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Negócios

Mais da metade dos profissionais levam marmitas: confira riscos à saúde e dicas para alimentação adequada na empresas

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Levantamento de uma consultoria em foodservice, apontou que 53% dos empregados brasileiros levam marmita para o trabalho. Especialista explica os cuidados para evitar contaminações

Levar refeições preparadas de casa para o trabalho é uma prática comum entre muitos brasileiros, mas exige cuidados especiais com a conservação e a higiene dos alimentos. A saúde do trabalhador que leva marmita pode ser impactada por riscos associados à falta de higiene no transporte, aquecimento das refeições ou limpeza inadequada dos locais onde os alimentos são consumidos.

De acordo com levantamento de uma empresa de consultoria em foodservice, 53% dos empregados brasileiros levam marmita para o trabalho. Esse cenário mostra que um grande número de pessoas opta por levar comida ao ambiente corporativo, o que reforça a importância do compromisso de funcionários e empresas com a qualidade no manuseio dos alimentos.

Manter a higiene pessoal no preparo, cuidado no transporte e armazenamento adequado no local de trabalho é essencial para evitar contaminações. Para falar sobre esse cenário, o Dr. Marco Aurélio Bussacarini, fundador da Aventus, empresa especializada em Medicina e Segurança do Trabalho, dá dicas de como os funcionários devem se organizar no manuseio de suas marmitas. Confira:

1 – Higiene pessoal

Lave bem as mãos por 20 segundos, utilize utensílios limpos e prenda os cabelos. Separe alimentos crus dos cozidos e cozinhe itens como carnes e ovos a temperaturas adequadas (acima de 75°C) para garantir a eliminação de bactérias perigosas, como Salmonella e E. coli.

2 – Atenção com o armazenamento

Recomenda-se separar os alimentos crus dos cozidos durante o preparo e o armazenamento para evitar contaminação cruzada. Utilizar recipientes próprios para alimentos, que sejam livres de BPA (substância química cancerígena que é liberada por alguns plásticos ao serem aquecidos) e resistentes ao calor, evitando que liberem substâncias químicas nocivas ao serem aquecidos.

3 – Tenha cuidado no transporte da marmita

O transporte adequado das marmitas é essencial para manter a segurança dos alimentos até o momento do consumo. Use bolsas térmicas ou gelo reutilizável para garantir que os alimentos perecíveis permaneçam em temperaturas seguras (abaixo de 4°C), prevenindo a proliferação de bactérias.

4 – Verifique a qualidade dos alimentos na hora de comer

Antes de aquecer e consumir, os trabalhadores devem verificar a aparência, o odor e a textura dos alimentos. Qualquer sinal de alteração, como cheiro estranho ou mudança de cor, indica que o alimento pode não estar seguro para consumo.

Boas práticas que as empresas devem adotar para o cuidado com os funcionários que levam marmitas

Com o aumento do número de funcionários que optam por trazer marmitas, é essencial que as empresas ofereçam condições adequadas para o armazenamento dos alimentos, de preferência locais refrigerados (como geladeiras).

A falta de micro-ondas limpos e a higiene inadequada de recipientes de água e café podem colocar a saúde dos colaboradores em risco. Confira algumas boas práticas que as empresas podem adotar, segundo o Dr. Marco Aurélio:

1 – Higienização dos espaços de alimentação

As áreas de alimentação, como refeitórios e cozinhas, devem ser limpas e desinfetadas diariamente para garantir um ambiente livre de contaminação. Superfícies como mesas, bancadas e pias devem ser higienizadas com produtos apropriados, como detergente neutro e álcool 70%, removendo germes e resíduos de alimentos. Os lixos devem ser esvaziados diariamente, e as lixeiras devem ser lavadas e desinfetadas semanalmente.

2 – Use panos e esponjas próprios

Tenha esponjas e panos exclusivos para a limpeza dos locais onde são feitas as refeições na empresa. Substitua-os com frequência, pois podem se tornar fontes de contaminação se não forem trocados regularmente.

3 – Manutenção e limpeza de equipamentos de aquecimento

Micro-ondas, fogões e áreas do banho-maria devem ser limpos diariamente, removendo restos de alimentos e evitando respingos que possam causar contaminação cruzada. É necessário também realizar manutenções periódicas para garantir que os equipamentos aqueçam os alimentos adequadamente (a uma temperatura mínima de 75°C).

4 – Conservação e armazenamento de alimentos

As geladeiras fornecidas para os colaboradores devem ser mantidas em temperatura segura (abaixo de 4°C) para preservar os alimentos perecíveis. A limpeza semanal da geladeira, removendo restos de alimentos e verificando itens esquecidos, é fundamental.

