Visão estratégica

Fernanda Bartnik

Parece que o “novo normal” voltou. Mas quão “normal” ele é? As redes estão cada vez menos sociais, as pessoas cada vez mais off line, com saudades das selfies no espelho e fotos de sushi no feed.

Hoje precisamos falar sobre o amadurecimento da inteligência artificial, estudando regulamentações e as consequências do que ela pode trazer, bem como os limites aos direitos da personalidade. Até que ponto seremos 100% humanos? Acredita-se que é preciso deixar com que este assunto amadureça um pouco antes de tomar qualquer conclusão precipitada.

Não podemos esquecer de falar da sustentabilidade real, em modelos de negócios que prolonguem a vida útil dos produtos em virtude da crise econômica, em um senso de comunidade para vivenciar algo além da compra ou serviço.

Vamos lidar com a inteligência artificial automatizando o atendimento no pós-horário comercial a todo vapor. O lead vai disputar com um buyer. E você com uma máquina. 

É necessário oferecer “terceiros espaços” aos clientes. Um café temático dentro da loja, ou exposições temporárias, desde que estes espaço tenham estímulos coerentes com a narrativa da identidade da marca, prevenindo a sobrecarga sensorial. Não se pode esquecer do ambiente digital, mas de maneira diferente: além dos visuais-sonoros, que estimulem o tátil, ou seja, como presença no metaverso ou audiovisuais dinâmicos.

Tudo se resume à experiência do cliente. Agora o varejo precisará ter mais significado, compras e serviços que virem memórias, em tempos de cidade em blockchain e memórias em chips, será um desafio nesta fase de transição pós fadiga digital reinventar a palavra reinventar.

Dar novos nomes a tantos termos que foram banalizados à exaustão com muita criatividade e humanidade. Feche os olhos por um momento? Qual sua lembrança mais bonita?

Quando a internet é demais, os elementos sensoriais digitais precisam ser sutis e implícitos transmitindo mensagens específicas ao público, aumentando a percepção de valor da marca de forma coerente.

“Coerência é o fluxo de informação da intenção para o propósito e do propósito para o significado. Por outras palavras, todo “O QUÊ” (Intenção) tem um “PARA QUÊ” (Propósito) e um “PORQUÊ” (significado). Isso leva à “CONGRUÊNCIA” (Como). A coerência é aplicada com verdade, honestidade, transparência, integridade.” Dr Carlos Orozco.

Crie mundos mágicos que dão vida a histórias e personagens transformando a imaginação em realidade no seu negócio.

Após o sucesso dos Mini Dummies no BBB25, o time de licenciamento da Globo se uniu ao parceiro Mercado Livre para trazer uma coleção exclusiva e em tiragem limitada. Agora, os fãs do BBB podem ter em suas casas produtos como canecas, camisetas, pins, pelúcias e sacochila.

A novidade foi anunciada ao vivo no programa, com o apresentador Tadeu Schmidt mostrando alguns produtos. Estes também foram mostrados no Mais Você e no CatBBB com Rafael Portugal.

Os produtos podem ser encontrados na lojinha “BBB 25” do Mercado Livre ou pelo link.

Série “Turminha da Jujuba” apresenta personagens únicos e propõe nova forma de dialogar com as infâncias diversas

Um novo projeto de animação infantil brasileiro está prestes a chegar ao público com uma proposta que promete transformar a maneira como se aborda o desenvolvimento emocional e social das crianças. Criada pela psicóloga Juliana Carvalho Barbato e pelo produtor audiovisual Thiago Barros de Andrade, “Turminha da Jujuba” aposta em um conteúdo educativo e afetivo, ambientado em uma vila fictícia onde a empatia e a diversidade ganham protagonismo.

A série apresenta episódios de oito minutos, protagonizados por personagens cativantes como Pandu, o panda, Caco, o macaco, Rafa, a raposa, Nino, o rinoceronte e a girafa Jujuba, que conduz as histórias. Cada episódio aborda situações do dia a dia da infância — desde a hora de escovar os dentes até a dificuldade em lidar com frustrações ou mudanças de rotina — sempre de forma lúdica e cuidadosamente pensada.

O diferencial da série está na construção dos personagens, que apresentam comportamentos e formas de interação inspiradas em perfis diversos de desenvolvimento. Com sutileza e naturalidade, “Turminha da Jujuba” convida o público a compreender diferentes jeitos de ver o mundo — sem rótulos ou explicações didáticas. Aqueles que convivem com crianças neurodivergentes certamente reconhecerão traços familiares nos protagonistas.

Segundo Juliana, que atua há mais de dez anos com desenvolvimento infantil no Brasil e nos Estados Unidos, o objetivo é criar uma experiência envolvente que vá além do entretenimento. “A gente quer ajudar a construir pontes de compreensão. As crianças se encantam com os personagens e, ao mesmo tempo, aprendem sobre respeito, acolhimento e formas mais suaves de se comunicar”, explica a psicóloga.

A série utiliza estratégias da Análise do Comportamento Aplicada (ABA), vídeo-modelação e histórias sociais para reforçar o aprendizado de maneira leve e eficaz. E tudo isso sem nunca perder a essência encantadora de uma boa história.

Na parte executiva, o projeto é liderado por Thiago Andrade, da produtora 12 Filmes. Ele destaca o potencial multiplataforma da iniciativa: “A animação é o primeiro passo. Estamos trabalhando também em aplicativos, materiais de apoio para famílias e educadores, e brinquedos que possam estender essa experiência para o dia a dia da criança”, conta.

“Turminha da Jujuba” é, acima de tudo, uma celebração da infância em todas as suas formas — com suas diferenças, descobertas e desafios. Um projeto que convida crianças (e adultos) a olharem para o outro com mais empatia e curiosidade. Sem rótulos, com muito afeto.