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Negócios

Empresas deixam de recuperar valores expressivos por não investirem em processos jurídicos e financeiros eficientes; número de inadimplentes bate recorde em 2025

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No Brasil, a inadimplência corporativa alcançou o maior patamar da série histórica. Segundo a Serasa Experian, mais de 7,3 milhões de empresas estavam inadimplentes em março de 2025, totalizando R$ 169,8 bilhões em dívidas acumuladas. O que muitos empresários ainda não perceberam, no entanto, é que parte expressiva dessas perdas poderia ser mitigada ou até revertida com uma estrutura de cobrança bem definida e integrada — algo que ainda falta à maioria das organizações brasileiras.

A avaliação é de Patrícia Maia, CEO do escritório Barbosa Maia Advogados, especializado em recuperação de crédito e estruturação jurídica de negócios. “A ausência de um modelo estruturado de cobrança — que envolva desde uma análise preventiva de risco até estratégias judiciais para recuperação de débitos — faz com que bilhões de reais deixem de retornar ao caixa das empresas”, afirma a advogada.

Enquanto grandes companhias como Petrobras e Vale desenvolveram times internos robustos para contestar tributos indevidos e buscar créditos fiscais — com resultados que ultrapassam R$ 30 bilhões recuperados nos últimos anos —, as pequenas e médias empresas representam o maior gargalo desse ecossistema, principalmente por não contarem com orientação jurídica adequada nem ferramentas de gestão de risco.

“É comum encontrarmos empresas pagando altos valores em impostos ou simplesmente abandonando créditos vencidos porque não têm estrutura técnica ou jurídica para lidar com o problema. O que deveria ser tratado como ativo estratégico acaba sendo descartado por falta de conhecimento e planejamento”, explica Patrícia.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), entre 20% e 30% das empresas no Simples Nacional pagam mais impostos do que deveriam por desconhecimento das regras de compensação tributária. Além disso, grupos empresariais com múltiplos CNPJs frequentemente concentram a cobrança em uma única entidade, perdendo oportunidades de planejamento tributário e de recuperação judicial de débitos.

O custo dessa desorganização é elevado: além da perda financeira direta, há impacto no fluxo de caixa, redução da margem de lucro e aumento do passivo tributário e trabalhista. Em muitos casos, a judicialização é evitada por receio de burocracia, quando deveria ser considerada uma ferramenta estratégica, segundo especialistas.

É nesse cenário que escritórios como o Barbosa Maia vêm ganhando relevância. A banca atua com a premissa de que a recuperação de crédito não é apenas uma reação à inadimplência, mas parte da inteligência financeira do negócio. Isso inclui desde a revisão de contratos e cláusulas de cobrança até a proposição de ações judiciais bem fundamentadas para reaver valores por inadimplemento, tributos pagos indevidamente ou créditos prescritos.

“Nosso trabalho começa com um diagnóstico detalhado da operação da empresa e envolve áreas como jurídico, financeiro, fiscal e contábil. Em muitos casos, só esse mapeamento já revela perdas acumuladas de anos”, destaca Patrícia. O escritório também atua na reestruturação societária e na formação de holdings, o que permite maior controle sobre os fluxos financeiros e melhora a governança nas cobranças entre empresas do mesmo grupo.

O desafio, segundo ela, é cultural. “Durante muito tempo, a cobrança foi tratada como um mal necessário, ou terceirizada sem critérios. Hoje, ela deve ser encarada como parte da estratégia de sustentabilidade da empresa. Não se trata de litigar por litigar, mas de fazer valer direitos muitas vezes esquecidos por pura falta de estrutura”.

Ela ressalta ainda que, com o avanço das ferramentas de análise de crédito e a digitalização de processos judiciais, a recuperação de valores devidos nunca foi tão viável — desde que o processo esteja ancorado em bases técnicas e legais sólidas.

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O poder da narrativa: como a HI Assessoria transforma comunicação estratégica em valor de marca

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Sob a direção de Isadora Oliveira e Matheus Batista, a HI Assessoria redefine o conceito de reputação e posicionamento digital no Brasil, unindo técnica, emoção e propósito em narrativas que constroem autoridade.

