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Saúde

Hospital Metropolitano implanta Intervenção Assistida por Animal para auxiliar pacientes em período de internação

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Thor, um belo cão preto da raça labrador, treinado para atuar na prática terapêutica de Intervenções Assistidas por Animais (IAA), começou a realizar suas visitas aos pacientes internados nas enfermarias do Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas / BA, no último dia 17 de outubro.

O Hospital Metropolitano (HM) implantou neste mês de outubro a prática de Intervenções Assistidas por Animais para seus pacientes internados. O responsável para este serviço é Thor, um cão labrador de sete anos que o que tem de beleza e de comprometimento nas suas ações e intervenções, tem de carisma e carinho com os pacientes. A responsável por Thor e por suas IAAs no HM é a fisioterapeuta Paula Carneiro, tutora do animal e com as mesmas características de comprometimento, carisma, carinho… e beleza, também. Eles vão visitar os pacientes das enfermarias do Hospital, a cada 15 dias.

Sob a gestão do INTS (Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde), desde julho deste ano, o Hospital Metropolitano é uma Unidade com atendimento 100% SUS, 265 leitos – sendo 55 de UTI, com uma equipe de assistência especializada nas áreas de alta complexidade em cardiologia e em medicina neurovascular. Não há atendimento infantil. O perfil de pacientes é de adultos. E pelas especialidades oferecidas, há muitas internações de médio prazo que duram dois, três, quatro meses. O que aumenta a necessidade de cuidados emocionais para os pacientes.

O INTS tem um perfil de gestão de aplicabilidade de ações humanizadas nas suas Unidades. E naquelas em que os pacientes permanecem internados por períodos mais longos, estas ações tornam-se mais essenciais ainda para a qualidade holística dos tratamentos, proporcionando melhor bem-estar emocional para os atendidos.

Foi seguindo esta filosofia que o Superintendente do INTS, Ian Cunha, apadrinhou a IAA realizada por Thor no Hospital Metropolitano que pela primeira vez na sua história passa a oferecer uma terapia com animal para os seus pacientes. “Além de Superintendente do INTS, eu sou pai de três filhos pequenos e tutor de três cachorros. Então eu vivencio na prática a questão do suporte emocional que o animal dá. A rotina hospitalar de recuperação costuma ser corrida e pesada, o animal traz um complemento para o brilho no olhar do paciente. Esta é mais uma entrega, uma melhoria do ponto de vista assistencial que realizamos” – explicou Ian Cunha.

O que é a IAA?

“Uma intervenção estruturada e orientada que incorpora animais com o propósito de obter benefícios terapêuticos para os seres humanos no âmbito da saúde, educação e em organizações sociais.” É desta forma que o INATAA – Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais define a IAA – Intervenção Assistida por Animal.

Hoje com sete anos, Thor trabalha desde os três. Já é veterano em IAA e conhecido de alguns hospitais, clínicas e pacientes em cuidados domiciliares em Salvador. Paula Carneiro, sua tutora que o acompanha durante todas as visitas, frisa o quanto é prazeroso para o animal ajudar os pacientes. “Ele utiliza uma roupinha, coleira e guia especiais, quando vamos trabalhar. Diferentes das de passeio. O animal precisa de objetos que identifiquem o momento da ação. E quando nos aprontamos em casa para sair para o trabalho, ele já sabe e demonstra sua alegria.

Durante a pandemia, período em que não atuamos, ele olhava para os acessórios e para a porta de casa, com um olhar entristecido, como se pedisse para ir trabalhar” – nos tranquilizou Paula. Porque é comum o questionamento sobre o possível cansaço do animal, estando num ambiente hospitalar. Exatamente por isso, a agenda de Thor é equilibrada com mais dias de folga do que de trabalho. Thor é um trabalhador satisfeito! Remunerado e compensado com petiscos, sorrisos e muita receptividade por parte de quem ele visita, durante o seu breve período de expediente que dura em torno de 50min.

A circulação e interação de Thor no Hospital Metropolitano trouxe alegria para pacientes e colaboradores. E durou quase duas horas… de tão positiva e leve que foi a ação.

