O Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA) realizou nesta terça-feira mais uma edição do tradicional almoço Tá na Mesa, reunindo lideranças do setor produtivo, autoridades dos Três Poderes e representantes da sociedade civil para um diálogo estratégico sobre o desenvolvimento nacional. O encontro contou com a presença do Senador Wilder Morais (PL-GO), atual presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, que destacou a urgência de modernizar a relação entre o Estado e os empreendedores brasileiros.

A palestra magna:

O evento teve como foco central o fortalecimento das pontes institucionais entre o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e os agentes econômicos, reforçando o papel do IEJA como espaço de articulação propositiva entre os diferentes atores que moldam o ambiente jurídico e regulatório do país.

“O Brasil precisa reconfigurar a forma como o Estado se relaciona com o setor produtivo. É preciso simplificar, desburocratizar e garantir segurança jurídica para quem gera emprego, renda e inovação. Só assim teremos um país mais competitivo e justo”, afirmou o senador Wilder Morais durante sua fala, recebida com entusiasmo pelos presentes.

Para o CEO do IEJA renato mello , o encontro reforça a missão do instituto de promover a convergência entre os interesses públicos e privados com base em diálogo técnico, ético e institucional. “A integração entre os Poderes e o setor produtivo não é apenas desejável – é essencial para um Brasil mais moderno, eficiente e preparado para os desafios contemporaneos, pontuou.

Empresário Fernando Costa  cobra prioridade para a educação superior no Brasil

Durante evento do Instituto IEJA, com palestra do Ministro Jorge Messias, líder empresarial do setor de educação destaca necessidade de um pacto nacional pela educação no Brasil.

Brasília — Em mais uma edição do prestigiado Tá na Mesa, promovido pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA), lideranças dos Três Poderes, do setor produtivo e da sociedade civil reuniram-se em Brasília para um debate de alto nível sobre os desafios estruturais do Brasil. O encontro contou com a palestra magna do Ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, que abordou o papel do Estado na garantia da segurança jurídica e no fomento ao desenvolvimento sustentável.

Na ocasião, o empresário Fernando Costa — reconhecido defensor da educação e da modernização institucional nobrasil — fez um pronunciamento enfático sobre a urgência de reavaliar a forma como o Estado se relaciona com quem produz no país. “Precisamos urgentemente de mais eficiência dos órgãos estatais. O Brasil só avançará quando o governo colocar a educação, no centro das políticas públicas”.

Para o CEO do IEJA, Renato Mello, a presença de autoridades como o Ministro Jorge Messias e lideranças empresariais como Fernando Costa reforça o papel do Instituto como espaço de articulação estratégica. “A integração entre os Poderes e o setor produtivo é vital para construirmos um país mais moderno, justo e eficiente. A educação é a base de tudo — e precisa ser tratada como tal”, afirmou.

Consolidado como um dos principais fóruns de interlocução institucional do país, o Tá na Mesa reafirma a missão do IEJA de promover debates de alto impacto sobre os temas mais relevantes para o Brasil contemporâneo.

Advogada trabalhista Juliane Garcia de Moraes alerta: modelo de metas adotado por bancos no Brasil adoece trabalhadores, fragiliza vínculos e exige reação jurídica firme para garantir direitos

No Brasil, a palavra “meta” já não significa apenas desempenho. Para milhares de trabalhadores do setor bancário, ela virou sinônimo de exaustão, pressão emocional e perda de controle sobre a própria rotina. Alterações constantes nos critérios de avaliação, bonificações que mudam a cada semestre e jornadas que ultrapassam os limites da legislação compõem um cenário cada vez mais comum — e invisibilizado — dentro das agências.

A advogada Juliane Garcia de Moraes conhece essa realidade de perto. Recentemente, ela venceu uma ação importante envolvendo metas abusivas e direitos trabalhistas violados por uma grande instituição financeira. A cliente que representava havia passado anos submetida a um modelo de cobrança e produtividade que não apenas comprometia sua remuneração de forma arbitrária, mas afetava diretamente sua saúde emocional.

“Essas metas são desenhadas para parecer meritocracia, mas o que se vê na prática é manipulação. Os critérios mudam sem aviso, os descontos aparecem sem explicação, e o trabalhador nunca sabe o quanto vai receber no final do mês. É uma estrutura pensada para favorecer apenas a empresa”, afirma Juliane.

Segundo ela, o problema é profundo e sistêmico. “Há uma cultura de silenciamento. A maioria dos trabalhadores não denuncia porque acredita que ‘faz parte do jogo’, ou porque tem medo de represália. Mas a verdade é que esse jogo tem regras — e a lei está do lado de quem decide jogar com justiça.”

O caso que Juliane conduziu acendeu um alerta: não basta aceitar o que o banco impõe como regra. É preciso avaliar se aquilo está dentro do que a legislação trabalhista permite. Ela destaca que muitas instituições tentam descaracterizar funções, atribuindo títulos como “cargo de confiança” para evitar o pagamento de horas extras ou aumentar a jornada legal. “Pagar gratificação não transforma ninguém em gestor. Cargo de confiança exige poder real de decisão, de comando — e isso é raro de se ver na prática.”

