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Encontro discute tendências, inteligência artificial e ESG nas promoções comerciais no Brasil

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Encontro discute tendências, inteligência artificial e ESG nas promoções comerciais no Brasil (Foto: Divulgação)

O FAS Advogados realizou, em parceria com a Associação de Marketing Promocional (Ampro), o encontro “A nova era das promoções: o que vem por aí”, no Gexperience. O evento aconteceu em 26 de outubro e reuniu desde representantes do Ministério da Fazenda até especialistas do setor e advogados para discutir as tendências, questões legais e mapear o cenário do mercado de promoções comerciais.

 

“Conseguimos reunir um conteúdo muito rico, cobrindo desde a visão do regulador do Ministério da Fazenda (Secretaria de Reformas Econômicas), até questões de ESG e inteligência artificial para trazer novos insights”, destacou Paulo Focaccia, sócio e fundador do FAS Advogados. “Uma segunda importância desse evento foi reunir o mercado, promovendo encontros e networking entre agências, anunciantes e empresas e, certamente, atingimos o objetivo que esperávamos”, complementou. Já Heloisa Santana, presidente nacional da Ampro, disse: “um dos pilares da AMPRO é a capacitação e a educação, e o que nós vivenciamos aqui hoje durante essas cinco horas faz parte da nossa missão.”

Abrindo o dia com a palestra “O mercado de promoções no Brasil”, Daniel Reiss, do Ministério da Fazenda, detalhou o funcionamento da Coordenação-Geral de Promoções Comerciais (CGPC), subordinada à Secretaria de Reformas Econômicas (SRE). Segundo o coordenador, o órgão tem como objetivo proteger os participantes, desde o promotor da ação até o consumidor, e evitar a lavagem de dinheiro.

Reiss também falou sobre a modernização do órgão, com objetivo de automatizar e facilitar os processos sob a responsabilidade da CGPC. Em um exemplo, apontou caminhos possíveis, como a adoção do PagTesouro para comprovar o recolhimento de taxas. A interligação com o sistema de notas fiscais eletrônicas (NFe) pode ajudar no envio da cópia autenticada do comprovante de propriedade dos brindes. Com uma importante intervenção, Focaccia agradeceu a transparência da Coordenação, sob a gestão de Reiss, e a oportunidade de ter essas pautas abertas para contribuir com a evolução do mercado.

O segundo momento levou Denise Medolla ao palco para falar sobre o mercado de promoções no Brasil. Durante a apresentação, a sócia-diretora da Casa 96 apresentou dados do setor com base no “Dossiê 10 anos de promoções no Brasil” feito pela própria agência.

De acordo com a executiva, sete em cada dez consumidores apontaram que as promoções influenciam na decisão de compra. Este movimento acaba beneficiando a marca que realizou a oferta, demonstrando o potencial das ações.

 

“Nesse dossiê, a gente estudou o mundo todo. Nenhum país faz tanta promoção como o Brasil e nenhum país tem uma legislação tão correta como a gente”, afirmou. “É legal que tenha uma fiscalização que faz com que o nosso consumidor confie e continue participando. De acordo com a nossa pesquisa, 98% dos consumidores brasileiros confiam nas promoções.”

Maria Fernanda Assad discutiu sobre os aspectos legais das promoções. Ao lado de Georgia Natacci Souza, do Grupo Vertem, a advogada do FAS Advogados destacou a portaria 7.638 de 2022, que regulamenta a distribuição gratuita de prêmios. Ela observa que a norma não trouxe “uma grande reformulação da regulamentação”, mas garantiu “uma consolidação de pontos” importantes.

“Não tivemos nessa portaria uma diferenciação ou uma regulamentação específica para as redes sociais. Mas teve o destaque de alguns pontos nas campanhas realizadas em redes sociais que é preciso observar”, exemplificou, lembrando das normas que exigem transparência em relação à participação na plataforma.

Já Karine Oliveira, também do FAS Advogados, abordou a discussão sobre lavagem de dinheiro, destacando algumas exigências legais que buscam coibir a prática. “A primeira regra destinada a evitar o uso de promoções comerciais como instrumento de lavagem de dinheiro é a exigência de proporcionalidade entre a receita operacional da empresa e os prêmios que ela quer distribuir”, explicou. “Também existe a necessidade de prestar contas da promoção”.

Mais adiante, André Santos (Reckitt), Christina Larroudé (Minalba), Juliana Vilhena Nascimento (GAN – Grupo de Atendimento e Negócios) e Juliana Castro (Ovomaltine) participaram do quadro “Para onde está indo o mercado de promoções”. Claudio Paim e Guilherme Castanho, ambos da Globo, também discutiram as promoções na mídia, com foco em soluções multiplataforma, e ressaltaram a importância da regulação das ações.

