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Empresas que identificam a necessidade de reestruturação e buscam gestão eficiente têm Maiores chances de sucesso

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Identificar o momento certo para iniciar uma reestruturação é essencial para garantir a continuidade e a estabilidade das empresas. Especialistas apontam que uma gestão eficiente e proativa pode ser a chave para transformar crises em oportunidades

Em um cenário econômico de desafios constantes, a capacidade de adaptação e reorganização das empresas se mostra fundamental para a sobrevivência e o crescimento. A recuperação judicial, quando bem conduzida, pode ser um recurso poderoso para enfrentar crises financeiras e garantir a continuidade dos negócios. “Empresas que identificam a necessidade de uma reestruturação e buscam uma gestão eficiente têm chances significativamente maiores de sucesso no processo de recuperação”, explica Jéssica Farias, especialista em gestão empresarial.
Segundo Farias, muitos empresários ainda veem a recuperação judicial como um último recurso, associado à falência iminente, mas esse é um equívoco. “A recuperação judicial deve ser encarada como uma ferramenta estratégica de reestruturação. Com um planejamento robusto e uma equipe especializada, a empresa consegue renegociar suas dívidas e readequar suas operações para o cenário atual do mercado”, destaca Farias.

Exemplos de sucesso em reestruturação

Nos últimos anos, diversas empresas têm utilizado a recuperação judicial para se reposicionar e garantir a sustentabilidade no mercado. Um exemplo marcante é o da varejista Renner, que, após enfrentar dificuldades financeiras no início dos anos 2000, implementou um plano de recuperação que incluiu renegociações de dívidas e uma profunda reestruturação de sua operação. O resultado foi um crescimento significativo, consolidando-se como uma das principais redes de varejo de moda do Brasil.

Outro caso relevante é o da companhia aérea Azul, que durante a crise da pandemia de COVID-19, enfrentou um desafio de sobrevivência devido à queda abrupta da demanda por voos. A empresa recorreu a uma reestruturação de sua operação, focando em reduzir custos, renegociar contratos e buscar novas formas de gerar receita, como o aumento do transporte de cargas. Com uma gestão eficiente e foco na adaptação ao novo cenário, a Azul conseguiu estabilizar suas operações e se fortalecer para o período pós-crise.

Planejamento e gestão eficiente: fatores essenciais para o sucesso

Jéssica Farias aponta que o sucesso desses casos está na capacidade das empresas de identificar rapidamente a necessidade de ajustes e de manter uma gestão disciplinada. “Essas empresas conseguiram reagir ao mercado de forma ágil e adaptaram suas estratégias de modo eficiente, o que foi essencial para superar a crise. Um plano bem estruturado, que inclua metas claras, renegociação de dívidas e controle rigoroso de custos, é um diferencial para o sucesso”, afirma.

Farias enfatiza também a importância de contar com uma equipe especializada no processo de recuperação judicial. “Ter consultores financeiros, advogados e especialistas em reestruturação aumenta significativamente as chances de que o plano seja executado com sucesso. Esse suporte técnico permite uma análise detalhada da situação da empresa e possibilita a adoção de soluções personalizadas e eficazes.”

Olhar estratégico para o futuro

Além de enfrentar a crise, a recuperação judicial permite que as empresas se preparem para o futuro. “Muitas vezes, a recuperação judicial é vista apenas como uma solução de curto prazo, mas o ideal é que ela seja usada para implementar melhorias na estrutura e na gestão da empresa”, observa Farias. “Empresas que aproveitam esse momento para investir em tecnologia, treinamento da equipe e eficiência operacional saem do processo de recuperação mais preparadas para competir em um mercado exigente.”

Ela reforça que a comunicação com stakeholders também é crucial para a estabilidade da empresa durante o processo de reestruturação. “Clientes, fornecedores e investidores precisam confiar no plano de recuperação. Uma comunicação clara e transparente ajuda a manter o apoio desses grupos e reforça a imagem de comprometimento e seriedade da empresa”, conclui.

Oportunidade para reinvenção

A recuperação judicial pode ser muito mais do que uma solução emergencial; ela representa uma oportunidade de reinvenção para as empresas. Como mostram os exemplos de Renner e Azul, uma gestão eficiente, o planejamento estratégico e o apoio de especialistas são fatores determinantes para transformar uma crise financeira em um ponto de virada. Para empresas que enfrentam dificuldades, identificar a necessidade de uma reestruturação e agir de forma proativa pode ser o primeiro passo para um futuro mais sólido e sustentável.

