Nos dias 18 e 19  de outubro de 20244, em São Paulo, a Master Sales Academy promete revolucionar o treinamento em vendas. Organizado pela Insider Training e pelo Grupo Mola, o evento traz dois dias de imersão com 20 horas de conteúdo focado em líderes de vendas e CEOs. Especialistas renomados, como Helio Azevedo, sócio e CEO da Insider Training , sócio da Futurum TGP e ex-mentor do G4 Educação, e Gustavo Malavota, empresário, co-fundador do Grupo Mola e fundador do Instituto Vendas,  reconhecido como influente palestrante e treinador comercial, apresentarão o método DREG, uma metodologia comprovada para transformar times comerciais em equipes de alta performance. A promessa é clara: aumentar a previsibilidade e a performance das vendas, proporcionando resultados mensuráveis e duradouros.

Segundo os especialistas, a metodologia DREG é projetada para transformar a equipe de vendas em uma máquina de alta performance. “Desde a aplicação de neurociência nas vendas até a construção de uma estratégia sólida e a capacitação contínua, o DREG oferece todas as ferramentas necessárias para você liderar o mercado. Nosso foco é recrutar, educar e gerenciar com precisão, criando uma cultura de meritocracia e resultados consistentes”, explica Azevedo, um dos idealizadores da imersão.

De acordo com o levantamento realizado pelo Grupo Mola, 71% das empresas não alcançaram suas metas de vendas no ano passado devido a desafios operacionais na área comercial. No entanto, a pesquisa aponta que quando a área comercial está bem estruturada, as chances de atingir as metas aumentam para 67%. Os empresários, que já trabalharam com 2.300 empresas e treinaram mais de 100 mil vendedores, identificaram que 100% dos departamentos comerciais enfrentam desafios significativos, que incluem falta de previsibilidade em vendas, qualificação insuficiente de leads, e falta de controle sobre as vendas.

Pensando nisso, para enfrentar esses desafios, a imersão é direcionada para CEOs, fundadores e executivos de vendas de grandes empresas. Malavota diz que a Master Sales Academy é fundamental para quem deseja elevar o departamento comercial da própria empresa a um próximo nível. “Estamos cansados de estratégias ineficazes e buscamos oferecer ferramentas que realmente potencializam as vendas e destacam sua empresa em um mercado competitivo. Além disso, nossa comunidade oferece suporte contínuo e aprendizado, garantindo que os métodos aprendidos gerem impacto real e mensurável nos resultados”, conclui.

Além das presenças de Azevedo e Malavota, o encontro contará com Gustavo Mota, CEO do Grupo Mola, mentor do MIT e da Endeavor, que já ajudou centenas de empreendedores a aumentar seus lucros. Os participantes do passaporte VIP terão acesso ao Insider Club por 12 meses, que oferece aulas e mentorias semanais on-line, além de um livro autografado sobre arquitetura de vendas de alta performance. Também está incluso um ingresso para o Brazil Sales Summit em março de 2025.

Segundo Gustavo Mota, “este evento é uma oportunidade imperdível para líderes que desejam alavancar suas vendas e superar os desafios do mercado. Estamos oferecendo ferramentas validadas e a chance de aprender com os melhores no negócio”.

O evento acontecerá no espaço de eventos do Meat & Eat, das 8:30 às 20:00. As inscrições podem ser feitas pelo:www.mastersalesacademy.com.br

No complexo e estratégico mundo das fusões e aquisições, a contabilidade não é apenas uma ferramenta de compliance, mas um pilar fundamental que sustenta a integridade financeira e o sucesso das transações. Com o potencial de transformar completamente o panorama corporativo, entender a importância da contabilidade pode ser a chave para maximizar o valor e garantir uma transição suave. 

A seguir, a empresária Nathalia Maestrelo, sócia da Auddas, explora cinco pontos críticos que destacam o papel indispensável da contabilidade em qualquer operação de M&A, garantindo que os líderes empresariais mantenham o foco nas áreas que realmente importam.

Avaliação justa dos ativos e passivos:

A Contabilidade oferece uma base sólida para a avaliação precisa dos ativos e passivos das empresas envolvidas. Esse processo é essencial para determinar um preço adequado na transação, assegurando que os valores sejam corretamente refletidos nas demonstrações financeiras e que a negociação seja conduzida de forma transparente e informada.

Reconhecimento de goodwill:

No contexto de M&A, o goodwill representa o valor pago além do valor justo dos ativos líquidos adquiridos. A Contabilidade desempenha um papel essencial na identificação e quantificação desse goodwill, que é crucial tanto para a análise financeira pós-aquisição quanto para os futuros testes de impairment, garantindo que o valor intangível seja adequadamente monitorado e gerido.