5 – Cuidados com a Disponibilização de Água Potável

A empresa deve garantir a disponibilidade contínua de água potável, fresca e filtrada em locais acessíveis para todos os funcionários.

No caso de galões, a higienização deve ser feita sempre que um novo galão for inserido no bebedouro. Não deixe os galões de água esvaziados por longos períodos.

Realize verificações periódicas na qualidade da água e no estado dos filtros, trocando-os conforme a recomendação do fabricante para evitar acúmulo de sujeiras e impurezas.

6 – Higienização de Garrafas de Café

As garrafas de café devem ser lavadas diariamente após o uso para evitar o acúmulo de resíduos de café e a proliferação de bactérias. No caso das máquinas de café é necessário seguir as instruções do fabricante.

7 – Conscientização sobre locais de refeição

Comer na própria estação de trabalho, prática comum para economizar tempo, pode trazer riscos à saúde e à higiene do ambiente. As empresas devem promover a conscientização sobre a importância de fazer as refeições em locais adequados, como refeitórios. Campanhas de conscientização sobre alimentação saudável e a importância do descanso durante as refeições são estratégias eficazes para incentivar o uso das áreas de refeição.

É importante que as empresas ofereçam um espaço apropriado para que os funcionários façam suas refeições, em vez de comerem na mesa de trabalho. Essas medidas não só protegem a saúde física, como também promovem momentos de pausa e bem-estar, refletindo diretamente na produtividade.

Mas quais são os riscos à saúde em caso de consumo de alimentos contaminados?

Doenças transmitidas por alimentos (DTAs) que incluem infecções causadas por bactérias, vírus, parasitas e toxinas. Exemplos comuns são salmonelose, amebíase, toxoplasmose e botulismo.

Sintomas gastrointestinais: diarreia, vômitos, náuseas, dor abdominal e febre são sintomas frequentes.

Complicações mais graves: em casos severos, a contaminação pode levar a desidratação, choque e até mesmo à morte, especialmente em crianças pequenas e idosos.

Problemas de longo prazo: alimentos contaminados com metais pesados ou toxinas podem causar problemas crônicos, como distúrbios neurológicos e câncer.

“Essas orientações visam ajudar os trabalhadores a protegerem sua saúde, evitando problemas que possam afetar tanto seu bem-estar quanto sua produtividade no trabalho, além de melhorar o clima organizacional. E serve de alerta para as empresas sobre a importância de proporcionarem ambientes propícios às refeições dos seus funcionários”, finaliza Dr. Bussacarini.

Sobre a Aventus Ocupacional

Pioneira no segmento B2B de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), a Aventus Ocupacional tem 25 anos de mercado e destaca-se pela integração completa entre medicina ocupacional e segurança do trabalho, atendendo uma vasta gama de clientes em setores como transporte, educação, alimentação, saúde e indústria. Com inovações na digitalização do atendimento SST, a empresa utiliza tecnologia de ponta, incluindo uma plataforma EAD para treinamentos online, respondendo de forma eficiente às demandas legais e operacionais.

Sobre Dr. Marco Aurélio Bussacarini

Graduado em Medicina pela UNICAMP e especialista em Medicina Ocupacional pela USP, Dr. Marco Aurélio Bussacarini é médico, empreendedor e especialista em administração hospitalar e gestão de empresas. Sua carreira inclui experiências no setor público e privado, com destaque para a atuação como gestor de saúde no Ministério da Saúde e como fundador e CEO da Aventus Ocupacional.

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Cinco erros invisíveis que sabotam as vendas sem o vendedor perceber

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Falhas de comunicação e comportamento ativam resistência no cliente e reduzem conversões mesmo em ofertas competitivas

Relatórios recentes da Harvard Business Review indicam que cerca de 95% das decisões de compra são tomadas de forma subconsciente, enquanto estudos da Gallup mostram que interações negativas com vendedores reduzem em até 60% a probabilidade de recompra. Os dados ajudam a explicar por que muitos profissionais de vendas não entendem a real razão de resultados abaixo do esperado. Nem sempre o problema está no preço ou no produto, mas em erros sutis, pouco percebidos por quem está do outro lado da negociação. 

Para Grazi Guaspari, especialista e fundadora do Método VPM em neuro vendas e persuasão, com mais de 20 anos de atuação e mais de 3.500 profissionais treinados, “o vendedor costuma repetir padrões automáticos que parecem inofensivos, mas acionam mecanismos de defesa no cérebro do cliente e travam a decisão”.

Erro 1 Comunicação excessivamente racional

O primeiro erro ocorre quando o vendedor aposta apenas em argumentos técnicos, números e explicações lógicas. Embora necessários, esses elementos não conduzem a decisão sozinhos. A neurociência mostra que o cérebro decide primeiro pelo emocional e só depois justifica racionalmente. Quando a conversa ignora sentimentos, desejos ou inseguranças do cliente, a proposta perde força. Na prática, isso faz com que a negociação avance, mas não se converta em fechamento, criando a falsa sensação de interesse.

