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Negócios

Empreendedor fatura R$ 10 milhões vendendo desengraxante, paquímetro e limpador de sofás pela internet

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Thiago Kuin, dono da Loja do Profissional, também incentiva pessoas a abrirem seu próprio negócio com cursos gratuitos como lavagem de sofás e polimento de pisos

 

Desde que começou a trabalhar, aos 14 anos, Thiago Kuin sentiu que tinha aptidão para empreender. Diariamente, cumpria a carga de oito horas de trabalho, mas começou a ganhar renda extra fazendo a manutenção de computadores no período de folga. Aos 18 anos, percebeu que o rendimento da atividade paralela era melhor do que o do seu emprego CLT, resolveu pedir as contas e iniciar seu próprio negócio.

Em 2000, surgiu a Imagemativa Informática e Internet, em São Paulo, que oferecia serviços como criação de sites, formatação de sistemas e serviços de internet e gerenciamento de dados. Em pouco tempo, ampliou o leque de atividades e começou a vender artigos de informática e tecnologia pela internet.

Dez anos depois, a empresa se transformou na Loja do Profissional – e-commerce que vende produtos exclusivamente para profissionais – e, no ano passado, faturou R$ 10,2 milhões, com expectativa de chegar a R$ 11,7 milhões em 2023.

Segundo o empresário, o incentivo para migrar para o e-commerce veio da mulher, com larga atuação na área. “Ela me mostrou que as vendas feitas pela internet estavam sendo mais rentáveis do que os trabalhos físicos com informática. Com isso, decidimos investir mais no e-commerce e encerrar a outra atividade. Lembro, inclusive, que tinha 14 contratos em vigência, mas cancelei para me dedicar 100% à loja virtual”, diz.

Com o tempo, os dois observaram que três produtos que comercializavam se destacavam nas vendas: desengraxante, paquímetro e equipamento de vídeo. O que os três tinham em comum? Olhando friamente, não encontramos ligação, correto? Porém, analisando mais profundamente, observamos que são itens comprados por profissionais para trabalhar. Daí surgiu o nome Loja do Profissional.

 

Cursos auxiliam profissionais e ajudam fabricantes

 

Paralelamente à expansão do negócio, com a mudança de um galpão maior, Kuin criou uma sala de aula completa para mais de 50 pessoas, tudo para realizar não só cursos de aplicação dos produtos, mas também cursos de empreendedorismo, marketing digital e vendas.

“A ideia dos cursos veio de dúvidas que os profissionais tinham para usar os produtos que comercializávamos. Falei com os maiores fabricantes do Brasil e do mundo sobre isso, e eles resolveram apoiar na criação e execução de cursos gratuitos.”

A loja e a sala de aula estão localizadas no bairro da Água Branca, na capital de São Paulo. Desde sua criação – em 16 de outubro de 2020 – 8.200 profissionais participaram dos cursos da Loja do Profissional. A meta para este ano é treinar mais 4 mil até dezembro.

Entre os profissionais que participam dos cursos estão: lavador de sofá, polimento de piso, diarista, funcionários de empresas de prestação de serviços de limpeza, de restauração de fachada e pisos e de lava-rápido. 

“Vários fabricantes adotaram o nosso projeto porque os cursos costumam ser pagos, nesse mercado que estamos atuando. O mais interessante é que nossa iniciativa vem mudando todo o mercado porque essas empresas começaram a enxergar não só um negócio, mas também uma ação de impacto social.”

Para se ter uma ideia, um curso de higienização e impermeabilização de estofados pode custar até R$ 2.500 e a Loja do Profissional oferece de graça. Com este valor dá para comprar todos os equipamentos e trabalho para começar seu próprio negócio, comenta Kuin.

Para os fabricantes, a ação estreita o relacionamento com o usuário final, que passa a saber mais sobre seus produtos e a consumi-los de forma adequada, e identifica o seu público-alvo. “Muitas pessoas compravam os produtos, não sabiam usar e acabavam não tendo um bom resultado. Ensinar e educar este público também traz bons resultados para os fabricantes.”