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Verônica Fraga e o novo código do luxo verdadeiro: ambientes que curam

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A arquiteta explora como a neuroarquitetura transforma o lar em um organismo vivo que regenera corpo e mente

No cenário atual do design contemporâneo, o conceito de luxo passa por uma transformação profunda. Mais do que status ou metragem, o verdadeiro luxo, segundo a arquiteta Verônica Fraga, está na capacidade dos espaços de regenerar a energia e promover bem-estar integral.

A neuroarquitetura, ciência que une arquitetura e neurociência, demonstra que luz, cores, texturas e materiais têm impacto direto sobre as emoções e o equilíbrio biológico. Projetos concebidos com essa consciência conseguem reduzir o estresse, estimular a serotonina e sincronizar o ritmo circadiano, promovendo saúde emocional e cognitiva de forma natural.

Para Verônica Fraga, uma casa inteligente é aquela que nutre os sentidos com intenção: cores que acalmam, sons que silenciam o caos, texturas que acolhem e aromas que purificam. Nesses ambientes, o lar se torna um organismo vivo, pulsando em sintonia com o corpo e a mente de quem o habita.

Superfícies aquecidas, carpetes que reduzem ruídos, metais refinados e tintas com baixa emissão de compostos voláteis são exemplos de soluções que traduzem o novo luxo: silencioso, emocional e curativo. Um luxo que não se exibe, mas se sente.

“Criar ambientes que verdadeiramente curam exige mais do que técnica; exige empatia, leitura sensorial e compreensão profunda da alma de quem os habita.” — Verônica Fraga

O artigo convida à reflexão: a sua casa te devolve energia ou silenciosamente te consome?
No universo de Verônica Fraga, o luxo autêntico é aquele que cuida, acolhe e regenera — um encontro entre ciência, arte e alma.

https://www.instagram.com/arq.veronicafraga

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Negócios

STJ reforça proteção ao consumidor em entendimento sobre contrato de compra e venda de imóvel

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Para a sócia do Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, decisão da Corte evita retenções abusivas e parcelamentos indevidos

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, em contratos de compra e venda de imóvel, quando há relação de consumo, o CDC deve prevalecer sobre a Lei 13.786/18 (“Lei do Distrato”). Segundo a advogada Fernanda Melendez, sócia do Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, o entendimento destacou também que o inciso II do art. 32-A da Lei 13.786/18, ao permitir a retenção de até 10% do valor do contrato, e não do valor pago, criou uma diferença que pode gerar situações em que o vendedor retém mais do que o comprador desembolsou, criando risco de enriquecimento sem causa.

“Foi por conta disso, que o STJ determinou que nas relações de consumo, a soma dos descontos não pode ultrapassar 25% dos valores pagos pelo comprador. Ou seja, a lei do distrato continua sendo usada para calcular os descontos, mas, se o CDC incidir, o limite máximo é 25% do que foi efetivamente pago”, explica a especialista.

Por exemplo, enquanto a Lei do Distrato diz que o direito à retenção é em até 10% do valor do contrato, além de encargos, impostos e comissão de corretagem, a Lei do Distrato em Relação Consumerista (CDC) prevê que a retenção, encargos, impostos e comissão, somados, estão limitados a 25% do valor efetivamente pago pelo comprador. A Taxa de fruição também tem mudança, pois a Lei 13.786/18 previa que poderia ser cobrada a taxa se houvesse edificação no imóvel, mas vale o CDC que entende que só pode ser cobrada se houver edificação no imóvel e isso não está inserida no limite dos 25%. “Este é um ponto importante, pois o valor cobrado pelo uso do imóvel não está incluso nesse limite de 25% e pode ser cobrado separadamente, desde que o imóvel esteja edificado. Ou seja, se não houver edificação, a cobrança da taxa de fruição é proibida”, explica.