Antes da sua chegada, os pacientes e acompanhantes são consultados e convidados a participar da ação. E a adesão foi de 100%! Como primeira visita, a novidade surpreendeu a todos e emocionou muitos. Trajando uma roupinha verde do mesmo tecido das roupas privativas e portando crachá com foto e a função de Cão de Intervenção Assistida, Thor colocou sorriso nos lábios e brilho nos olhares dos humanos que o viram na área hospitalar. Com a ajuda de sua tutora, Thor distribui cartõezinhos com frases motivacionais aos pacientes.

O animal trabalha o emocional do paciente
“Vim fazer uma visita para trazer boas energias!” Assim dizia o cartãozinho que Thor entregou para Geovandro Carvalho de Souza, 47 anos, motorista, internado no HM, desde o dia 07 de outubro. “Ele é muito lindo e a visita dele faz milagre mesmo, muda logo a nossa energia” – externou Geovandro com sorriso no rosto e brilho no olhar.

Ivanilson Pereira, 80 anos, professor aposentado, está desde o mês de agosto internado no HM. Quando Thor se aproximou do seu leito, causou uma emoção mais forte e diferente. “Ai que saudade do ‘meu negão’, o meu Pitbull, de 14 anos, preto como Thor. Ele já estava velhinho, mas deixou de comer sentindo a minha falta, porque estou aqui há quase dois meses, e morreu tem duas semanas” – desabafou e chorou, Seu Ivanilson, emocionando os presentes.

A psicóloga Marina Brandão, Responsável Técnica pela área de psicologia do HM, acompanhou todas as visitas de Thor e deu o suporte necessário ao paciente Ivanilson que logo voltou a interagir, contar histórias do seu pitbull e agradeceu a visita de Thor que lhe trouxe os benefícios da energia do animal. Saldo saudoso, mas positivo!

“Um dos objetivos da IAA é também trazer o contato com o animal que os donos de pets, acostumados a isto em sua rotina doméstica, ficam impedidos, durante a internação. Sabemos a importância em manter o estado emocional dos pacientes internados e dos seus acompanhantes o mais positivo e otimista possível. Os laços com os animais são transformadores. Acreditamos nesta sinergia e a trouxemos para o Metropolitano, de forma inédita, como mais um componente no processo de recuperação dos nossos pacientes” – explicou Patrícia Viana, idealizadora da ação no HM, colaboradora do INTS e psicóloga.

A Presidente da Comissão de Humanização do INTS, a nutricionista Aline Luquine que é Supervisora do Serviço de Nutrição do Hospital Metropolitano, também participou da primeira visita de Thor. “Esta é a primeira vez que envolvemos a interação de um animal nas nossas ações humanizadas. Estas ações, envolvendo pacientes, acompanhantes e colaboradores, contribuem de forma efetiva nos processos de tratamento” – ressaltou ela.

Thor, Paula, colaboradores, pacientes e seus acompanhantes, Hospital Metropolitano… valeu demais! E daqui a quinze dias, tem mais.

** Este texto não necessariamente reflete, a opinião deste portal de noticias

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Dia Mundial da Esclerose Múltipla: Desafios, impactos e qualidade de vida

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O dia 30 de maio conscientiza as pessoas sobre a doença em todo o mundo

Eventos de conscientização, como o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, que ocorre em 30 de maio, visam principalmente educar leigos sobre os sinais e sintomas de alarme para a investigação da doença, que, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), afeta 40 mil pessoas no Brasil e cerca de 2,8 milhões de pessoas no mundo. Também lembra os pacientes que têm a doença de que ela é perfeitamente tratável, e, com as medidas corretas, medicamentosas ou não, é possível controlá-la e viver uma vida plena.

Em função do Dia Mundial da Esclerose Múltipla, o Dr. Matheus Wasem, neurologista especializado em Esclerose Múltipla, respondeu algumas perguntas para nos ajudar na conscientização e educação sobre a doença.

Quais são os desafios mais urgentes enfrentados pelos pacientes com esclerose múltipla atualmente, em termos de diagnóstico, tratamento e qualidade de vida?

