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Fernanda Comora mergulha na liberdade das redes sociais em novo quadro: “Dicas da Fer”

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A televisão e as redes sociais são dois universos completamente diferentes. Enquanto a TV segue um formato mais estruturado, com roteiros, enquadramentos e uma equipe coordenando cada detalhe, as redes sociais são mais dinâmicas, espontâneas e diretas. Essa diferença tem mudado a forma como apresentadores e comunicadores se conectam com o público e Fernanda Comora está vivendo isso na prática. Além de continuar na TV, ela agora comanda o Dicas da Fer, um quadro digital que vai ao ar todos os domingos às 19h, onde pode explorar essa nova liberdade de criação.

Mas o que realmente muda de um formato para o outro? Fernanda explica que a principal diferença está no nível de controle que cada um exige. “Na TV, existe um padrão que precisa ser seguido. A gente recebe um roteiro, tem um tempo certo para falar, precisa encaixar os assuntos dentro de um cronograma e atender às expectativas do programa. Tudo precisa estar alinhado com a equipe, com os patrocinadores e com a proposta do canal”, conta. Isso significa que, por mais que a apresentadora tenha espaço para ser ela mesma, sempre há um limite dentro do qual precisa atuar.

Já nas redes sociais, a lógica é completamente diferente. O imediatismo e a interação direta com o público permitem uma comunicação muito mais flexível. “Nas redes sociais, se quiser gravar um vídeo agora e postar, eu posso. Se um seguidor sugerir um tema que nunca tinha pensado, posso falar sobre ele no dia seguinte. Não preciso esperar uma reunião de pauta ou aprovações. É tudo muito mais solto”, explica Fernanda. Essa liberdade faz com que o conteúdo seja mais espontâneo e, muitas vezes, mais próximo do público.

Outra grande diferença está no tom da comunicação. Na TV, o formato exige um cuidado maior com a linguagem e com a forma como as mensagens são passadas. Há um compromisso com a credibilidade e com a imagem profissional. Já nas redes sociais, essa formalidade pode ser deixada um pouco de lado. “No Dicas da Fer, falo de um jeito mais natural, como se estivesse conversando com um amigo. Não preciso seguir um texto pronto ou me preocupar tanto com a perfeição do cenário e da iluminação. Isso me dá mais liberdade para ser autêntica”, diz Fernanda.

Essa autenticidade é um dos pontos fortes do novo quadro. Enquanto na TV Fernanda precisa seguir um roteiro mais rígido, no Dicas da Fer ela tem total controle sobre os temas e a abordagem. “Se eu quiser falar sobre algo que aconteceu no meu dia e que me fez refletir, eu posso. Se eu quiser dar uma dica de um produto que eu realmente uso e gosto, sem precisar de uma grande produção por trás, eu também posso. Isso cria uma conexão diferente com o público, porque eles veem uma versão minha mais próxima da vida real”, comenta.

Além da liberdade de conteúdo, a interação com os seguidores é outro diferencial marcante das redes sociais. Na TV, o feedback do público chega de forma mais indireta, seja pelos números de audiência, pelos comentários nas redes do canal ou pelas mensagens de fãs. Já no Dicas da Fer, essa resposta é imediata. “Eu posto um vídeo e, em segundos, já tem gente comentando, curtindo, compartilhando. Se alguém tiver uma dúvida ou quiser saber mais sobre um tema, posso responder na hora. É um contato muito mais direto e real”, diz Fernanda.

Outro ponto interessante é a possibilidade de testar formatos diferentes. Na televisão, qualquer mudança exige planejamento, reuniões, aprovações e, muitas vezes, a necessidade de encaixar a ideia dentro das diretrizes da emissora. Nas redes sociais, essa burocracia praticamente não existe. “Se eu quiser experimentar um novo estilo de vídeo, um formato diferente de dica ou até testar um tema mais ousado, eu posso. Se der certo, ótimo. Se não funcionar, tudo bem também, porque as redes permitem essa experimentação sem grandes impactos”, explica.

Mas se engana quem pensa que essa liberdade significa menos responsabilidade ou esforço. Produzir conteúdo para as redes sociais exige dedicação, estratégia e uma conexão constante com o público. Diferente da TV, onde há uma equipe para cuidar de cada detalhe, no Dicas da Fer, a apresentadora está muito mais envolvida em todas as etapas. “É um trabalho muito mais pessoal e isso tem um lado muito bom, porque cada vídeo reflete exatamente o que eu quero passar”, conta.

