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Giro Tech: Confira as novidades e destaques techs do mês

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*Por Coluna GiroTech

Trabalho remoto

O Leading Tech Report, estudo realizado pela BossaBox, startup que aloca e gere profissionais de tecnologia para empresas e scale ups, analisou a maneira como líderes e C-Levels percebem o impacto das áreas de Produto e Tecnologia nos negócios para 2025. A pesquisa revelou que o trabalho remoto segue como o principal modelo para times e profissionais da área, sendo que 52% deles já atuam dessa forma. Além disso, dentro desse grupo, 93% afirmam não ter planos de mudança nos próximos meses. “Os números refletem não apenas uma adaptação consolidada a este formato, mas também os benefícios percebidos principalmente pelos profissionais. Identificamos, ainda, que os ambientes que mais promovem alta performance são aqueles em que as áreas de Produto e Tecnologia têm protagonismo, oferecendo senioridade, ciclos rápidos de entrega, e sobretudo, trabalho remoto”, afirma João Zanocelo, Head de Produto e Marketing e cofundador da BossaBox.

Além da forte adesão ao trabalho remoto, os dados do estudo indicam que esse modelo está diretamente associado a um desempenho superior das equipes. Quando o time trabalha remotamente, 47% dos membros relatam alta performance em qualidade e quantidade de entregas. Já no modelo presencial, esse índice cai para 37%. Com 95% das equipes formadas por plenos e seniores, a necessidade de supervisão constante diminui, permitindo maior autonomia e eficiência nos processos.

Vivo gera 130 milhões em contratos com startups

A Vivo encerrou 2024 com R$ 130 milhões em negócios realizados com startups, alta de 30% em relação ao ano anterior. O valor reflete os resultados das iniciativas conduzidas pela Wayra e pelo Vivo Ventures – fundos de Corporate Venture Capital da empresa – com foco em identificar soluções que otimizem processos internos e contribuam para a expansão do modelo de negócios da companhia. O montante é a soma dos contratos que a empresa tem com startups, independentemente de serem ou não investidas do Vivo Ventures e/ou da Wayra.

Generali lança espaço de memória no RJ

Em celebração ao seu centenário, a Generali inaugurou o “SPAZIO DI MEMORIA” em sua matriz, no Rio de Janeiro. A exposição conta a história da seguradora estrangeira mais antiga no país por meio de fotos, vídeos, documentos, premiações e depoimentos, permitindo ao visitante uma viagem no tempo inovadora. O espaço, que conta com a contribuição de parceiros como as empresas Pacta Clara e Approach, tem o objetivo de proporcionar uma experiência imersiva e interativa na história da Generali no Brasil ao longo do tempo e oferece uma experiência única por meio de óculos de realidade virtual (VR), que transportam os visitantes para a Itália do século XIX, recriando os primeiros anos da companhia antes de sua chegada ao país. Outro importante recurso oferecido no Spazio di Memoria é a assistente virtual EmiglIA, criada pela Área de Inovação da empresa e que permite ao visitante obter facilmente respostas sobre os principais marcos da história da Generali Brasil.

Maple Bear na ABRIN 2025

A Maple Bear, maior rede de escolas bilíngues, segue em expansão e prevê a abertura de 16 novas escolas ainda este ano. A marca foi um dos destaques da ABRIN 2025, maior evento do setor de brinquedos e entretenimento infantil da América Latina. Durante a feira, Antonieta Megale, diretora acadêmica da Maple Bear, e Gabriela Pinsdorf, especialista acadêmica de Educação Infantil, destacaram a importância dos brinquedos na aprendizagem e no desenvolvimento infantil, além de discutir como o setor pode impulsionar o segmento educacional no Brasil e na América Latina. Hoje, a Maple Bear atua em 34 países, com mais de 60 mil estudantes pelo mundo.

