Barra
Connect with us

Negócios

Maiores bancos do País têm 40% da força de trabalho estressada por metas agressivas

Published

on

Pesquisa feita pela startup Extractify com a metodologia ‘web scrapping’ revela ainda que 25% dos trabalhadores estão insatisfeitos com a liderança e a gestão

Um ambiente muitas vezes tóxico, com excesso de cobrança por metas extremamente agressivas. Essa é a definição mais recorrente sobre o dia a dia de trabalho nas cinco maiores instituições financeiras brasileiras, segundo uma pesquisa feita pela Extractify, startup especializada na extração e análise de dados que utiliza a Inteligência Artificial para gerar insights. O levantamento revelou que 40% dos trabalhadores destas organizações se consideram estressados.

O estudo teve como metodologia a raspagem de dados (‘web scrapping’) e foi aplicado junto a 500 pessoas entre funcionários e ex-funcionários dos bancos que utilizam a plataforma Glassdoor, empresa considerada líder mundial em insights sobre empregos e empresas.

O fundador da Extractify, Paulo Silva, explicou que a startup permaneceu durante duas semanas aplicando sua ferramenta de extração de dados junto aos usuários da Glassdoor até chegar ao total de 500 reviews. A partir daí, com uso de Inteligência Artificial apoiada por uma tecnologia semelhante ao ChatGPT, foi possível chegar aos sentimentos reais destes profissionais. “As conclusões servem como um ponto de atenção para essas instituições que movimentam volumes tão significativos de recursos financeiros e, no entanto, têm gerado sensações preocupantes em sua própria força de trabalho”, diz.

Além do estresse pelas metas, a pesquisa mostrou que 25% dos trabalhadores destas grandes marcas estão insatisfeitos com a liderança e a gestão das organizações onde trabalham. Segundo Silva, entre as principais reclamações encontradas, se destaca a percepção de que a liderança é muito focada em resultados e não tem um olhar empático pelas pessoas. “Este tipo de comentário indica que a liderança não está prestando atenção às necessidades e preocupações dos funcionários, focando apenas nos resultados”, completa o executivo.

Falta de reconhecimento e de oportunidades de crescimento foi o sentimento mais comum para 20% dos reviews, enquanto 10% deles reclamaram do excesso de burocracia e processos ineficientes. Por fim, 5% dos trabalhadores do ecossistema financeiro demonstraram desconforto pela falta de incentivo à educação e desenvolvimento profissional.

Resposta tecnológica

Utilizando como base os dados de um trabalho produzido pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), que compõe o relatório Future of Jobs, o fundador da edtech Beedoo, plataforma de comunicação e capacitação para equipes operacionais, Álvaro Manzione, acrescenta que, em média, as empresas estimam que cerca de 40% dos trabalhadores precisarão de uma nova requalificação a cada seis meses. Ele acrescenta que a startup já investiu mais de R$ 5 milhões em pesquisa e desenvolvimento, incluindo um data lake para fornecer ao algoritmo BeeAi, desenvolvido pela empresa, as informações necessárias para transformar o comportamento e o desempenho dos colaboradores em dados relevantes para a gestão.

“A cada dia os gestores de RH terão menos condições de fazer treinamentos e capacitações de forma personalizada porque é uma quantidade muito grande de informações. Com a ajuda da inteligência artificial, as informações fornecidas são muito precisas e a recomendação de conteúdos bem mais assertiva e automática, sem a necessidade de intervenção humana”, diz

Incentivos flexíveis

O CEO da Incentivar, primeira plataforma SaaS especializada em incentivos inteligentes do Brasil, Rodolfo Carvalho, afirma que manter os times devidamente motivados e focados nas metas traçadas é uma das maiores dores das empresas. “Proporcionar ao trabalhador uma contrapartida o recompensando por seu desempenho é mais produtivo e menos prejudicial do que a cobrança excessiva apenas pela cobrança”, aponta.
Segundo ele, esta visão tem levado ao desenvolvimento de softwares e aplicativos modernos para oferta e gestão de incentivos flexíveis, baseados no sistema de cumprimento de metas e recompensas. “Se, hipoteticamente, a motivação de grande parte dos colaboradores envolve questões salariais, oferecer incentivos financeiros para que eles cumpram as metas no prazo estipulado se mostra um caminho efetivo. Quando as questões familiares, por exemplo, são os principais aspectos que norteiam determinados indivíduos, por que não oferecer experiências que podem ser usufruídas em conjunto?”, questiona.

