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Saúde

Janeiro Branco: A Depressão Pode Ser Genética? Esclarecimentos da Dra. Fernanda Ayala

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O Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde mental, incentivando reflexões e diálogos acerca de transtornos como a depressão. A Dra. Fernanda Ayala, médica geneticista, explica a questão: a depressão pode ter origem genética?

“A depressão é uma condição multifatorial, resultante da interação entre fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos”, afirma a Dra. Fernanda. Pesquisas sugerem que indivíduos com histórico familiar de depressão têm um risco aumentado de desenvolver a doença. “Embora a hereditariedade contribua para a vulnerabilidade, não é determinante isolado; fatores ambientais e experiências de vida também são cruciais”, ressalta a geneticista.

A medicina genética oferece ferramentas para avaliar a predisposição a transtornos mentais. “Através do aconselhamento genético, é possível analisar o histórico familiar e identificar riscos potenciais, auxiliando na adoção de medidas preventivas e intervenções precoces”, destaca a Dra. Fernanda. Além disso, o aconselhamento proporciona suporte informativo e emocional para indivíduos e famílias. “Compreender os riscos genéticos permite decisões informadas sobre saúde mental, promovendo estratégias de prevenção e manejo adequados”, explica.

A Dra. Fernanda enfatiza a importância de uma abordagem integrativa que considere aspectos genéticos, ambientais e psicológicos. “Intervenções personalizadas, incluindo terapia, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicação, são fundamentais para o tratamento eficaz da depressão”, conclui.

Abaixo, ela sugere 7 dicas práticas para tratar a depressão com foco na genética:
1. Conheça seu histórico familiar: Mapeie os casos de depressão ou outros transtornos mentais na sua família. Essa informação pode ajudar médicos a identificar possíveis riscos e a personalizar o tratamento.
2. Faça o aconselhamento genético: Um geneticista pode orientar sobre o impacto dos genes na saúde mental e sugerir medidas preventivas baseadas em predisposições.
3. Adote uma alimentação equilibrada: Dietas ricas em ômega-3, antioxidantes e triptofano podem ajudar a regular neurotransmissores como a serotonina, influenciando positivamente o humor.
4. Pratique atividades físicas regularmente: O exercício estimula a liberação de endorfinas e melhora a neuroplasticidade, fatores que compensam desequilíbrios genéticos.
5. Invista no manejo do estresse: Técnicas como meditação, yoga e mindfulness ajudam a reduzir o impacto dos fatores externos que interagem com predisposições genéticas.
6. Aposte em terapias personalizadas: Psicoterapia aliada a tratamentos farmacológicos, quando necessários, pode ser mais eficaz em pessoas com predisposição genética.
7. Mantenha o sono regulado: A qualidade do sono é essencial para o equilíbrio hormonal e a saúde cerebral, ajudando a minimizar os efeitos da predisposição genética na depressão.

O Janeiro Branco nos convida a refletir sobre a complexidade da saúde mental. Reconhecer a influência genética na depressão é um passo importante para desmistificar o transtorno e promover cuidados adequados. Buscar orientação profissional e apoio é essencial para o bem-estar integral.

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Saúde

Envelhecimento e avanço do câncer pressionam sistema de saúde brasileiro; Evodux alerta para risco de colapso financeiro

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No Novembro Azul, especialistas reforçam: gestão inteligente de custos será decisiva para sustentar o cuidado oncológico nos próximos anos.

O Brasil entrou na chamada “década da longevidade”. De acordo com o IBGE, em 2030, um em cada cinco brasileiros terá mais de 60 anos, ampliando a incidência de doenças crônicas e cânceres — especialmente o câncer de próstata, foco da campanha Novembro Azul.

A mudança demográfica traz um impacto direto sobre o sistema de saúde. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que o país deverá registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, sendo 71 mil de câncer de próstata. Mais da metade dos diagnósticos ocorre em idosos, faixa etária mais vulnerável à doença.

Para especialistas, o alerta é claro: envelhecer custa caro, e o sistema de saúde brasileiro ainda não está estruturado para absorver o aumento da demanda assistencial.