Em um mundo dominado por algoritmos e excesso de informação, a comunicação estratégica se tornou um dos maiores patrimônios de empresas e figuras públicas. O que antes era visto apenas como marketing, hoje é compreendido como gestão de reputação — uma especialidade que a HI Assessoria, liderada por Isadora Oliveira e Matheus Batista, tem elevado a outro patamar.

A agência trabalha o conceito de posicionamento de imagem de forma inteligente, conectando narrativa, branding e comportamento do público para gerar credibilidade real, não apenas visibilidade momentânea.

No centro dessa transformação está o storytelling corporativo — ferramenta essencial para traduzir identidade e propósito em histórias que inspiram confiança. A HI Assessoria entende que o poder da narrativa vai além da estética: é o elemento que sustenta marcas e pessoas públicas em longo prazo.

Com uma metodologia própria de comunicação 360°, a empresa atua em marketing digital, assessoria de imprensa e gestão de crise, garantindo que cada cliente tenha um discurso coerente com sua essência. Essa coerência é o que diferencia um perfil momentâneo de uma marca com autoridade consolidada.

Para Isadora Oliveira e Matheus Batista, fundadores e diretores da HI Assessoria, o desafio contemporâneo não é apenas ser visto, mas ser lembrado com significado. “Toda marca carrega uma história. A diferença está em quem sabe contá-la com verdade”, afirma Isadora.

Sob a liderança do casal, a agência vem se destacando no mercado nacional e internacional, aplicando inteligência de comunicação para construir reputações sólidas em diferentes segmentos — de empresas e influenciadores a políticos e profissionais liberais.

A consolidação da HI Assessoria como referência em comunicação estratégica no Brasil reflete uma tendência global: o público busca autenticidade, e a autenticidade nasce de uma boa história. No fim, comunicar bem não é apenas falar — é fazer o público sentir.

https://www.instagram.com/hiassessoria

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Juíza do TJDFT alia atuação judicial e produção acadêmica no Direito Penal

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Natural de Recife e atualmente radicada em Brasília, a magistrada do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) Augusta Diniz tem se destacado pela capacidade de conciliar a atividade jurisdicional com a produção acadêmica e a atuação institucional no campo do Direito Penal.

Co-fundadora do Instituto de Ciências Criminais (IADAP), foi uma das autoras do Manual de Direito Penal, publicado pela Editora Método, do Grupo GEN, tornando-se uma das primeiras mulheres no país a lançar obra de referência na área por uma editora de grande porte.

Atualmente, Augusta Diniz é aluna especial do programa de doutorado em Direito na Universidad de Buenos Aires (UBA), na Argentina, e mantém formação complementar em outras áreas. É pós-graduada em Comunicação e Oratória, em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, além de cursar especialização em Psicanálise Contemporânea.

Segundo a magistrada, a formação multidisciplinar amplia a capacidade de análise dos processos, permitindo integrar rigor técnico e compreensão dos aspectos humanos presentes nas demandas judiciais. Em sua atuação no TJDFT, ressalta a relevância de decisões claras, previsíveis e juridicamente seguras, preservando o equilíbrio entre firmeza e acessibilidade da Justiça.

No meio acadêmico, ministra aulas e participa de debates voltados à interpretação crítica do Direito Penal. Defende a necessidade de integrar técnica e sensibilidade na aplicação da lei, incentivando novos profissionais a compreender o Direito sob uma perspectiva humanizada, sem perder de vista a objetividade e a função social da norma penal.

A trajetória de Augusta Diniz reflete um modelo de magistratura pautado na atualização constante, no diálogo com a comunidade acadêmica e no compromisso com o aprimoramento do sistema de Justiça.

Mais informações sobre sua atuação estão disponíveis no perfil da magistrada no Instagram (@prof.augustadiniz) e no site https://ead.iadap.com.br, que reúne conteúdos relacionados à sua área de especialização.

