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Haribo faz collab com Compactor e estampa linha de produtos exclusivos

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Lançamento de linha composta por seis produtos ilustrados pelos icônicos ursinhos  das balas de gelatina acontece durante a feira Escolar Office

A Haribo – marca líder mundial no mercado de balas de gelatina, marshmallows e regaliz* – anuncia lançamento de linha exclusiva em colaboração com a Compactor. A marca é uma das mais tradicionais e inovadoras de instrumentos de escrita e está comemorando 90 anos. 

As duas empresas globais de origem alemã se uniram para levar aos consumidores brasileiros produtos de qualidade, em linha composta por seis produtos: Canetinhas Hidrográficas Neo-Pen Mirim, Marca-Texto Destaq Neon, Esferográfica Top 2000, Destaq – Top 2000 e Marca-texto Job. Os produtos levam aos consumidores cores vivas para estimular a criatividade e o talento, além de serem estampadas com os divertidos elementos da Haribo, como o famoso urso amarelo da marca.

“Estamos felizes em anunciar esta parceria com a Compactor, uma empresa que também busca oferecer produtos de qualidade para os consumidores, atendendo às exigências e demandas de um mercado cada vez mais inovador. Para a Haribo, que é reconhecida por seu compromisso em levar alegria e diversão através de seus produtos, essa parceria com a Compactor é uma oportunidade única de expandir sua presença nas mais diferentes ocasiões do cotidiano do consumidor. Acreditamos que, ao combinar o conhecimento da Compactor em materiais de escritório com o universo lúdico e encantador dos Ursinhos de Ouro da Haribo, conseguimos criar uma proposta de valor única aos consumidores brasileiros. Além disso, esta colaboração sublinha nossa abordagem inovadora no marketing e no desenvolvimento de produtos, oferecendo aos nossos fãs uma forma nova e divertida de interagir com a marca. Estamos entusiasmados com o potencial desta parceria e ansiosos com a receptividade do público brasileiro à nova linha de produtos”, afirma Juliana Furini, Gerente de Marketing e Trade Marketing da Haribo Brasil. 

Erich Buschle, diretor da Cia de Canetas Compactor e consumidor de longa data dos produtos Haribo, expressou sua satisfação com a parceria entre as duas marcas. “Desde a minha infância, sempre fui um grande apreciador dos produtos Haribo. Esta parceria nos permite não apenas reviver essa nostalgia, mas também inovar no segmento de produtos de escrita. Através dessa colaboração, podemos introduzir um novo nível de criatividade e cor, alinhando-se perfeitamente com a nossa missão de inspirar criatividade e diversão no cotidiano das pessoas”, declarou Buschle. Ele destacou que a aliança com a Haribo reforça o compromisso da Compactor em oferecer produtos que vão além da funcionalidade, proporcionando experiências agradáveis e memoráveis aos consumidores.

Canetinhas Hidrográficas Neo-Pen Mirim | Haribo (24 cores) – A criatividade pode fluir com o Neo-Pen Mirim, kit composto por 24 canetas hidrográficas em cores vibrantes e divertidas. Tanto para crianças quanto para jovens, permitem que todos explorem seu talento. A tinta à base de água oferece um excelente rendimento, permitindo que os pequenos possam criar sem limites. E o melhor de tudo, é super lavável, facilitando a limpeza e garantindo tranquilidade para os pais. Ideal para colorir, desenhar e dar vida às ideias mais brilhantes!


24 cores vibrantes

  • Canetas hidrográficas perfeitas para os pequenos
  • Tinta à base de água com ótimo rendimento
  • Super lavável

Marca-Texto Destaq Neon | Haribo – Aposte no brilho com o Destaq Neon Haribo! Com ponta chanfrada para destacar cada detalhe com precisão, os marca-textos oferecem cores intensas e resistentes à luz, garantindo que suas marcações permaneçam vibrantes por muito mais tempo. O grande reservatório de tinta brilhante permite um uso prolongado, enquanto o corpo anatômico em formato proporciona conforto e controle, seja você destro ou canhoto. Com um design inovador e funcional, o Destaq Neon é a escolha ideal para quem deseja destacar o que é importante com estilo e praticidade!

