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Saúde

Doenças reumatológicas na gravidez: reumatologista do Grupo Cita destaca a importância do cuidado e do acompanhamento

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Especialista destaca que a gestação saudável é possível, mesmo diante de condições reumatológicas, mediante cuidados específicos e planejamento

Durante a gestação, mudanças hormonais, imunológicas e físicas ocorrem para preparar o corpo da mulher para o parto. Essas mudanças também podem facilitar o surgimento de doenças reumatológicas, condições autoimunes que impactam articulações, músculos e órgãos.

A médica do Grupo Cita, Erika Biegelmeyer, mestranda na área de reumatologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), explica que embora não sejam causadas pela gravidez, as doenças reumatológicas podem se manifestar ou agravar nesse período. Mulheres com essas condições podem ter gestações saudáveis, mas precisam adotar medidas respeitando as especificidades com acompanhamento especializado para garantir a segurança da mãe e do bebê.

Por exemplo, a artrite reumatoide pode melhorar durante a gravidez, enquanto o lúpus eritematoso sistêmico pode piorar durante e após a gestação, exigindo monitoramento rigoroso. Planejar é essencial, sendo necessário que a doença esteja sob controle por três a seis meses antes da gravidez, além de ser necessária uma revisão dos medicamentos para evitar riscos à formação fetal. Biegelmeyer prossegue informando e tranquilizando que: “na maioria dos casos , doenças reumatológicas não costumam causar sequelas no desenvolvimento do bebê”.

Em casos de alto risco, como lúpus e síndrome antifosfolípide, a gravidez requer medicamentos especiais para prevenir complicações. A identificação das doenças reumatológicas pode ser desafiadora, com sintomas comuns incluindo dor articular, rigidez, inchaço e fadiga. O diagnóstico deve ser feito por um médico reumatologista, especializado em sintomas complexos. Durante a gestação, a colaboração entre o reumatologista e o obstetra para monitorar a saúde da mãe e do bebê, e o acompanhamento médico contínuo é essencial.

Para reduzir o risco e enfrentar doenças reumatológicas, a Dr.ª Erika finaliza dizendo ser aconselhável adotar medidas como uma dieta equilibrada, enfatizando vegetais, frutas, carboidratos e proteínas, enquanto se evita alimentos processados. A prática regular de atividades físicas é fundamental, especialmente para aqueles com reumatismo. Ainda nesse sentido, evitar o tabagismo, que pode desencadear e agravar doenças autoimunes, e limitar o consumo de álcool, o qual pode prejudicar a eficácia dos tratamentos.

Quem é Erika Biegelmeyer?

Graduada em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com residência em Medicina Interna no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e em Reumatologia pela PUCRS. Atualmente, cursa mestrado na área de reumatologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), faz parte do corpo clínico do Grupo CITA, referência em tratamentos de saúde nas áreas de Dermatologia, Reumatologia, Gastroenterologia, Neurologia, Alergologia, Centro de Terapia Assistida e Vacinas. A história do Grupo começou quando, em 2021, um grupo de especialistas em reumatologia e outras áreas médicas realizaram a fusão da clínica IBIS em Salvador (BA) e da Clínica EVCITI em São Paulo (SP) dando origem ao Grupo CITA. A fusão foi tão benéfica que, em 2022, a holding optou por mais uma expansão e investiu também na Novaclin (BA) e na Quíron Reumatologia (SP). O Grupo Cita oferece equipe de médicos reumatologistas pediátricos tanto para realização de consultas médicas como para acompanhamento das crianças que realizam tratamento no centro de infusão de medicamentos imunossupressores injetáveis (subcutâneos e intravenosos). A intenção é garantir acompanhamento completo desse paciente, desde o diagnóstico até a acessibilidade aos medicamentos mais modernos, como os biológicos.

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Saúde

Câncer de intestino: causas, diagnóstico e tratamento

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O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é uma das doenças que mais preocupa no Brasil, ocupando posições de destaque entre os tipos de câncer com maior incidência e mortalidade. Apesar de muitas vezes silencioso em seus estágios iniciais, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido. Especialistas alertam para a importância de hábitos de vida saudáveis, exames regulares e atenção a sinais como sangramentos, alterações intestinais e dores abdominais persistentes.

 

O oncologista Dr. Rafael Onuki Sato esclareceu as principais informações sobre o câncer de intestino, abordando suas causas, formas de diagnóstico e opções de tratamento. O especialista enfatizou a importância da conscientização e da detecção precoce para o sucesso terapêutico.