Dr. Matheus – Infelizmente, o diagnóstico e o tratamento da EM é algo que demanda muitos recursos financeiros. Os exames, medicações e as consultas são caras. Muitas vezes o Sistema Único de Saúde (SUS) e os convênios médicos são insuficientes para a investigação e o tratamento da EM e os pacientes precisam investir dinheiro próprio no seu tratamento. Urge a necessidade de que o SUS e também que as operadoras de saúde incorporem mais medicações, médicos, consultas e exames para o melhor cuidado do paciente que tem EM.

Como a pandemia de COVID-19 impactou a gestão e o cuidado de pacientes com esclerose múltipla? Existem medidas especiais que os pacientes devem tomar?

Dr. Matheus – Muitos pacientes deixaram de comparecer às consultas médicas e também aos exames rotineiros devido ao medo de contrair a infecção pelo COVID. Isso fez com que alguns deles sofressem com o descontrole da doença, passando por novos surtos, com sintomas e sequelas novas. Além disso, muitas pessoas foram infectadas pelo COVID e isso foi um gatilho para que alguns pacientes entrassem em surto da EM. Não há medida específica para o paciente de EM que encontra-se infectado pelo COVID. Ele receberá orientações e medicações para seus sintomas. De acordo com sua imunidade, pode receber uma medicação antiviral específica, mas tudo isso deverá ser visto em detalhes, entre médico e pacientes, baseando principalmente na gravidade da infecção, na gravidade da EM e na imunidade do momento do paciente.

Quais são as principais áreas de pesquisa em esclerose múltipla que estão gerando mais expectativas quanto a avanços no tratamento ou na compreensão da doença?

Dr. Matheus – Existem medicações sendo desenvolvidas para se atingir um maior controle sobre a doença. Alguns remédios encontram-se em fase final de investigação e possuem resultados promissores que poderão ajudar a interromper o avanço da EM de forma mais satisfatória do que as medicações existentes atualmente. Além disso, existe uma outra linha de pesquisa que visa recuperar os sintomas/sequelas já existentes, são os chamados tratamentos remielinizadores, que prometem “devolver a mielina perdida”. Este tipo de tratamento encontra-se mais distante da realidade, mas existem linhas de pesquisa investigando-os neste exato momento.

Qual é a importância do apoio psicológico e emocional para os pacientes com esclerose múltipla e suas famílias? Como isso é integrado ao tratamento?

Dr. Matheus – O apoio psicológico e emocional é importantíssimo para todos os pacientes que têm Esclerose Múltipla. Sabe-se que o estresse é um fator de risco tanto para o desenvolvimento da EM quanto para o aparecimento de surtos em pacientes já diagnosticados. Além disso, o impacto emocional, familiar e social de um diagnóstico é muito grande e o paciente não deveria enfrentar tudo isso sozinho e sem apoio. Eu acredito que todos os pacientes de EM deveriam passar, em algum momento, por uma avaliação psicológica, para conversar como se sentem sobre o diagnóstico. Aqueles com mais necessidades continuariam o acompanhamento regular, enquanto os que encontram-se bem emocionalmente poderiam ser liberados dessa rotina.

Sobre o Dr. Matheus Wasem

O Dr. Matheus Wasem se dedica a oferecer um atendimento personalizado, priorizando o bem-estar de cada paciente por meio de uma abordagem centrada no indivíduo, enfatizando a importância da educação e da conscientização. Com uma formação enriquecedora, que inclui um Observership em Esclerose Múltipla no renomado Hospital Johns Hopkins e um Mestrado em Neuroimunologia e Esclerose Múltipla pela UAB/CEMCAT em Barcelona, ele se destaca como uma autoridade na área, contribuindo significativamente para avanços no diagnóstico e tratamento da Esclerose Múltipla. Atualmente, atende online para qualquer lugar do Brasil e presencial em Marechal Cândido Rondon.

** Este texto não necessariamente reflete, a opinião deste portal de noticias

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Saúde

Harmonia entre corpo e mente facilitam o emagrecimento sem intervenções cirúrgicas

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De acordo com Thiago de Castro, especialista que trabalha há mais de 13 anos ajudando pessoas a se livrarem da obesidade, é preciso adotar uma abordagem integral para garantir uma transformação sustentável e de longo prazo

O emagrecimento é um desafio que vai além das questões físicas, envolvendo também pontos psicológicos e emocionais. A busca por perda de peso duradoura, sem recorrer a alternativas como as cirurgias bariátricas, pode ser efetivamente apoiada por técnicas mentais que ajudam a cultivar uma relação mais saudável com a comida e o próprio corpo.

