Aos 51 anos, a médica Márcia San Juan Dertkigil construiu uma carreira marcada por excelência e dedicação, com quase três décadas de atuação na medicina. Formada pela UNICAMP em 1995, Márcia especializou-se inicialmente em Ginecologia e Obstetrícia, avançando para Medicina Fetal e Radiologia. Contudo, foi em meio aos desafios trazidos pela pandemia que ela decidiu aprofundar seu conhecimento, abraçando uma abordagem mais ampla e humanizada por meio da Medicina Integrativa e da Tricologia.

A descoberta da tricologia foi um marco transformador em sua trajetória. Trata-se de uma área que transcende o cuidado capilar, conectando saúde física e emocional. “Cabelo é feito do que sobra. Quando algo no corpo não está bem, isso reflete nos fios”, explica Márcia. Com base nesse princípio, ela uniu seus conhecimentos em saúde integral para tratar as causas subjacentes de problemas capilares, como desequilíbrios hormonais, questões nutricionais e fatores emocionais.

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Atualmente, Márcia atende em São Paulo, no bairro da Vila Nova Conceição, em uma clínica boutique que oferece um atendimento personalizado e exclusivo. Segundo a médica, o ambiente foi pensado para acolher o paciente de forma integral, promovendo uma experiência diferenciada e centrada no bem-estar.

Para Márcia, a tricologia representa mais do que um campo de atuação. É uma ferramenta poderosa para resgatar a autoestima e transformar vidas. Seu trabalho exemplifica uma visão médica contemporânea, em que ciência e empatia se entrelaçam, proporcionando cuidados que vão além da superfície. “Não é só sobre cabelo, é sobre saúde, realizações e qualidade de vida.”

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Com sua abordagem inovadora e humanizada, Márcia San Juan Dertkigil reafirma a importância de enxergar o ser humano em sua totalidade, resgatando o papel da medicina como um agente de transformação profunda e duradoura.

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Depois das festas de fim de ano, muitas pessoas sentem os efeitos dos excessos alimentares, consumo de álcool e noites mal dormidas. O fígado, responsável pela filtragem de toxinas no corpo, é um dos órgãos mais sobrecarregados nesse período. A Dra. Aniely D’Agostino, PhD em Naturopatia Clínica e especialista em Saúde Intestinal Integrativa, compartilha 10 dicas para desintoxicar o fígado de maneira saudável e eficiente.

10 dicas para desintoxicar o fígado
1. Beba mais água:
A hidratação é essencial para ajudar o fígado a eliminar toxinas. “Tomar água ao longo do dia, especialmente com limão em jejum, pode estimular a produção de bile e facilitar a digestão.”
2. Inclua verduras de folhas verdes:
Alimentos como rúcula, espinafre e agrião são ricos em clorofila, que ajuda a eliminar toxinas e reduzir a sobrecarga no fígado.
3. Aposte no brócolis e couve-flor:
“Esses vegetais crucíferos contêm compostos que ativam as enzimas do fígado responsáveis pela desintoxicação.”
4. Use cúrcuma em suas refeições:
A cúrcuma, ou açafrão-da-terra, possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que ajudam na regeneração das células hepáticas.
5. Invista na saúde intestinal:
“O fígado e o intestino estão conectados , então, o bom funcionamento do intestino interfere diretamente na saúde hepática . Sempre mantenha o intestino saudável para uma ampla microbiota em dia com probióticos e probióticos”.
6. Evite alimentos inflamatórios:
Álcool, açúcares refinados e frituras devem ser minimizados para reduzir a carga de trabalho do fígado.
7. Consuma alimentos ricos em fibras:
Fibras encontradas em aveia, sementes de chia e frutas como maçã ajudam a eliminar toxinas pelo trato intestinal, diminuindo a sobrecarga do fígado.
8. Considere suplementos naturais:
“Suplementos como silimarina (presente no cardo-mariano) e glutationa podem proteger e regenerar o fígado, mas devem ser usados sob orientação profissional.”
9. Pratique exercícios físicos leves:
Atividades como caminhadas e ioga estimulam a circulação sanguínea e auxiliam no processo de desintoxicação natural do corpo.
10. Priorize o sono:
Enquanto dormimos, o corpo realiza processos essenciais de reparação e desintoxicação. “Garanta pelo menos 7 a 8 horas de sono por noite para apoiar a saúde do fígado.”