 

Causas e fatores de risco

  • O Dr. Rafael Onuki Sato explicou que o câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, pode ser influenciado por diversos fatores. Entre os principais, destacam-se:
  • Idade avançada: o risco aumenta com o envelhecimento.
  • Histórico familiar: casos anteriores na família podem indicar predisposição genética.
  • Dieta inadequada: consumo excessivo de carnes processadas e baixo consumo de fibras.
  • Sedentarismo: a falta de atividade física regular contribui para o desenvolvimento da doença.
  • Tabagismo e consumo excessivo de álcool: ambos estão associados ao aumento do risco.

 

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. O Dr. Sato ressaltou a importância de exames regulares, especialmente para pessoas com fatores de risco. Entre os métodos de diagnóstico, destacam-se:

 

  • Colonoscopia: exame que permite visualizar diretamente o interior do cólon e reto.
  • Exames de imagem: como tomografia e ressonância magnética, para avaliar a extensão da doença.
  • Exames laboratoriais: para detectar marcadores tumorais no sangue.

 

Tratamento

  • O tratamento do câncer de intestino varia conforme o estágio da doença e as características individuais do paciente. As principais abordagens incluem:
  • Cirurgia: remoção do tumor e, em alguns casos, de parte do intestino afetado.
  • Quimioterapia: uso de medicamentos para destruir células cancerígenas.
  • Radioterapia: utilização de radiação para eliminar células tumorais.
  • Terapias alvo e imunoterapia: tratamentos mais recentes que visam células específicas do tumor.

 

O Dr. Rafael Onuki Sato enfatizou que a escolha do tratamento deve ser personalizada, levando em consideração as condições gerais do paciente e as características do tumor.

 

Prevenção

A prevenção do câncer de intestino envolve mudanças no estilo de vida, como:

  • Adotar uma dieta equilibrada: rica em frutas, vegetais e fibras.
  • Praticar atividade física regularmente: pelo menos 30 minutos por dia.
  • Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
  • Realizar exames periódicos: especialmente para pessoas com histórico familiar ou outros fatores de risco.

 

Fonte: Doutor TV | YouTube
Dr. Rafael Onuki Sato | @dr.rafaelonukisato

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Saúde

Cirurgia plástica logo após o parto preocupa especialistas: “Não é estética, é saúde”

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Influência de redes sociais leva mulheres a anteciparem procedimentos complexos no puerpério, desrespeitando a fisiologia e colocando em risco sua própria recuperação

Fotos de abdômens chapados, mamas empinadas e legendas como “corpo de volta em 2 meses” se tornaram comuns no Instagram. Celebridades e influenciadoras mostram resultados impressionantes de cirurgias plásticas realizadas pouco tempo após o parto, criando uma estética quase obrigatória para quem acaba de dar à luz. Mas especialistas alertam: esse padrão de “recuperação rápida” pode custar caro à saúde física e emocional da mulher.

Segundo a cirurgiã plástica Dra. Pamela Massuia, com mais de 3 mil procedimentos realizados, há um crescimento preocupante de pacientes que procuram cirurgias logo após o parto, especialmente por influência de redes sociais. “A paciente chega no consultório dizendo: ‘vi que fulana fez lipo e colocou prótese dois meses depois do parto, também quero’. Mas muitas vezes ela está anêmica, dorme mal, está amamentando e seu corpo ainda está num processo fisiológico intenso. Operar nesse momento é extremamente arriscado”, afirma.

 O corpo ainda está em transformação

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o útero leva em média seis semanas para voltar ao tamanho original após o parto. Já a regulação hormonal, especialmente em mulheres que amamentam, pode levar meses para se estabilizar. Além disso, o nível de ferro no sangue, reservas de cálcio e vitamina D costumam estar abaixo do ideal, o que prejudica a cicatrização.

“A mulher não é uma máquina que volta ao ‘corpo de antes’ em dois meses. Há todo um processo de readaptação interna: órgãos que mudaram de lugar, musculatura abdominal distendida, flacidez, sono desregulado. Fazer cirurgia nesse cenário pode levar a complicações como abertura de pontos, infecções, trombose e até depressão no pós-operatório”, explica a médica.

 CFM e sociedades médicas se manifestam

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou recentemente uma nota técnica desaconselhando cirurgias plásticas durante o puerpério precoce — que compreende os primeiros 42 dias após o parto. O documento alerta que a decisão por uma cirurgia deve ser feita com base em exames clínicos e estabilidade física e emocional, e não por influência externa.

Além disso, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) reforça que procedimentos como abdominoplastia, lipoaspiração, ninfoplastia e prótese mamária só devem ser realizados após avaliação minuciosa e em condições ideais de saúde, o que geralmente acontece após o 6º mês pós-parto.

 Dados preocupantes

Uma pesquisa da revista Pediatrics com mais de 4.500 mães nos EUA apontou que 27% delas relataram sentir pressão intensa para “recuperar o corpo” nos primeiros 3 meses após o nascimento. No Brasil, um levantamento informal realizado em 2023 por um grupo de cirurgiões plásticos de São Paulo mostrou que houve um aumento de 40% nas solicitações de procedimentos no pós-parto imediato — especialmente entre pacientes que seguem influenciadoras digitais.

