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Giro Tech: Confira as novidades e destaques techs do mês

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*Por Coluna GiroTech

Trabalho remoto

O Leading Tech Report, estudo realizado pela BossaBox, startup que aloca e gere profissionais de tecnologia para empresas e scale ups, analisou a maneira como líderes e C-Levels percebem o impacto das áreas de Produto e Tecnologia nos negócios para 2025. A pesquisa revelou que o trabalho remoto segue como o principal modelo para times e profissionais da área, sendo que 52% deles já atuam dessa forma. Além disso, dentro desse grupo, 93% afirmam não ter planos de mudança nos próximos meses. “Os números refletem não apenas uma adaptação consolidada a este formato, mas também os benefícios percebidos principalmente pelos profissionais. Identificamos, ainda, que os ambientes que mais promovem alta performance são aqueles em que as áreas de Produto e Tecnologia têm protagonismo, oferecendo senioridade, ciclos rápidos de entrega, e sobretudo, trabalho remoto”, afirma João Zanocelo, Head de Produto e Marketing e cofundador da BossaBox.

Além da forte adesão ao trabalho remoto, os dados do estudo indicam que esse modelo está diretamente associado a um desempenho superior das equipes. Quando o time trabalha remotamente, 47% dos membros relatam alta performance em qualidade e quantidade de entregas. Já no modelo presencial, esse índice cai para 37%. Com 95% das equipes formadas por plenos e seniores, a necessidade de supervisão constante diminui, permitindo maior autonomia e eficiência nos processos.

Vivo gera 130 milhões em contratos com startups

A Vivo encerrou 2024 com R$ 130 milhões em negócios realizados com startups, alta de 30% em relação ao ano anterior. O valor reflete os resultados das iniciativas conduzidas pela Wayra e pelo Vivo Ventures – fundos de Corporate Venture Capital da empresa – com foco em identificar soluções que otimizem processos internos e contribuam para a expansão do modelo de negócios da companhia. O montante é a soma dos contratos que a empresa tem com startups, independentemente de serem ou não investidas do Vivo Ventures e/ou da Wayra.

Generali lança espaço de memória no RJ

Em celebração ao seu centenário, a Generali inaugurou o “SPAZIO DI MEMORIA” em sua matriz, no Rio de Janeiro. A exposição conta a história da seguradora estrangeira mais antiga no país por meio de fotos, vídeos, documentos, premiações e depoimentos, permitindo ao visitante uma viagem no tempo inovadora. O espaço, que conta com a contribuição de parceiros como as empresas Pacta Clara e Approach, tem o objetivo de proporcionar uma experiência imersiva e interativa na história da Generali no Brasil ao longo do tempo e oferece uma experiência única por meio de óculos de realidade virtual (VR), que transportam os visitantes para a Itália do século XIX, recriando os primeiros anos da companhia antes de sua chegada ao país. Outro importante recurso oferecido no Spazio di Memoria é a assistente virtual EmiglIA, criada pela Área de Inovação da empresa e que permite ao visitante obter facilmente respostas sobre os principais marcos da história da Generali Brasil.

Maple Bear na ABRIN 2025

A Maple Bear, maior rede de escolas bilíngues, segue em expansão e prevê a abertura de 16 novas escolas ainda este ano. A marca foi um dos destaques da ABRIN 2025, maior evento do setor de brinquedos e entretenimento infantil da América Latina. Durante a feira, Antonieta Megale, diretora acadêmica da Maple Bear, e Gabriela Pinsdorf, especialista acadêmica de Educação Infantil, destacaram a importância dos brinquedos na aprendizagem e no desenvolvimento infantil, além de discutir como o setor pode impulsionar o segmento educacional no Brasil e na América Latina. Hoje, a Maple Bear atua em 34 países, com mais de 60 mil estudantes pelo mundo.