Continue Reading
Advertisement

Negócios

Primor é eleita pela primeira vez a marca mais lembrada da região Norte

Published

on

Reconhecimento reforça a expansão da marca e a proximidade com os consumidores locais

Pela primeira vez, a margarina Primor foi eleita a marca mais lembrada do Norte no prêmio Top of Mind. A marca também conquistou o primeiro lugar pela 15ª vez na região Nordeste, segundo levantamento anual do Instituto Datafolha, que ouviu 7.543 pessoas em 171 municípios de todas as regiões do país, abrangendo mais de 80 categorias de produtos e serviços.

Presente no mercado desde 1960, Primor faz parte do portfólio da Seara Margarinas, do grupo JBS, desde 2020. Nos últimos anos, a marca vem ampliando sua atuação na região Norte e fortalecendo sua relação com o consumidor local por meio de ativações especiais, como no Círio de Nazaré, em Belém, onde a Casa Primor proporciona experiências primorosas durante uma das maiores manifestações religiosas do país.

“Ser reconhecida pela primeira vez no Norte é uma conquista muito significativa. Esse prêmio, junto com a 15ª vitória no Nordeste, reforça nosso compromisso de oferecer qualidade, sabor e tradição que atravessam gerações. Estamos presentes na mesa das famílias, oferecendo produtos que unem inovação e qualidade às receitas e costumes locais, mantendo sempre nossa proximidade com os consumidores através dos pontos de vendas, eventos regionais e das redes sociais”, afirmou Tannia Fukuda Bruno, diretora de marketing da marca.

Sobre a Primor

A história da margarina Primor remonta a mais de seis décadas, consolidando-se nas mesas das famílias brasileiras. Desde 2020, sob a gestão da Seara, a Primor tem ampliado sua participação no mercado nacional. Reconhecida por sua qualidade e conexão com as regiões Norte e Nordeste, a marca é uma presença constante no cotidiano do nordestino. Além de sua tradição, destaca-se pela inovação, parcerias estratégicas e investimentos em pesquisa. Primor é sinônimo de qualidade, tradição e confiabilidade. O produto está disponível em embalagens de 250g, 500g e 1kg.

(Imagens: Divulgação Primor)

Continue Reading

Negócios

Hike Capital leva gestão patrimonial e educação financeira ao interior paulista

Published

on

Evento em Auriflama reuniu empresários, produtores e líderes locais para discutir investimentos, planejamento e o papel do gestor profissional em um novo ciclo econômico

Com o propósito de levar educação e gestão financeira de alto nível a regiões ainda pouco atendidas pelo mercado, a Hike Capital realizou um evento exclusivo em Auriflama (SP), reunindo cerca de 50 convidados, entre empresários, produtores rurais, profissionais liberais e lideranças locais, incluindo o ex-prefeito da cidade. O jantar marcou o início do plano de interiorização da gestora, que pretende expandir sua presença para novos pólos econômicos fora dos grandes centros urbanos.

Durante o encontro, executivos da Hike apresentaram as principais estratégias da casa em gestão patrimonial, investimentos e planejamento financeiro, destacando a importância de um modelo de assessoria fee-based, baseado em transparência e alinhamento total de interesses com o cliente. O modelo, consolidado em economias maduras, substitui a remuneração por comissões de produtos por uma taxa fixa sobre o patrimônio sob gestão, garantindo que o foco esteja na performance e na preservação de capital de longo prazo.