 

Profissional pode ganhar até R$ 300 para tirar manchas de boxe

 

Sabe aquelas manchas brancas que aparecem no boxe e que são difíceis de remover? Muitos profissionais que participaram dos cursos viram uma oportunidade de negócio com este tipo de limpeza. A Loja do Profissional vende o produto e ensina a aplicá-lo.

“O produto é concentrado e custa menos de R$ 2 por aplicação no boxe. Os profissionais chegam a cobrar até R$ 300 pelo serviço. Claro que é preciso saber aplicar o produto para que o resultado seja eficaz, mas é um curso que vem gerando fonte de renda para muita gente.”

Vale destacar que os participantes não precisam comprar os produtos para assistir as aulas. “Muitos profissionais me perguntam, ao final das aulas, se não irei oferecer os produtos. Eu digo que não e explico que o curso é para eles se aperfeiçoarem ou iniciarem seu próprio negócio.”

 

Live, mentoria e orientação para profissionais liberais e empreendedores

 

Com duas pós-graduação em marketing, Kuin vem realizando lives diárias no Instagram @mkt.delivery, dando palestras e cursos para profissionais liberais e empreendedores sobre gestão de negócio, marketing digital, vendas e redes sociais. 

“As redes sociais são uma ferramenta importante para divulgar um negócio, e muitos empreendedores têm dificuldades para iniciar sua página e criar publicações para atrair seu público. Dedico um tempo no meu dia a dia para auxiliá-los nessa jornada”, conta.

Todos os dias, às 7h13, ele inicia a live e conversa com empreendedores que estão conectados para ajudá-los com suas dúvidas sobre seu negócio. “Não há sorteio ou agendamento da mentoria. Eu converso com quem está lá naquele momento.”

 

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O mercado de carbono e suas grandes oportunidades de desenvolvimento no país é tema de painel do Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio

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Uma das principais pautas da agenda ESG, o mercado de carbono ganhou novo impulso com a regulamentação no Brasil. Devido à importância do tópico, ele será o tema de um dos painéis da 5ª edição do Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio, realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio – IBDA.

“Após a publicação da nova lei do mercado de carbono no Brasil, notamos um aumento considerável do interesse de empresas e instituições financeiras no assunto”, comenta Tiago Lessa, sócio do Pinheiro Neto Advogados e um dos debatedores do painel Mudanças Climáticas e Mercado Regulado de Carbono, que terá ainda a participação de Eduardo Brito Bastos, presidente da Câmara de AgroCarbono no Ministério da Agricultura e Pecuária, Guilherme Rodrigues da Cunha, CEO da Ceres Investimentos, Natascha Trennepohl, professora do IBDA. A moderação será de Leonardo Munhoz, pesquisador do Observatório de Bioeconomia da FGV.

Tiago Lessa acredita que a regulamentação pode ser um importante incentivo para o crescimento do setor, principalmente impulsionada pela medida acertada de determinar a natureza jurídica do crédito de carbono, CBE e CRVE como valor mobiliário. Para ele, essa classificação do crédito de carbono trouxe ainda mais interesse especialmente ao setor financeiro, que vê a medida como uma oportunidade única de desenvolvimento robusto desse mercado no Brasil.

“A nova legislação é de vanguarda, mas exige um esforço muito grande para ser implementada”, pondera o advogado, elencando alguns tópicos que serão debatidos no painel.

 Criação dos diversos órgãos e comitês
 Regulamentação específica que exigirá um trabalho de muito peso, como por exemplo a determinação do Plano Nacional de Alocação
 Desafios relacionados à regulamentação
 Vantagens de se ter a negociação do crédito de carbono no Brasil como um impulsionador do mercado de capitais brasileiro e ser um potencial novo de atração de capital internacional.