Curso em São Paulo com Felipe Boselli ensina como vencer licitações e manter contratos lucrativos

Nos dias 15 e 16 de maio, São Paulo recebe o curso “Estratégias para vencer licitações e manter contratos lucrativos”, ministrado pelo advogado e especialista em licitações Felipe Boselli. O treinamento aborda boas práticas para empresas que participam de licitações e buscam fechar  contratos públicos lucrativos. Destinado a advogados e profissionais que atuam nas áreas de licitações e contratos, o participante terá a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre esse universo, essencial para o sucesso de qualquer empresa que atua no setor público. Os interessados podem fazer suas inscrições pelo link:

https://boselli.com.br/curso-estrategias-para-vencer-licitacoes-e-manter-contratos-lucrativos/

Em crescimento

As vendas de materiais escolares pela internet cresceram 15,79% entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, movimentando R$ 356,1 milhões, segundo dados do marketplace da Layers. No período, foram realizadas 282.469 vendas (+9,35%), com aumento no ticket médio para R$ 1.260,72 (+5,89%). O número de lojas ativas na plataforma subiu 48,56%, enquanto a participação de comunidades cresceu 192%. A base de compradores também avançou 6,90%, reforçando a digitalização do setor como alternativa eficiente diante da inflação e das dificuldades do varejo físico.

Nova unidade da Fogo de Chão

A rede de churrascaria Fogo de Chão inaugurou sua sexta unidade no estado de São Paulo, desta vez na região de Alphaville, no Shopping Tamboré. Fundada no sul do Brasil em 1979, a rede de restaurantes atualmente possui mais de 100 lojas em todo o mundo, incluindo países como Estados Unidos, México e Oriente Médio.

Lançada em 2024, Loyalme supera R$30 milhões em transações

Após conquistar mais de 20 milhões de brasileiros por meio de suas soluções, a Loyalme – startup que nasceu dentro da Cuponeria para oferecer estratégias de fidelização para empresas – projeta um crescimento robusto, com a meta de dobrar o número de clientes fidelizados e expandir sua receita. Fundada em 2024, a startup já se destaca no mercado, ajudando grandes empresas a fidelizar consumidores por meio de programas de loyalty. Em menos de um ano, a empresa já transaciona mais de R$30 milhões por mês e conta com parceiros importantes como Bradesco, Ticket e Natura.

“Desde nosso lançamento, em 2024, alcançamos marcos significativos. Ampliamos o portfólio de clientes e consolidamos nossa posição ao lado de grandes empresas, expandindo soluções para setores como beleza, educação e mobilidade urbana, Esse é apenas o início; temos como meta explorar novos horizontes e agregar ainda mais valor junto aos parceiros”, afirma Thiago Brandão, CEO e cofundador da Loyalme.

Syonet decola

Empresa referência em soluções tecnológicas para concessionárias de veículos no Brasil, a Syonet alcançou a marca histórica de R$ 60 milhões em faturamento em 2024, um crescimento 30% superior ao ano anterior. No período, a empresa conquistou mais de 100 novos clientes, entre eles grandes grupos automotivos que movimentaram mais de R$ 85 bilhões em transações na plataforma. A equipe também cresceu, com a chegada de 58 novos talentos e a geração de 107 novas vagas para 2025, refletindo sua estratégia de crescimento e expansão de negócios. O ano de 2024 também foi marcado pelo início das operações internacionais da companhia, que abriu uma filial no México no início do segundo semestre. A marca investiu mais de R$1 milhão para o início das operações diretas no país. Já para 2025, a empresa projeta um crescimento de 30% em comparação a 2024, atingindo R$ 78 milhões em faturamento.

 Humora acelera

A Humora, startup que combina produtos à base de cannabis e fitoterápicos para o bem-estar, prevê superar R$3 milhões de faturamento em 2025. A meta foi estipulada após a empresa registrar um aumento de 650% na receita no último ano, impulsionada pelo lançamento de novos produtos, como a Humora Boreal, que atualmente é o produto campeão de vendas da marca, e pelo avanço do mercado de cannabis medicinal no Brasil. Segundo o anuário de 2024 da Kaya Mind, especialista em dados e insights do setor, cerca de 672 mil pessoas no país já utilizam derivados da planta para fins medicinais – um aumento de 56% em relação a 2023.