Com essa nova fase, Fernanda não abandona a TV, mas encontra um equilíbrio entre dois formatos que têm públicos e dinâmicas diferentes. Se de um lado a televisão traz a credibilidade e a estrutura que consolidaram sua carreira, do outro, as redes sociais oferecem uma proximidade e uma liberdade criativa que ampliam sua conexão com os seguidores. “São dois mundos que se complementam. Na TV, sigo entregando um trabalho profissional e estruturado, mas no Dicas da Fer, eu consigo mostrar um lado meu que talvez as pessoas não vejam tanto na tela. Acho que essa mistura é o que torna tudo mais interessante”, finaliza.

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O Preço da Fé: Quando a religião vira negócio

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Nos últimos anos, a fé encontrou novo altar: as redes sociais. De cultos ao vivo no Instagram a pregações no YouTube monetizadas com superchats e “pix profético”, o ambiente religioso brasileiro tem sido redesenhado por influenciadores espirituais, muitos deles autointitulados “apóstolos”, “profetas” e “missionários mirins”. O que antes se restringia ao púlpito agora chega com filtros, hashtags e campanhas de arrecadação.

Essa nova onda de evangelização digital, embora conecte multidões e ofereça conforto a muitos, também escancara uma realidade inquietante: a monetização da fé e os valores milionários por trás de alguns ministérios online.

O fenômeno do Missionário Mirim Miguel

Um dos casos mais emblemáticos é o de Miguel Oliveira, o “missionário mirim” de 14 anos. Com mais de um milhão de seguidores, Miguel realizava cultos e eventos com entradas que variavam entre R$ 50 a R$ 100, e recebia doações generosas de seus fiéis, em muitos casos motivadas por promessas de cura, libertação e “unção financeira”. Estima-se que suas aparições rendessem até R$ 30 mil por culto.

A recente decisão do Conselho Tutelar de impedir que Miguel pregue, viaje ou use redes sociais por tempo indeterminado gerou comoção entre seguidores e um necessário debate público: até que ponto é legítima essa forma de atuação religiosa? E quem está, de fato, se beneficiando financeiramente com tudo isso?

A fé como modelo de negócios

Para o consultor financeiro, contador e mestre em negócios internacionais André Charone, esse fenômeno revela um lado obscuro da fusão entre estratégias de marketing digital e elementos religiosos. “Não há problema algum em utilizar ferramentas modernas para propagar mensagens espirituais, especialmente se for para ajudar e confortar as pessoas. O problema surge quando essas ferramentas se tornam apenas meios de enriquecimento pessoal, sem transparência, prestação de contas ou qualquer controle institucional”, alerta.

Segundo levantamento do Ministério da Fazenda, somente entre 2020 e 2023, mais de R$ 2,4 bilhões foram movimentados por instituições religiosas cadastradas como isentas, muitas delas ligadas a líderes com forte atuação online. Em grande parte dos casos, o controle sobre esses recursos é mínimo, e muitos dos doadores não têm a menor ideia de como esse dinheiro está sendo usado.

“Em qualquer empresa de grande porte, há exigência de demonstrações contábeis, compliance e auditoria. No mundo religioso, por falta de regulação ou conivência institucional, muitos líderes manejam milhões com total autonomia. A fé, infelizmente, virou uma das fontes mais lucrativas e menos fiscalizadas do país”, reforça Charone.

A lacuna fiscal e a blindagem jurídica

O Brasil é um dos países mais permissivos do mundo quando o assunto é controle fiscal sobre organizações religiosas. A imunidade tributária, embora constitucionalmente garantida, transformou-se em terreno fértil para abusos, especialmente em um cenário no qual igrejas passaram a ser também marcas, empresas de mídia e plataformas de arrecadação em massa.

Em tese, igrejas e templos são obrigados a manter contabilidade regular e demonstrar que suas receitas estão sendo destinadas às suas atividades essenciais, como cultos, assistência social, manutenção de instalações e promoção da fé. Essa exigência está expressa no artigo 14 do Código Tributário Nacional, que trata das condições para manutenção da imunidade.

Contudo, na prática, essa regra é amplamente ignorada, especialmente por microigrejas, projetos familiares e ministérios digitais. “A Receita não tem estrutura para fiscalizar todas as igrejas. E a maioria só apresenta algum tipo de contabilidade quando precisa emitir uma certidão negativa ou captar recurso público”, afirma André Charone.

