A cena gastronômica de São Paulo ganhou um novo tesouro no bairro de Perdizes, com a inauguração da Fornarium, uma pizzaria italiana que tem conquistado o coração dos amantes da culinária italiana desde sua abertura no último mês de agosto. Comandada pelo talentoso Chef Paulo Tonza, a Fornarium é muito mais do que uma simples pizzaria, é uma celebração da autêntica gastronomia italiana com toques de criatividade.
Para entender a paixão e dedicação por trás da Fornarium, conversamos com o Chef Paulo Tonza sobre sua jornada na culinária e o que o inspirou a se tornar um chef. Filho de italianos, Paulo Tonza sempre teve um amor pela cozinha desde a infância. Surpreendentemente, sua carreira começou como piloto de helicóptero em São Paulo, onde trabalhou por 16 anos. No entanto, sua paixão pela culinária italiana nunca o abandonou, levando-o a se formar como pizzaiolo em Nápoles, Itália, em 2015.
Em 2017, Paulo decidiu dar um passo audacioso, mudando-se para a Itália para aprimorar suas habilidades culinárias. Lá, ele participou de cursos, eventos e passeios gastronômicos, mergulhando profundamente na rica tradição culinária italiana. Em 2020, retornou ao Brasil e estabeleceu a Sorrento Gastronomia, uma empresa de catering de gastronomia italiana e pizza que rapidamente se tornou um sucesso, atendendo clientes como o Consulado Italiano, Ferrari, Lamborghini e Itaairways. Agora, Paulo Tonza comemora o sucesso da Fornarium, sua mais recente empreitada.
“Ainda na Itália, recebemos na nossa casa meu amigo Rodrigo Valicelli, e depois de algumas garrafas de vinho pensamos que poderíamos montar algo juntos. No Brasil nos encontramos e decidimos que era hora de tirar o projeto do papel”, revela o Chef Tonza. Sempre com o apoio de Milena, sua esposa, eles inicialmente planejaram um serviço de delivery. No entanto, a demanda crescente por um espaço onde os clientes pudessem saborear as pizzas no local os levou a uma decisão ousada: reformar tudo e criar um pequeno salão acolhedor.
A Fornarium abriu suas portas no início de agosto, com a proposta de trazer uma pizza que reunisse tudo o que Paulo e sua equipe aprenderam na Itália, aliando sua história de infância com a pizza. O resultado é uma pizza com uma leve crocância, feita com uma longa fermentação à moda napolitana, com uma farinha rústica romana que inclui gérmen de trigo e farinha de arroz na sua composição. O molho de tomates é cultivado aos pés do Vesúvio, e o azeite e as azeitonas são diretamente da Itália. Mas o principal destaque são os sabores únicos, com combinações italianas perfeitas, diferentes de tudo o que o brasileiro já experimentou.
A pizzaria mantém um ambiente que evoca a sensação de estar na “Casa da Nonna”, com uma decoração que preserva o charme do imóvel com mais de 60 anos. Com capacidade para apenas 15 lugares, o salão oferece uma experiência íntima e autêntica. O balcão permite que os clientes acompanhem de perto a preparação das pizzas, adicionando um toque especial à visita.
Um dos diferenciais da Fornarium é o atendimento pessoal. O Chef Paulo Tonza e sua equipe estão presentes diariamente no restaurante, atendendo pessoalmente os clientes com a ajuda de garçons, criando um ambiente acolhedor e familiar.
Quando se trata de criar sabores únicos e criativos em pizzas, a filosofia do Chef Tonza é simples: simplicidade e qualidade da matéria-prima. Ele acredita que a comida italiana tradicional é baseada em poucos ingredientes de alta qualidade que se combinam para criar pratos excepcionais.