Grupo Águia Branca lança marca de veículos seminovos

A Divisão Comércio do Grupo Águia Branca, um dos principais conglomerados empresariais do Brasil, com mais de 78 anos de história, apresenta ao mercado a Águia Branca Seminovos, sua nova marca dedicada à venda de veículos seminovos. A novidade unifica todas as lojas da categoria de veículos já existentes no grupo – Kurumá Seminovos, Osaka Seminovos, Kyoto Seminovos, Jeep Vitória Motors Seminovos, Mercedes-Benz Seminovos e Vitória Motors BYD Seminovos. Com a integração, a Águia Branca Seminovos passa a estar presente com lojas nos estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás. Com décadas de experiência em negócios de logística, comércio de veículos e transporte de passageiros, a Águia Branca Seminovos nasce com o compromisso de atuar no mercado com o mesmo padrão de excelência, confiança e qualidade das empresas administradas pelo Grupo Águia Branca.

Voke estampará camisa do Ceará por três temporadas

A Voke, empresa líder nacional em locação de hardwares no modelo “As a Service” e na comercialização de equipamentos de tecnologia seminovos, acaba de se tornar a mais nova patrocinadora do Ceará Sporting Club. A marca de tecnologia terá destaque na parte interna dos números das camisas dos atletas, além de contar com exposição em placas no Centro de Treinamento do clube e inserções no telão da Arena Castelão durante os jogos com mando de campo do “Vozão” na capital cearense. A parceria, válida por três temporadas, reforça a presença da Voke no estado. Alinhada à estratégia de expansão, a empresa inaugurou, em 2024, um escritório em Fortaleza e adquiriu a CSI Locações, consolidando ainda mais sua atuação no Nordeste, região em que possui alta capilaridade operacional e de serviços. A negociação foi intermediada pela Monday Marketing Esportivo, em parceria com o departamento comercial do Ceará.

Novo CEO

O Mycon, primeira fintech de consórcios digitais do Brasil, acaba de anunciar a chegada de Luiz Antonio Sacco como novo CEO da companhia. Com quase 30 anos de experiência em posições executivas, Luiz atuou em diversas empresas como IBM, American Express, Bradesco, Cremer, SafetyPay, The Warranty Group, Ripple e Banco Sofisa.

Nova executiva

A Queiroz Investimentos e Participações anuncia Roberta de Amorim Dutra como consultora jurídica especializada no segmento tributário. Com uma trajetória profissional de mais de 20 anos, Roberta é advogada tributarista, mestre em Direito Constitucional Tributário, especialista em Direito Tributário e membro da Comissão de Direito Tributário da OAB de São Paulo e da CENAPRET, chegando para dar suporte a todas as operações da QIP no mercado.

CEO da Digital Manager Guru lança livro para empreendedores digitais

Com 54% dos brasileiros consumindo algum tipo de infoproduto, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o empreendedorismo digital está em constante crescimento no país. No entanto, muitos empreendedores enfrentam desafios que comprometem sua autonomia e lucratividade. Para expor essas armadilhas e mostrar como superá-las, André Cruz, CEO e cofundador da Digital Manager Guru, plataforma de checkout e gestão de vendas online, lança o livro “Guia Politicamente Incorreto Para Empreendedores Digitais”.

Na obra, o autor apresenta uma abordagem direta e provocativa sobre o mercado digital, criticando modelos que prendem empreendedores a taxas abusivas e promessas ilusórias. “Criou-se um mercado que lucra vendendo sonhos e falsas promessas para aqueles que buscam atalhos e se deixam levar por ilusões. Sem autonomia, muitos profissionais acabam trabalhando para os interesses de terceiros, enquanto veem seus próprios ganhos comprometidos”, afirma o CEO.

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De motoboy a operador: a trajetória de Guilherme Betti e a construção de um método orientado por disciplina

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A história de Betti revela como experiências frequentemente invisíveis no mercado formal ajudaram a moldar o olhar analítico e a constância que sustentam seu trabalho atual

 

Antes de qualquer operação financeira fazer parte da sua rotina, Guilherme Betti circulava por universos distantes do mercado. Trabalhou como barbeiro e como motoboy, combinando funções para garantir a renda e enfrentar a realidade de quem começa sem estrutura e com poucas margens para erro. Essas vivências, marcadas por longas jornadas e pela necessidade de adaptação diária, moldaram o seu senso de responsabilidade muito antes de ele considerar que poderia trilhar outro caminho.

