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Saúde

Homens não sabem tudo sobre sexo, diz sexóloga Carla Cecarello

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Mestre em sexualidade humana, psicóloga, sexóloga e dona do meme ‘Ai que susto’, após viralizar nos primórdios do YouTube ensinando a prática do sexo anal, a Dr. Carla Cecarello, 56, é a convidada do episódio #26 do podcast Acompanhadas, patrocinado pelo Fatal Model – maior site de acompanhantes do Brasil. O bate-papo, realizado nesta segunda-feira (11), teve como tema a jornada da profissional e os tabus envoltos no estudo da sexualidade.

Nina Sag, host e Diretora de Comunicação da plataforma, comanda o programa tendo ao lado a acompanhante e colunista do Fatal Model, Paula Assunção. O programa começou com a seguinte indagação: como foi ingressar em um ramo de estudo pouco discutido nos anos 1990?

‘Me formei como psicóloga e sexóloga em 1992. Tínhamos dificuldade em ter reconhecimento entre a classe médica. Lembro que costumávamos ir para congressos e era interessante ver que, quando se tratava da sexualidade humana, tudo era separado’, diz Carla. Sag aproveita o gancho para explicar que, mesmo que a profissão de acompanhante seja vista de forma negativa, cumpre um importante papel na saúde: ‘O sexo é fisiológico, nós precisamos disso. E é difícil para as pessoas aceitarem que nós necessitamos, sim, da prática sexual’.

‘O Brasil tem um lado bastante preconceituoso em relação a isso. Se a gente sai daqui e vai para os Estados Unidos, vemos que existem as parceiras de aluguel. E elas são muito importantes para o tratamento das disfunções sexuais. Olha só: imagina um homem que vem com uma queixa de ejaculação precoce, por exemplo. E ele não tem uma parceira fixa. Hoje os estudos mostram que quando você tem uma parceria fixa, o tratamento desses pacientes é muito mais rápido e mais eficiente. Nos Estados Unidos, existe um procedimento que junta os três lados, aqui eu não posso recomendar isso. As clínicas têm parcerias com essas profissionais. É outra forma de pensar. E ajuda no tratamento das disfunções sexuais’, diz Carla Cecarello.

Para as acompanhantes, hoje o perfil de homem que mais contrata o serviço é o acomodado e ‘dentro da caixinha’: ‘Muitos que contratam a gente, querem fazer sexo oral porque a esposa não deixa. Aí quando eles começam, nós entendemos o porquê’, diz Sag.

‘Isso é muito bacana porque quebra o mito de que o homem sabe tudo sobre sexo e ele que vai conduzir. Aprendeu o básico e vai ficar nisso até o final. Homens não têm curso para sexo oral, limpeza, higienização e sobre como ser sexy, cai tudo sobre nós, mulheres. Sexo tem que ser prazeroso para ambos. Jacob Moreno fala o seguinte: para que haja de fato um encontro, preciso te ver com os teus olhos e você precisa me ver com os meus olhos. Só assim que a gente vai se encontrar. Hoje, o diálogo empobrecido é uma das maiores causas dos problemas sexuais‘.

A entrevista é feita em formato bate-papo. Já estiveram presentes a atriz Deborah Secco, a youtuber e influenciadora Dora Figueiredo, e Edson Castro, criador e apresentador do Manual do Homem Moderno.

O podcast Acompanhadas pode ser acessado através do canal no Youtube ou pelo Spotify.

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Saúde

“O Universo de Clara”: projeto de Amanda Brandão humaniza espaços para crianças com TDAH

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Inspirado na própria infância, projeto une neuroarquitetura, ludicidade e funcionalidade para promover conforto e autonomia no ambiente infantil

Antes de virar um projeto, O Universo de Clara foi sentimento. Foi infância, foi desafio, foi tentativa de encontrar conforto em meio ao caos. Criado pela arquiteta Amanda Brandão ainda na época da graduação, o trabalho carrega mais do que técnica: carrega a memória de uma menina que não conseguia se organizar no próprio quarto, mas que, aos poucos, entendeu que o espaço também pode ser um apoio para quem vive com TDAH ou TAG.