(Fotos: Divulgação)

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Outubro lidera demanda por eventos infantis e impulsiona crescimento de 17,5% na recreação, aponta DataEventos

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DataEventos revela que mês das crianças concentra maior volume de eventos infantis no Brasil e puxa alta nas contratações do setor

A demanda por recreação infantil no Brasil apresenta expectativa de crescimento de 17,5% em 2025, impulsionada especialmente pelo mês de outubro, que concentra o maior número de eventos infantis. O levantamento é da DataEventos, base de inteligência da MeEventos, que analisou mais de 250 mil propostas comerciais enviadas por 1,6 mil empresas do setor em todo o país, coletadas de janeiro de 2024 a setembro de 2025. Além do aumento na realização de eventos, o número de orçamentos no segmento também cresceu 27,8% em relação ao ano anterior.

O comportamento observado até setembro de 2025, reafirma uma tendência registrada de 2024, quando outubro concentrou 11,92% de todos os eventos infantis do ano. Esse crescimento é puxado principalmente pelas comemorações do Dia das Crianças, mas também reflete a diversificação do setor. Além de aniversários, a recreação infantil tem ganhado espaço em colônias de férias, eventos corporativos, casamentos e ações de marca. A expansão mostra que o setor deixou de depender apenas de datas comemorativas e passou a atender uma demanda contínua por experiências voltadas ao público infantil.

Segundo dados da MeEventos, após outubro, os meses com maior volume de eventos infantis foram dezembro (10,73%), novembro (10,64%), março (9,29%) e junho (9,20%), evidenciando a força do último trimestre no calendário de eventos.

Ranking dos meses com maior realização de eventos infantis
Outubro 11,92%
Dezembro 10,73%
Novembro 10,64%
Março 9,29%
Junho 9,20%
Abril 6,23%
Fevereiro 6,09%
Janeiro 5,61%

Fonte: MeEventos de janeiro de 2024 e 30 de setembro de 2025

Para Tiago Ferreira, especialista em gestão de dados para eventos e CEO da MeEventos, a alta na demanda é reflexo da profissionalização do setor e da busca por formatos mais personalizados. “Estamos acompanhando uma retomada e uma mudança no comportamento dos clientes, que planejam com mais antecedência e valorizam propostas criativas e adaptadas para o público infantil”, afirma Ferreira. Entre as tendências mais contratadas estão recreações temáticas, oficinas criativas e experiências imersivas.

Segundo os dados da MeEventos, a taxa média de conversão das propostas é de 25%, com decisões tomadas entre 6 e 10 dias após o orçamento e contratação realizada, em média, com 35 dias de antecedência. “As empresas que se preparam com antecedência e oferecem pacotes flexíveis têm mais chances de se destacar nesse mercado”, completa Ferreira.

Outubro segue se  consolidando como a principal janela de faturamento e fidelização de clientes para empresas de recreação, buffets, produtores independentes e espaços infantis. “A expectativa é que o mês mantenha o ritmo de crescimento observado em 2024, considerando que o segundo semestre, de forma geral, costuma ser mais aquecido do setor. Investir em planejamento antecipado, estratégias comerciais bem segmentadas e parcerias locais para ampliar o alcance nesse período estratégico são as melhores estratégias para se preparar para este momento”, finaliza Tiago.

Caso mostra como empresas de recreação se estruturam para atender à alta de demanda em outubro

Para dar conta da demanda, empresas têm investido em planejamento com meses de antecedência, estrutura ampliada e reforço de equipes. A Equipe Lions, que atua há uma década em São Paulo, é um exemplo dessa mobilização: a empresa mais que dobrou sua média mensal de atendimentos, saltando de cerca de 40 para mais de 100 eventos, muitos deles voltados para ações corporativas como o “Kids Day”.

Fundador da empresa e com 16 anos de experiência no setor, Lucas Johny Moreira Soares, conta que a preparação começa ainda em agosto, com expansão das equipes de vendas, logística e recreadores. “Outubro é, sem dúvida, o nosso mês mais movimentado. A gente precisa antecipar tudo: estoque, escala, transporte e atendimento. O segredo está na organização e no treinamento para manter a qualidade, mesmo com o alto volume de eventos”, afirma.

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