Painel – Mudanças Climáticas e Mercado Regulado de Carbono
Eduardo Brito Bastos, presidente da Câmara de AgroCarbono no MAPA
Guilherme Rodrigues da Cunha, CEO da Ceres Investimentos
Natascha Trennepohl, professora do IBDA
Tiago Lessa, sócio do Pinheiro Neto Advogados
Moderador: Leonardo Munhoz, pesquisador do Observatório de Bioeconomia da FGV
CBDA

A programação do Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio 2025 reúne temas relevantes para o setor. A palestra inaugural, com o tema Segurança Jurídica e Regime Legal do Agronegócio, será proferida pelo Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça – STJ.

Haverá ainda quatro painéis: Futuro da Rede Contratual no Agronegócio, Novo Modelo de Crédito Rural, Gestão de Risco, Seguro e Mercado de Capitais, Usos do Imóvel Rural e suas Restrições e Mudanças Climáticas e Mercado Regulado de Carbono.
Mais informações: https://congressodireitoagro.com.br/

Sobre o IBDA

O Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA) nasceu da vocação de estudar os Sistemas Agroindustriais e sua regulação sob o prisma de Direito & Economia. Traz um novo modelo de difusão do conhecimento, formando um observatório para a formulação de políticas públicas e melhor interpretação do conjunto de normas que regulam o setor. Mais informações: www.direitoagro.com

SERVIÇO
Quinto Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio
Data: 31 de março de 2025
Local: Hotel Renaissance, em São Paulo e com transmissão online
Mais informações: https://congressodireitoagro.com.br/

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Open Finance inicia nova era no monitoramento de atividades suspeitas em contas bancárias

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(*) Alexandre Pegoraro

A vigilância das atividades suspeitas em contas bancárias é um processo vital para assegurar a proteção financeira tanto dos clientes quanto das instituições financeiras. Com o crescimento das transações online e a evolução tecnológica, a adoção de mecanismos eficazes para detectar e evitar fraudes e práticas ilícitas se torna ainda mais relevante. Neste contexto, a boa notícia surgiu recentemente por meio de um comunicado da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) comemorando os resultados obtidos no projeto do Open Finance que está completando quatro anos de funcionamento.

Considerando que a eficácia do monitoramento depende fundamentalmente de um esforço conjunto entre bancos, instituições financeiras e órgãos reguladores, o que pode ser dificultado por questões de compartilhamento de dados e concorrência, é realmente de se festejar o fato de que o número de consentimentos registrados no Open Finance evoluiu de 43 milhões, em janeiro de 2024, para 62 milhões em janeiro de 2025, o que representou um crescimento de 44% no período.

Mais significativo ainda é a informação de que este volume de pessoas colaborando com o sistema tem proporcionado mais de 2,3 bilhões de comunicações bem-sucedidas todas as semanas entre os bancos e instituições financeiras participantes.

Ao anunciar esses números, a Febraban crava a afirmação de que Open Finance brasileiro já é o maior do mundo, tanto em escopo de dados, como em volume de chamadas. A instituições destaca ainda o potencial do modelo para gerar novos produtos e serviços personalizados e com melhores custos como agregadores financeiros, iniciação de pagamentos, propostas de crédito adequadas a cada perfil, cashbacks e tarifas, por exemplo.

Mas no campo do monitoramento das atividades suspeitas, o Open Finance parece extrapolar sua contribuição, porque neste caso, ela não se restringe ao mercado financeiro. Afinal, a implementação de tecnologias avançadas, aliadas a uma forte colaboração entre as partes envolvidas, como ocorre no Open Finance pode ser a receita para viabilizar a criação de ambientes mais seguros e confiáveis em áreas como a saúde, os seguros e outros. Não por acaso, já estão em andamento, porém em estágios ainda embrionários, projetos como o Open Heath e o Open Insurance.

