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Saúde

Infecções respiratórias e otite: como esses problemas podem atrasar a fala das crianças

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Estudos mostram que infecções recorrentes do trato respiratório podem afetar a audição e o desenvolvimento da fala. Fonoaudióloga explica sinais de alerta.

Problemas respiratórios estão entre as causas mais frequentes de atendimento no Brasil. Segundo o  Ministério da Saúde, as infecções de vias aéreas representam cerca de 30 a 60% das consultas pediátricas em crianças pequenas. Dentro deste grupo, a otite média é uma das mais comuns e pode ter impacto direto sobre a linguagem.  

A fonoaudióloga Adriana Fiore, mestre em distúrbios da comunicação, explica que infecções de ouvido, especialmente quando ocorre de forma recorrente, pode provocar redução temporária da audição. “Se a criança não ouve bem, não consegue reproduzir os sons da fala corretamente. Quando as infecções se repetem, pode gerar atrasos na linguagem e até dificuldades na alfabetização”, alerta.

Pesquisas internacionais, como um estudo conduzido pela Universidade de Oxford, indicam que crianças com três ou mais episódios de otite antes dos 3 anos apresentaram desempenho inferior em testes de linguagem oral. “O ouvido é a porta de entrada para a fala. Mesmo uma  perda auditiva temporária pode comprometer o aprendizado da linguagem”, reforça Adriana.

Além da otite, outras infecções respiratórias frequentes, como gripes e sinusites, podem favorecer episódios de obstrução nasal e respiração oral, o que interfere na ressonância e articulação dos sons da fala. 

“A fala exige coordenação entre respiração e musculatura e respiração. Crianças que respiram pela boca ou têm infecções repetitivas podem apresentar fala anasalada, voz  alterada  e atraso no desenvolvimento da linguagem, explica a especialista.

Entre os sinais de alerta estão: dificuldade para compreender comandos simples, omissão de sons, fala anasalada e atraso na formação de frases. Nesses casos, é importante buscar pela avaliação  fonoaudiológica. “O tratamento multidisciplinar, envolvendo pediatras, otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos, é essencial para garantir que a criança tenha qualidade de vida e um desenvolvimento de fala saudável”, conclui Adriana.

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Saúde

Outubro Rosa: o que toda mulher com prótese de silicone precisa saber sobre câncer de mama

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Implantes não impedem o diagnóstico, mas exigem atenção redobrada com os exames e acompanhamento médico. A informação é a melhor forma de prevenção.

O Outubro Rosa é um convite à conscientização e ao autocuidado. Um lembrete de que o câncer de mama não escolhe idade, profissão ou estilo de vida — mas que a prevenção pode mudar toda a história. E, entre tantas mulheres que se dedicam ao trabalho, à família e aos sonhos, há uma dúvida recorrente: quem tem prótese de silicone deve se preocupar mais com o câncer de mama?

Segundo a cirurgiã plástica Dra. Pamela Massuia, com mais de 3 mil cirurgias realizadas, os implantes não aumentam o risco de desenvolver câncer de mama, mas requerem um acompanhamento específico. “A prótese não causa câncer. O que acontece é que, em alguns casos, ela pode dificultar um pouco a visualização durante os exames. Por isso, é essencial avisar o radiologista e manter um acompanhamento regular com seu mastologista”, explica.

A médica reforça que existem técnicas seguras para exames em mulheres com implantes, como o deslocamento do silicone durante a mamografia e o uso de ultrassom ou ressonância magnética quando há necessidade de maior precisão. “Nenhuma mulher deve deixar de fazer seus exames por medo da prótese. Os avanços tecnológicos permitem que o diagnóstico continue eficaz, mesmo com o implante”, completa.

Nos últimos anos, dois tipos raros de tumores foram associados às cápsulas que envolvem as próteses: o BIA-ALCL, um linfoma anaplásico de grandes células, e o carcinoma espinocelular da cápsula — ambos extremamente raros, com poucos casos confirmados no mundo. “Essas situações chamam a atenção justamente porque são exceções. A informação é o que salva vidas — não o medo. Quando a mulher conhece o próprio corpo, percebe qualquer mudança e procura ajuda rapidamente, as chances de cura ultrapassam 90%”, ressalta Pamela.

Entre os sinais de alerta que merecem avaliação médica estão mudanças no formato das mamas, endurecimento, dor, inchaço, acúmulo de líquido ou caroços próximos ao implante. Nesses casos, a recomendação é realizar exames complementares e não ignorar nenhum sintoma.

A periodicidade também muda com o tempo: após 10 anos de colocação do implante, a ressonância magnética é o exame mais indicado para avaliar tanto a integridade da prótese quanto o tecido mamário ao redor — e deve ser repetida a cada 2 ou 3 anos, mesmo sem sintomas.