 

A aproximação com o mercado financeiro surgiu como resposta a um incômodo crescente. Por mais horas que acumulasse, o retorno não mudava. A relação entre esforço e ganho permanecia limitada, e Betti percebeu que não teria liberdade enquanto dependesse exclusivamente de volume de trabalho. O mercado apareceu primeiro como possibilidade e não como promessa. Ele começou a estudar nos intervalos possíveis, ainda sem saber exatamente onde aquilo o levaria. O início foi lento, marcado por erros frequentes e pela sensação de que o aprendizado exigia mais paciência do que técnica.

 

Com o tempo, o que mais chamou sua atenção não foi o potencial de lucro, mas a capacidade de reorganizar o próprio tempo. A percepção de que poderia administrar a agenda de forma mais flexível se tornou central em sua decisão de continuar. Esse deslocamento, do ganho imediato para o valor do tempo, foi determinante para sustentar os anos seguintes de estudo. Betti passou a observar padrões comportamentais, compreender seus impulsos e reduzir excessos. A partir dessas observações, começou a estruturar um método baseado em clareza, disciplina e controle emocional. Ele costuma afirmar que não existe mágica e que o avanço depende de método, frase que sintetiza o entendimento construído dentro da própria experiência.

 

 

À medida que evoluía tecnicamente, pessoas ao redor começaram a procurar orientação. O movimento o levou a organizar atendimentos presenciais e online, ambos estruturados em torno de acompanhamento contínuo. Betti considera que grande parte das dificuldades de quem inicia no mercado não está apenas na operação, mas na forma como cada indivíduo lida com expectativa, frustração e ritmo de aprendizado. Sua atuação, portanto, combina explicação objetiva, observação cuidadosa e ajustes personalizados. Ele entende que evolução no mercado exige constância e que essa constância depende tanto da parte técnica quanto da emocional.

 

Um dos episódios que se tornou marco na sua trajetória ocorreu em casa, em uma live transmitida da cozinha. Durante a transmissão, atingiu a meta de trinta mil dólares utilizando uma estratégia adquirida em uma viagem a Dubai. A cena evidenciou a combinação que caracteriza seu percurso. Um ambiente simples, cotidiano, associado a um resultado expressivo que não dependeu de cenário ideal. Betti costuma destacar que resultados consistentes são consequência de preparação, não de circunstâncias extraordinárias.

 

 

Com mais de uma década de atuação e mais de onze mil alunos formados, Betti construiu uma presença sólida no mercado. Esse número carrega uma dimensão que vai além do alcance. Representa a continuidade de um trabalho que se desenvolveu em etapas, sem rupturas dramáticas, sustentado por repetição, análise e revisão constante. A trajetória revela como mudanças significativas podem nascer de pequenas escolhas acumuladas ao longo do tempo.

 

A história de Guilherme Betti não segue um modelo linear de ascensão. Ela atravessa profissões que exigiam velocidade e adaptação contínua e se estabelece em um campo que demanda calma, precisão e método. O movimento entre esses universos mostra que transformações importantes raramente ocorrem de forma abrupta. Muitas vezes começam de um desconforto persistente que abre espaço para novas possibilidades. É nesse espaço, entre experiências distintas, que Betti construiu o olhar analítico e a constância que orientam seu trabalho hoje.

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Q3 Produções amplia atuação e se destaca em eventos do agronegócio no Brasil

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Empresa consolidada no setor de estandes reforça presença na Agrishow e aposta em metodologia própria para entregar qualidade e pontualidade

A Q3 Produções, empresa especializada em projetos e montagem de estandes, vem ganhando destaque no mercado nacional de eventos ao fortalecer sua atuação em grandes feiras do agronegócio, como a Agrishow, uma das maiores e mais importantes exposições internacionais de tecnologia agrícola.