“O interior do Brasil concentra uma parcela crescente de empreendedores e famílias com capacidade de investimento, mas que ainda têm pouco acesso a consultoria financeira especializada. Nosso objetivo é preencher essa lacuna, levando conhecimento e soluções personalizadas a essas regiões”, explica Felipe Hoguihara, sócio e diretor comercial da Hike Capital e idealizador da iniciativa.

Durante palestra, o Gestor da Hike Capital, Ângelo Belitardo, ressaltou também a importância de traçar estratégias adequadas de investimentos em um momento de transição econômica, marcado pela queda dos juros e mudanças regulatórias que estão redesenhando o mercado. “Fundos de debêntures hedgeados e FIC FIDCs têm se mostrado alternativas eficientes para quem busca segurança, liquidez e boa rentabilidade. São produtos sofisticados, mas que, com orientação profissional, podem fazer parte da estratégia de diversificação de qualquer investidor”, afirma.

Esses fundos, que utilizam derivativos de proteção (como DAP) para reduzir a volatilidade e garantir retornos consistentes, vêm liderando as estratégias de renda fixa no cenário atual. Segundo Belitardo, “a combinação entre isenção fiscal, liquidez e controle de oscilação permite retornos reais superiores ao CDI, com risco muito menor que o de ativos de crédito privado”.

Além de discutir o cenário macroeconômico e as perspectivas para 2025, a Hike apresentou também o diferencial do seu modelo de atuação, baseado na construção de relações de longo prazo, gestão ativa de portfólios e educação financeira como pilares centrais da estratégia.

“Queremos que o investidor entenda o porquê de cada decisão de alocação. Gestão de patrimônio não é sobre vender produtos, mas sobre proteger, multiplicar e planejar o futuro. É essa mentalidade que estamos levando para o interior”, reforça o CEO da Hike Capital, Jonas Carvalho.

A expansão da Hike para o interior paulista e outras regiões é parte de uma agenda que busca democratizar o acesso a estratégias institucionais de investimento, aproximando famílias e empresas da gestão profissional e da cultura de planejamento financeiro.

Com eventos como o de Auriflama, a Hike reforça sua missão de formar investidores mais conscientes e fortalecer o ecossistema financeiro brasileiro, em um momento em que o país vive a consolidação de um novo ciclo de juros, investimentos e oportunidades.

“O Brasil precisa de mais educação financeira e menos promessas de rentabilidade fácil. Nossa interiorização é, antes de tudo, um movimento de distribuição de conhecimento e transparência, fundamentais para um mercado financeiro mais maduro e sustentável”, conclui Carvalho.

Continue Reading

Negócios

O futuro da indústria brasileira é inteligente e humano

Published

on

Por Por Jhonata Emerick (*)

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa futurista para se tornar um pilar estratégico da indústria brasileira. Mais do que uma evolução da automação tradicional, ela representa um salto qualitativo, ao aprender com dados históricos, identificar padrões complexos e tomar decisões que antes dependiam exclusivamente do julgamento humano. O resultado é mensurado em mais eficiência, menos custos operacionais e maior agilidade frente às demandas do mercado.

Seu crescimento expressivo pode ser atribuído a uma combinação de fatores. Primeiro, as soluções de IA amadureceram e se tornaram mais acessíveis, tanto financeiramente quanto em termos de implementação. Segundo, a pandemia acelerou a transformação digital, obrigando empresas a repensarem seus processos. E, por fim, há uma pressão competitiva: quem não adota essas tecnologias começa a perder espaço para concorrentes mais ágeis e inovadores.

Estamos vivendo uma transformação profunda, embora desigual. As empresas que já incorporaram IA estão colhendo frutos concretos, com cadeias de suprimento mais eficientes, menos desperdício, além de manutenção preditiva que evita paradas inesperadas. Isso fortalece a posição da indústria brasileira no cenário global.