Segundo o especialista, a displicência contábil dentro do universo religioso é mais comum do que se imagina. “É possível que um templo que arrecade R$ 500 mil por mês não tenha sequer um balancete mensal ou prestação pública de contas. Em muitos casos, o dízimo entra no envelope e vai direto para o bolso do líder”, alerta.

O perigo da fé sem limites

É preciso destacar que fé e religião são pilares fundamentais para milhões de brasileiros, oferecendo apoio espiritual e sentido de comunidade. A crítica aqui não é à religiosidade em si, mas à forma como ela tem sido instrumentalizada para ganhos questionáveis.

“Todas as religiões merecem respeito e as igrejas possuem um papel social importantíssimo. No entanto, quando o altar vira palco e a mensagem vira produto, o risco de manipulação é altíssimo. As pessoas não compram apenas um livro ou um ingresso,  elas compram esperança. E explorar isso sem ética é inaceitável”, conclui André Charone.

Entre o Sagrado e o Lucrativo

Diante de um cenário onde líderes mirins e influencers movimentam cifras dignas de celebridades e pastores acumulam patrimônios milionários enquanto pedem “pix da fé”, a sociedade precisa urgentemente debater os limites éticos, fiscais e legais dessa atuação. Fé não deveria ter preço, e muito menos virar moeda de troca entre carisma e enriquecimento.

A espiritualidade pode (e deve) caminhar com a tecnologia, mas não pode se transformar em um negócio imune à responsabilidade.

Sobre o autor:

André Charone é contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA).

É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional.

André lançou recentemente o livro ‘A Verdade Sobre o Dinheiro: Lições de Finanças para o Seu Dia a Dia’, um guia prático e acessível para quem deseja alcançar a estabilidade financeira sem fórmulas mágicas ou promessas de enriquecimento fácil.

O livro está disponível em versão física pela Amazon e versão digital pelo Google Play.

Versão Física (Amazon): https://www.amazon.com.br/dp/6501162408/ref=sr_1_2?m=A2S15SF5QO6JFU

 

Versão Digital (Google Play): https://play.google.com/store/books/details?id=2y4mEQAAQBAJ

Instagram: @andrecharone

Imagens: Divulgação / Consultório da fama

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Empresário Fábio Borri faz a diferença e distribui uniformes esportivos para crianças de projeto social

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O empresário Fábio Borri mais uma vez fez a diferença e nesta quarta-feira (30), distribuiu uniformes para crianças de um projeto social chamado Bem Bolado, que já vem participando como patrocinador em algumas ações.

Essa não é a única ação social desenvolvida pelo empresário. Ele desenvolve diversos projetos sociais na cidade de Amparo. Entre eles está o Cavalgando com Amor, que custeia todas as sessões de equoterapia para crianças carentes.

Veja outros projetos desenvolvidos por ele:

Patrocina a escolinha do Santos em Amparo-SP

E ainda pretende lançar outros projetos em breve.

Vale lembrar que todo o trabalho social desenvolvido por Fábio é totalmente gratuito e ele pretende alcançar e ajudar cada vez mais o número de pessoas.

Fábio Borri é considerado como um dos empresários mais influentes na cidade de Amparo e região, seus projetos sociais são considerados como referência em todo o Brasil e vem ganhando cada vez mais repercussão nacional, sendo um exemplo a ser seguido por outros empresários.

Siga Fábio Borri no Instagram: @dr_fabioborri

 

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Sindeventos CE reúne elite do setor no Prêmio Destaque 2025 e celebra os melhores do ano

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Evento prestigiado realizado no Ilmar Buffet homenageou profissionais e empresas que se destacaram no mercado de eventos cearense.

Na noite desta segunda-feira, 29 de abril, o Ilmar Buffet foi palco de um dos eventos mais esperados do setor: o Prêmio Destaque 2025, promovido pela Sindeventos CE.

A cerimônia, que reuniu nomes expressivos da cadeia produtiva de eventos do Ceará, teve como objetivo reconhecer o talento, a inovação e o compromisso de empresas e profissionais que fazem a diferença no segmento.

Entre os homenageados da noite, a empresa Lugar de Festa Locações brilhou ao receber o troféu Melhores de 2025 na categoria locação de mobiliário, cenografia e decoração. À frente do negócio estão as empresárias Socorro Trindade e Thaty Mascarenhas, referências de excelência e dedicação no mercado de locações para eventos.

O Prêmio Destaque 2025 reforça o papel fundamental da Sindeventos CE como promotora do reconhecimento e fortalecimento do setor, além de proporcionar um momento de celebração e networking entre os principais players da área.

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