Com um portfólio que reúne grandes marcas de diversos setores, a Q3 Produções se diferencia pela criação de soluções personalizadas e pela implementação de uma metodologia exclusiva que otimiza processos e garante maior precisão na entrega dos projetos.

Segundo os CEOs Simone Rossoni e Igor Martins, essa metodologia é resultado de anos de experiência no setor e tem se mostrado fundamental para consolidar a empresa como referência em eficiência, qualidade e relacionamento com o cliente.

“Nós desenvolvemos um modelo de trabalho que prioriza cada etapa do processo, desde o planejamento até a finalização do estande. Isso nos permite garantir entregas pontuais e com alto padrão de acabamento”, explica Igor Martins.

Para Simone Rossoni, a expansão da presença da empresa em eventos estratégicos reforça a credibilidade da marca. “O agronegócio é um dos setores mais relevantes da economia brasileira, e estar presente em feiras como a Agrishow nos coloca ao lado das grandes inovações do mercado. Nosso compromisso é entregar estruturas que valorizem a marca do cliente e fortaleçam suas ações dentro do evento”, afirma.

A crescente demanda por eventos de grande porte e o investimento contínuo em tecnologia, design e gestão de projetos têm impulsionado o crescimento da Q3 Produções. A empresa segue ampliando sua presença em diversas regiões do país e fortalecendo sua posição como uma das principais fornecedoras de estandes para feiras corporativas e setoriais.

Com foco em inovação e excelência, a Q3 Produções se prepara para novos desafios e projeta um 2026 de expansão no mercado nacional, reforçando o compromisso com qualidade, parceria e resultados.

Q3 Produções:

https://q3producoes.com.br/ | @_q3producoes

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Oficinas na era dos elétricos: como lucrar com VE/HEV sem grandes investimentos

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A eletrificação já bate à porta das oficinas independentes. O segredo para aproveitar a onda não é comprar equipamentos caros de imediato, mas ajustar posicionamento, processos e precificação. A seguir, um guia prático para começar agora — com comentários do especialista Jonathan Monteiro Kreski (técnico automotivo, gestor de oficina e certificado em VE/HEV pelo SENAI).

 

Entre no jogo do jeito certo

 

Em vez de “virar uma oficina de elétricos” do dia para a noite, adicione serviços VE/HEV ao portfólio atual. Faça isso deixando claro ao público: “atendemos todas as marcas, com especialização em diagnósticos de alta tensão”.

Kreski: “O primeiro investimento é em conhecimento e protocolo. A oficina não precisa parecer um laboratório; precisa funcionar como um, nos procedimentos que importam: segurança, método e registro.”

Podemos falar sobre alguns ajustes de baixo custo que mudam a percepção: Sinalização visual de áreas de alta tensão e checklists de LOTO (procedimento para garantir que toda fonte de energia esteja bloqueada, identificada e testada como ausente antes do trabalho) visíveis; EPIs adequados (luva, tapete, óculos, ferramentas isoladas) inspecionados e registrados; Quadro com procedimento para recepção e desligamento seguro.

Portfólio mínimo viável (PMV) para VE/HEV

 

Comece com serviços de alta demanda e baixo risco, que não exigem maquinário caro:

  1. Diagnóstico inicial
      Anamnese guiada + verificação de segurança + leitura básica + plano de ação.
  2. Inspeção de segurança de alta tensão (HT Safety Check)
      Checklist LOTO, verificação de EPI, isolamento e integridade visual de cabos/conectores.
  3. Manutenção preventiva orientada
      Itens padronizados por modelo (fluídos específicos, filtros cab/AC, arrefecimento de componentes elétricos quando aplicável).
  4. Atualização e higienização de sistemas de arrefecimento e HVAC
      Serviço tradicional com narrativa de confiabilidade para o cliente de híbridos/BEVs.
  5. Relatório técnico digital
      Fotos + marcação simples + assinatura eletrônica.

Kreski: “O PMV permite começar com segurança e inteligência. Você gera caixa, treina a equipe e padroniza processos, sem gastar com equipamentos caros. Cada serviço bem feito vira prova de competência e fortalece a reputação da oficina no mercado de elétricos e híbridos.”