Um estudo publicado pela Yale Medicine aponta que as cirurgias bariátricas, embora eficazes no curto a médio prazo, envolvem riscos de complicações e necessitam de mudanças substanciais no estilo de vida para manter os resultados a longo prazo.

De acordo com Thiago de Castro, hipnoterapeuta, coach e neurolinguista que trabalha há mais de 13 anos ajudando pessoas a se livrarem da obesidade, o emagrecimento não é apenas uma questão física. “O estresse, a ansiedade e outros problemas de saúde mental podem levar ao ganho de peso ou a dificuldade para emagrecer. Técnicas de mindfulness, terapia e atividades relaxantes podem ser integradas para apoiar esse processo”, revela.

Técnicas de visualização

Imaginar a si mesmo alcançando um objetivo desejado, como atingir o peso ideal ou recusar alimentos não saudáveis, é o primeiro passo. “Este método pode fortalecer a motivação e reforçar o comportamento positivo. Por exemplo, visualizar-se escolhendo opções saudáveis em um restaurante ou resistindo a um impulso indesejado pode preparar mentalmente o indivíduo para essas situações na vida real”, declara.

É preciso identificar e alterar padrões de pensamento negativos ou destrutivos, que podem levar a comportamentos alimentares prejudiciais. “Contrariar a ideia de que é impossível perder peso e fazer escolhas saudáveis todos os dias irá fazer uma grande diferença no sucesso a longo prazo”, relata o especialista.

Ampliando resultados

Segundo Thiago, a importância dos exercícios vai além da queima de calorias. “Atividades físicas regulares melhoram o metabolismo, fortalecem os músculos e ossos, além de elevar os níveis de energia. A combinação de atividades aeróbicas com treinos de força é ideal para otimizar os resultados”, ressalta.

O hipnoterapeuta acredita que o sono adequado é fundamental para a regulação hormonal e pode afetar diretamente o processo de perda de peso. “Hormônios como o cortisol e a leptina, que regulam o apetite e o metabolismo, são sensíveis às variações no sono”, pontua.

Vale lembrar que aplicativos de saúde e fitness podem ser grandes aliados, ajudando no monitoramento da ingestão de alimentos, atividades físicas e progresso no emagrecimento.

Essas técnicas, quando combinadas com uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, oferecem um caminho robusto e integral para o emagrecimento sem a necessidade de intervenções cirúrgicas. “A chave é adotar uma abordagem que não apenas trata o corpo, mas também a mente, garantindo uma transformação sustentável e de longo prazo no estilo de vida”, finaliza.

Sobre Thiago de Castro

Thiago de Castro é hipnoterapeuta, coach, neurolinguista e trabalha há mais de 13 anos ajudando pessoas a se livrarem da obesidade. Ele eliminou 76 quilos sem cirurgia e sem remédio, e tem inspirado milhares de pessoas a trilharem o mesmo caminho. Através dos seus programas e mentorias, já ajudou mais de 8 mil pessoas a se tornarem mais saudáveis.  

É também monitor da turma Master em Hipnose clínica pelo instituto Lucas Naves. Possui formação em coaching pelo IBC, hipnose clínica pelo IMTA, master em hipnose clínica pelo IMTA, especialização em Hipnose Ericksoniana pelo IMTA, e master em PNL. É formado também em Constelação Familiar pelo IDESV e autor do livro “Quem pensa emagrece”. Atualmente, possui mais de 275 mil seguidores no Instagram e 40 mil inscritos no YouTube.

Para mais informações, acesse o Instagram ou o Youtube.

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Saúde

Obesidade e Emoções

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Engolir emoções pode estar ligado ao desenvolvimento ou agravamento da obesidade de várias maneiras. Aqui estão algumas conexões entre engolir emoções e obesidade:

Comer emocional: Engolir emoções muitas vezes leva as pessoas a recorrerem à comida como uma forma de conforto ou distração para lidar com seus sentimentos. Isso pode levar ao comer emocional, onde as pessoas consomem alimentos não por necessidade física, mas para aliviar o estresse, a ansiedade, a tristeza ou outras emoções desconfortáveis. O comer emocional pode resultar em uma ingestão calórica excessiva e contribuir para o ganho de peso e a obesidade.

