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Internet em movimento: o truque dos Ímãs para transformar seu carro em um roteador sobre rodas

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Como uma tecnologia simples e poderosa está levando internet para qualquer lugar do Brasil – até em veículos em alta velocidade

Imagine estar no meio do nada, sem sinal de celular, e de repente… Wi-Fi de alta velocidade disponível no seu carro! Parece coisa de ficção científica, mas já é realidade. A Starlink, empresa de internet via satélite da SpaceX, de Elon Musk, trouxe ao Brasil a versão Mini de sua antena, permitindo conexão de qualidade até em movimento. Mas o segredo para essa tecnologia funcionar sobre rodas pode estar em algo bem menor do que você imagina: ímãs de neodímio.

O truque magnético virou febre nos Estados Unidos e já começa a ser adotado no Brasil, principalmente por fazendeiros, motoristas de longa distância e até viajantes que querem se manter conectados em qualquer lugar. Mas afinal, como funciona essa tecnologia?

A “Gambiarra” Inteligente dos Ímãs: O Segredo por Trás da Starlink Sobre Rodas

A antena Starlink Mini é leve e compacta, mas para funcionar enquanto o carro se move, precisa de uma fixação firme. Furar a lataria do carro? Nem pensar! A solução encontrada por muitos foi utilizar ímãs de neodímio, conhecidos por sua força extrema. Esses pequenos imãs são tão poderosos que podem segurar até 200 vezes o próprio peso, tornando-se a alternativa perfeita para manter a antena fixa no teto do carro ou até mesmo em drones no agronegócio.

“Vimos um crescimento na procura por ímãs de neodímio para essa finalidade no Brasil. São pequenos, discretos e seguram a antena mesmo com o carro em movimento. A tecnologia está virando tendência, principalmente no agro e no turismo de aventura”, afirma Rodolfo Granada Midea, CEO da Fácil Negócio Importação, uma das maiores fornecedoras desses ímãs no Brasil.

Ímãs Superpoderosos? O Que Mais Eles Podem Fazer

Além de serem usados para fixar antenas Starlink, os ímãs de neodímio estão em quase tudo ao seu redor, mesmo que você não perceba. Algumas aplicações curiosas incluem:

  • Alto-falantes e fones de ouvido: São responsáveis pelo som cristalino dos seus dispositivos.
  • Motores elétricos e baterias de carros elétricos: Tesla e outras montadoras usam esses ímãs para melhorar a eficiência dos motores.
  • Drones agrícolas: Fixação de sensores para monitoramento de lavouras.
  • Pesca magnética: Pessoas usam ímãs de neodímio para “pescar” objetos metálicos submersos em lagos e rios.

O Mercado dos Ímãs: Pequenos, Mas Bilionários

Pode não parecer, mas os ímãs de neodímio fazem parte de uma indústria que movimenta bilhões de dólares. O mercado global desse material foi avaliado em US$ 21,7 bilhões em 2022, e a expectativa é que atinja US$ 35,8 bilhões até 2032, impulsionado pelo crescimento da eletrificação de veículos e outras tecnologias.

No Brasil, a Fácil Negócio Importação tem registrado um aumento expressivo na demanda. “Notamos um crescimento de 22% na procura por ímãs de neodímio no último ano. Muitas empresas estão adotando essa solução para novas aplicações, desde o agro até o setor automotivo”, explica Midea.

Seja para o agro, para motoristas ou até para quem simplesmente quer levar internet para qualquer lugar, os ímãs de neodímio estão fazendo a diferença. Pequenos, discretos e ultrafortes, eles são a base de uma nova era da conectividade móvel.

Agora que você já sabe o segredo dos carros com internet via satélite, será que essa tendência vai virar febre no Brasil?

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O risco silencioso que ameaça PMEs em janeiro: efeito-tesoura financeiro deve apertar caixa das empresas em 2026

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O período que vai de dezembro a março é, historicamente, o mais desafiador para pequenas e médias empresas brasileiras. A combinação de aumento de despesas sazonais — como 13º salário, férias, encargos trabalhistas e reforço de estoques — com a queda natural do consumo no início do ano forma o chamado efeito-tesoura: quando os custos sobem ao mesmo tempo em que as receitas recuam.

Levantamentos do Sebrae e da CNC indicam que 41% das PMEs entram no primeiro trimestre operando com caixa negativo, e que 7 em cada 10 empresas não possuem reserva suficiente para cobrir três meses de custos fixos. Somam-se a esse cenário a concentração tributária típica do começo do ano — como DAS, IRPJ, IPTU, IPVA, Simples Nacional e recolhimentos federais — e reajustes contratuais anuais, pressionando ainda mais o orçamento.

Para Patrícia Bastazini, especialista em gestão contábil e fundadora da Bastazini Contabilidade, essa vulnerabilidade não é uma surpresa:
“Todos os anos, vemos empresas repetindo o mesmo movimento. Elas chegam a dezembro sem projeção financeira estruturada e encontram em janeiro o acúmulo de obrigações. É um ciclo que poderia ser evitado com planejamento básico de fluxo de caixa e antecipação tributária.”

Segundo ela, o equívoco mais comum está na percepção de que dezembro marca o encerramento financeiro do ano. Na prática, diz Patrícia, o mês funciona como o início do ano seguinte.
“Dezembro não é fechamento; é diagnóstico. É nesse mês que o empresário precisa entender a elasticidade de custos, medir sua liquidez, ajustar despesas e projetar impactos tributários para os primeiros quatro meses do ano. Quem espera janeiro já está atrasado.”