  • Ponta chanfrada
  • 4 opções de cores
  • Cores intensas resistentes à luz
  • Grande reservatório de tinta brilhante
  • Corpo anatômico em formato e design inovador
  • Ideal para destros e canhotos

Esferográfica Top 2000 | Haribo – Descubra a escrita suave e colorida com a Esferográfica Top 2000 Haribo! Com a cor da tampa correspondendo à cor da escrita, essa caneta facilita a escolha certa para suas anotações. Sua carga de longa duração permite um uso prolongado, garantindo que você nunca fique sem tinta nas suas ideias. Além disso, o design ergonômico oferece conforto para o uso diário, tornando-a perfeita para escrever por horas a fio, seja no trabalho, nos estudos ou em casa. A Esferográfica Top 2000 combina qualidade e conforto, proporcionando uma experiência de escrita deliciosa!

  • 8 opções de cores
  • Cor da tampa da caneta igual a cor da escrita
  • Escrita macia, colorida e gostosa
  • Carga de longa duração
  • Conforto e ergonomia para o dia todo

Destaq – Top 2000 | Haribo – Eleve sua escrita e destaque o que é importante com o Destaq – Top 2000 Haribo! Este kit versátil conta com duas esferográficas coloridas que proporcionam uma escrita média, macia e fluida, perfeita para anotações diárias. Com carga de longa duração, oferece tinta de sobra para expressar todas as ideias. Além disso, os dois marca-textos Neon com ponta chanfrada são ideais para destacar os pontos cruciais, trazendo cores intensas e resistentes à luz que permanecem vivas. O grande reservatório de tinta brilhante garante que você não ficará na mão e o clipe para pendurar facilita o transporte e o acesso rápido. Seja para estudar, trabalhar ou organizar, o Destaq – Top 2000 é a escolha certa para quem busca qualidade e estilo em um só produto.

  • Duas esferográficas coloridas
  • Escrita média e macia
  • Carga de longa duração
  • Dois marca-textos Neon
  • Ponta chanfrada
  • Clipe para pendurar
  • Cores intensas resistentes à luz
  • Grande reservatório de tinta brilhante

Marca-texto Job | Haribo – Apresentando o Marca-Texto Job da Haribo, onde a funcionalidade encontra o design premiado! Com um corpo achatado e ergonômico, este marca-texto é fácil de manusear e perfeito para levar em qualquer lugar. Cada unidade vem decorada com 25 Ursinhos dourados diferentes, adicionando um toque divertido e exclusivo ao seu material de escritório. As cores intensas são resistentes à luz, garantindo que suas marcações permaneçam vibrantes por muito mais tempo. A ponta chanfrada, que varia de 1mm a 5mm, permite versatilidade, seja para destacar ou sublinhar. O prático clipe para pendurar oferece conveniência extra, tornando o Marca-Texto Job não só uma ferramenta de escrita essencial, mas também um acessório de estilo. Adicione um toque de criatividade e eficiência ao seu dia a dia com o Marca-Texto Job da Haribo!

  • Corpo achatado
  • 5 Opções de Cores
  • 25 Ursinhos dourados diferentes
  • Cores intensas resistentes à luz
  • Ponta chanfrada de 1mm a 5mm
  • Clipe prático para pendurar
  • Design premiado

Sobre a Haribo

Haribo é a marca centenária responsável pelas balas de gelatina Ursinhos de Ouro. Líder de mercado mundial no setor de balas de gelatina, marshmallow e regaliz, está presente em mais de 120 países, com 17 fábricas em dez países. Com produção nacional desde 2016, a empresa tem fábrica em Bauru, interior de São Paulo. No Brasil é possível encontrar os produtos do catálogo da Haribo Brasil em milhares de pontos de venda de diferentes portes. São mais de 30 produtos das categorias balas de gelatina, regaliz e marshmallow e a marca está sempre atenta às preferências locais para o lançamento de produtos. *Dados baseados em volume de vendas em 15 países para a categoria de balas de gelatina, regaliz & marshmallow – Nielsen 2022.