Curso em São Paulo com Felipe Boselli ensina como vencer licitações e manter contratos lucrativos

Nos dias 15 e 16 de maio, São Paulo recebe o curso “Estratégias para vencer licitações e manter contratos lucrativos”, ministrado pelo advogado e especialista em licitações Felipe Boselli. O treinamento aborda boas práticas para empresas que participam de licitações e buscam fechar  contratos públicos lucrativos. Destinado a advogados e profissionais que atuam nas áreas de licitações e contratos, o participante terá a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre esse universo, essencial para o sucesso de qualquer empresa que atua no setor público. Os interessados podem fazer suas inscrições pelo link:

https://boselli.com.br/curso-estrategias-para-vencer-licitacoes-e-manter-contratos-lucrativos/

Em crescimento

As vendas de materiais escolares pela internet cresceram 15,79% entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, movimentando R$ 356,1 milhões, segundo dados do marketplace da Layers. No período, foram realizadas 282.469 vendas (+9,35%), com aumento no ticket médio para R$ 1.260,72 (+5,89%). O número de lojas ativas na plataforma subiu 48,56%, enquanto a participação de comunidades cresceu 192%. A base de compradores também avançou 6,90%, reforçando a digitalização do setor como alternativa eficiente diante da inflação e das dificuldades do varejo físico.

Nova unidade da Fogo de Chão

A rede de churrascaria Fogo de Chão inaugurou sua sexta unidade no estado de São Paulo, desta vez na região de Alphaville, no Shopping Tamboré. Fundada no sul do Brasil em 1979, a rede de restaurantes atualmente possui mais de 100 lojas em todo o mundo, incluindo países como Estados Unidos, México e Oriente Médio.

Lançada em 2024, Loyalme supera R$30 milhões em transações

Após conquistar mais de 20 milhões de brasileiros por meio de suas soluções, a Loyalme – startup que nasceu dentro da Cuponeria para oferecer estratégias de fidelização para empresas – projeta um crescimento robusto, com a meta de dobrar o número de clientes fidelizados e expandir sua receita. Fundada em 2024, a startup já se destaca no mercado, ajudando grandes empresas a fidelizar consumidores por meio de programas de loyalty. Em menos de um ano, a empresa já transaciona mais de R$30 milhões por mês e conta com parceiros importantes como Bradesco, Ticket e Natura.

“Desde nosso lançamento, em 2024, alcançamos marcos significativos. Ampliamos o portfólio de clientes e consolidamos nossa posição ao lado de grandes empresas, expandindo soluções para setores como beleza, educação e mobilidade urbana, Esse é apenas o início; temos como meta explorar novos horizontes e agregar ainda mais valor junto aos parceiros”, afirma Thiago Brandão, CEO e cofundador da Loyalme.

Syonet decola

Empresa referência em soluções tecnológicas para concessionárias de veículos no Brasil, a Syonet alcançou a marca histórica de R$ 60 milhões em faturamento em 2024, um crescimento 30% superior ao ano anterior. No período, a empresa conquistou mais de 100 novos clientes, entre eles grandes grupos automotivos que movimentaram mais de R$ 85 bilhões em transações na plataforma. A equipe também cresceu, com a chegada de 58 novos talentos e a geração de 107 novas vagas para 2025, refletindo sua estratégia de crescimento e expansão de negócios. O ano de 2024 também foi marcado pelo início das operações internacionais da companhia, que abriu uma filial no México no início do segundo semestre. A marca investiu mais de R$1 milhão para o início das operações diretas no país. Já para 2025, a empresa projeta um crescimento de 30% em comparação a 2024, atingindo R$ 78 milhões em faturamento.

 Humora acelera

A Humora, startup que combina produtos à base de cannabis e fitoterápicos para o bem-estar, prevê superar R$3 milhões de faturamento em 2025. A meta foi estipulada após a empresa registrar um aumento de 650% na receita no último ano, impulsionada pelo lançamento de novos produtos, como a Humora Boreal, que atualmente é o produto campeão de vendas da marca, e pelo avanço do mercado de cannabis medicinal no Brasil. Segundo o anuário de 2024 da Kaya Mind, especialista em dados e insights do setor, cerca de 672 mil pessoas no país já utilizam derivados da planta para fins medicinais – um aumento de 56% em relação a 2023.