Diagnosticada ainda na infância com os dois transtornos, Amanda se viu, desde muito nova, diante de desafios que iam além da agitação ou da dificuldade de manter o foco. Havia também um sentimento constante de desorganização interna, que se refletia no quarto onde vivia. “Eu não conseguia manter as coisas arrumadas, e sempre ouvia críticas por isso. Mas, na prática, aquele espaço não me ajudava. Faltavam recursos simples, como gavetas acessíveis, cabideiros na minha altura, um lugar onde eu realmente conseguisse guardar as minhas coisas”, relembra.

Essa percepção pessoal virou o ponto de partida do seu Trabalho de Conclusão de Curso, que resultou em O Universo de Clara — um projeto que não só levava em conta os fundamentos da neuroarquitetura, como também dialogava com profissionais da psicologia e da pedagogia para entender, com profundidade, o que uma criança neurodivergente precisa em seu cotidiano.

O projeto propõe um ambiente infantil lúdico, sensorialmente equilibrado e funcional, onde cada escolha tem um porquê: desde a paleta de cores pensada para não gerar sobrecarga visual até o mobiliário adaptado para favorecer a autonomia. Elementos como nichos organizadores, divisórias claras entre áreas de brincar e descansar, e espaços de transição suaves ajudam a criar uma atmosfera de segurança e previsibilidade — essenciais para crianças com TDAH ou ansiedade.

Mas talvez o grande diferencial do projeto esteja na sua origem. Ao olhar para a própria história, Amanda foi capaz de traduzir experiências subjetivas em soluções objetivas. “A Clara, personagem que dá nome ao projeto, é uma representação simbólica de muitas meninas como eu. Crianças que querem se expressar, mas não sabem como. Que precisam de ordem, mas não encontram apoio no ambiente onde vivem”, explica.

A escolha pelo nome “Clara” também carrega intencionalidade. Remete à luz, à ideia de tornar visível o que muitas vezes passa despercebido — como a dificuldade de uma criança em lidar com estímulos excessivos ou com a ausência de estrutura dentro do próprio quarto.

Mais do que um exercício acadêmico, O Universo de Clara virou uma espécie de manifesto pessoal e profissional. Ele marca o início da jornada de Amanda como arquiteta voltada para o cuidado infantil e se tornou base conceitual para os projetos que ela desenvolve atualmente. “Esse trabalho me mostrou que é possível transformar dor em proposta. Que dá para usar o que vivi como ferramenta de escuta e empatia com outras famílias”, afirma.

Hoje, Amanda Brandão atua no desenvolvimento de projetos que aliam estética, funcionalidade e sensibilidade, sempre com um olhar atento às demandas emocionais e comportamentais do público infantil. Com um currículo que combina especializações técnicas e uma forte motivação pessoal, ela defende uma arquitetura que não apenas organiza espaços, mas também oferece suporte afetivo e psicológico.

O Universo de Clara segue como referência e inspiração. Um lembrete de que ambientes bem planejados podem ser mais do que bonitos — podem ser terapêuticos, inclusivos e transformadores.

Para acompanhar mais projetos e conhecer o trabalho da arquiteta, siga @amandabrandao.arq no Instagram ou entre em contato pelo e-mail amandamellobrandao@gmail.com.

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Saúde

Aparelhos auditivos podem reduzir risco de demência em até 48%; Espaço da Audição traz linha invisível

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Estética e estigma ainda são barreiras para o uso; soluções discretas prometem conforto e tecnologia

 

A relação entre perda auditiva não tratada e o desenvolvimento de demência tem ganhado destaque em pesquisas internacionais. Um estudo publicado na revista científica The Lancet revelou que pessoas com deficiência auditiva que não usam aparelhos têm um risco até 48% maior de desenvolver demência, se comparadas a indivíduos com audição normal ou que fazem uso do dispositivo.

 

No Brasil, onde mais de 10 milhões de pessoas vivem com algum grau de perda auditiva, segundo o IBGE, a resistência ao uso de aparelhos segue alta. “Muita gente evita procurar ajuda ou sequer admite a dificuldade de ouvir. O problema é que isso adia o diagnóstico e agrava o quadro, tanto do ponto de vista da comunicação quanto da saúde mental e cognitiva”, explica a fonoaudióloga Ariane Bonucci (@fgaarianebonucci), especialista em reabilitação auditiva.

 

DISCRETOS E TECNOLÓGICOS

Bonucci explica que o incômodo com a aparência do aparelho é um dos motivos mais comuns da recusa. Por isso, existem lançamentos inovadores, como o item invisível do Espaço da Audição (@espacodaaudicao), maior rede de atendimento auditivo do país, onde Ariane é sócia. “Os modelos atuais buscam ser o mais discretos possível, alguns chegam a ser invisíveis, encaixados totalmente dentro do canal auditivo”, afirma a fonoaudióloga.