Para a Dra. Pamela, cuidar da saúde é um ato de amor e estratégia de performance: “A mulher moderna cuida de tantas áreas da vida — carreira, filhos, casa, projetos — e muitas vezes se deixa em último plano. A prevenção é uma forma de continuar vivendo tudo isso com energia, segurança e tranquilidade. Detectar cedo é garantir mais tempo, mais cura e mais vida.”

Mais do que um mês de conscientização, o Outubro Rosa é um lembrete contínuo: quem tem prótese de mama não deve vê-la como um obstáculo, mas como um detalhe que exige atenção. Fazer os exames, cuidar da própria saúde e manter a história em movimento — essa é a verdadeira essência do autocuidado.

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Saúde

Marcenaria criativa conquista espaço como aliada da saúde mental

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Pesquisas de universidades como Harvard, Stanford e Drexel apontam que atividades manuais e criativas reduzem o estresse, aumentam a autoestima e fortalecem o bem-estar emocional 

A marcenaria criativa, que une técnica, arte e expressão pessoal, tem ganhado destaque como ferramenta de equilíbrio emocional e autoconhecimento. Diferente da marcenaria tradicional, voltada apenas à funcionalidade, essa abordagem incentiva a personalização e o design autoral, envolvendo o participante em todas as etapas do processo: planejar, cortar, montar e finalizar. O resultado vai além de um móvel bem feito — é um exercício de foco, prazer e presença.

Pesquisas de instituições como Harvard Health Publishing e Stanford University mostram que criar algo com as próprias mãos ativa circuitos cerebrais ligados ao prazer e à autorregulação emocional, estimulando a liberação de neurotransmissores como dopamina e serotonina. Esses efeitos são comparáveis aos observados em outras atividades artísticas, como ouvir música ou dançar, que comprovadamente reduzem sintomas de ansiedade e depressão.

Neurociência e bem-estar

Um dos estudos mais citados sobre o tema, conduzido pela Drexel University, verificou que 75% dos participantes apresentaram queda significativa no hormônio do estresse (cortisol) após apenas 45 minutos dedicados à criação artística com argila, colagem ou pintura. Os voluntários relataram sentir-se mais relaxados e menos ansiosos já nos primeiros minutos.

Para especialistas, esse efeito é comparável ao de uma meditação ativa: o cérebro se concentra na tarefa manual, o corpo desacelera e a mente experimenta um estado de fluxo, quando o tempo parece parar e a pessoa está completamente imersa no presente.

Uma revisão publicada no Australian Occupational Therapy Journal reuniu 19 estudos sobre intervenções artesanais e observou melhora imediata no humor e no bem-estar em todos os casos analisados. Embora os autores ressaltem a necessidade de avaliar a duração desses efeitos, o consenso é claro: atividades manuais estimulam a autoestima, o interesse pela vida e a sensação de propósito.

Cérebro ativo e emoções em equilíbrio

Além dos benefícios emocionais, as práticas criativas também estimulam o funcionamento cerebral. Expressões artísticas exigem coordenação motora, planejamento e visualização espacial, ativando múltiplas áreas do cérebro simultaneamente.

Segundo a Harvard Health Publishing, pessoas que mantêm hobbies criativos apresentam melhor saúde mental, maior satisfação com a vida e menos sintomas depressivos, especialmente entre os idosos. Já estudos da Stanford University indicam que programas de arteterapia ampliam o engajamento cognitivo e a qualidade de vida de pessoas com doenças neurológicas, mostrando que o fazer artístico pode ter impacto terapêutico mensurável.

A prática que confirma a teoria

Na Academia da Madeira, oficina coordenada por Fábio Ludwig Valio, os resultados científicos ganham forma concreta. Participantes relatam aumento da concentração, melhora do humor e fortalecimento da autoconfiança enquanto aprendem técnicas de marcenaria.

Experiências semelhantes também são observadas em projetos terapêuticos da Fiocruz Brasil, em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), onde atividades com madeira contribuíram para elevar a autoestima, estimular a autonomia e reforçar a convivência em grupo.

Entre os principais benefícios relatados estão:
• Coordenação motora e foco: o uso de ferramentas exige precisão e atenção contínua, o que estimula o refinamento cognitivo e motor.
• Autonomia e autoestima: criar algo tangível gera senso de realização e competência pessoal.
• Redução do estresse: o contato com o material e o ritmo da atividade ajudam a desacelerar a mente.
• Conexão social: o ambiente colaborativo das oficinas estimula trocas afetivas e sentimento de pertencimento.

Uma forma de arteterapia acessível

Fábio, que já ensinou mais de dois mil alunos e mantém um canal no YouTube com mais de 3,6 milhões de visualizações, observa diariamente como a marcenaria criativa transforma vidas. “Vejo pessoas chegarem tensas, sem acreditar em si mesmas, e saírem com brilho nos olhos. Quando elas percebem que são capazes de criar algo bonito com as próprias mãos, algo muda por dentro”, afirma.

Nas redes, o engajamento confirma o impacto emocional da prática: milhares de seguidores compartilham suas criações e relatam que a marcenaria se tornou um refúgio contra o estresse e uma forma de expressão pessoal.