Grupo Águia Branca lança marca de veículos seminovos

A Divisão Comércio do Grupo Águia Branca, um dos principais conglomerados empresariais do Brasil, com mais de 78 anos de história, apresenta ao mercado a Águia Branca Seminovos, sua nova marca dedicada à venda de veículos seminovos. A novidade unifica todas as lojas da categoria de veículos já existentes no grupo – Kurumá Seminovos, Osaka Seminovos, Kyoto Seminovos, Jeep Vitória Motors Seminovos, Mercedes-Benz Seminovos e Vitória Motors BYD Seminovos. Com a integração, a Águia Branca Seminovos passa a estar presente com lojas nos estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás. Com décadas de experiência em negócios de logística, comércio de veículos e transporte de passageiros, a Águia Branca Seminovos nasce com o compromisso de atuar no mercado com o mesmo padrão de excelência, confiança e qualidade das empresas administradas pelo Grupo Águia Branca.

Voke estampará camisa do Ceará por três temporadas

A Voke, empresa líder nacional em locação de hardwares no modelo “As a Service” e na comercialização de equipamentos de tecnologia seminovos, acaba de se tornar a mais nova patrocinadora do Ceará Sporting Club. A marca de tecnologia terá destaque na parte interna dos números das camisas dos atletas, além de contar com exposição em placas no Centro de Treinamento do clube e inserções no telão da Arena Castelão durante os jogos com mando de campo do “Vozão” na capital cearense. A parceria, válida por três temporadas, reforça a presença da Voke no estado. Alinhada à estratégia de expansão, a empresa inaugurou, em 2024, um escritório em Fortaleza e adquiriu a CSI Locações, consolidando ainda mais sua atuação no Nordeste, região em que possui alta capilaridade operacional e de serviços. A negociação foi intermediada pela Monday Marketing Esportivo, em parceria com o departamento comercial do Ceará.

Novo CEO

O Mycon, primeira fintech de consórcios digitais do Brasil, acaba de anunciar a chegada de Luiz Antonio Sacco como novo CEO da companhia. Com quase 30 anos de experiência em posições executivas, Luiz atuou em diversas empresas como IBM, American Express, Bradesco, Cremer, SafetyPay, The Warranty Group, Ripple e Banco Sofisa.

Nova executiva

A Queiroz Investimentos e Participações anuncia Roberta de Amorim Dutra como consultora jurídica especializada no segmento tributário. Com uma trajetória profissional de mais de 20 anos, Roberta é advogada tributarista, mestre em Direito Constitucional Tributário, especialista em Direito Tributário e membro da Comissão de Direito Tributário da OAB de São Paulo e da CENAPRET, chegando para dar suporte a todas as operações da QIP no mercado.

CEO da Digital Manager Guru lança livro para empreendedores digitais

Com 54% dos brasileiros consumindo algum tipo de infoproduto, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o empreendedorismo digital está em constante crescimento no país. No entanto, muitos empreendedores enfrentam desafios que comprometem sua autonomia e lucratividade. Para expor essas armadilhas e mostrar como superá-las, André Cruz, CEO e cofundador da Digital Manager Guru, plataforma de checkout e gestão de vendas online, lança o livro “Guia Politicamente Incorreto Para Empreendedores Digitais”.

Na obra, o autor apresenta uma abordagem direta e provocativa sobre o mercado digital, criticando modelos que prendem empreendedores a taxas abusivas e promessas ilusórias. “Criou-se um mercado que lucra vendendo sonhos e falsas promessas para aqueles que buscam atalhos e se deixam levar por ilusões. Sem autonomia, muitos profissionais acabam trabalhando para os interesses de terceiros, enquanto veem seus próprios ganhos comprometidos”, afirma o CEO.

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Empresas entram na era do compliance emocional: saúde mental no trabalho deixa de ser bônus e vira exigência

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Brasil registrou mais de 440 mil afastamentos por transtornos mentais em 2024. Especialistas alertam: cuidar da mente de quem trabalha não é mais opcional, é questão de sobrevivência corporativa

O ambiente corporativo brasileiro enfrenta uma crise silenciosa, mas de proporções gigantescas. Em 2024, o Brasil registrou mais de 440 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais e comportamentais, segundo dados do Ministério da Previdência Social. É o maior número da série histórica dos últimos 10 anos e um aumento de 68% em relação a 2023.

Entre as causas mais frequentes estão ansiedade, depressão, episódios de estresse agudo e síndromes de esgotamento profissional (como o burnout). Ao mesmo tempo, cresce a pressão para que as empresas assumam um papel mais ativo na prevenção do adoecimento emocional de seus colaboradores, sob pena de impactos não apenas humanos, mas também jurídicos e financeiros.