 

Fluxo de atendimento VE/HEV (do orçamento à entrega)

 

Kreski: Eu sugiro começar diagnosticando a situação, a priori. Subsequente, esclarecendo a queixa do cliente e registrando dados do veículo. Em seguida, faça a triagem de segurança, confirmando condições básicas e a necessidade de intervir na alta tensão. Se houver intervenção, execute o desligamento e bloqueio (LOTO) conforme procedimento, sinalizando a área. Com o veículo seguro, realize o diagnóstico (anamnese guiada, leituras essenciais e verificação visual) e apresente a proposta em formato de pacote (preventiva + correção recomendada), já com prazos e garantias. Após a aprovação, parta para a execução seguindo os checklists padronizados. Feito o serviço, gere um relatório digital com fotos e marcações simples que sustentem o trabalho realizado e o valor entregue. Por fim, programe follow-ups em 7 e 30 dias para checar satisfação, prevenir retrabalho e oferecer continuidade.

Pontos de atenção indicados por Kreski: nada de improvisar com cabos e conectores; sem atalhos no desligamento seguro; e documente tudo — checklists e fotos anexadas ao orçamento e ao relatório final. Isso reduz risco, dá transparência e consolida a reputação técnica da oficina. Sei que é chato ficar repetindo, mas é essencial.

 

Precificação por risco e especialização (não cobre como “mecânica comum”)

 

Organize sua tabela em três faixas que traduzam complexidade e risco: um nível Básico para inspeções e serviços não intrusivos (seu ticket de entrada), um Intermediário para diagnósticos estruturados e preventivas específicas, e um Avançado para intervenções que envolvem alta tensão e maior tempo de imobilização. A lógica de preço deve ser explícita e consistente: preço = tempo técnico × coeficiente de especialização × risco — lembrando que, em VE/HEV, especialização e risco são naturalmente mais altos do que na mecânica tradicional. Assim, o valor acompanha o método e a proteção entregues.

Kreski: “Quem comunica certificação e segurança estabelece o próprio preço. O cliente entende que paga por método e proteção.”

 

Marketing educativo (sem jargão, com provas)

 

Crie uma página dedicada, explicando, em linguagem palatável, o que muda no atendimento: segurança, durabilidade do veículo e economia por prevenção. Comprove isso com antes/depois das rotinas (EPI, LOTO, isolamento) e depoimentos anônimos que foquem na experiência e no resultado. Nos stories, mostre trechos dos checklists (com dados sensíveis borrados e sem expor placa) para dar transparência ao processo. O objetivo é educar sem tecnicês e sustentar cada promessa com evidência visual — assim o cliente entende o valor e confia no serviço.
Kreski: “Quando a pessoa vê o processo todo, inclusive aqueles famosos carrosséis com antes e depois, ela compra com tranquilidade. E tranquilidade paga melhor.”


Erros comuns (e como evitar)

 

Antes de pensar em compras caras, evite quatro armadilhas. Primeiro, não compre escâner sem saber interpretar: invista em formação e protocolo antes de ampliar o ferramental. Segundo, não trate alta tensão como “12V reforçado” — o procedimento é outro e exige LOTO, EPI e sequência segura. Terceiro, não pule a documentação: sem relatório e fotos, o valor do serviço desaparece e as disputas aumentam. Por fim, evite excesso de tecnicismo: traduza tudo para o que o cliente realmente entenda e valorize — segurança e economia.

Kreski: “Corte os erros pela raiz, foque em conhecimento, depois ferramenta — scanner sem interpretação é gasto. Trate alta tensão como deve ser tratada, aplique LOTO, valide EPIs e respeite o tempo de descarga, sem atalhos. Não canso de repetir, documente tudo (checklist, fotos e relatório digital anexados à OS) para dar valor e te proteger em disputas. E na comunicação, fuja do tecnicismo: traduza para segurança, longevidade do veículo e economia por prevenção de gastos futuros.”

 

Quem é Jonathan Monteiro Kreski: técnico automotivo e gestor de oficina, certificado em VE/HEV pelo SENAI. Especialista em transição de oficinas para elétricos e híbridos.

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