o relacionamento com os usuários acontece. Dados em tempo real, inteligência artificial e dispositivos vestíveis já fazem parte do cotidiano — e isso muda tudo, inclusive o papel do gestor.

As inovações não estão restritas à área técnica. A gestão esportiva também passou a se apoiar fortemente em ferramentas digitais para garantir eficiência, personalização e escala. É o caso de softwares de gestão integrada, plataformas de agendamento, controle de acesso automatizado, painéis de indicadores e até sistemas de análise preditiva, que ajudam a antecipar padrões de comportamento ou desempenho.

No meio desse cenário em constante evolução, quem tem experiência prática no setor percebe com clareza: tecnologia sozinha não resolve. É preciso interpretar os dados, tomar decisões com base neles e, principalmente, lembrar que por trás de cada número há uma pessoa. Rodrigo Vitali, que atuou por mais de duas décadas no Sistema S — grande parte no SESC-DF — reforça essa visão.

“A tecnologia trouxe ferramentas valiosas, mas quem dá sentido a isso tudo é o profissional que conhece a realidade do espaço, entende a rotina dos professores e sabe como os usuários se comportam. É a vivência prática que transforma o dado em ação estratégica”, afirma.

Rodrigo acompanhou de perto muitas dessas mudanças. Ao longo dos anos em que liderou equipes e gerenciou estruturas esportivas complexas, ele viu a entrada gradual de sistemas digitais no dia a dia das unidades. No início, eram recursos básicos. Hoje, aplicativos rastreiam a frequência dos usuários, anéis inteligentes monitoram o sono e dispositivos vestíveis informam o gasto calórico com precisão. Tudo isso gera dados — e muitos.

O desafio, segundo ele, não está em ter acesso à tecnologia, mas em saber o que fazer com ela. “Você pode ter uma planilha sofisticada com indicadores de presença, desempenho e engajamento, mas se não souber interpretar o contexto, dificilmente vai conseguir usar essa informação para melhorar o serviço ou fortalecer a equipe”, pontua.

Além da gestão interna, a tecnologia também impacta a relação com o público. Usuários estão mais exigentes, esperam personalização e praticidade, e buscam experiências positivas desde o primeiro contato com a academia. Para isso, é preciso pensar o digital não só como uma ferramenta de controle, mas como uma ponte entre gestão, equipe e comunidade.

Rodrigo lembra que, mesmo com todas as inovações, os princípios de uma boa gestão continuam os mesmos: escuta, planejamento, clareza nos processos e valorização das pessoas. “A tecnologia potencializa, mas não substitui. Ainda é o gestor, ali no dia a dia, que vai perceber quando a equipe está sobrecarregada, quando o ambiente precisa de ajustes ou quando o aluno está desmotivado. Esse olhar não vem de um gráfico — vem da convivência”, completa.

Essa integração entre inovação e prática tem sido, aliás, um dos grandes desafios do setor. Em muitos espaços, a implementação de tecnologia ocorre sem preparo adequado, o que pode gerar ruído na equipe e até afastamento do público. Por isso, especialistas como Rodrigo defendem que qualquer modernização precisa vir acompanhada de formação, diálogo e adaptação à realidade local.

“A tecnologia precisa ajudar, não complicar. E, para isso, ela tem que fazer sentido para quem está na ponta: o professor, o coordenador, o recepcionista. Se o sistema não conversa com a rotina real, vira um peso, não uma solução”, diz ele.

No fim das contas, a gestão esportiva de hoje — e do futuro — exige equilíbrio. Por um lado, é preciso acompanhar as tendências, adotar ferramentas digitais e explorar o potencial dos dados. Por outro, não dá pra perder o contato com a base, com as pessoas e com o que acontece ali, no chão da academia. É nessa combinação que mora a inovação de verdade.

Para seguir acompanhando insights e reflexões sobre gestão esportiva, tecnologia e liderança com foco em pessoas, siga Rodrigo Vitali no Instagram e no LinkedIn.

 

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TRANSFORMAÇÃO TRIBUTÁRIA COM IMPACTO SOCIAL: A CONTRIBUIÇÃO SISTÊMICA DE JOSÉ PAULO ROSA MIRANDA AO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES

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Com mais de quatro décadas de atuação profissional, José Paulo Rosa Miranda liderou iniciativas que impactaram profundamente o setor de telecomunicações no Brasil e seus projetos tributários, à frente da Kronos Consultoria, se destacaram por proporcionar ganhos fiscais às empresas, com uso de soluções eficientes e inovadoras, que beneficiaram milhões de consumidores e colaboraram com a desburocratização dos órgãos estaduais de fiscalização.

