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Li-Fi: Uma Nova Era de Conectividade com Maior Velocidade e Segurança Jurídica

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O Li-Fi (“Light Fidelity”) é uma tecnologia emergente com o potencial de revolucionar a forma como nos conectamos à internet. Em fase de testes em diversos países, incluindo o Brasil, o Li-Fi promete oferecer uma alternativa mais rápida e segura ao Wi-Fi tradicional. Com base na utilização de luz infravermelha ou de LED, essa nova tecnologia pode transformar a comunicação sem fio, garantindo benefícios tanto no desempenho quanto na proteção contra ciberataques.

O que é o Li-Fi?

O Li-Fi é um sistema de transmissão de dados sem fio, diferindo dos atuais sistemas Wi-Fi, que utilizam ondas eletromagnéticas. Ao invés disso, o Li-Fi emprega luz infravermelha ou de LED, o que pode proporcionar conexões mais rápidas e seguras. Embora ainda esteja em desenvolvimento e não seja comercialmente disponível, a tecnologia já está sendo testada em diversos cenários ao redor do mundo.

Segurança aprimorada: a principal vantagem do Li-Fi

Uma das vantagens mais notáveis do Li-Fi é a sua segurança superior em comparação com o Wi-Fi, explica o advogado Luis Tolezani, advogado da área de direito digital da Lopes & Castelo Sociedade de Advogados. “Como a transmissão de dados ocorre por meio de luz, ela não pode ser interceptada à distância, como ocorre com as ondas eletromagnéticas do Wi-Fi. Isso significa que hackers precisariam estar fisicamente presentes na mesma área iluminada para acessar a rede, tornando o Li-Fi significativamente mais seguro contra tentativas de invasão. Este nível de segurança é ideal para ambientes em que a proteção de dados é essencial, como no setor corporativo e governamental”, explica.

Apesar de não existirem regulamentações específicas sobre o Li-Fi no Brasil, o uso da tecnologia deve seguir as leis já estabelecidas para a transmissão de dados sem fio. O Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/14), que estabelece direitos e deveres no uso da internet, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (Lei nº 13.709/18), que regula a proteção de dados pessoais, são normas fundamentais a serem observadas na implementação do Li-Fi.

“A LGPD, por exemplo, exige que as empresas adotem medidas técnicas e administrativas para proteger os dados pessoais e preparem Relatórios de Impacto sempre que o tratamento de dados envolva risco elevado para a privacidade dos indivíduos. Esses pontos devem ser cuidadosamente analisados ao integrar o Li-Fi nas redes nacionais”, acrescenta Tolezani.

Aplicações potenciais do Li-Fi

O Li-Fi tem grande potencial de aplicação em setores que demandam altos níveis de segurança na transmissão de dados. Grandes indústrias, hospitais, agências governamentais e instituições financeiras podem se beneficiar dessa tecnologia, uma vez que ela oferece maior proteção aos dados sensíveis e segredos comerciais.

Além disso, a promessa de maior velocidade de navegação do Li-Fi abre portas para empresas de tecnologia, startups e até mesmo usuários domésticos que buscam uma internet mais ágil e segura. Com sua capacidade de operar de forma rápida e eficiente, o Li-Fi pode se tornar um recurso essencial para aqueles que precisam de conexões de alta performance, sem comprometer a segurança.

Embora o Li-Fi ainda esteja em desenvolvimento, ele promete redefinir o futuro da conectividade. Sua segurança aprimorada, combinada com velocidades mais rápidas, torna a tecnologia altamente promissora para diversas indústrias e consumidores. “Com o apoio de uma regulamentação adequada e uma maior adoção, o Li-Fi pode se tornar a próxima grande inovação no mundo digital”, finaliza.

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Apagão na Europa expõe fragilidades e acende alerta sobre a segurança estrutural, analisa advogado Robson Reis

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Na manhã desta segunda-feira (28), um apagão generalizado atingiu países como Portugal, Espanha e outros locais da Europa, deixando serviços essenciais, como transportes, hospitais e setores públicos e privados, comprometidos por várias horas. Embora as autoridades locais ainda não tenham confirmado a causa do incidente — e até o momento não haja evidências concretas de ciberataque —, o episódio reacende debates sobre a vulnerabilidade das infraestruturas críticas e os riscos à continuidade dos serviços básicos em escala internacional.

O advogado e empresário Robson Reis, especialista em empreendedorismo digital e direito aplicado à inovação, vê o episódio como um alerta que ultrapassa a fronteira europeia e merece atenção global. Segundo ele, o apagão evidencia uma instabilidade estrutural preocupante, que ameaça não apenas a rotina da população, mas princípios fundamentais como o direito de acesso à Justiça e a confiança no Estado de Direito.

“Situações como essa não são apenas transtornos passageiros. Elas escancaram a necessidade de fortalecer os sistemas de segurança e as redes de infraestrutura essenciais, sob pena de comprometermos garantias constitucionais básicas”, alerta Robson.

O jurista ressalta que a proteção dos direitos fundamentais na era digital exige medidas robustas e articuladas entre o setor público e o privado. Para Reis, a solução passa pela implementação de protocolos de segurança mais rígidos, investimentos em redes descentralizadas — capazes de reduzir os efeitos de falhas sistêmicas — e estratégias de resiliência institucional para lidar com ameaças cibernéticas e falhas operacionais.

Do ponto de vista jurídico, o advogado reforça que, em um cenário cada vez mais digitalizado, a responsabilidade do Estado e das empresas privadas em assegurar a continuidade dos serviços essenciais é ampliada. “A proteção da dignidade humana, do acesso à informação e dos serviços de saúde, por exemplo, são deveres que devem ser garantidos, mesmo diante de crises imprevistas”, conclui.