Assim, o cardápio da Fornarium é enxuto, mas repleto de sabor. Além das pizzas tradicionais, como mussarela, calabresa e margherita, as “Speciale” são criações exclusivas do Chef Paulo Tonza que se destacam. A “Bologna” combina creme de abóbora, mozzarella fresca de búfala, mortadela italiana e nozes. A “Sicilia” oferece molho de tomate italiano, calabresa com erva-doce, mozzarella fresca de búfala, rúcula, crema de balsâmico e parmesão ralado. Outra opção incrível é a “Trentino 4 Formaggi”, com creme de ricota no lugar do molho de tomate, mozzarella, gorgonzola e scarmoza defumada, complementada com melaço de cana e nozes.
Entre os planos para o futuro, o Chef Paulo Tonza conta que tem a intenção de difundir uma boa pizza a um preço justo e já traçou planos de expansão. Suas viagens frequentes à Itália continuam a inspirá-lo, permitindo-lhe trazer novos sabores e experiências gastronômicas para seus clientes. Além disso, a Fornarium já está testando entradas que em breve estarão no cardápio, aumentando ainda mais as opções para os amantes da comida italiana.
Se você ainda não teve a chance de visitar a Fornarium, acompanhe as redes sociais da pizzaria @fornarium (Instagram) e Fornarium Pizzaria (Facebook) e fique por dentro das últimas novidades e promoções.
Serviço:
Fornarium
Endereço: Rua Dr. Homemde Melo, 988 – Perdizes (SP)
Ismael Andrade, auditor de carreira, inova usando linguagem clara e serviço ao contribuinte como motor da confiança fiscal
Escalada até a auditoria fiscal
À frente da fiscalização tributária do Estado do Rio de Janeiro, onde atua como auditor fiscal desde 2012 — depois de ter sido técnico redator no Ministério Público de Roraima entre 2010 e 2012 —, Ismael Andrade construiu uma carreira que cruza campo e academia com um foco claro: transformar a conversa sobre tributos em linguagem compreensível, sustentada por provas auditáveis e orientação ao contribuinte. No dia a dia, cruza grandes bases de dados em SQL, prepara autos de infração, notificações e pareceres e organiza as evidências de cada caso em relatórios rastreáveis, criando terreno para decisões mais sólidas e para uma relação de maior confiança com o contribuinte.
Pesquisa aplicada: quando o Estado aprende a falar com o público
No mestrado em Linguística pela UERJ, Ismael decidiu olhar para um ponto que quase nunca entra no debate tributário: a forma como o Estado fala de Educação Fiscal. Ele analisou materiais oficiais do Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) e perguntou, em termos simples, se essa comunicação ajuda a legitimar as políticas tributárias ou apenas repete fórmulas burocráticas que ninguém lê.
O estudo, que combinou Análise Crítica do Discurso e Teoria da Argumentação, acabou virando um roteiro de mudança. Ismael identificou três eixos centrais. O primeiro é construir um ethos cooperativo: trocar o tom de ameaça por uma postura de serviço, em que o Estado explica, ouve e presta contas. O segundo é tratar a escola como laboratório de cidadania, incorporando a Educação Fiscal ao projeto pedagógico para que estudantes aprendam, na prática, a acompanhar orçamento, gasto e controle social. O terceiro é explicitar os valores que orientam a fala pública — liberdade, justiça social e primazia da pessoa — traduzindo-os em direitos, garantias e dados que qualquer cidadão possa verificar.
Na síntese de Ismael, confiança fiscal não nasce de slogans, mas de serviço bem prestado e de provas à vista. “A confiança no Estado começa quando o cidadão recebe algo claro, útil e comprovável: um atendimento que resolve e dados que ele mesmo possa conferir.”
Do discurso à entrega
A virada que Ismael Andrade defende cabe numa frase simples: parar de falar com o contribuinte como suspeito e passar a tratá-lo como alguém que precisa de orientação para acertar. Na prática, isso significa textos menos solenes e mais úteis, que começam explicando o que aconteceu, quais são os direitos da pessoa e quais os próximos passos. Simplificar a linguagem, deixar claras as garantias e abrir os dados de forma compreensível é, para ele, condição básica para que qualquer cidadão consiga acompanhar o que o Estado faz com o dinheiro que arrecada.