 

Essas novas tecnologias chegam com atendimento personalizado para tentar vencer o estigma associado ao uso dos dispositivos. A rede do Espaço, que reúne a maior quantidade de profissionais especializados do país, conta com um amplo portfólio de aparelhos auditivos para todas as pessoas e bolsos.

 

Além da estética, o Espaço da Audição tem apostado em funcionalidades que tentam ampliar a aceitação: há modelos à prova d’água, com sensores de alerta de queda que avisam familiares em caso de queda do usuário, conectividade com celulares, uso de inteligência artificial para ajustes mais precisos e automáticos em ambientes ruidosos e de difícil escuta. “O paciente que pratica hidroginástica, por exemplo, não precisa mais se preocupar em tirar o aparelho ou correr o risco de danificá-lo. Isso facilita a rotina e incentiva o uso contínuo, o que é essencial para os benefícios auditivos e cognitivos”, diz Ariane.

 

Estudos sugerem que manter a audição ativa pode ajudar a preservar áreas cerebrais ligadas à linguagem, memória e atenção. A perda auditiva, por outro lado, tem sido associada a maior risco de isolamento social, ansiedade, depressão e, em casos mais avançados, demência.

 

Apesar do avanço nos equipamentos, menos de 12% das pessoas com perda auditiva fazem uso de aparelhos, segundo dados analisados por pesquisadores do UK Biobank. A baixa adesão tem raízes em questões culturais, econômicas e psicológicas. “Ainda há um tabu forte. Muita gente associa o aparelho à velhice ou ao fracasso da própria saúde. Mas tratar a audição é um investimento em qualidade de vida”, defende a fonoaudióloga.

 

Para facilitar o acesso ao diagnóstico, o Espaço da Audição oferece uma ferramenta de triagem online, que pode indicar sinais iniciais de perda auditiva. Embora não substitua um exame completo de audiometria, o recurso tem servido como porta de entrada para quem evita buscar atendimento presencial.

 

A OMS estima que até 2050 uma em cada quatro pessoas no mundo terá algum tipo de deficiência auditiva. Nesse cenário, a reabilitação auditiva passa a ser tratada por especialistas não apenas como uma questão de conforto, mas como medida de saúde pública, com impacto direto no envelhecimento ativo da população.

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Saúde

Conforte-se Bauru: Um uovo conceito de conforto e cuidado no pós-operatório de cirurgia plástica

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Bauru recebe uma novidade transformadora para quem passa pelo delicado período de recuperação após cirurgias plásticas. A empresa Conforte-se Bauru chega à cidade trazendo soluções inovadoras com suas poltronas projetadas especialmente para atender às necessidades de pacientes no pós-operatório, proporcionando cuidado, conforto e bem-estar.

As poltronas da Conforte-se Bauru foram desenvolvidas com foco em ergonomia e funcionalidade, oferecendo suporte ajustável, materiais de alta qualidade e design acolhedor que auxiliam na recuperação de cirurgias como lipoaspiração, abdominoplastia, mamoplastia e outras. Esses equipamentos são ideais para quem busca uma recuperação confortável, com menos esforço e mais segurança.

Segundo um representante da empresa, “Sabemos o quanto o pós-operatório de cirurgias plásticas exige cuidado especial, e por isso criamos poltronas que ajudam o paciente a se sentir mais confortável e relaxado durante essa fase. Nossa missão é ser um apoio essencial no processo de recuperação.”

Além das poltronas, a Conforte-se Bauru também oferece suporte completo ao cliente, incluindo orientações personalizadas sobre o uso e os benefícios dos equipamentos, garantindo uma experiência satisfatória e adaptada às necessidades de cada pessoa.

A chegada da Conforte-se Bauru marca um avanço significativo na área de saúde e bem-estar, oferecendo uma solução prática e acolhedora para quem se preocupa em ter uma recuperação de qualidade após intervenções estéticas. Com conforto garantido, os pacientes podem focar no mais importante: o sucesso de sua recuperação.

Seja para clínicas, hospitais ou uso domiciliar, a Conforte-se se posiciona como a escolha ideal para transformar o pós-operatório de cirurgias plásticas em um momento de cuidado e tranquilidade.

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