A razão é bastante simples e pode ser explicada com apenas um exemplo entre os golpes mais comuns aplicados contra a indústria financeira. Até pouco tempo, uma pessoa podia tranquilamente solicitar crédito na instituição A, não pagar por este contrato e correr para a instituição B onde fazia a mesma coisa e assim por diante. Como nenhuma dessas empresas conhecia a jornada do cliente mal-intencionado em suas concorrentes, elas concediam o crédito para só depois todas amargarem juntas o prejuízo da inadimplência.

No ecossistema da saúde este tipo de comportamento também é comum. Um conluio entre prestadores de serviço e usuários pode fazer com que as empresas de planos de saúde paguem reembolsos indevidos pela falta de conhecimento sobre o comportamento de seus clientes, assim como uma seguradora pode pagar altos volumes de recursos por sinistros forjados pelo mesmo motivo.

O Open Finance surge como indício de uma nova era para coibir este tipo de prática porque, de acordo com a explicação da Febraban, o sistema opera sob regulação do Banco Central por meio de APIs (interfaces de programação de aplicações), que fazem a conexão entre as instituições participantes e permitem a troca de informações entre elas de uma maneira padronizada.

Neste ciclo, o cliente dá o seu consentimento para o compartilhamento de suas informações, que deverão ser usadas pela instituição somente para a finalidades específicas nas quais foram autorizadas e dentro de um período escolhido, não podendo qualquer instituição fazer o uso das informações para outra finalidade.

Com isso, as instituições A, B e C elevam significativamente os níveis de seus processos de KYC (Know Your Customer ou Conheça seu Cliente) tendo condições de tomar decisões muito mais acertadas e correr muito menos riscos na concessão de crédito oferecendo inclusive alternativas aos bons pagadores que estejam eventualmente enfrentando dificuldades. Prova disso é que, segundo a federação de bancos, desde abril do ano passado, os clientes já podem programar transferências automáticas entre suas contas em instituições diferentes e, desta forma, evitar entrar em cheque especial em um determinado banco, por exemplo, transferindo recursos de uma conta de outra instituição que tenha fundos.

É óbvio que não é fácil fazer com que isso tudo funcione de forma eficiente, sem invadir a privacidade dos consumidores e cumprindo regras estabelecidas pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), entre outras. No caso do Open Finance, a Febraban informa que os bancos já investiram mais de R$ 2 bilhões no projeto.

Parece caro, mas se comparado às fraudes será que não vale a pena?

No segmento da saúde, por exemplo, as projeções mais confiáveis apontam para o alarmante cenário no qual todos os anos cerca de R$ 34 bilhões são perdidos com abusos e fraudes e que esse montante equivale a 12% da receita das operadoras.

Olhando por este ângulo, o modelo Open parece realmente uma alternativa absolutamente vantajosa.

() *Alexandre Pegoraro é CEO do Kronoos, plataforma que usa IA para realizar pesquisas em milhares de fontes para conferir a idoneidade de pessoas e empresas

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Imóveis de Alto Padrão em Maringá: Descubra com Augusto Ribeiro

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Para quem busca imóveis de luxo em Maringá, o corretor Augusto Ribeiro é referência no segmento. Com um portfólio exclusivo, Augusto apresenta opções que vão desde apartamentos com arquitetura moderna até casas em condomínios fechados que oferecem segurança e sofisticação.

“Maringá é uma cidade que atrai cada vez mais pessoas exigentes, que buscam imóveis de alto padrão com localização privilegiada e excelente custo-benefício. O mercado de luxo aqui está em ascensão”, afirma Augusto.

Entre os destaques estão empreendimentos localizados na Zona 3 e no Parque do Ingá, regiões que oferecem proximidade com áreas verdes e uma infraestrutura que valoriza ainda mais o imóvel. “Além da exclusividade, esses imóveis são um investimento seguro, pois a valorização é constante”, acrescenta o corretor.

Seja para morar ou investir, o segmento de alto padrão em Maringá é uma oportunidade imperdível, e Augusto Ribeiro é o profissional ideal para apresentar as melhores opções. Entre em contato e descubra como transformar seu sonho em realidade!

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