Estudos da Serasa Experian mostram que os pedidos de renegociação de dívidas empresariais aumentam entre 20% e 28% no primeiro trimestre. Para Patrícia, parte dessas renegociações acontece por ausência de um calendário financeiro detalhado:
“Quando a empresa não projeta cenários, ela perde o poder de negociação. O planejamento financeiro dá previsibilidade, reduz risco de inadimplência e aumenta a margem de manobra para decisões estratégicas.”

A Bastazini recomenda que, ainda em dezembro, as empresas revisem margem de contribuição, recalcularem o ponto de equilíbrio, definam prioridades de pagamento e projetem tributos para os quatro primeiros meses do ano.
“A virada financeira de uma empresa acontece antes do calendário virar,” afirma Patrícia.
“Quem chega a janeiro preparado, cresce. Quem chega improvisando, passa o ano tentando recuperar o caixa.”

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O consumo silencioso: dados mostram que o consumidor digital está filtrando mais — e isso vai redefinir o varejo de moda em 2025

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Os números mais recentes sobre o varejo global de moda mostram uma mudança crítica no comportamento do consumidor — e ela é tão relevante quanto a digitalização pós-pandemia. Segundo o relatório State of Fashion (McKinsey), o mercado global de vestuário deve atingir US$ 1,84 trilhão em 2025, mas com um consumidor muito menos impulsivo e muito mais seletivo.

Esse fenômeno, chamado por analistas de “consumo silencioso”, descreve uma geração que interage menos, observa mais e compra apenas quando encontra valor real. A pesquisa McKinsey revela que 59% dos jovens brasileiros se dizem “exaustos” pelo volume de conteúdo, e 70% buscam marcas que “respeitam seu tempo”.

No cenário internacional, a WGSN aponta que a experiência no varejo físico voltou a crescer: 74% dos consumidores globais priorizam experiências multissensoriais, e estímulos como iluminação, música e narrativa espacial influenciam até 80% das decisões de compra (dados Amra & Elma).

Esse comportamento cria um desafio — e uma oportunidade — para marcas brasileiras.
Segundo Beatriz Illipronti, estrategista da agência Moda Comunica, o consumidor atual não é movido por volume, mas por intenção. “O excesso perdeu força. A comunicação que funciona hoje é mais seletiva, estética e estratégica. O consumidor está comprando menos, mas comprando melhor”, observa.

Para o varejo, isso significa rever métricas. Curtidas e volume de posts já não representam conversão. O que cresce, segundo a consultoria Bain & Company, é o impacto de modelos de experiência, branding sensorial e construção de comunidades reais.

O ciclo acelerado de coleções e conteúdos também deve desacelerar. Em vez de calendário frenético, o que cresce é a demanda por profundidade, contexto e clareza de narrativa — o que Beatriz aponta como “a economia da atenção seletiva”.

Para marcas brasileiras, o recado é claro:
quem continuar operando no modelo de volume pode perder relevância rapidamente.
Quem adaptar estratégia, experiência e comunicação ao consumo silencioso pode entrar em vantagem competitiva em 2025.

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Russa Rosatom anuncia aplicação sistemática de IA para o setor nuclear

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Alexey Likhachev, diretor-geral da estatal, participou do primeiro Simpósio Internacional sobre Inteligência Artificial e Energia Nuclear em Viena

A Rússia anunciou esta semana o uso sistemático de tecnologias de inteligência artificial para reforçar a segurança, a eficiência e a capacidade de inovação no setor nuclear. O anúncio foi feito em Viena pelo diretor-geral da gigante estatal russa Rosatom, Alexey Likhachev, durante o primeiro Simpósio Internacional sobre Inteligência Artificial e Energia Nuclear, organizado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Likhachev apresentou um dos casos mais abrangentes de aplicação de inteligência artificial no setor. Em seu discurso na abertura do fórum, Alexey Likhachev destacou que, na Rússia, o desenvolvimento da IA é fator-chave do progresso tecnológico, com aplicação tanto na operação de usinas quanto em processos de pesquisa e desenvolvimento.

As melhores práticas e os resultados da Rosatom no campo da IA foram demonstrados no estande de exposição russo, organizado paralelamente ao simpósio. O espaço reuniu exemplos de uso de algoritmos para monitoramento em tempo real, previsão de falhas, otimização de manutenção e suporte à segurança de instalações nucleares.

Ao falar no estande, Evgeny Abakumov, diretor de Tecnologias da Informação e Digitais da corporação estatal, enfatizou que a experiência da Rosatom abrange o uso de análise preditiva, visão computacional, modelos de linguagem avançados e outras ferramentas de IA para resolver problemas de alta complexidade. Segundo ele, o objetivo é combinar eficiência operacional com padrões elevados de segurança e confiabilidade.

Durante sua visita a Viena, Alexey Likhachev também se encontrou com o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi. Eles discutiram a cooperação bilateral entre a Rosatom e a Agência. Em particular, foram abordadas questões sobre a garantia da segurança e proteção da usina nuclear Zaporozhskaya e a participação da Rosatom em iniciativas e programas temáticos da AIEA. Likhachev e Grossi também reforçaram seu compromisso com o trabalho conjunto contínuo, em um contexto em que a inteligência artificial passa a ocupar lugar central na agenda tecnológica do setor nuclear.

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