“Até o fim de 2022, quando interrompi a atuação na prestação de serviços de consultoria empresarial para me dedicar a um período sabático, foram 20 anos de consultoria, com destaque para os projetos desenvolvidos no setor de telecomunicações, que atenderam milhões de clientes e resultaram em ressarcimentos de ICMS sobre contestações de clientes, em valores superiores a 500 milhões de dólares, que, à primeira vista, pareceriam beneficiar apenas as empresas, mas se os clientes (pessoas físicas) tivessem que pedir esses valores diretamente aos órgãos dos 27 estados brasileiros, o sistema entraria em colapso”, explica José Paulo.

Da experiência técnica à inovação normativa

O modelo desenvolvido pelo José Paulo teve início com parametrizações tributárias de sistemas corporativos, tais como o SAP, em meio à reorganização do setor, pós privatizações. A necessidade de integrar processos fiscais a uma nova lógica de mercado impulsionou sua atuação em projetos que envolveram a padronização de tributos, a automação de apurações fiscais e a geração de dados compatíveis com exigências legais.

Ao longo do tempo, os serviços evoluíram para um nível mais sofisticado: a identificação, tratamento e estruturação de grandes volumes de informações fiscais e operacionais relacionadas à restituição de valores cobrados indevidamente de consumidores. Como esses valores incluem tributos e as empresas de telecomunicação, ao devolver aos clientes, os valores brutos, eles teriam que solicitar, individualmente, os impostos aos estados, o que se tornaria um processo caótico.

A solução sistêmica inovadora, praticada pela Kronos, empresa liderada pelo José Paulo, com sua  expertise tributária e de sistemas, envolveu o estabelecimento de metodologia tributária especial para a criação de arquivos fiscais digitais, com dados detalhados por cliente, principalmente quanto ao valor do imposto. Tais arquivos não apenas simplificaram a comprovação da restituição perante os fiscos estaduais, como também influenciaram a edição, pelos Estados, de alterações das normas legais (ex. o Convênio ICMS 86/2010, que modernizou o Convênio ICMS 126/1998 e passou a reconhecer formato similar ao gerado pela solução do José Paulo).

No período sabático, iniciado em 2023, José Paulo teve a oportunidade de revisitar sua trajetória profissional com um novo olhar. “Esse momento de reflexão me permitiu perceber que esse tipo de projeto gerou benefícios significativos não apenas para as empresas, mas, sob uma nova perspectiva, pois ao centralizar a recuperação dos impostos nas empresas, evitou-se que milhões de clientes tivessem que solicitar individualmente as restituições junto aos 27 Estados brasileiros”, afirma.

Ele complementa: “Esse benefício foi muito importante para todos, pois essa volumosa quantidade de pedidos, que transitaria pelos 27 órgãos fiscalizadores estaduais, inviabilizaria os processos, e os clientes levariam muitos anos para serem ressarcidos desses valores.”

Alcance nacional e desoneração dos órgãos públicos

Os números dos projetos ajudam a dimensionar o impacto dessa atuação: ao longo de duas décadas, os projetos liderados por José Paulo abrangeram todas as regiões do Brasil e mais de 100 milhões de consumidores. O volume total de valores processados para restituição superou R$ 8 bilhões (cerca de R$ 2 bilhões se referem apenas à parcela de tributos), que inviabilizaria as devoluções se fossem feitas de forma individualizada por cliente.

“Ajudar as empresas a recuperarem os impostos com arquivos digitais consolidados (em substituição a milhões de pedidos individuais de seus clientes) foi essencial para viabilizar todo esse fluxo de forma ordenada”, ressalta e completa:

“Os 27 órgãos estaduais brasileiros tiveram menos trabalho, desgaste e custos administrativos, que teriam com análises individuais de milhões de pedidos e os milhões de clientes receberam suas restituições por erros de faturamento (incluindo os impostos) de forma mais rápida, diretamente das empresas de telecomunicações.”

Reconhecimento técnico e legitimidade institucional

A relevância dos projetos é reforçada por documentos, pareceres e cartas de recomendação de gestores tributários e auditores de grandes empresas do setor, que reconhecem a excepcional competência técnica, a inovação metodológica e o impacto financeiro dos serviços conduzidos por Miranda. Em um dos casos, o modelo de restituição inicialmente considerado inviável foi não apenas implementado com sucesso, como se tornou referência para a empresa e seus sócios estrangeiros.

Sua atuação também obteve legitimidade junto a órgãos reguladores e fiscais, como a ANATEL e as secretarias estaduais da Fazenda, que passaram a aceitar os arquivos digitais como forma válida de comprovação. Em alguns casos, as informações detalhadas fornecidas por sua equipe superavam as exigências legais da época, antecipando o que futuramente se tornaria padrão.