Sobre a Compactor

A Compactor é uma empresa global de renome na fabricação de instrumentos de escrita, com uma rica história de inovação e compromisso com a qualidade. Fundada em 1934, a Compactor continua a inspirar criatividade e facilitar a comunicação através de seus produtos, que são sinônimos de durabilidade, eficiência e design.

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A profissionalização das equipes de montagem no setor de acabamentos

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Especialistas explicam por que o modelo brasileiro de instalação é mais estruturado que o norte americano e como a qualificação técnica influencia vendas, experiência do cliente e competitividade das lojas físicas

A demanda por ambientes de exposição mais completos, organizados e capazes de apresentar peças de grandes formatos transformou o setor de acabamentos no Brasil e reposicionou o trabalho das equipes de montagem. O país, que figura entre os maiores produtores e consumidores de revestimentos cerâmicos do mundo, ocupando atualmente a terceira posição segundo dados da Anfacer, desenvolveu um modelo de instalação muito mais profissionalizado do que o padrão predominante nos Estados Unidos. O contraste revela diferenças estruturais na forma de operar lojas físicas, manter showrooms e garantir eficiência no varejo.

Para o especialista em montagem, coordenação de equipes e desenvolvimento de ferramentas de exposição, Jucemar Silva da Rosa, com mais de 30 anos dedicados ao setor, a evolução brasileira foi resultado direto do crescimento da indústria cerâmica e da necessidade de qualificação técnica. “As montagens no Brasil avançaram porque a indústria percebeu que a equipe treinada influencia a segurança, a durabilidade dos expositores e a experiência de compra. Nos Estados Unidos, o modelo é mais fragmentado e depende majoritariamente de prestadores autônomos. Isso dificulta padronização e manutenção”, afirma o profissional, que atua desde 2013 na criação de displays e coordenação de projetos de montagem em lojas de acabamentos.

Um modelo técnico que acompanha a complexidade do produto

O mercado brasileiro de revestimentos passou nos últimos anos por uma expansão acompanhada do aumento dos grandes formatos, peças que podem atingir 3,20 metros de altura. Para esses produtos, expositores precisam de estruturas reforçadas, ajustes precisos de abertura, materiais metálicos e sistemas de fixação específicos, todos presentes nas linhas industriais dedicadas ao segmento, como mostra o catálogo de expositores para porcelanatos, louças e metais da Jota Silva .

Esse avanço exigiu equipes de montagem com competências técnicas que vão além da instalação final, como leitura de projetos, domínio de ferramentas de exposição, conhecimento de ergonomia, logística e controle de qualidade. “Quanto melhor a equipe entende o projeto e o material, menor o risco de perdas e maior a velocidade de execução. Isso impacta diretamente a performance da loja”, explica Jucemar.

O cenário norte americano e o impacto da fragmentação


Nos Estados Unidos, o varejo de materiais de construção enfrenta um momento de retração. Levantamento do UBS, amplamente repercutido pela imprensa financeira americana, projeta que mais de 50 mil lojas de varejo de todos os segmentos podem fechar até 2027, pressionadas pelo avanço do comércio eletrônico e pela concentração de operações em grandes centros logísticos. Embora o número não seja específico do setor de acabamentos, ele evidencia uma tendência que se repete no segmento. Pequenas lojas têm encontrado dificuldade em competir e manter estrutura física.

Segundo Jucemar, a baixa especialização de equipes de montagem no mercado norte americano reforça esse cenário. “Há pouca integração entre fabricantes, arquitetos e instaladores. A montagem costuma ser apenas execução, não parte do projeto. Isso reduz a vida útil dos displays, prejudica a apresentação das peças e aumenta o custo de manutenção”, analisa.

