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Saúde

Healthtech na saúde é criada para mapear doenças de grandes populações

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Plataforma da WAC Health Tech rastreia doenças e já foi procurada por cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife

A presença feminina nos setores de tecnologia e saúde vem crescendo e trazendo contribuições essenciais para a inovação e o desenvolvimento desses mercados. Com habilidades diversas e uma visão abrangente, as mulheres estão à frente de soluções que transformam a experiência do mercado, aprimoram processos e impulsionam avanços.

É o caso das empresárias da WAC Global Tech, uma healthtech, fundada por Andréa Ribas e Lísia Buarque. Em um campo que, historicamente, iniciou pela forte contribuição masculina, essas empreendedoras estão criando novas ondas com soluções que podem salvar vidas e tornar o acesso à saúde mais acessível para todos.

A WAC Global Tech utiliza tecnologia avançada, através de algoritmos para rastrear riscos de diversas doenças crônicas que são a principal causa de morte no mundo. Em termos alarmantes, cerca de 63% das mortes globais estão ligadas às doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), e somente no Brasil, estima-se que elas resultem em cerca de 38 milhões de óbitos anualmente. Alguns desses riscos são: doenças cardiovasculares (hipertensão, AVC) cardiometabólicas (diabetes).

Perfil de Saúde

Priorizando melhorar esse cenário, a WAC desenvolveu o Teste Inteligente Perfil de Saúde, que realiza 15 análises baseadas em dados de forma rápida e eficaz, permitindo um rastreio precoce a um baixo custo.

Toda a jornada do cliente/paciente acontece em 20 minutos, incluindo a emissão do laudo. Segundo Andréa, o rastreio precoce amplia as chances das intervenções, seja tratamento ou mudança de estilo de vida. “Na gestão da saúde, sempre que possível, devemos intervir antes que a doença avance, por isso, a grande necessidade do rastreio precoce através de algoritmos. Estamos falando da saúde baseada em dados”, cita a executiva.

A abordagem proativa é essencial, pois quanto mais cedo risco ou estágio inicial da doença for detectado, maiores são as chances de tratamento e cura. “Por isso, auxiliamos para que os hospitais possam focar naquilo que são altamente essenciais – na alta complexidade”, complementa a sócia-fundadora da WAC, Lísia Buarque.

Medicina Preditiva

Andréa e Lísia combinaram suas habilidades e experiências para criar uma solução que não apenas atende a uma demanda crítica, mas também molda o futuro da saúde pública. A tecnologia que utilizam não é apenas sobre diagnósticos; trata-se de criar perfis preditivos que ajudam a antecipar anomalias na saúde da população.

Pelo uso de sua plataforma específica, empresas e gestores têm acesso ao Dashboard Health Analytics. Significa dizer que o estado de saúde da população que realizou os testes preditivos da WAC são convertidos em dados, indicadores e mapa populacional. “Ou seja, toda uma análise sobre o perfil de pacientes de uma cidade, de um estado, da carteira de uma operadora de planos, por exemplo, é mapeada para ações preditivas, antecipando-se sobre como estará a saúde das pessoas pela próxima década”, explica a executiva Andrea Ribas.

A plataforma da WAC proporciona, ainda, um painel de análise de saúde que compila dados sobre a saúde da população ao longo do tempo. Essa informação é valiosa para gestores e empresas, pois fornece um mapa que pode predizer como a saúde das pessoas irá evoluir na próxima década. “É necessário simplificar o acesso ao rastreio precoce. Precisa ser fácil para a população, assim, mais pessoas terão a chance de iniciar tratamentos e intervenções a tempo”, explica Lísia.

Andréa destaca a importância destas ações para que gestores da saúde possam direcionar melhor seus esforços, contando com a análise das informações setorizadas, fornecidas pela tecnologia e seus algoritmos. “Hoje, saúde e dados devem estar integrados, do contrário, a saúde seguirá sendo engolida pela complexidade da sua cadeia produtiva”.

Inovação em saúde Rio de Janeiro, Pernambuco e Porto Alegre

Importantes capitais do país procuraram a WAC Global Tech para mapear o estado de saúde da população. A metodologia inclui um Teste Inteligente Perfil de Saúde, desenvolvido pela WAC, que analisa fatores como prognóstico de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, doenças hepáticas e fragilidade muscular.

A iniciativa une parceria público-privada e foi intitulada como Pacto Nacional Saúde do Futuro, com o objetivo de alcançar mais cidades de todo país, com a colaboração de diversas instituições. No Rio Grande do Sul, por exemplo, Secretaria de Saúde, Secretaria de Inovação, Associação Médica do Rio Grande do Sul, Prefeitura de Porto Alegre, Grupo DOC e WAC Global Tech uniram-se ao projeto.

“Essa parceria público-privada é uma forma de impulsionar a predição e o monitoramento de comorbidades para promover uma gestão de saúde mais eficiente e inovadora no país”, explica Lísia.

Sobre a WAC Global Tech

A WAC foi criada por Andrea Ribas e Lísia Buarque e Félix Drummond, personalidades conhecidas no setor e atuantes ativos do ecossistema de inovação em saúde. A healthtech integra o Inova HC, o Hub de Inovação do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, reforçando seu compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de soluções tecnológicas para a saúde pública e privada.