“Uma promoção tem que ser correta. Ela tem que ser bem trabalhada e tem que ser perfeitamente credenciada dentro da regulamentação e da lei vigente, porque isso é importante”, disse o diretor de Produtos Publicitários Claudio Paim, explicando que a política da emissora é recusar campanhas irregulares. “Nós temos a obrigação de zelar pelo nosso consumidor, pelo nosso usuário.”

O advogado Danilo Roque, do FAS Advogados, Enrico Benetti, da BFerraz, e Iron Brito, da AlmapBBDO, participaram da mesa “Inteligência Artificial: como usá-la para aumentar seus resultados”.

O encontro foi encerrado com uma discussão sobre ESG (Ambiental, Social e Governança) nas ações promocionais, apontando os desafios e as oportunidades, por Alexis Pagliarini, da Criativista ESG4, e Dilma Campos, da Nossa Praia. Sob a perspectiva da importância do ESG nas agências de promoções, os palestrantes refletiram sobre a necessidade de governança e da transparência nas práticas promocionais, bem como o impacto ambiental inerente a determinados processos, como a produção de plástico, emissão de carbono e a gestão de resíduos. O discurso salientou a urgência de políticas alinhadas aos princípios de ESG, a pressão social por práticas mais sustentáveis e a importância da responsabilidade corporativa. Por fim, ressaltaram o esforço para entender e implementar as práticas, reconhecendo a complexidade das cadeias de suprimentos e a necessidade de adotar ações mais éticas e socialmente responsáveis nas estratégias promocionais das agências.

Segundo Focaccia, seguramente este foi o maior evento do mercado de promoções. “Conseguimos trazer os mais de 20 anos de atuação do FAS neste mercado para o debate”, completa. Em 2024, ele menciona que o escritório continuará levando as melhores práticas desse setor para as empresas e agências.  “Parabenizo a Associação de Marketing Promocional e o FAS Advogados, pela organização do evento, e à ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), a ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) e ao Gexperience que apoiaram um evento de excelência e proporcionaram uma discussão importante para o Trade”, declarou a gerente comercial da Itabus, Juliana Scivoletto.

O conteúdo na íntegra estará disponível aos associados da Ampro, ABA e ABEMF, a partir de 27 de novembro.

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Alba celebra criação do primeiro centro espírita brasileiro

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_O Grupo Familiar do Espiritismo foi fundado pelo jornalista baiano Luiz Olímpio Teles de Menezes em Salvador, em 17 de setembro de 1865_

A criação do primeiro centro espírita do Brasil, há 160 anos, na Bahia, será comemorada no próximo dia 13, às 10h, no auditório da Assembleia Legislativa da Bahia, numa iniciativa da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB).

O ato contará com uma palestra do vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Geraldo Campetti Sobrinho.

O Grupo Familiar do Espiritismo foi fundado pelo jornalista baiano Luiz Olímpio Teles de Menezes em Salvador, em 17 de setembro de 1865, tendo sido reconhecido como o primeiro e legítimo agrupamento de espíritas no País.

De acordo com Edinólia Pinto Peixinho, pesquisadora, jornalista e coordenadora do Projeto Memórias, ligado à Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), o soteropolitano Luiz Olímpio nasceu a 26 de julho de 1825 e foi responsável também pelo surgimento do primeiro periódico espírita brasileiro, “Echo d’Além Túmulo”, em julho de 1869.

Foto: Vanner Casaes/ Agência ALBA

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Carbono Retido de Biodiversidade / Serviços Ambientais

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Floresta - Crédito da Foto: Divulgação

Costuma-se dizer que Carbono Retido de biodiversidade não tem preço. Que não cabe em modelos financeiros, que não aparece nas planilhas de fluxo de caixa, que não pode ser quantificada em cifras. O mercado repete essa ideia porque, de fato, é difícil traduzi-la em métricas usuais. Mas a verdade é que o mercado já paga por Carbono de biodiversidade — apenas não percebe que paga.

Paga quando lavouras perdem produtividade pela falta de polinizadores. Paga quando cadeias de suprimento ficam paralisadas por secas, enchentes ou desmatamento. Paga quando desastres ambientais reduzem o valor de empresas em questão de dias. Paga quando seguradoras elevam os prêmios ou quando bancos precisam provisionar perdas em regiões expostas a riscos ecológicos. Esse custo está presente, mas aparece de forma reativa, sempre na forma de prejuízo, nunca como investimento.

A razão está em como a lógica financeira foi desenhada. O olhar do capital é de curto prazo: valoriza o trimestre, não a década. Se algo não é facilmente mensurável ou não cabe em uma fórmula, tende a ser ignorado. Carbono Retido de Biodiversidade, por sua complexidade e pela dificuldade em ser monetizada, escapa desse olhar convencional.

O paradoxo é evidente: aquilo que mais sustenta a economia de longo prazo é justamente o que menos pesa nas análises imediatas.