Hoje, quem recebe uma notificação fiscal costuma encarar páginas de jargão e critérios pouco transparentes — terreno perfeito para ruído e desconfiança. Ismael aponta outra rota: padronizar as peças oficiais em linguagem direta, explicar em duas ou três frases de onde vieram os números e descrever, de maneira rastreável, quais bases de dados, filtros e etapas foram usados. Sempre que possível, anexar planilhas e relatórios que permitam conferir cada valor. O efeito esperado é simples e concreto: menos briga por mal-entendido, menos processos arrastados e mais previsibilidade para o contribuinte e para a administração.
No campo educacional, ele faz a mesma crítica à lógica de ações soltas: palestras pontuais, cartilhas avulsas, campanhas que somem depois de algumas semanas. Em vez disso, defende que a Educação Fiscal entre no projeto pedagógico das escolas como rotina, não como evento. Na proposta que apresenta, estudantes aprendem a ler orçamento, acompanhar gastos locais e navegar em portais de transparência, usando dados públicos para formular perguntas e cobrar respostas. Assim, o repertório cívico deixa de depender de campanhas episódicas e passa a fazer parte da vida escolar de forma contínua.
Por fim, Ismael insiste em trocar o eixo do discurso estatal de distante e punitivo para serviço e corresponsabilidade. Isso significa comunicar direitos e deveres em termos claros, explicar quais garantias protegem o contribuinte e abrir espaço real para que ele fiscalize e decida, por meio de conselhos, audiências e painéis de monitoramento que mostram números, metas e resultados. A ambição é criar um círculo virtuoso: quanto mais abertura e prestação de contas, maior a confiança; e quanto maior a confiança, mais forte a cooperação voluntária que permite que as políticas públicas saiam do papel e funcionem no dia a dia. Num cenário de orçamento apertado, serviços pressionados e desinformação em alta, a relação entre Estado e contribuinte não aguenta mais ser mediada por textos opacos e decisões pouco explicadas. O “tripé” que Ismael defende — linguagem clara, serviço ao contribuinte e dados abertos — funciona como um roteiro simples para reconstruir confiança: o cidadão entende o que está sendo cobrado, enxerga as provas e sabe a quem recorrer. Quando isso acontece, a cooperação voluntária deixa de ser slogan e vira consequência: fica mais fácil cumprir, mais racional contestar e mais legítimo cobrar resultados das políticas públicas.
Sobre Ismael Andrade Ismael Andrade é auditor fiscal no Rio de Janeiro, mestre em Linguística pela UERJ e especialista em comunicação pública e Educação Fiscal.
Evento realizado pela ABRAPS (Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável) promove reflexões pós-COP30 e discute a descarbonização da economia.
O terceiro ODS Talks realizado pela Abraps, dedicado à COP30, reunirá espcialistas e profissionais que participaram da conferência em Belém para compartilhar suas percepções, aprendizados e caminhos possíveis para o clima global.
Gratuito, o evento acontecerá em 10 de dezembro, das 14h às 19h, na Unibes Cultural, em São Paulo. As inscrições são obrigatórias e devem ser feitas via Sympla.
O ODS Talks COPós está organizado em três frentes temáticas:
🔵 Blue Zone – Visões de quem viveu a COP30 por dentro
Debate com especialistas que acompanharam diretamente as negociações oficiais da Conferência. A sessão aborda bastidores, impressões gerais, desafios identificados e como as decisões tomadas podem influenciar a agenda climática do Brasil e do mundo.
🟢 Green Zone – Práticas, soluções e inovação climática
Momento dedicado às iniciativas, tecnologias e estratégias que surgiram ou ganharam força durante a COP. A conversa traz reflexões sobre economia verde, gestão de carbono, transição energética e caminhos concretos para atingir metas Net Zero.
🌈 All Colors Zone – Conexões sociais, juventude e protagonismo
Espaço para discutir diversidade, comunicação, engajamento e o papel da sociedade civil nos avanços climáticos. A sessão explora como movimentos sociais, organizações e redes colaborativas ampliam impacto e criam novas formas de participação.