Andréa Ribas possui um impressionante histórico na área de Saúde, com experiência executiva em instituições renomadas e carreira acadêmica em gestão estratégica. Lísia Buarque, por sua vez, é uma referência em tecnologia para a saúde e é envolvida em diversas iniciativas que promovem o desenvolvimento do setor. Ambas têm liderado, não apenas suas próprias vidas profissionais, mas também estão contribuindo para criar um caminho mais inclusivo para outras mulheres neste segmento.

Conheça mais : https://www.wactech.com.br

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Saúde

A dor invisível das mães solo de crianças neuroatípicas

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Quando o amor sustenta o impossível em meio à sobrecarga e à ausência de políticas públicas eficazes

Entre as rotinas clínicas e os relatos de quem vive o cotidiano da parentalidade atípica, há uma figura que, por vezes, se dissolve na invisibilidade do cuidado: a mãe solo. Ela não chega apenas com a criança no colo. Chega com diagnósticos, formulários, laudos, e uma agenda emocional que transborda: medo, culpa, exaustão e amor incondicional.

Este artigo propõe uma análise reflexiva, com base em evidências neurocientíficas e observações clínicas, sobre os efeitos do cuidado isolado em mães solo de crianças neuroatípicas — especialmente aquelas diagnosticadas com transtornos do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e deficiências intelectuais.

A neurobiologia da sobrecarga materna

O impacto do estresse crônico sobre o cérebro é amplamente documentado pela literatura científica. A ativação prolongada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), diante de demandas emocionais constantes, eleva os níveis de cortisol e compromete o equilíbrio neuroendócrino. Isso se reflete em distúrbios do sono, alterações cognitivas, fadiga crônica, depressão e vulnerabilidade imunológica.

Mães solo de crianças neurodivergentes frequentemente vivenciam um estado de hipervigilância contínua, caracterizado por tensão muscular, fadiga central e reatividade emocional exacerbada. Trata-se de um perfil neurofisiológico próximo ao de indivíduos expostos a traumas cumulativos — o que, em termos clínicos, já é reconhecido como “trauma relacional complexo”.

Relatos que falam mais que diagnósticos

No contexto clínico, é comum ouvir relatos que expressam com precisão a solidão e a sobrecarga dessas mulheres: “Meu filho tem uma equipe. Eu só tenho a mim mesma”, desabafa uma mãe. Outra confessa: “Não durmo bem há anos. Quando não estou cuidando dele, estou prevendo a próxima crise.” Em uma das falas mais contundentes, uma mãe resume o medo que carrega diariamente: “Meu maior medo não é o transtorno. É o mundo sem mim.”

Essas falas revelam não apenas sofrimento psíquico, mas uma arquitetura emocional marcada por sobrecarga sem redistribuição. A ausência de suporte afetivo, familiar ou institucional torna essas mulheres não apenas cuidadoras primárias, mas estruturas inteiras de sustentação física, emocional e financeira.

O cuidado isolado e a lacuna da corresponsabilidade social

Ainda que políticas públicas avancem no reconhecimento da neurodivergência infantil, observa-se uma insuficiência de dispositivos sistemáticos de apoio às mães cuidadoras — especialmente as que exercem a maternidade sozinhas. Não se trata de omissão direta, mas de um vazio estrutural ainda pouco debatido.

Nesse cenário, mães se tornam pesquisadoras autodidatas, especialistas no diagnóstico dos filhos, intérpretes de linguagem não verbal, organizadoras de múltiplas terapias, articuladoras de direitos e, ao mesmo tempo, responsáveis pelo sustento e pelo afeto.

Como médica pediatra — com formações em Transtornos do Neurodesenvolvimento, Neuropsiquiatria da Infância e Adolescência, Neurociências e Autismo, e Educação Parental — venho aprendendo, a cada escuta, que o cuidado vai muito além do diagnóstico.

Ao longo dos anos à frente da Clínica Innovare Saúde & Bem-Estar, centro especializado no atendimento a crianças neuroatípicas, testemunho de perto os efeitos dessa sobrecarga emocional silenciosa que recai sobre mães solo.

Aprendi que, antes de qualquer conduta, é preciso escutar — não só a criança, mas o coração de quem cuida.

No consultório, essa dor aparece nas entrelinhas: no olhar cansado, nas pausas longas, nas frases contidas. São mães que adoecem no mesmo ritmo em que lutam pela saúde de seus filhos. Que vivem em alerta constante. Que se doam inteiras — até sumirem de si mesmas.

Elas não pedem ajuda. Mas gritam em silêncio com seus corpos exaustos, suas noites em claro, sua solidão persistente.

São cuidadoras de mundos inteiros. E o mundo ainda não aprendeu a cuidar delas.