“Quando a produtividade é cobrada acima da dignidade, o resultado é afastamento, judicialização e, principalmente, uma cultura de sofrimento silencioso que corrói a alma do profissional – e do negócio”, afirma o consultor empresarial Flávio Lettieri, que atua com programas de bem-estar e desenvolvimento de lideranças em grandes corporações.

OMS estima perdas globais de US$ 1 trilhão por ano

O Brasil não está sozinho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que transtornos como depressão e ansiedade custam à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano, considerando apenas perdas de produtividade.

Para a OMS, fatores de risco como sobrecarga, jornadas extensas, metas abusivas, má gestão e ambientes tóxicos devem ser reconhecidos como causas estruturais de adoecimento e combatidos por meio de políticas organizacionais claras, treinamentos e cultura de apoio emocional.

Da invisibilidade à exigência legal

Esse movimento global já chegou à legislação brasileira. Desde agosto de 2024, a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-01) obriga empresas a identificarem, prevenirem e controlarem riscos psicossociais, como estresse crônico, assédio organizacional e ansiedade.

Na prática, esses riscos precisam ser incluídos nos Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR) e monitorados com o mesmo rigor que os riscos físicos e operacionais. A fiscalização começa oficialmente em 2025.

“É uma virada de chave. Pela primeira vez, o ambiente emocional passa a ser responsabilidade formal da empresa. Ignorar fatores como metas abusivas ou ausência de pausas pode configurar negligência trabalhista”, afirma a advogada Juliane Garcia de Moraes, especialista em saúde no trabalho e litígios envolvendo burnout e assédio moral.

Segundo ela, a nova norma cria base legal para que ações judiciais por adoecimento mental ganhem força nos tribunais, inclusive com pedidos de indenização por danos morais e materiais.

Contadores e líderes atentos ao impacto

Empresas que desejam se adequar à nova exigência precisam agir com estratégia. “É um erro achar que a NR-01 se resolve com papelada ou checklists”, alerta a contadora Patrícia Bastazini, CEO da Contabilidade Bastazini, especializada em empresas de pequeno e médio porte.

“O que a norma exige é mudança de postura: diagnóstico de clima organizacional, revisão de práticas nocivas, capacitação de líderes e acompanhamento dos indicadores de bem-estar. É prevenção, e não remediação.”

Segundo ela, o impacto de um colaborador afastado por esgotamento emocional vai além da folha de pagamento. “Há perda de produtividade, rotatividade, queda de engajamento e risco reputacional. Esse custo invisível pode quebrar empresas, principalmente as menores, que dependem do desempenho de poucos para funcionar bem.”

Saúde mental como pilar de sustentabilidade

Flávio Lettieri, que atua com lideranças há mais de 30 anos, transformou sua experiência pessoal em método. Após enfrentar uma crise de ansiedade severa em 2023, desenvolveu um programa de treinamento para líderes e equipes voltado à construção de ambientes emocionalmente seguros.

“Adequar-se à NR-01 não significa criar programas caros ou implantar burocracias. Significa escutar, repensar metas, capacitar lideranças e criar espaço para que as pessoas possam trabalhar sem adoecer.”

Para Lettieri, empresas que investem em bem-estar têm retornos objetivos: menos afastamentos, maior produtividade, clima mais positivo e, principalmente, menor risco jurídico.

O que as empresas podem fazer agora

Especialistas consultados indicam os primeiros passos para empresas que desejam se adequar à nova realidade:

  • Realizar diagnósticos de clima e riscos emocionais no ambiente de trabalho;

  • Revisar metas, jornadas, canais de escuta e práticas de gestão;

  • Treinar lideranças para identificar sinais de estresse e burnout;

  • Integrar ações de saúde mental à estratégia de negócios, em vez de tratá-las como iniciativas isoladas ou pontuais.

“A saúde mental deixou de ser um luxo ou uma moda corporativa. Hoje, ela é uma das principais ferramentas de sustentabilidade dos negócios, e, agora, uma exigência legal”, conclui Juliane Garcia.

Fato novo, urgência real

Enquanto campanhas de Setembro Amarelo ou Janeiro Branco ajudaram a colocar o tema na agenda pública, a virada regulatória que a NR-01 promoveu agora exige ações concretas, permanentes e fiscalizáveis.