Juliane também chama atenção para o impacto psicológico desse modelo: “Não é só financeiro. É o adoecimento silencioso, o afastamento da família, o sentimento constante de inadequação. Já atendi clientes que chegaram ao limite físico e emocional antes de perceberem que estavam sendo explorados.”

Seu recado é direto: não é preciso esperar a demissão para buscar ajuda. “Se você sente que está sendo lesado, que trabalha demais sem o devido reconhecimento, que suas metas não fazem sentido ou mudam o tempo todo — procure orientação. É possível, sim, reconstruir sua história profissional com justiça e dignidade.”

Situada em Florianópolis, Santa Catarina, a Casa Ponte foi construída com o propósito de criar forte conexão com o cenário ao seu redor, e tendo como inspiração a Ponte Hercílio Luz, referência quando o assunto é estrutura metálica na Região Sul do Brasil. “O projeto nasceu da vontade de integrar a arquitetura ao seu entorno, utilizando materiais que dialogam com a paisagem e, ao mesmo tempo, trazem inovação. A residência foi cuidadosamente posicionada na encosta, preservando a vegetação, e utilizando rochas naturais na área da piscina, com o volume principal sendo uma caixa metálica que se projeta por cerca de 10 metros sobre o espelho d’água, transmitindo a sensação de flutuar sobre o oceano”, explica o arquiteto responsável pelo projeto, Carlos Maia, acrescentando que esse balanço só foi possível por conta dos contraventamentos presos diretamente à laje de concreto, garantindo estabilidade e segurança ao conjunto.

Sobre a estrutura da casa, a escolha pelo uso do aço nas réguas que revestem a caixa suspensa e nos brises metálicos foi extremamente funcional, mas também simbólica. “Incorporamos o aço estrutural e as chapas perfuradas como uma homenagem sutil à Ponte Hercílio Luz, que é um marco da cidade de Florianópolis. A estrutura metálica da Casa Ponte foi projetada e executada para garantir resistência e durabilidade exigidas pela proximidade com o mar, com todas as peças metálicas recebendo tratamento anticorrosivo, incluindo galvanização e aplicação de tintas especiais”, destaca Carlos.

“A orientação da Casa Ponte foi estrategicamente definida para o oeste, permitindo a contemplação do pôr do sol sobre o oceano. Essa escolha inclusive exigiu soluções eficientes para o controle térmico. Os beirais metálicos, com chapas perfuradas, foram posicionados para bloquear a incidência direta do sol poente, reduzindo o ganho térmico sem comprometer a entrada de luz natural e a circulação do ar”, destaca o arquiteto, mencionando ainda que os beirais metálicos, além de protegerem os ambientes internos, criam um jogo de luz e sombra que transforma os espaços ao longo do dia”.

O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) destaca que a Casa Ponte não é apenas uma residência de alto padrão, mas uma verdadeira homenagem para a cidade de Florianópolis. A integração entre o sistema construtivo em aço, a paisagem natural e as referências históricas é o principal destaque do projeto. A escolha pela construção industrializada em aço é facilmente explicada por conta de sua característica inovadora, funcionalidade, inteligência estrutural e eficiência ambiental, além, é claro, da alta compatibilidade do aço com os outros materiais envolvidos.

“A estrutura da Casa Ponte representa um feito de engenharia notável. O balanço de 10 metros, composto por 5 metros da caixa metálica e 5 metros da laje de concreto, exigiu um projeto minucioso para garantir a estabilidade. Destaca-se ainda o fato de que foi necessário reforçar o sistema de vigas e ancoragens para equilibrar o peso da estrutura com os ventos constantes e a ação da maresia”, conclui Carlos Maia.

Sobre o CBCA

O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) é uma entidade de classe, criada em 2002, com o objetivo de ampliar a participação da construção industrializada em aço no mercado nacional, realizando ações para sua divulgação e apoiando o seu desenvolvimento tecnológico no Brasil.

O CBCA tem como gestor o Instituto Aço Brasil e não é uma entidade comercial. Para acessar os últimos dados divulgados pela entidade acesse: https://www.cbca-acobrasil.org.br/site/estatisticas.

Ficha Técnica
> Projeto Arquitetônico/ Arquiteto Responsável: Tetro Arquitetura/Carlos Maia, Debora Mendes e Igor Macedo
> Fabricante da Estrutura em Aço: CLW Estruturas Metálicas
> Execução da Obra: LR Coelho
> Empresa Responsável pelo Projeto da Estrutura em Aço: LFS Soluções Metálicas
> Área Construída: 1.000m2
> Volume de Aço Empregado: 6,8 toneladas
> Conclusão da Obra: 2024
> Local: Florianópolis, SC