A desintoxicação como ponto de partida

Dra. Aniely ressalta que essas dicas não são apenas medidas pontuais, mas podem ser adotadas como parte de uma rotina saudável. “Desintoxicar o fígado após os excessos é importante, mas o ideal é transformar essas práticas em hábitos que sustentem a saúde ao longo do ano.”

Com essas 10 estratégias, é possível restaurar o equilíbrio do organismo, reduzir o cansaço e começar o ano com mais energia e vitalidade. “Cuidar do fígado é cuidar do corpo inteiro, e pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença”, conclui Dra. Aniely D’Agostino.

O verão é uma das épocas mais aguardadas pelas crianças, com férias, brincadeiras ao ar livre e dias ensolarados. No entanto, é também um período que exige cuidados redobrados para evitar problemas como insolação e desidratação, que podem comprometer a saúde dos pequenos. A Dra. Flávia de Freitas, pediatra, explica como proteger as crianças e garantir que elas aproveitem a estação com segurança.

O que é insolação e como preveni-la?

“A insolação ocorre quando o corpo não consegue regular sua temperatura devido à exposição prolongada ao calor intenso, especialmente em ambientes sem ventilação adequada ou sob o sol direto. Em crianças, isso é particularmente perigoso, já que o organismo delas é mais sensível a variações de temperatura”, explica a Dra. Flávia.

Os sinais de insolação podem incluir pele quente e avermelhada, tontura, náusea, irritabilidade e até perda de consciência. “Se não tratada, a insolação pode evoluir para situações graves, como o golpe de calor, que requer atendimento médico imediato.”

Para prevenir, a pediatra recomenda:
1. Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h: “Esse é o período de maior intensidade dos raios UV e calor.”
2. Proteger as crianças com roupas leves e chapéus: “Dê preferência a tecidos claros e que cubram a pele sem causar desconforto.”
3. Utilizar protetor solar adequado para crianças: “O uso de protetor solar com FPS 30 ou superior deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicado a cada duas horas.”
4. Oferecer sombra e ventilação constante: “Se estiver na praia ou no parque, procure locais com sombra e certifique-se de que as crianças não estão diretamente expostas ao sol por muito tempo.”

Desidratação: como evitar?

A desidratação é outra preocupação comum no verão, especialmente em crianças pequenas, que têm maior risco de perder líquidos rapidamente. “O calor intenso, aliado à atividade física e à transpiração, pode levar a uma perda significativa de líquidos e eletrólitos. Isso pode ser perigoso se não identificado e tratado a tempo”, alerta a Dra. Flávia.

Os sintomas de desidratação incluem boca seca, urina escura ou escassa, cansaço, choro sem lágrimas e, em casos mais graves, letargia e confusão mental.

As dicas para prevenir incluem:
1. Manter a hidratação constante: “Ofereça água regularmente, mesmo que a criança não peça. Evite refrigerantes e sucos artificiais, priorizando água, sucos naturais e água de coco.”
2. Atenção aos sinais de sede: “As crianças nem sempre conseguem identificar que estão com sede, então é importante oferecer líquidos de forma proativa.”
3. Incluir alimentos ricos em água na dieta: “Frutas como melancia, melão, laranja e uva são excelentes para ajudar na hidratação e ainda oferecem nutrientes importantes.”
4. Evitar atividades intensas sob o sol: “Estimule as brincadeiras em ambientes frescos e ventilados, especialmente durante os horários mais quentes do dia.”

O que fazer em caso de insolação ou desidratação?

“Se a criança apresentar sinais de insolação, como tontura ou desorientação, leve-a imediatamente para um local fresco, ofereça líquidos e aplique compressas frias na testa e no pescoço. Em casos de desidratação leve, reidratantes orais ajudam a repor líquidos e eletrólitos. Mas, se os sintomas forem graves, como letargia ou vômitos persistentes, procure atendimento médico com urgência,” orienta a Dra. Flávia.

Com cuidados simples e atenção redobrada, as crianças podem aproveitar o verão de forma saudável e segura. “A chave é prevenção: hidratar, proteger do sol e observar sinais do corpo. Assim, elas podem brincar, se divertir e criar memórias inesquecíveis dessa estação tão especial,” conclui a pediatra.