A maior liga de escritoras investidoras do mundo em prol de mulheres vulneráveis apresenta uma iniciativa inspiradora e necessária: o projeto “Quais de Mim Você Procura?” Idealizado pela empresária Katia Teixeira, o projeto reúne histórias de mulheres empreendedoras que superaram desafios e conquistaram seus espaços. Essas narrativas não apenas inspiram, mas também são ferramentas práticas de transformação para mulheres em situação de vulnerabilidade. Parte dos livros é distribuída gratuitamente em comunidades, postos de saúde e abrigos, onde funcionam como material de ensino e estímulo à independência.

Katia, uma empreendedora que começou sua trajetória em um período em que o protagonismo feminino era pouco discutido, conhece bem os desafios enfrentados pelas mulheres. Ela decidiu usar sua experiência para reunir histórias que não apenas celebram o sucesso, mas também servem como apoio e exemplo. “Queremos que os relatos sejam enriquecedores e inspiradores. Em algumas casas de abrigo, nossos livros são utilizados como material de ensino de português e empreendedorismo, mostrando que a transformação é possível para todas”, explica Katia.

Entre as vozes que compõem o projeto está Lígia Volpi, terapeuta integrativa holística com mais de 20 anos de experiência em desenvolvimento pessoal. Como coautora do livro “Mulheres Contra o Wollying”, Lígia compartilhou sua trajetória e sua visão sobre como o autoconhecimento pode ajudar mulheres a superar desafios e encontrar seu potencial. “Sempre tive o desejo de escrever um livro, mas não sabia por onde começar. Participar deste projeto foi a oportunidade perfeita de realizar esse sonho e impactar vidas de forma significativa”, conta.

No dia 12 de novembro, além do lançamento do livro, Lígia e outras coautoras assinaram a carta constitucional do “Instituto Quais de Mim Mulheres Você Procura”
oficializando sua fundação e assumindo o papel de guardiãs fundadoras. Para Lígia, esse momento foi profundamente emocionante. “Este é um projeto lindo, que não apenas acolhe mulheres em situações de vulnerabilidade, mas também abre portas para que elas possam recomeçar, com dignidade e autonomia. Assinar a fundação como guardiã foi um marco na minha vida”, reflete.

O instituto oferece suporte emocional, social e psicológico às mulheres que atende. Com foco no empoderamento feminino, busca não apenas resolver situações emergenciais, mas também capacitar as mulheres para que sejam protagonistas de suas histórias. “O instituto representa um movimento de acolhimento, transformação e sororidade, que impacta vidas de forma duradoura”, destaca Lígia.

O livro “Mulheres Contra o Wollying”aborda um tema delicado, mas necessário: o wollying, uma forma de bullying praticado por mulheres contra mulheres, marcado por rivalidade, sabotagem e puxadas de tapete. Essa prática, embora silenciosa, causa danos significativos, especialmente no ambiente corporativo. Katia destaca que a falta de apoio entre mulheres ainda é uma realidade. “É comum que mulheres escolham promover homens menos capacitados em vez de apoiar outras mulheres. Isso precisa mudar, e o livro é uma ferramenta para iniciar essa transformação”, afirma.

Para Lígia, o livro é mais do que uma denúncia; é um convite à reflexão. “O wollying é uma forma de violência que precisamos combater com sororidade. Este livro nos lembra que juntas somos mais fortes e podemos criar ambientes mais saudáveis e respeitosos”, reflete.

O evento de lançamento do livro e do instituto foi um marco para todas as participantes. Lígia, como coautora e guardiã fundadora, acredita que esse é apenas o começo de um movimento que promete transformar vidas e abrir caminhos para futuras gerações. Ela vê o projeto como uma oportunidade de fortalecer mulheres e criar uma rede de apoio que vá além das páginas do livro ou das paredes do instituto.

Lígia se sente realizada por contribuir para a transformação de tantas vidas através de seu trabalho e da participação como coautora e guardiã fundadora. Para o futuro, ela planeja continuar inspirando pessoas por meio de novos livros, cursos, palestras e outras formas de alcançar um público maior. “Cada livro vendido é uma vida transformada. Juntas, somos mais fortes”, conclui, agradecendo a todas as mulheres que colaboram e se inspiram mutuamente para criar um mundo melhor.