Câncer cresce com a idade — e o sistema sente os efeitos

“O câncer é, em grande parte, uma doença da idade. Mas o problema real não é envelhecer, e sim envelhecer sem planejamento assistencial e econômico”, afirma Patrícia Narciso, CEO da Evodux, empresa brasileira especializada em gestão de custos assistenciais.
O Brasil vive mais, mas gasta mal.”

O impacto financeiro já aparece de forma contundente.

No SUS, os gastos com tratamento oncológico chegaram a R$ 3,9 bilhões em 2022, com aumento de 149% no valor médio de procedimentos ambulatoriais em quatro anos.

Na saúde suplementar, a pressão não é menor: cada paciente oncológico custa, em média, R$ 66 mil por ano, podendo ultrapassar R$ 500 mil em casos avançados.

A falta de previsibilidade é hoje o maior risco econômico da saúde”, reforça Patrícia.

Operadoras e SUS enfrentam desafios distintos, mas igualmente críticos

O aumento do câncer na população idosa provoca efeitos em cascata:

  • No SUS: filas maiores, demanda crescente por leitos e pressão orçamentária.
  • Nas operadoras: elevação da sinistralidade, desequilíbrio atuarial e margens comprimidas.

Segundo Patrícia, envelhecimento e câncer já elevam o custo assistencial a níveis insustentáveis.

Tecnologia e gestão: o que precisa mudar?

Para enfrentar o novo cenário demográfico, a Evodux defende que o caminho não está apenas em ampliar orçamento, mas em adotar inteligência e gestão técnica de custos.
Entre as medidas essenciais, especialistas apontam:

  • Fortalecimento da atenção primária e do diagnóstico precoce;
  • Protocolos clínicos precificados por idade e complexidade;
  • Modelos de remuneração previsíveis, com menor desperdício;
  • Uso de dados integrados entre SUS, operadoras e prestadores.

Nesse contexto, ganha espaço a IA vertical da Evodux — tecnologia proprietária, desenvolvida no Brasil, capaz de analisar e projetar custos assistenciais com alta precisão.

Nossa IA entende o custo da saúde brasileira em detalhe, correlacionando pessoas, insumos e capacidade operacional. Isso permite transformar caos em estratégia”, explica a CEO.

Como evitar o colapso financeiro sem comprometer a qualidade do cuidado

A Evodux tem desenhado modelos de remuneração baseados em previsibilidade e equilíbrio entre custo e resultado. Entre eles:

  • Bundled payment – pagamento global por ciclo de tratamento;
  • Capitation – remuneração mensal por beneficiário, com gestão populacional;
  • Linhas de cuidado precificadas – integrando prevenção, diagnóstico e reabilitação.

Remuneração é baseada em risco e resultado mensurável. Quando há método e dados, o valor aparece naturalmente. É assim que se evita o colapso financeiro”, afirma Patrícia.

Novembro Azul reforça: prevenir custa menos — e salva mais

O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens e apresenta altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente. Segundo o INCA, um diagnóstico tardio pode multiplicar por sete o custo total do tratamento.

“A prevenção é a ferramenta mais poderosa e mais barata do sistema. Quanto mais cedo se identifica o risco, menor o impacto econômico e humano”, destaca Patricia.
“Novembro Azul é um chamado não apenas à saúde do homem, mas à inteligência coletiva do sistema.”

Conclusão: envelhecer com eficiência é o grande desafio da saúde brasileira

O envelhecimento populacional é inevitável — mas o colapso financeiro não precisa ser.

Com gestão de custos inteligente, tecnologia e planejamento, o país pode envelhecer com dignidade e sustentabilidade. A Evodux afirma já ter gerado R$ 1,5 bilhão em savings para operadoras, hospitais e redes públicas.

O que destrói o sistema não é o gasto — é o gasto sem direção”, conclui Patrícia Narciso.

 

Fonte: Patrícia Narciso

CEO da Evodux – Inteligência Estratégica da Saúde.
Enfermeira pela UFRJ, com MBA Executivo pelo COPPEAD/UFRJ e MBA em Finanças pela LATEC/UFF.
É reconhecida como a maior especialista em custos assistenciais do Brasil, com mais de 25 anos de experiência e R$ 1,5 bilhão em economia gerada para o setor público e privado.