 Casos reais preocupam

Pamela já atendeu mulheres que chegaram a agendar cirurgia com 60 dias de pós-parto. Em um dos casos, a paciente tinha acabado de interromper a amamentação e ainda enfrentava quadros de insônia e oscilação de humor. “Ela dizia estar bem porque já tinha perdido o peso da gravidez. Mas nos exames, apareceu anemia e inflamação em tecidos profundos. O corpo dela gritava que não estava pronto.”

Em outro caso, uma paciente que operou com outro médico teve necrose de pele por má cicatrização, causada por carência nutricional e esforço precoce com o bebê no colo. “Não é só estética. É vida real. Mãe carrega, levanta, amamenta. Isso exige energia e pausa. A cirurgia tem que entrar como algo que fortalece, não como mais uma cobrança”, reforça a médica.

 Quando é o momento certo?

Não há uma fórmula exata. Segundo a Dra. Pamela, a recomendação geral é aguardar entre 6 e 12 meses após o parto, com base em fatores como:

  • Tipo de parto (normal ou cesárea)
  • Presença ou não de amamentação
  • Peso corporal e composição corporal
  • Saúde emocional e disponibilidade de apoio no pós-operatório
  • Exames clínicos completos

“Eu sempre oriento que a paciente esteja com exames em dia, bem emocionalmente, e que tenha suporte real para o pós. Ela não pode sair da cirurgia e voltar a dar banho no recém-nascido. Isso não é realista”, afirma.

 O que fazer enquanto espera?

Para quem ainda não pode operar, mas deseja cuidar da autoestima, a médica recomenda:

  • Tratamentos minimamente invasivos, como bioestimuladores de colágeno, ultrassom microfocado e limpeza de pele
  • Atividade física leve com liberação médica
  • Terapia e autocuidado emocional
  • E, principalmente, uma mudança no olhar sobre o próprio corpo

“Seu corpo acabou de gerar um ser humano. Ele merece ser olhado com respeito, não com pressa”, conclui.

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Saúde

Zoonoses: Infectologista Dra. Keilla Freitas alerta sobre riscos e formas de prevenção

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As zoonoses são doenças transmitidas entre animais e humanos e representam um desafio crescente para a saúde pública no Brasil. Doenças como leishmaniose, raiva e leptospirose ainda afetam milhares de pessoas, principalmente em áreas com saneamento precário. A prevenção envolve vacinação de animais, controle de vetores e conscientização da população. O diagnóstico precoce e o monitoramento constante são essenciais para reduzir riscos. Com a convivência cada vez maior entre humanos e animais, combater as zoonoses é fundamental para salvar vidas.

 

A infectologista Dra. Keilla Freitas esclareceu os principais riscos associados às zoonoses no Plantão Doutor TV — doenças transmitidas de animais para humanos — e destacou as estratégias mais eficazes de prevenção e educação em saúde.

 

O que são zoonoses e por que são preocupantes?

Zoonoses envolvem agentes patogênicos como vírus, bactérias, parasitas e fungos, que podem ser transmitidos a partir de animais — domésticos ou silvestres — e causar doenças graves em humanos. Essas doenças são preocupantes, especialmente em áreas com deficiências no controle sanitário ou em contextos urbanos em que há maior convivência com animais.

 

Riscos identificados no vídeo

Dra. Freitas destacou que o contato humano com animais — seja por meio de acidentes, manipulação inadequada ou proximidade irregular — pode expor as pessoas a doenças como raiva, leptospirose, e outros arbovírus transmitidos por vetores. Ela também enfatizou que animais abandonados ou em situação de rua representam riscos tanto para a saúde humana quanto para a sanidade animal.

 

Estratégias de prevenção recomendadas

Segundo a infectologista, prevenir zoonoses requer uma abordagem combinada, que inclua:

  • Educação sanitária: conscientização sobre riscos, higiene pessoal e cuidados ao lidar com animais;
  • Cuidados veterinários adequados: vacinar, desverminar e realizar check-ups regulares em pets;
  • Controle de populações urbanas: políticas de castração, controle de pragas e manejo responsável de animais;
  • Integração entre saúde humana, animal e ambiental — o conceito “Uma Só Saúde” — como forma de combate efetivo às zoonoses.

 

A força da informação e da saúde pública

O fortalecimento de ações coletivas e de políticas públicas é essencial para prevenir surtos e reduzir o impacto das zoonoses. Informações claras, acessíveis e amplamente difundidas, alinhadas à atuação dos profissionais de saúde, veterinários e gestores públicos, são cruciais para manter as comunidades protegidas.

Fontes: Doutor TV | YouTube
Dra. Keilla Feitas | @drakeillafreitas

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