Por que o Brasil criou um modelo mais eficiente

A profissionalização da montagem no país consolidou um ciclo de produção mais estruturado, marcado por características como:

  • Equipes internas e treinadas para manipulação de porcelanatos, metais, louças e estruturas metálicas.
    • Integração direta com fábricas e arquitetos, garantindo a correta interpretação de layouts e a execução fiel dos ambientes.
    • Padronização logística e frota própria, como ilustrado nas operações industriais que atuam com mais de 4 mil metros quadrados de parque fabril e produção automatizada de expositores.
    • Protocolos de ergonomia e segurança, fundamentais para peças de grande formato.
    • Redução de tempo de montagem, resultado de treinamento técnico, divisão de tarefas e antecipação de problemas.

No currículo de Jucemar constam experiências que reforçam esse padrão, como coordenação de amostras na Cecrisa, participação na montagem de espaços em feiras como Revestir e Cersaie e liderança de equipes dedicadas a projetos completos envolvendo fabricação, transporte e instalação de displays para showrooms em todo o país.

Efeitos diretos na experiência de compra e na saúde das lojas físicas
Estudos de comportamento de consumo mostram que ambientes organizados, bem iluminados e com exposição clara do produto aumentam a conversão em até 20 por cento, segundo análises de varejo presentes em relatórios internacionais. No setor de acabamentos, onde o cliente precisa visualizar textura, cor, brilho e paginação, o papel da montagem torna se ainda mais central.

Para Jucemar, uma exposição mal executada tem impacto imediato no desempenho da loja. “Quando a peça não está bem posicionada, quando o display não suporta o peso ou quando a paginação não é fiel ao ambiente real, o consumidor perde referência. A montagem é parte da venda”, explica.

Tendências e caminhos para os dois mercados
Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, especialistas apontam que o futuro da montagem no setor de acabamentos passa por três direções principais.

  1. Formação continuada
    A qualificação em leitura de projetos, logística, ergonomia e manuseio de grandes formatos torna se cada vez mais indispensável.

  2. Participação do instalador desde o início do projeto
    Integrar montadores às decisões de layout reduz falhas, melhora o acabamento final e aumenta a durabilidade dos expositores.

  3. Padronização de processos
    Rotinas documentadas, cronogramas claros e testes prévios de estruturas otimizam tempo e reduzem custos operacionais.

Impacto econômico e oportunidade para o varejo

A adoção de modelos profissionais de montagem em larga escala tem potencial para fortalecer lojas físicas, especialmente em cidades de médio porte, onde a presença de arquitetos, designers e consultores ainda é um diferencial competitivo. No Brasil, essa profissionalização contribuiu para a expansão de franquias e boutiques de acabamentos. Nos Estados Unidos, o movimento pode ajudar a reduzir a dependência das grandes redes e permitir a sobrevivência de pequenos negócios locais.

Jucemar sintetiza: “A montagem deixou de ser apenas execução. Ela é estratégia comercial. Quando a equipe entende técnica, logística e exposição, a loja ganha eficiência, estética e resultado.”

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Negócios

Diálogo competitivo e contratações complexas ganham força no Brasil mas exigem rigor 

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Nova Lei de Licitações consolida o diálogo competitivo em projetos de alta complexidade, enquanto especialistas defendem protocolos claros para evitar distorções na etapa de diálogos

Estudos da OCDE indicam que as compras públicas representam cerca de 12% do PIB dos países membros, reforçando o impacto econômico das contratações governamentais. No Brasil, números do Painel de Compras do Governo Federal mostram que as aquisições federais passaram de R$ 218,6 bilhões em 2021 para mais de R$ 340 bilhões em 2024, enquanto o conjunto das contratações públicas no país supera R$ 600 bilhões anuais. Nesse cenário, o advogado Fábio Ferreira Menezes, especialista em Direito Administrativo, licitações e contratos públicos, analisa a evolução do diálogo competitivo e as diretrizes necessárias para preservar a isonomia na fase de interação com fornecedores.