 

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Saúde

Pregabalina e Sertralina: o que a ciência realmente diz sobre o tema

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Nas últimas semanas, a combinação de pregabalina e sertralina voltou ao centro do debate público após declarações que sugeriam possíveis episódios de alucinação relacionados ao uso dos medicamentos — situação mencionada inclusive em contexto político. Entretanto, especialistas afirmam: a interpretação que circula nas redes sociais simplifica e distorce a ciência.

 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Luiz Severo, doutor em Neurocirurgia e referência no tratamento de doenças do crânio, coluna e dor, os dados científicos são claros. Alucinações associadas à pregabalina são incomuns, ocorrendo entre 0,1% e 1% dos pacientes, geralmente em situações muito específicas: uso de doses elevadas, idade avançada, insuficiência renal ou associação com múltiplos medicamentos. Já com a sertralina, o fenômeno é ainda mais raro — menos de 0,1%, quase sempre ligado a condições clínicas especiais, como síndrome serotoninérgica ou alterações importantes de eletrólitos, a exemplo da hiponatremia.

 

O especialista reforça que não há evidências de que a combinação pregabalina + sertralina cause alucinações de forma frequente. Os efeitos adversos mais comuns continuam sendo sonolência, tontura e sedação — não episódios psicóticos.

 

Para o Dr. Luiz Severo, o problema surge quando temas estritamente técnicos são transformados em instrumento de disputa política. Esse tipo de narrativa, explica, pode gerar medo desnecessário e levar pacientes a interromper tratamentos fundamentais para condições como depressão, ansiedade, fibromialgia e dor crônica.

 

 “Essas medicações são seguras, eficazes e amplamente recomendadas, desde que utilizadas com supervisão médica, na dose correta e com acompanhamento adequado”, afirma o neurocirurgião.

 

 

 

A mensagem principal, segundo o especialista, é simples e urgente: nenhum paciente deve suspender o uso de medicamentos por medo ou desinformação. Qualquer dúvida deve ser discutida com o médico que acompanha o tratamento.

 

Dr. Luiz Severo é neurocirurgião, Doutor em Neurocirurgia, professor, escritor e palestrante. Coordenador  do Centro Paraibano de Dor (CEPDOR) e centro de Neuromodulação Neuroequillibrium. Atua em Campina Grande e Recife, sendo reconhecido pelo trabalho em neurocirurgia funcional, dor e inovação em medicina neurológica.

Acompanhe o Dr. Luiz Severo no Instagram: @drluizsevero.neurocirurgia.dor

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Saúde

Locação de poltronas para pós operatório em Blumenau: Conforto, segurança e cuidado no momento mais delicado da recuperação

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A locação de poltronas para pós operatório em Blumenau tem se tornado uma solução cada vez mais procurada por pacientes que desejam uma recuperação tranquila, segura e com máximo conforto. Em um período em que o corpo exige atenção especial, escolher o mobiliário adequado faz toda a diferença — e é justamente por isso que empresas especializadas vêm ganhando destaque na região.

 Nos últimos anos, a busca por locação de poltronas para pós operatório em Blumenau cresceu não apenas entre pacientes de cirurgias estéticas, mas também entre aqueles que passaram por procedimentos ortopédicos, cardíacos ou outros tratamentos que exigem repouso assistido. Essas poltronas são desenvolvidas para oferecer ergonomia, apoio adequado e movimentação suave, auxiliando na mobilidade e prevenindo desconfortos ou complicações durante a recuperação.

 Profissionais de saúde também recomendam o serviço de locação de poltronas para pós operatório em Blumenau, destacando que o uso correto desse equipamento reduz dores, facilita o descanso e melhora a autonomia do paciente nos primeiros dias após a cirurgia. Além disso, o modelo de locação se mostra mais econômico e prático, já que a poltrona é utilizada apenas pelo período necessário.

Empresas da cidade têm investido em tecnologia, higienização rigorosa e atendimento humanizado, garantindo que cada paciente receba o equipamento ideal para seu tipo de procedimento. O objetivo é simples: proporcionar qualidade de vida quando o cuidado é mais importante.

Com conforto, praticidade e assistência especializada, a locação de poltronas já se consolidou como um serviço essencial para quem busca uma recuperação mais leve e segura em Blumenau.

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