Esse comportamento cria uma ilusão de que não pagamos pela erosão da natureza. Mas basta observar: a conta chega, e chega de formas cada vez mais frequentes e severas. Ela não aparece em notas explicativas como investimento estratégico, mas como write-off, perda inesperada, custo extraordinário.

O desafio do mercado é compreender que Carbono Retido de biodiversidade é parte da infraestrutura econômica. Não há economia sem conservação e preservação do Carbono Retido de Biodiversidade nas florestas Tropicais. Integrar essa lógica aos instrumentos financeiros significa trazer o futuro para o presente e reconhecer que preservar é assegurar valor.

O mercado pode continuar a dizer que não paga por Carbono Retido de biodiversidade. Mas, na prática, paga. A questão é se seguiremos pagando através de crises e perdas ou se teremos maturidade para investir de forma antecipada, transformando risco em oportunidade e fragilidade em solidez.

O Carbono Retido da Biodiversidade tem adicionalidade pura e genuína. Qual seria o custo para o país e o planeta se os Rios voadores não levassem chuva às lavouras do sul e sudeste? Qual seria o custo para a humanidade se as florestas não regulassem o clima ? Estudos científicos comprovam que florestas com índices altos de Carbono Retido há mais vida! Adicionalidade é a floresta que detém o carbono retido preservar o ecossistema, gerar e manter os rios voadores tão vitais para a economia do país e do planeta, regular o clima, etc.

A lei que regulamentou o carbono do Brasil contempla o Carbono Retido de biodiversidade como crédito de Carbono elegível ao mercado voluntário. O país tem uma oportunidade única de demonstrar ao mundo que deu valor ao que pagávamos com dor sem perceber. O Brasil está dando um exemplo de superioridade e maturidade! Carbono Retido de Biodiversidade um ativo com preço imensurável! Pagamos com prazer!!!

José Antônio Bittencourt
Co-Founder Greener
Investidor

José Antônio Bittencourt - Crédito da Foto: Acervo Pessoal

José Antônio Bittencourt – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

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Humanização: após pedido de paciente, Casa de Cuidados do Ceará recebe cerimônia de batismo

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Cerimônia aconteceu na área externa da unidade e foi acompanhada por parentes e profissionais de saúde

A manhã da última quarta-feira (8) foi de emoção para o paciente da Casa de Cuidados do Ceará (CCC), José Honorato da Silva, 84. O ex-vigilante foi batizado pelo pastor de uma igreja evangélica nas dependências da unidade, ao som de violino.

Honorato, que está há 8 meses na unidade, em tratamento de sequelas de trombose e acidente vascular cerebral (AVC), fez o pedido, após conversa com o filho, José Eudes de Araújo, 61. “Eu passei a frequentar a igreja na pandemia para buscar fé naquele momento difícil. Até que decidi me batizar e me tornar evangélico e meu pai ficou interessado no assunto, o que me deixou surpreso. Ele contou que se sentia angustiado com a internação e queria paz, então me perguntou como fazia para ser batizado. Deus tocou no coração dele”, revela o filho.

Eudes decidiu procurar a equipe da CCC para combinar o processo, já que devido às condições de saúde do idoso, não era indicado levá-lo a outro local. “Alinhamos todo o processo para que fosse feito de forma segura para o paciente. Tudo que aproxima o paciente da família e tem estímulos fora do leito ajudam na evolução do tratamento”, explica o médico Felipe Gurgel.

A esposa do paciente, Maria Elenira Oliveira Lima, 65, esteve ao lado do companheiro durante todo o tempo. Mesmo sendo católica, ela apoiou a decisão. “Esse é um momento único. Durante a cerimônia, senti uma paz incrível, mesmo sendo de outra religião, afinal nosso Deus é único. O mais importante de tudo é ter fé, afinal é uma jornada árdua”.

Para a assistente social Maiara Lopes, ações como essa devem ser feitas prevalecendo o respeito, a segurança do paciente e também que estejam de acordo com o propósito da unidade.
“Toda crença religiosa deve ser respeitada e a segurança do paciente é primordial. Por isso, fizemos quando o quadro clínico do paciente esteve estabilizado e o médico autorizou”, afirma a profissional.

“Estou muito feliz e realizado. Agradeço o esforço da minha família e à equipe da Casa de Cuidados por me permitir viver esse momento”, agradeceu o paciente.

Transição hospitalar

A Casa de Cuidados do Ceará (CCC) é um equipamento de transição hospitalar da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O paciente é assistido por equipe multiprofissional, de acordo com suas necessidades.

A função do equipamento acompanha uma tendência mundial de desospitalização precoce, evitando lotação em unidades hospitalares de emergência a partir da rotatividade no atendimento, priorizando leitos para aqueles com quadros mais severos.

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