Uma visão global possível

A relevância técnica, financeira e social da contribuição de José Paulo tem potencial para ser adaptada internacionalmente, mesmo em países com estruturas tributárias diferentes. O modelo brasileiro de ressarcimento aos clientes pode ser similar as práticas adotadas por agências como a Federal Trade Commission (FTC), nos Estados Unidos, que também realizam grandes operações de reembolso coletivo.

 “Os benefícios colaterais não são devidamente reconhecidos e, em especial, em projetos de recuperação de impostos, que estão inclusos nos preços dos serviços e envolvem milhões de clientes, e que tem grande importância nacional, e eu, liderando minha empresa, deveria ter minha importância reconhecida”, conclui.

A trajetória de José Paulo é um exemplo de como conhecimento técnico, quando aplicado com visão sistêmica, pode gerar impactos positivos amplos e duradouros. Seus projetos demonstram que a inovação pode — e deve — caminhar junto à responsabilidade social, contribuindo para o equilíbrio entre empresas, Estado e sociedade.

Ao transformar um problema fiscal complexo em soluções práticas que beneficiaram milhões de pessoas, José Paulo Rosa Miranda se consolidou como referência nacional em seu campo. E mais do que isso: mostrou que o verdadeiro valor de um trabalho está em sua capacidade de transformar realidades — com ética, inovação e visão de futuro.

 

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Como Fabrizio Gallo transformou uma infância empreendedora em uma carreira salvando empresas

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Com uma história marcada por criatividade, trabalho duro e visão de negócio, ele se tornou referência em reestruturação de empresas em Americana-SP

Desde pequeno, Fabrizio Gallo soube que esperar não era uma opção. Se queria algo, era melhor correr atrás. Ainda criança, começou a vender geladinhos na saída da escola. Quando o frio chegou e a clientela sumiu, ele pensou rápido: trocou o produto por coxinhas de frango feitas com uma receita tirada do caderno da mãe. A lógica era simples — e muito prática para alguém com menos de 10 anos. Entender o que as pessoas querem, adaptar o produto e fazer acontecer.

Filho de uma professora e de um representante comercial, Fabrizio cresceu em uma casa onde a palavra “limite” era mais real do que “luxo”. Aos 10 anos, viu o pai abrir uma bicicletaria na garagem de casa e acabou assumindo o negócio depois da escola. Cuidava do balcão, entendia o que cada cliente precisava e até montava modelos sob medida. Vendeu a loja antes mesmo de completar 12 anos — e participou de todo o processo de transição. Nessa idade, muita gente está preocupada com o time da escola. Ele, com fornecedores.

Com o tempo, vieram o primeiro computador, o curso de informática e os freelas para o comércio local. Aos 15, já estagiava em uma multinacional, circulando por setores e conhecendo de perto como funcionava uma grande empresa. “Foi ali que entendi que bastidores contam muito. E que resolver problemas de verdade exige escutar antes de agir”, relembra.

O caminho foi se construindo com experiências diversas: redes de varejo, tecnologia de segurança, operações de distribuição. Em cada etapa, Fabrizio reunia ferramentas que, mais tarde, fariam diferença em uma virada inesperada.

Um dia, foi chamado para instalar câmeras de segurança em uma fábrica de colchões. Fez o orçamento, o trabalho foi aprovado, mas ficou uma conversa com o dono da empresa: ele queria vender o negócio, estava cansado depois de décadas no setor. Fabrizio não conhecia nada sobre colchões, mas entendeu rápido que havia uma oportunidade escondida ali — e um desafio à altura.

“Demorei uns dias para aceitar. Não era o tipo de projeto confortável. A empresa tinha problemas sérios, a marca estava desgastada e o clima interno era pesado. Mas eu sabia que podia reorganizar tudo”, conta.

Entrou de cabeça. Passou o primeiro mês só observando. Depois, veio a reestruturação por etapas: equipe, produção, finanças, comercial, marketing. Cortou custos, resgatou talentos, reavaliou produtos, mapeou o mercado e recolocou a empresa no jogo. Um ano e meio depois, o negócio foi vendido. E Fabrizio passou a ser chamado por outras empresas com o mesmo perfil: boas em essência, mal conduzidas, desvalorizadas.

O que ele faz, no fundo, é entender a dor de cada negócio e montar um plano de resgate. Sem fórmulas prontas, mas com muita escuta e ação prática. “Eu não chego com uma receita. Cada empresa tem sua própria história, e isso precisa ser respeitado. Só aí vem a estratégia”, explica.

Hoje, Fabrizio carrega esse histórico sem glamourização. É direto: tem orgulho das empresas que ajudou a recuperar, mas mais ainda da forma como construiu esse olhar — desde o balcão da bicicletaria até as reuniões de planejamento estratégico. “No fundo, o que eu sempre fiz foi tentar entender o que o outro precisa. Quando a gente acerta isso, o resto encaixa.”

 

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