Para as empresas, isso significa sair do discurso para a prática — sob pena de arcar com um passivo invisível que, até pouco tempo atrás, não era sequer contabilizado.

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Negócios

Quando a logística tira férias: por que o Brasil desacelera entre 20 de dezembro e 5 de janeiro

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Black Friday e Natal explodem o volume de entregas; depois do dia 20, transportadoras entram em recesso parcial e expõem a necessidade de planejamento antecipado

O fim de ano brasileiro tem um comportamento logístico próprio, que não aparece nas estatísticas oficiais, mas é perfeitamente reconhecido por quem vive o dia a dia do transporte rodoviário de cargas. Depois de semanas de operação no limite, impulsionadas pela Black Friday e pelas compras de Natal, a cadeia logística entra em marcha lenta entre 20 de dezembro e 5 de janeiro.

Em 2024, a Black Friday movimentou R$ 9,38 bilhões no e-commerce, com 18,2 milhões de pedidos, um aumento de 14% no volume de transações em relação a 2023, segundo dados da Confi.Neotrust. Para 2025, a projeção é de que o faturamento na data cresça mais 17%, chegando a R$ 11 bilhões. Esse pico promocional é apenas o começo de uma sequência que termina no Natal: estimativas indicam que, nas semanas que antecedem o dia 25, o comércio eletrônico deve somar cerca de R$ 23,3 bilhões em vendas e 36 milhões de transações.

Essa explosão de consumo se traduz diretamente em pressão sobre o transporte. Em 2024, uma análise do Portal IN apontou que a expectativa era de 15 milhões de produtos entregues em novembro e 36 milhões em dezembro, apenas em parte do varejo nacional, com forte dependência do modal rodoviário. Em alguns momentos, o volume ultrapassa 3 milhões de pacotes por dia, exigindo reforço de frota, turnos extras e ampliação de equipes nas transportadoras. 

Mas essa atividade não se distribui de forma linear ao longo do mês. “A alta temporada logística termina antes do Natal. Depois do dia 20, o Brasil entra em uma espécie de recesso operacional: motoristas entram em férias, muitas empresas adotam férias coletivas e as rotas longas ficam muito mais restritas”, explica Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias. Segundo ele, o efeito é tão consistente que embarcadores experientes tratam a janela entre 20/12 e 05/01 como um período de risco para qualquer operação que dependa de agilidade.

Dados regionais confirmam essa concentração. Em Minas Gerais, por exemplo, o volume de cargas fracionadas e encomendas no fim do ano já chegou a ficar cerca de 25% acima da média dos outros meses, de acordo com levantamento divulgado pelo setor. Em segmentos como o agronegócio, estudos do Cepea mostram que parte das empresas e transportadoras reduz o ritmo ou entra em recesso no final do ano, o que afeta até o escoamento de produtos como o milho. 

Na prática, companhias que deixam para contratar frete na última hora convivem com três problemas combinados: menos oferta de caminhões, prazos maiores e fretes mais caros. Especialistas estimam que, em operações emergenciais de dezembro, o custo do transporte pode ficar até 30% acima do padrão de meses regulares, especialmente em entregas expressas e na chamada última milha, que já representa até 40% do custo logístico em períodos de pico. 

É nesse ponto que entram os dados das plataformas de conexão entre embarcadores e transportadoras.

No Transvias, a gente vê o comportamento mudar claramente: o volume de consultas de frete em novembro foi 15,65% superior ao de dezembro. As consultas disparam a partir da Black Friday, atingem um auge na primeira quinzena de dezembro e depois caem de forma abrupta quando começa o recesso”, afirma Martins.

Além do volume, o perfil da demanda também muda.

“O que percebemos é que o B2B se antecipa. 62,6% das consultas de frete para indústrias, atacadistas e distribuidores se concentram antes do dia 15 de dezembro. Depois dessa data, o que aparece é muito mais emergência, complemento de estoque ou situações pontuais”, completa.

Ao mesmo tempo, o pano de fundo do setor é de forte expansão e sensibilidade à economia. De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, o volume de transporte de cargas no Brasil está quase 40% acima do nível pré-pandemia, mostrando o quanto a logística se tornou mais relevante na economia brasileira. Em cenários assim, uma paralisação parcial de duas semanas pode ter impacto considerável na organização de estoques, fluxos de caixa e resultados do ano.