A modalidade, prevista na Lei 14.133/2021, foi criada para situações em que a Administração ainda não consegue definir com precisão a solução desejada. Em vez de apresentar um edital fechado, o órgão seleciona empresas qualificadas e realiza diálogos estruturados para compreender alternativas técnicas, jurídicas e financeiras antes da apresentação das propostas finais.

Segundo Menezes, que acumula mais de duas décadas de atuação em gestão pública, mediação, arbitragem e consultoria estratégica para empresas licitantes, a modalidade representa avanço, mas impõe responsabilidades redobradas. “O diálogo competitivo aproxima o Estado do nível real de inovação do mercado, mas essa aproximação só funciona quando há critérios objetivos, documentação rigorosa e absoluta igualdade de tratamento. Sem isso, o risco de assimetria informacional é alto”, afirma.

Evolução recente e motivos para crescimento

O aumento de projetos públicos voltados à transformação digital, infraestrutura e soluções tecnológicas tem impulsionado o uso do formato. Dados do Portal Nacional de Contratações Públicas indicam crescimento no número de editais relacionados à modalidade em 2024 e 2025, embora ainda em volume reduzido devido à fase inicial de adaptação dos entes federativos.

Modelos semelhantes já são amplamente utilizados na União Europeia, especialmente em obras complexas, sistemas tecnológicos e projetos de inovação. Nesses contextos, a Administração não domina integralmente todas as variáveis técnicas e depende de interação estruturada com o mercado para definir a melhor solução.

Diretrizes essenciais para manter isonomia

A fase de diálogos é o ponto mais sensível do processo. Qualquer diferença no nível de informação compartilhada pode gerar questionamentos e comprometer a lisura da disputa. Para Menezes, três pilares são fundamentais.

O primeiro é o roteiro formal de condução. A Administração deve definir previamente temas, limites e critérios de discussão, garantindo que todos os participantes recebam tratamento equivalente.

O segundo é o registro completo das interações. Gravações, atas detalhadas e publicidade posterior são mecanismos previstos na legislação e essenciais para assegurar transparência e rastreabilidade.

O terceiro é a composição de equipe multidisciplinar. A desigualdade técnica entre Administração e mercado pode distorcer o diálogo. A presença de especialistas jurídicos, de planejamento e de áreas técnicas reduz esse risco e aumenta a qualidade das decisões.

Capacitação e governança como gargalos

A transição para a Lei 14.133/2021 exigiu ampla formação de servidores. Apenas em 2023, mais de 45 mil agentes públicos passaram por capacitações relacionadas à nova lei. O desafio agora é avançar para treinamentos específicos sobre contratações complexas, análise de riscos e condução de diálogos estruturados.

Para Menezes, o domínio técnico precisa acompanhar o avanço normativo. “Estudos preliminares consistentes, matrizes de risco claras e integração entre jurídico, área demandante e setor de compras são essenciais para evitar decisões baseadas em percepções isoladas. O procedimento exige método”, afirma.

O que as empresas devem observar

Para fornecedores, o diálogo competitivo exige preparação detalhada. A etapa demanda clareza técnica, compreensão dos riscos e capacidade de demonstrar viabilidade. Entre as recomendações mais frequentes estão o estudo prévio dos estudos técnicos preliminares, a simulação interna dos diálogos, o alinhamento entre área técnica, comercial e jurídica, a preparação documental antecipada e a clareza sobre limites legais da comunicação com a Administração.

Perspectivas para 2025

Com a revogação definitiva da antiga Lei 8.666/1993 e a plena adoção da Lei 14.133/2021, a tendência é que o diálogo competitivo deixe de ser um mecanismo raro e passe a integrar de forma natural o repertório de contratações públicas. O aumento de projetos digitais, soluções urbanas de alta complexidade e investimentos em infraestrutura sustentável deve acelerar esse movimento.

Para Menezes, o avanço dependerá da maturidade das instituições. “O diálogo competitivo não é uma reunião livre. É um procedimento jurídico estruturado, que exige rastreabilidade de cada decisão. Quando bem conduzido, produz soluções mais adequadas e alocação de riscos mais eficiente. Quando mal estruturado, compromete a competição e amplia o passivo jurídico”, conclui.