Em convergência com a literatura científica, as experiências de Fábio mostram que a marcenaria criativa é mais do que um ofício — é uma ferramenta de saúde preventiva e emocional, capaz de unir mãos, mente e coração em um mesmo processo de transformação.

Sobre Fábio Ludwig Valio
Marceneiro, professor, empresário desde 1999 e criador do projeto Marcenaria Criativa, Fábio Ludwig Valio já ensinou mais de dois mil alunos em oficinas presenciais e online. Seu trabalho combina técnica, arte e propósito, promovendo o bem-estar por meio da criação manual. No YouTube, soma mais de 3,6 milhões de visualizações, compartilhando conteúdos sobre marcenaria, criatividade e qualidade de vida.

 📺 YouTube: @FabioLudwigValio

 📸 Instagram: @fabio.ludwig.vali

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Saúde

Novas evidências e avanços no tratamento das deformidades da coluna vertebral: panorama e perspectivas

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As deformidades da coluna vertebral, como a escoliose, alteração da normalidade da cifose e lordose, assim como as espondilolistese associadas a estenose espinhal, são causas relevantes de dor crônica, limitação funcional e prejuízo à qualidade de vida para milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, mais de 6 milhões de indivíduos convivem com a escoliose, sendo que a prevalência em escolares entre 10 e 15 anos tem preocupado especialistas, já que o diagnóstico e tratamento precoce é essencial para evitar a progressão das curvas.

Estudos recentes apontam que entre 2% a 4% da população mundial apresenta algum grau de escoliose que requer acompanhamento médico, e casos de maior complexidade, como os relacionados a doenças neurológicas ou malformações congênitas, também seguem desafiando o sistema de saúde. Além disso, longas filas de espera no SUS para cirurgias de alta complexidade refletem o subfinanciamento e a desigualdade no acesso ao tratamento especializado.

Em meio a esse cenário, os tratamentos vêm se modernizando. As abordagens conservadoras continuam sendo fundamentais em casos leves e moderados, com a fisioterapia, o Pilates para controle da dor, a Reeducação Postural Global (RPG), Exercícios Específicos para Escoliose e o uso de coletes ortopédicos corretivos em adolescentes ganham espaço na tentativa de conter a progressão das deformidades. Por outro lado, as opções cirúrgicas têm evoluído significativamente, com a incorporação de técnicas menos agressivas para as deformidades com alterações degenerativas, como as descompressões neurais por vídeoendoscopia da coluna e abordagens com menor agressão aos tecidos, resultando em menos dor, menor tempo de internação e recuperação mais rápida nos casos de colocação de pinos. Exemplo de tecnologia que melhora todos esses quesitos é a cirurgia robótica de coluna, que ganha cada vez mais espaço e evidência dos benefícios relacionados, em especial nas cirurgias mais complexas. Mais segurança para o paciente, menor taxa de complicações e mais conforto para toda a equipe cirúrgica.

O ortopedista Dr. Nelson Astur Neto, especialista em cirurgia de coluna e referência na área, ressalta que os avanços tecnológicos trouxeram novas possibilidades terapêuticas, mas que o bom resultado depende de uma avaliação criteriosa. “Hoje temos, em termos técnicos, uma capacidade muito maior de tratar deformidades com menor agressão. A cirurgia robótica, por exemplo, preserva estruturas anatômicas, permite recuperação mais rápida e menor risco de complicações. Porém, isso não significa que seja indicada para todos os casos, cada paciente deve ser avaliado individualmente”, explica.

Segundo o especialista, a prevenção ainda é o melhor caminho. O acompanhamento de crianças e adolescentes com desvios posturais pode evitar o agravamento das curvas e, em muitos casos, impedir a necessidade de procedimentos invasivos. Ele também chama a atenção para a importância do cuidado pós-operatório, quando a cirurgia é indicada. “Depois da cirurgia, o cuidado multidisciplinar é fundamental: fisioterapia especializada, controle de peso, orientação postural, nutrição adequada e suporte psicológico. O impacto da deformidade não tratada corretamente vai além da estrutura óssea, atinge vida, autoestima e funcionalidade”, afirma.

O maior obstáculo ainda é a limitação de acesso. Muitos pacientes enfrentam dificuldades para encontrar especialistas capacitados ou esperam anos por uma cirurgia no sistema público de saúde. A expectativa é que a ampliação do uso de tecnologias como radiografia 3D, modelagens digitais e até robótica possa tornar os procedimentos mais precisos e seguros. No entanto, o especialista reforça: “Não basta ter tecnologia, é preciso que ela chegue ao paciente certo, no momento certo”.

As perspectivas para o futuro incluem a integração de recursos avançados ao diagnóstico precoce e um olhar mais atento às políticas públicas que permitam uma assistência mais equitativa. Com uma abordagem centrada no paciente e no cuidado contínuo, especialistas acreditam que será possível oferecer mais qualidade de vida a quem convive com as deformidades da coluna vertebral.

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