No que se refere à devolução dos valores, entendia-se que o valor a ser reembolsado poderia ser devolvido em até 12 parcelas mensais, em um prazo de 6 a 12 meses, a depender da conclusão das obras. Isso mudou com o CDC, pois agora o valor deve ser devolvido em parcela única e imediata. “O parcelamento é considerado prática abusiva nas relações de consumo (Tema 577, Súmula 543, ambos do STJ). Essa decisão traz mais segurança para o consumidor, evitando retenções abusivas e parcelamentos indevidos”, avalia a advogada.

Para a especialista vale lembrar, no entanto, que construtoras e loteadoras podem se beneficiar ao considerar o entendimento do STJ e as regras do CDC já na fase de negociação, planejamento financeiro e elaboração dos contratos. “Incorporar esses limites e exigências ao modelo de negócio contribui para maior previsibilidade, segurança jurídica e fortalecimento da relação de confiança com os clientes”, conclui Melendez.

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Negócios

Marcos Morelli, CEO da Visconde Construtora, lidera uma nova era do mercado imobiliário com propósito e inovação

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À frente de uma das construtoras mais sólidas do interior paulista, executivo transforma empreendimentos em experiências de vida e impulsiona projetos sociais e sustentáveis.

O setor imobiliário brasileiro vive um momento de transformação, e um dos nomes que mais se destacam nesse novo cenário é o de Marcos Morelli, CEO da Visconde Construtora e Incorporadora. Com uma visão que une inovação, propósito e impacto social, o empresário tem liderado uma verdadeira revolução no mercado, mostrando que construir vai muito além de levantar paredes.

Para Marcos, cada projeto é uma oportunidade de gerar bem-estar, pertencimento e qualidade de vida. Ele acredita que empreender no setor imobiliário é, sobretudo, criar experiências e fortalecer comunidades. “Produzir, ver acontecer… isso é o que traz felicidade de verdade”, resume o executivo, cuja trajetória é marcada por resiliência e visão estratégica em meio a um cenário desafiador da economia nacional.

Sob sua liderança, a Visconde se tornou uma empresa referência no Interior Paulista e na Capital, presente em mais de 13 cidades e acumulando resultados expressivos, com lançamentos que ultrapassam R$ 600 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) ano após ano.

Em 2024, a construtora registrou VSO (venda sob oferta) de 50% e projeta, para 2025, um VGV de cerca de R$ 600 milhões em novos empreendimentos nas cidades de Itatiba, Mogi Mirim e Itu, onde está localizada sua sede.

Atualmente, a empresa soma mais de R$ 650 milhões em obras em andamento, e acaba de concluir uma nova operação de R$ 280 milhões para a construção do Botânica Visconde, em Indaiatuba — empreendimento lançado na virada de 2024 para 2025 e que já ultrapassou 70% das unidades vendidas.

Visconde&vc: o braço social da construtora

O compromisso de Marcos com o desenvolvimento humano se materializa no Visconde&vc, braço social criado por ele para atuar diretamente nas regiões onde a empresa está presente. A iniciativa promove projetos sociais, esportivos e educacionais, fortalecendo laços comunitários e gerando oportunidades.

Apaixonado por esportes, Marcos acredita no poder do movimento como ferramenta de inclusão e evolução pessoal, e tem investido em ações que transformam realidades e inspiram jovens em todo o estado.

Futuro sustentável e expansão estratégica

Com planos ambiciosos para os próximos anos, a Visconde projeta lançar R$ 1 bilhão em VGV entre 2026 e 2028, especialmente na cidade de Itu, onde será construído o Cacau Park — um megaempreendimento com mais de 7 milhões de metros quadrados de terreno e potencial para movimentar mais de 50 mil pessoas por dia.

A localização estratégica entre Itu e Sorocaba deve impulsionar o crescimento de todo o eixo regional, elevando o patamar do mercado imobiliário para um nível nacional e internacional de visibilidade.

Propósito que inspira

Mais do que resultados financeiros, Marcos Morelli tem como missão gerar legados duradouros. Sua gestão combina design moderno, funcionalidade, sustentabilidade e identidade regional, sempre com foco no que realmente importa: as pessoas e o impacto positivo em suas vidas.

“Construir é acreditar no futuro. É olhar para um terreno vazio e enxergar ali uma oportunidade de transformação”, afirma o CEO, que segue firme na missão de tornar a Visconde sinônimo de qualidade, propósito e inovação.

(Fotos: arquivo pessoal)

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