Cumprimento das normas contábeis:

Fusões e aquisições devem aderir a normas contábeis rigorosas, como o CPC 15 (R1) no Brasil, que regula as combinações de negócios. A contabilidade assegura que todas as operações estejam em conformidade com as normas, evitando penalidades, ajustes retroativos e possíveis impactos negativos na auditoria financeira ou fiscal.

Implicações fiscais e planejamento tributário:

As operações de M&A podem gerar implicações fiscais significativas. A Contabilidade desempenha um papel fundamental no planejamento de estratégias fiscais eficientes, visando minimizar a carga tributária, aproveitar incentivos fiscais disponíveis e estruturar a transação de forma a maximizar os benefícios fiscais, sempre em conformidade com as regulamentações vigentes..

Integração Pós-Aquisição:

Após a aquisição, a contabilidade desempenha um papel fundamental na integração das operações financeiras das empresas combinadas. Isso envolve a harmonização dos sistemas contábeis, a consolidação dos balanços, a gestão eficiente de quaisquer variações patrimoniais e a identificação de oportunidades de sinergia, como redução de custos operacionais, otimização de ativos e melhoria da eficiência financeira, garantindo o sucesso da transação no longo prazo.

Muitos dos desafios dos franqueados podem ser mais bem enfrentados, caso eles busquem adquirir mais unidades ou unidades de diferentes redes para investir e gerir. São os chamados multifranqueados, que já representam 46% dos mais de 58 mil franqueados no mercado brasileiro. e não deixam de cumprir seus compromissos com as franquias, mas procuram aproveitar todos os potenciais de sinergia entre os negócios. Como em toda estratégia, há vantagens e desvantagens, e por isso vamos tratar de como lidar com essa realidade para evitar arrependimentos e para se alcançar o melhor resultado pelo esforço empenhado.

A primeira questão a ser avaliada pelo empresário que opta por se tornar um multifranqueado é saber escolher modelos de negócio/ fundadores realmente comprometidos com o sucesso de seus parceiros. Isso significa não apenas oferecer treinamentos e reproduzir o modelo já testado do negócio, mas estar de mãos dadas o tempo todo com o fundador da marca. Quando o próprio franqueador acompanha o processo de compra da franquia e também tem uma participação colaborativa no dia a dia da operação, cresce a confiança nessa rede e as chances de o empreendimento dar certo.

É um fator pouco ventilado no mercado, tendo em vista a necessidade das redes de uma expansão rápida. No entanto, quem procura sucesso nesse mercado precisa ficar de olho nas iniciativas e nas ideias do CEO da rede. Observar os passos recentes, bem como o comportamento da rede de franqueados é fundamental para quem tem planos de atuar com multi unidades no franchising.

Em qualquer tipo de adesão a uma franquia, sua capacidade de propor soluções para os problemas do dia a dia é uma questão fundamental. É um fator que precisa ser ainda mais observado, no caso de operações com diversas marcas. Por isso, é aconselhável o investidor verificar se as marcas possuem comitês em que são discutidas propostas de melhorias, inovações e todo tipo de sugestão que venha a aprimorar o funcionamento, a eficiência e consequentemente os resultados.

Outro aspecto que precisa ser analisado previamente pelos investidores é sua capacidade de gerir as operações das diferentes unidades. Mais do que se identificar com os produtos ou com as marcas, os franqueados têm que lidar com os fornecedores, controle de estoque, administrar o pessoal, entre outros aspectos. Nisso, a posição de multifranquia pode significar uma grande vantagem. A começar pelo fato de ser visto com mais respeito pelos diferentes públicos de interesse. Se parte dessa gestão for unificada, pode-se também economizar até pelo uso de uma única sede para toda a administração das lojas.

Na prática, o multifranqueado pode também reduzir seus riscos, ao diversificar suas operações. É como no velho ditado: “não coloque todos os ovos na mesma cesta”. Como os negócios estão sujeitos a sazonalidades e até a flutuações de faturamento que são inevitáveis, ter frentes variadas vai ajudar a equilibrar o fluxo de caixa e também a margem de lucro.

As possibilidades de sinergia entre os negócios são muitas, mas é importante observar as exigências das franqueadoras para não se desrespeitar nenhuma regra. Sem atropelos, até os espaços das lojas podem ser compartilhados, caso haja complementaridade entre os produtos ou serviços, como no modelo store in store. A base de clientes também pode ser usada para alavancar uma unidade nova de uma outra marca.

Encarar os desafios de gerir unidades de diferentes marcas não é tarefa fácil, mas pode trazer compensações e, se houver um bom planejamento, proporciona mais segurança e até boas taxas de retorno. Tendo boa disposição para acompanhar e supervisionar as operações em diferentes frentes, a opção pode proporcionar um excelente retorno para o capital investido. Caso se torne um multifranqueado de sucesso, sua única queixa será com relação às ofertas feitas por outras marcas que vão querer também estabelecer parcerias.

Rodrigo Chiavenato é diretor da vertical de Franquias da Auddas