📘 Encerramento — Lançamento da Jornada Formativa
O encontro termina com o lançamento do ebook “Pro-DS: o profissional pelo desenvolvimento sustentável – Volume 2”, uma jornada voltada ao desenvolvimento de competências essenciais para enfrentar os desafios climáticos e promover transformação positiva.
Conheça a programação e os painelistas:
14:00 às 14:30h – O que o CURUPIRA achou da COP30? A primeira COP numa floresta vai melhorar o clima do mundo?
14:30 às 15:30h– Blue Zone – Foi uma zona ou o cenário é azul?
Rachel Añón – Co- fundadora da ponteAponte
Rita Nardy – Sócia da consultoria Redes em Transição
Reinaldo Canto – Diretor de Projetos Especiais, ENVOLVERDE
15:30 às 16:30h– Green Zone – O futuro é verde ou tudo acabou em pizza? Demetrius Cesário Pereira – Professor da ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing e Coordenador EU Green
Fernando Beltrame – CEO Eccaplan Soluções em Sustentabilidade e especialista em estratégias Net Zero
Ismael Rocha – Conselheiro Honorário da ABRAPS
16:45 às 17:45h– All Collors Zone – Principais motivos para esquentar o clima e/ou para esfriar o relacionamento global Ellen Bileski – Sócia-fundadora da Ecomunica & Cofundadora do South of the Future
Guilherme Augusto Oliveira – Especialista em Mudanças Climáticas
Marcus Nakagawa – PROF. NAKA , D.Sc. – Diretor Presidente Abraps
17:45h – Lançamento do ebook: Pro-DS: o profissional pelo desenvolvimento sustentável – Volume 2 – Uma jornada de transformação pelo clima
Márcio Mendes – GT Marketing Sustentável e CEO da Marketing Sustentável
Marcos Cardinalli – GT Marketing Sustentável Abraps
Sobre o ODS Talks:
O ODS Talks é o encontro anual promovido pela ABRAPS que reúne debates e palestras relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, promovendo também network e articulação entre atores que atuam pela transição socioambiental sustentável no Brasil. O formato do evento combina painéis, mesas de debate e momentos para proposição de iniciativas colaborativas.
Sobre a ABRAPS:
A ABRAPS, Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável, organiza desde 2017 o ODS Talks como principal encontro anual dos profissionais engajados com o desenvolvimento sustentável no país, mobilizando experiências regionais e nacionais para avançar na implementação dos ODS.
Saiba mais: abraps.org.br
Serviço:
Local: Unibes Cultural
Endereço: Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré – São Paulo – SP
(Ao lado da estação Sumaré do metrô – Linha 2 verdes) Evento: gratuito Inscrição obrigatória:Sympla
Uma decisão recente da Justiça brasileira, sob segredo de justiça, trouxe um avanço importante para a Funk Explode em uma disputa contratual envolvendo a ONErpm. A liminar concedida reconhece, de forma preliminar, os principais pontos apresentados pelo advogado José Estevam Macedo Lima, que lidera a estratégia jurídica do caso.
Reconhecido por sua atuação no Direito do Entretenimento, José Estevam coordena a defesa que busca garantir a proteção do catálogo do grupo que inclui o sucesso global “Parado no Bailão” e obras que somam mais de 15 bilhões de streams.
“O Direito do Entretenimento exige preparo, estratégia e responsabilidade. Esta liminar representa um avanço importante, reafirmando a autonomia dos nossos clientes sobre suas obras. Seguimos atuando com técnica e visão, sempre respeitando os limites impostos pelo processo e pela Justiça”, afirma José Estevam.
Por se tratar de um caso sob sigilo, os detalhes do processo não podem ser divulgados.
O que se sabe é que a decisão judicial reforça a posição da Funk Explode enquanto a disputa segue em andamento.
O desfecho do caso é acompanhado por profissionais do mercado fonográfico, especialmente por envolver:
• um catálogo de grande relevância no digital
• um dos grupos mais representativos do funk nacional
• uma das principais distribuidoras do mercado global
A liminar marca um momento significativo para a Funk Explode, que segue respaldada juridicamente enquanto o processo avança.