Alimentos reconfortantes: Muitas vezes, as pessoas tendem a buscar alimentos ricos em açúcar, gordura e calorias quando estão engolindo emoções, pois esses alimentos têm a capacidade de desencadear a liberação de neurotransmissores que proporcionam uma sensação temporária de prazer e conforto. No entanto, esses alimentos geralmente são altamente processados e caloricamente densos, o que pode levar ao ganho de peso e à obesidade quando consumidos em excesso.

Padrões alimentares desregulados: Engolir emoções pode levar a padrões alimentares desregulados, como comer compulsivamente ou seguir dietas extremas de restrição seguidas por episódios de compulsão alimentar. Esses padrões alimentares desregulados podem contribuir para o ganho de peso e dificultar a manutenção de um peso saudável a longo prazo.

Sedentarismo: O engolir emoções pode levar ao aumento da inatividade física, à medida que as pessoas recorrem à comida como uma forma de lidar com o estresse ou outras emoções desconfortáveis, em vez de buscar atividades mais saudáveis ou construtivas para lidar com seus sentimentos. O sedentarismo é um fator de risco conhecido para a obesidade e está associado a uma série de problemas de saúde relacionados ao peso.

Ciclo vicioso: Engolir emoções e comer emocionalmente pode criar um ciclo vicioso, onde o ganho de peso resultante pode levar a sentimentos de culpa, vergonha ou baixa autoestima, o que por sua vez pode levar a mais comer emocional e ganho de peso adicional. Esse ciclo pode ser difícil de quebrar e pode perpetuar a obesidade ao longo do tempo.

Em suma, engolir emoções pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento e na manutenção da obesidade, especialmente quando associado a padrões alimentares desregulados, comer emocional e sedentarismo. É importante reconhecer a ligação entre as emoções e os hábitos alimentares e buscar estratégias saudáveis de enfrentamento e suporte emocional para promover um relacionamento mais equilibrado com a comida e um estilo de vida mais saudável.
Além disso, o engolir emoções também pode afetar fatores hormonais e metabólicos que desempenham um papel na regulação do peso corporal. Por exemplo:

Estresse crônico: O engolir emoções pode levar a um aumento do estresse crônico, que por sua vez pode desencadear a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol. Níveis elevados de cortisol estão associados ao aumento do apetite, especialmente por alimentos ricos em gordura e açúcar, e ao acúmulo de gordura abdominal, o que pode contribuir para a obesidade central.

Resistência à insulina: O estresse crônico também pode levar à resistência à insulina, onde as células do corpo se tornam menos sensíveis à insulina, o hormônio responsável pela regulação do açúcar no sangue. Isso pode levar ao aumento dos níveis de insulina no sangue, o que por sua vez pode promover o armazenamento de gordura e dificultar a perda de peso.

Disfunção hormonal: O engolir emoções pode desencadear uma série de alterações hormonais que afetam o metabolismo e a regulação do peso corporal. Por exemplo, o estresse crônico pode levar a desequilíbrios nos níveis de hormônios como a leptina (que regula o apetite) e a grelina (que estimula o apetite), o que pode contribuir para a ingestão excessiva de alimentos e ganho de peso.

Padrões de sono prejudicados: O engolir emoções pode levar a dificuldades para dormir, como insônia ou distúrbios do sono, devido à ruminação excessiva ou ao estresse emocional. A falta de sono adequado pode afetar os hormônios que regulam o apetite e o metabolismo, aumentando o risco de ganho de peso e obesidade.

Portanto, é importante reconhecer o impacto que o engolir emoções pode ter no corpo, especialmente em relação ao peso e à regulação metabólica. Buscar estratégias saudáveis de enfrentamento emocional, como terapia, meditação, exercícios físicos e apoio social, pode ajudar a lidar com as emoções de forma mais eficaz e promover um peso corporal saudável.
DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate. Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.

@dramantelli

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