Para 2026, a expectativa do mercado é de continuidade do crescimento do e-commerce e de manutenção dessa “quebra” de fim de ano. Em vez de tentar lutar contra a realidade, a recomendação dos especialistas é simples: planejar o dezembro logístico como um projeto.

“Quem trata dezembro como um mês normal corre mais risco. O frete precisa ser pensado com antecedência, com rotas alternativas, redespacho em cidades médias e uso intensivo de dados. É isso que evita pagar mais caro e perder clientes por atraso”, resume Martins.

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Negócios

The Loft Paulo Spenciere chega à Consolação como novo produto de investimento inteligente da Capital Concreto

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Empreendimento compacto premium estreia em um dos bairros mais estratégicos de São Paulo e reforça o posicionamento da Capital Concreto como referência nacional em imóveis de alta performance voltados ao investidor.

A Capital Concreto apresentou oficialmente o The Loft Paulo Spenciere – Consolação, SP, em uma transmissão ao vivo que reuniu investidores, parceiros e profissionais do mercado imobiliário de diversas regiões do país. O lançamento marca mais um capítulo da incorporadora em seu movimento de expansão estratégica em São Paulo, com produtos compactos pensados exclusivamente para alta performance financeira.

Localizado na Consolação, bairro histórico e pulsante do centro expandido, o projeto nasce para atender um público que busca praticidade, liquidez e alto potencial de valorização em uma das regiões mais dinâmicas da capital paulista. A área é conhecida pela proximidade com a Avenida Paulista, ampla oferta cultural, universidades, metrô, mobilidade facilitada e uma demanda crescente por apartamentos compactos com perfil urbano.

O nome do empreendimento homenageia Paulo Spenciere, Capital Concreto, que fez parte de capítulos importantes da evolução da empresa e contribuiu para o desenvolvimento de sua cultura corporativa.

“Estamos entregando uma visão de futuro”, afirma Sophia Martins

Para Sophia Martins, sócia da Capital Concreto, o lançamento representa a consolidação de um modelo de negócios voltado ao investidor quantitativo, estratégico e atento a oportunidades em regiões de grande movimento urbano.

“O The Loft Paulo Spenciere é um projeto que conversa com a energia da Consolação: moderna, pulsante e cheia de oportunidades. Não é apenas um lançamento; é um ativo inteligente, pensado para entregar retorno e atender o investidor que entende o movimento da cidade. Tenho muito orgulho de ser sócia e de construir projetos que realmente fazem sentido para o mercado atual”, destaca Sophia Martins.

A live apresentou análises de demanda, diferenciais do produto, planta otimizada e performance esperada para locação e valorização.

Consolação: um dos territórios mais estratégicos para investimentos compactos

A Consolação vive um processo de requalificação e reposicionamento no mercado imobiliário. A combinação de:
• proximidade com a Avenida Paulista
• vasta oferta de serviços
• metrôs Consolação e Paulista
• vida estudantil e corporativa
• turismo urbano e cultural

faz da região um dos destinos mais competitivos e previsíveis para investidores que buscam alta ocupação e forte demanda de locação.

Imóveis compactos têm mostrado excelente performance na região, tanto para locação tradicional quanto para estadias corporativas e de curta duração — fator que reforça a tese de investimento da Capital Concreto.

“Criamos produtos que performam no mundo real”, diz Marcelo Menezes

Para Marcelo Menezes, fundador da Capital Concreto, o The Loft Paulo Spenciere reafirma o compromisso da incorporadora com o investidor e com produtos que respondem às dinâmicas contemporâneas da cidade.

“Criamos produtos que performam no mundo real — dinâmico, conectado e em constante movimento. A Consolação é uma das regiões mais estratégicas de São Paulo, e este projeto nasce para atender exatamente quem busca localização, fluidez e retorno financeiro. É mais um passo sólido na nossa trajetória como incorporadora do investidor”, afirma Marcelo Menezes.

Um novo marco no portfólio da Capital Concreto

O The Loft Paulo Spenciere chega ao mercado apresentando:
• planta inteligente e funcional
• localização estratégica no centro expandido
• apelo elevado para locação imediata
• potencial consistente de valorização

O projeto reforça a atuação da Capital Concreto no segmento de compactos.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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