Enquanto investigações sobre a origem do apagão seguem em andamento na Europa, especialistas ao redor do mundo recomendam uma revisão urgente das políticas de segurança digital e infraestrutura crítica para mitigar riscos e garantir a proteção dos direitos fundamentais em situações de crise.

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Planejamento patrimonial começa antes do “sim”: entenda a importância do pacto antenupcial e do contrato de união estável

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Especialista alerta que a escolha do regime de bens pode impactar diretamente a sucessão e evitar conflitos familiares no futuro

Quando se fala em planejamento patrimonial, muitos pensam em testamentos, holdings e divisão de bens entre herdeiros. No entanto, um passo anterior e igualmente estratégico é pouco discutido: o planejamento matrimonial. A escolha do regime de bens, seja por meio de um pacto antenupcial ou de um contrato de união estável, pode definir o futuro financeiro do casal — e evitar longos conflitos no momento de uma separação ou falecimento.

Segundo dados do Colégio Notarial do Brasil, o número de uniões estáveis formalizadas em cartório cresceu 27% em 2023 em comparação ao ano anterior. Já os pactos antenupciais também vêm ganhando espaço, especialmente entre casais que desejam garantir maior segurança jurídica e flexibilidade em relação aos seus bens.

“A escolha do regime de bens não é uma burocracia a mais: é uma ferramenta estratégica de proteção patrimonial. Muitas vezes, um casal começa com o regime de comunhão parcial e só percebe suas implicações quando é tarde demais”, alerta a advogada Gislene Costa, especialista em sucessão patrimonial. “Planejar o casamento do ponto de vista patrimonial é também planejar o futuro dos filhos, do negócio da família e até do legado que se quer deixar”, completa.

O Código Civil brasileiro permite que os casais definam livremente as regras de partilha de bens — inclusive com a criação de um regime misto, desde que não infrinja direitos e garantias constitucionais. Isso permite, por exemplo, estipular que certos bens permanecerão individuais, que outros serão partilhados apenas após determinado tempo de convivência, ou ainda estabelecer percentuais de contribuição para despesas familiares.

“O pacto antenupcial ou o contrato de união estável não precisam se limitar ao que está na lei. Eles podem prever regras específicas, desde que haja consenso e que o documento seja validado em cartório. Isso evita conflitos e dá previsibilidade à vida patrimonial do casal”, explica Gislene.

Outro ponto importante é o impacto sucessório dessas escolhas. Sem um regime claro definido em escritura pública, a união estável pode gerar dúvidas quanto à data de início da convivência, o que afeta diretamente a partilha de bens em caso de falecimento.

“A ausência de contrato pode gerar discussões judiciais longas e desgastantes. Já vi famílias se desentenderem porque não havia clareza sobre quais bens eram comuns e quais eram particulares. É uma dor que pode ser evitada com um bom planejamento”, afirma a advogada.

Por fim, Gislene reforça que discutir esses temas não deve ser um tabu: “Falar sobre dinheiro, patrimônio e herança antes do casamento é uma demonstração de maturidade e de cuidado mútuo. Amor também é proteger — inclusive financeiramente.”

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Conheça Marjara Garcez Maciel: a referência que está facilitando a aquisição de imóveis no país

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A advogada e especialista em Direito Imobiliário Marjara Garcez Maciel, com 14 anos de experiência, consolida sua posição como uma das principais profissionais no campo da regularização fundiária e na resolução de complexas questões jurídicas ligadas ao setor imobiliário. Com um histórico acadêmico robusto e atuação prática de destaque, Marjara tem se dedicado ao avanço e aprimoramento das práticas jurídicas que envolvem a regularização de imóveis urbanos e rurais, além de atuar fortemente na área ambiental.

Graduada em Direito, Mestre em Direito e professora de pós-graduação com foco em (REURB), Marjara tem se destacado pela competência técnica e por sua capacidade de articular a teoria e a prática de forma eficaz. Em sua jornada, ela tem sido fundamental no desenvolvimento de soluções jurídicas para o setor imobiliário e para a regularização de assentamentos urbanos e rurais, uma questão cada vez mais relevante no Brasil.

Além de sua atuação como advogada, Marjara contribui com Assentamentos Urbanos e Rurais, seu conhecimento acadêmico, sendo professora de pós-graduação e influenciando a próxima geração de profissionais da área. Seu perfil nas redes sociais (@advmarjaramaciel) também serve como plataforma para disseminação de conteúdos jurídicos especializados, reforçando seu compromisso com a educação e o acesso à informação.

Sua atuação vai além da simples consultoria, oferecendo soluções jurídicas voltadas para a segurança no setor imobiliário e em questões ambientais, outra modalidade de regularização feito pela advogada a 8 anos é o REURB sendo referência na area com atuação pioneira, inclusive com serviços técnicos ofertados ao cliente. Seu trabalho em projetos de REURB, por exemplo, tem sido crucial para transformar comunidades e garantir que a urbanização aconteça de forma regular e com o devido respaldo legal.

Marjara Garcez Maciel, com sua abordagem técnica, experiência prática e dedicação acadêmica, é uma das advogadas que estão moldando o futuro do Direito Imobiliário no Brasil, sendo uma referência questões urbanísticas tanto no âmbito jurídico como extrajudicial.

Para mais informações ou entrevistas:
Marjara Garcez Maciel
Instagram: @advmarjaramaciel
https://www.instagram.com/advmarjaramaciel

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