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Reforma tributária redefine bases do sistema brasileiro e exige nova arquitetura fiscal das empresas analisa CEO da Ayres Contabilidade

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CEO da Ayres Contabilidade avalia efeitos estruturais da mudança, aponta os temas mais atuais em debate e reflete sobre o impacto da transição no ambiente corporativo brasileiro

A reforma tributária inaugura uma fase de reconstrução do sistema fiscal brasileiro. Para Alessandro Ayres, CEO da Ayres Contabilidade com atuação em governança financeira de empresas multinacionais, o país está diante de uma mudança que ultrapassa a simples substituição de tributos.

Em sua visão, trata-se de um realinhamento estrutural que exige revisão profunda dos processos internos das empresas. “Não é apenas uma alteração legal. A reforma mexe na lógica do funcionamento fiscal das organizações e exige que cada operação seja redesenhada com muito mais cuidado”, afirma.

A criação do IVA dual, com a CBS e o IBS, está entre os temas de maior impacto. O novo modelo busca uniformizar as bases de consumo e reduzir sobreposições que marcam o sistema atual. Segundo Ayres, o potencial de simplificação é real, mas depende da capacidade das empresas de reorganizar seus controles internos.

“Grande parte das empresas opera há anos dentro de uma mesma lógica tributária. Migrar para outra estrutura significa revisar cadastros, códigos de produtos, sistemas de faturamento e até modelos de contrato”, observa.

O ponto mais sensível do momento é a fase de transição, quando tributos antigos e novos coexistirão. Em sua análise, essa etapa moldará o sucesso ou fracasso da implementação. “Vamos conviver com dois sistemas ao mesmo tempo, e esse período exige maturidade técnica. O risco não está apenas no cálculo do imposto, mas na classificação precisa das operações durante a transição”, afirma Ayres.

O funcionamento do comitê gestor do IBS também mobiliza discussões. O órgão será responsável pela administração das receitas entre estados e municípios e determinará parte da previsibilidade do sistema. Para Ayres, a governança desse comitê é decisiva para que a simplificação prometida pela reforma não seja perdida na prática.

“A unificação só será efetiva se houver coordenação. Sem critérios claros, as empresas podem enfrentar insegurança semelhante à que já existe hoje”, avalia.

Regimes específicos e setores regulados também estão no centro do debate. Áreas como telecomunicações, serviços digitais e logística tendem a passar por reestruturação significativa. Para empresas com operações complexas, a mudança exige novas definições de crédito, reavaliação dos custos recuperáveis e ajustes nos padrões de documentação fiscal.

“O impacto é transversal. A reforma força uma reorganização que toca desde o nível operacional até o estratégico, e isso não acontece sem preparação”, destaca.

A observação de Ayres sobre o momento brasileiro tem sido influenciada também por sua atuação em projetos internacionais. Ele aponta que empresas estrangeiras acompanham a reforma com atenção e enxergam no processo uma possível redução de barreiras históricas.

“O Brasil é conhecido pela complexidade tributária. Quando uma mudança dessa escala acontece, investidores internacionais observam para entender como isso pode afetar o custo operacional e a previsibilidade. É um movimento que reposiciona o país no cenário competitivo”, analisa.

Ao mesmo tempo, Ayres vê espaço para que profissionais brasileiros contribuam com essa etapa de adaptação. “Trabalhamos há décadas dentro de um dos sistemas mais difíceis do mundo. Essa experiência se torna um diferencial para auxiliar empresas internacionais que querem operar aqui.”

Para ele, a reforma tributária não deve ser lida apenas como uma mudança normativa, mas como um processo de transformação contínua, com ajustes anuais, regulamentações complementares e adaptações técnicas. “A reforma exige visão de longo prazo. Quem enxergar apenas a mudança imediata perderá a oportunidade de construir um modelo mais eficiente para os próximos anos”, conclui Ayres.

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