Da exaustão à resistência: redes maternas como fator de proteção

Apesar da sobrecarga, há potência. Muitas dessas mulheres se reinventam em líderes, ativistas, escritoras e comunicadoras. Criam redes de apoio, constroem pontes com outras famílias, difundem conhecimento e influenciam políticas públicas. O pertencimento, segundo a neurociência afetiva, é um potente fator de proteção. O vínculo com outras mulheres em situação semelhante reduz os marcadores de estresse, aumenta a sensação de validação e favorece o enfrentamento coletivo.

Essas mães transformam dor em propósito. E o isolamento, em movimento social.

Propostas para um ecossistema de cuidado mais justo

Falar da dor não basta — é necessário propor soluções realistas e integradas. Eis algumas diretrizes baseadas em práticas com eficácia comprovada:

* Promoção de redes comunitárias de apoio;
Grupos de escuta terapêutica gratuita ou subsidiada;
* Reconhecimento da maternidade cuidadora nas relações de trabalho;
• Formação continuada de profissionais da saúde e educação;
• Acesso à informação científica e ferramentas digitais inclusivas.

O desenvolvimento saudável de uma criança depende diretamente da saúde emocional e física de seu cuidador primário. A neurociência já demonstrou que vínculos seguros e ambientes reguladores são cruciais para o amadurecimento cerebral. Portanto, não se pode mais ignorar a saúde de quem sustenta esse vínculo.

Mães solo de crianças neuroatípicas não precisam de mitificação. Precisam de acolhimento, visibilidade, escuta e políticas sensíveis às suas realidades. Precisam que deixemos de vê-las como heroínas incansáveis — e passemos a reconhecê-las como mulheres humanas, complexas e legítimas em seu direito ao cuidado.

Este artigo é, antes de tudo, um tributo. Àquelas que, mesmo cansadas, seguem amando com coragem. E um chamado para que nos tornemos parte ativa da rede que sustenta — e nunca mais da estrutura que pesa.

Dra. Vera Lúcia Oliveira do Nascimento
Médica Pediatra – CRM/CE 16799 | RQE 7237
Pós Graduada em Transtornos do Neurodesenvolvimento, Neuropsiquiatria da Infância e Adolescência, Neurociências e Autismo e Educação Parental
Fundadora da Clínica Innovare Saúde & Bem-Estar, referência em atendimento pediátrico interdisciplinar e acolhimento a famílias neuroatípicas.

Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse: https://www.draverapediatra.com.br
Instagram: @dravera.pediatra

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Saúde

Locação de poltronas para pós-operatório em Caxias do Sul: conforto e acolhimento no seu processo de recuperação

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A locação de poltronas para pós-operatório em Caxias do Sul ganha um novo padrão de qualidade com a chegada da Conforte-se, empresa especializada em oferecer soluções ergonômicas e acolhedoras para quem está em recuperação. Sabemos que este é um momento que exige cuidados especiais, e é por isso que nossa missão é estar ao seu lado, proporcionando conforto, segurança e tranquilidade.

Na Conforte-se, cada detalhe é pensado com carinho: desde a seleção de poltronas ergométricas e elétricas — desenvolvidas para oferecer o máximo de apoio ao corpo — até a entrega rápida e o atendimento humanizado. Queremos que você se sinta acolhido desde o primeiro contato, com uma equipe sempre pronta para atender e tirar dúvidas com empatia e eficiência.

Se você está em busca de locação de poltronas para pós-operatório em Caxias do Sul, encontrará na Conforte-se uma parceira comprometida com o seu bem-estar. Nossos equipamentos ajudam a reduzir o esforço físico, promovem melhor postura e contribuem diretamente para uma recuperação mais tranquila e confortável.

Escolher a Conforte-se para a locação de poltronas para pós-operatório em Caxias do Sul é priorizar sua saúde, com soluções práticas, seguras e acolhedoras. Afinal, seu foco deve estar onde realmente importa: em cuidar de si mesmo. Nós cuidamos do resto.

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Saúde

Conforte-se Teresina com solução inovadora em locação de poltronas para pós-operatório

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Teresina agora conta com uma nova aliada na promoção da saúde e do bem-estar de pacientes em recuperação cirúrgica: a Conforte-se, empresa especializada na locação de poltronas ergonômicas e reclináveis voltadas para o período pós-operatório, acaba de iniciar suas atividades na capital piauiense.

Com foco em conforto, segurança e praticidade, a chegada da Conforte-se Teresina representa um avanço significativo no cuidado domiciliar e na humanização do processo de reabilitação. As poltronas fornecidas são desenvolvidas para proporcionar o máximo de apoio durante a recuperação, com mecanismos que reclinam até 90 graus, facilitando os movimentos de sentar e levantar e minimizando o esforço físico do paciente.

A Conforte-se Teresina oferece equipamentos que contribuem para a autonomia e segurança dos usuários, além de posições ideais para descanso e sono, promovendo melhor circulação sanguínea e relaxamento muscular — elementos fundamentais para uma recuperação eficaz.

A Conforte-se Teresina já está em pleno funcionamento, disponibilizando planos de locação flexíveis e atendimento personalizado em toda a região. Combinando tecnologia, ergonomia e cuidado humanizado, a empresa se propõe a transformar a experiência de quem enfrenta o delicado período pós-cirúrgico.

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