No entanto, ainda há desafios. A tecnologia está concentrada nas grandes empresas, enquanto médias e pequenas enfrentam barreiras de entrada. Além disso, há escassez de mão de obra qualificada para operar e gerenciar esses sistemas. Essa é uma questão delicada. Sim, haverá deslocamento de profissionais, especialmente em funções repetitivas. Mas, como em outras revoluções tecnológicas, o saldo tende a ser de transformação, não de eliminação.

Com a mudança do perfil das funções e a crescente busca por profissionais que saibam trabalhar com IA, seja programando, interpretando dados ou tomando decisões estratégicas, o desafio está na transição. As empresas têm a responsabilidade de investir na requalificação de seus colaboradores. Quem se adaptar terá funções mais interessantes e menos repetitivas, mas políticas de apoio serão essenciais nesse processo.

Trata-se, portanto, de uma revolução tecnológica que não abrange apenas máquinas e algoritmos. É acima de tudo, sobre pessoas. O verdadeiro impacto da IA será medido pela capacidade das empresas de integrar tecnologia com responsabilidade, promovendo inclusão, capacitação e adaptação.

Aqueles que enxergarem a IA como uma aliada estratégica, e não como uma ameaça, estarão mais preparados para liderar essa nova era industrial. O caminho exige investimento, visão e coragem para romper com modelos tradicionais. Mas os benefícios são claros: uma indústria mais inteligente, resiliente e humana.

(*) Jhonata Emerick é CEO da Datarisk e Doutor em IA pela USP. Engenheiro aeronáutica de formação e doutor em Aprendizado de Máquina com foco em imagem médica

Continue Reading
Advertisement

Mais Lidas

Negócios13 minutos ago

Primor é eleita pela primeira vez a marca mais lembrada da região Norte

Reconhecimento reforça a expansão da marca e a proximidade com os consumidores locais Pela primeira vez, a margarina Primor foi...

Negócios1 hora ago

Hike Capital leva gestão patrimonial e educação financeira ao interior paulista

Evento em Auriflama reuniu empresários, produtores e líderes locais para discutir investimentos, planejamento e o papel do gestor profissional em...

Negócios1 hora ago

O futuro da indústria brasileira é inteligente e humano

Por Por Jhonata Emerick (*) A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa futurista para se tornar um pilar...

Negócios2 horas ago

Direito e Inteligência Artificial: o desafio de regular o invisível

*Marcela Marins Sacramento de Castro A inteligência artificial deixou de ser promessa tecnológica para se tornar parte do cotidiano jurídico....

Negócios2 horas ago

Marcenaria criativa ganha reconhecimento da ciência como ferramenta de bem-estar

Atividade manual se mostra eficaz no combate ao estresse e no fortalecimento emocional, segundo estudos de universidades como Harvard, Drexel...

Saúde3 horas ago

Infecções respiratórias e otite: como esses problemas podem atrasar a fala das crianças

Estudos mostram que infecções recorrentes do trato respiratório podem afetar a audição e o desenvolvimento da fala. Fonoaudióloga explica sinais...

Moda3 horas ago

Seletiva de modelos chega a Volta Redonda e promete revelar novos talentos da moda

Max Fashion Tour será realizado nos dias 01 e 02 de novembro no Galpon Eventos Volta Redonda será o próximo...

Moda3 horas ago

SHOW TIME toma conta da passarela do Catwalk Brasil em nova edição no Mais Shopping

Evento gratuito reúne talentos da moda infantil e juvenil em um espetáculo cheio de brilho e performance No dia 02...

Saúde4 horas ago

Outubro Rosa: o que toda mulher com prótese de silicone precisa saber sobre câncer de mama

Implantes não impedem o diagnóstico, mas exigem atenção redobrada com os exames e acompanhamento médico. A informação é a melhor...

Negócios4 horas ago

Convenção Digital 2025 encerra com recorde de público e palestras memoráveis

A oitava edição da Convenção Digital chegou ao fim nesta quinta-feira, consolidando-se como um dos principais eventos corporativos de 2025....

Advertisement

Ultimos Posts

Copyright © BusinessFeed