Erro 2 Falar mais do que escutar

Outro ponto crítico aparece na condução da conversa. Muitos vendedores acreditam que dominar o diálogo demonstra preparo, quando o efeito pode ser o oposto. Pesquisas publicadas pela Salesforce apontam que 66% dos clientes esperam que as empresas compreendam suas necessidades específicas. Ao não escutar com atenção, o profissional perde informações-chave e apresenta soluções genéricas, o que enfraquece a percepção de valor ao longo do processo.

Erro 3 Linguagem que ativa defesa

A escolha das palavras também influencia diretamente o desfecho da venda. Expressões que soam impositivas ou apressadas ativam a amígdala cerebral, região associada à percepção de ameaça. Quando isso acontece, o cliente tende a se fechar, adiar decisões ou encerrar a conversa. Grazi Guaspari explica que “tentar convencer demais, insistir ou pressionar cria resistência automática, mesmo quando a oferta é adequada”. O resultado aparece em objeções frequentes e no clássico “vou pensar”. Alerta. 

Erro 4 Falta de leitura emocional do cliente

A ausência de sensibilidade emocional é outro erro recorrente. Vendedores que ignoram sinais de desconforto, dúvida ou ansiedade seguem o roteiro padrão, sem ajustar o ritmo da conversa. Dados da PwC indicam que 73% dos consumidores consideram a experiência tão importante quanto o produto. Quando o profissional não adapta sua abordagem ao estado emocional do cliente, a negociação perde conexão e tende a esfriar antes do fechamento.

Erro 5 Insegurança mascarada por excesso de técnica

Por fim, muitos profissionais tentam compensar inseguranças pessoais com excesso de técnica, scripts rígidos ou discursos ensaiados. Embora pareçam estratégias de proteção, elas reduzem a autenticidade da interação. Estudos sobre comportamento do consumidor apontam que vendedores percebidos como artificiais geram menor confiança e menor taxa de conversão. “Vendas não são um teatro. Quando falta presença e verdade, o cliente percebe, mesmo que não saiba explicar o motivo”, afirma Grazi.

Na avaliação da especialista, identificar esses erros invisíveis é um passo decisivo para recuperar performance comercial. Ajustes na comunicação, maior escuta e atenção ao comportamento humano têm impacto direto nos resultados, sobretudo em mercados nos quais produtos e preços já são semelhantes. Mais do que mudar técnicas, o desafio está em mudar a forma como o vendedor se relaciona com o processo de decisão do cliente.

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Business

Barbearia, tricologia e atendimento humanizado: o trabalho de Paulo Villa na nova era do cuidado masculino

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Nos últimos anos, o universo das barbearias deixou de ser apenas um local de corte de cabelo e barba para se tornar um espaço de autocuidado, identidade e saúde masculina. Inserido nesse movimento, o trabalho de Paulo Dias Júnior – conhecido profissionalmente como Paulo Villa – mostra como a combinação entre barbearia, tricologia e educação pode transformar a relação do homem com a própria imagem e com o couro cabeludo.

Barbeiro, terapeuta capilar e educador, Paulo reúne mais de uma década de atuação em salão e barbearia, somada à formação em Publicidade e Propaganda e à pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Essa base técnica e acadêmica permite que ele vá além do corte bem executado: cada atendimento é pensado como um ritual, que inclui análise do couro cabeludo, escolha de produtos adequados e orientações claras para que o cliente entenda o que está acontecendo com seus fios e pele.

Tricologia dentro da barbearia

Ao trazer a tricologia para o dia a dia da barbearia, Paulo amplia o papel do barbeiro no cuidado masculino. Em vez de olhar apenas para o estilo do corte, ele avalia disfunções e anormalidades do couro cabeludo – como oleosidade excessiva, ressecamento, descamação, sensibilidade e queda – e estrutura protocolos específicos com máscaras, óleos e produtos terapêuticos voltados à recuperação da saúde capilar.

O foco não é apenas “disfarçar” problemas, mas educar o homem para reconhecer sinais de alerta, seguir rotinas simples de cuidado em casa e, quando necessário, buscar apoio médico especializado. Nesse sentido, o barbeiro deixa de ser um mero executor de serviços e passa a atuar como primeiro ponto de triagem e orientação para clientes que muitas vezes nunca haviam falado sobre saúde capilar com um profissional.

Atendimento humanizado e protocolos personalizados

Na cadeira de Paulo, cada atendimento é conduzido de forma humanizada e personalizada. Antes da tesoura ou da navalha, vem a escuta: entender rotina, hábitos, queixas estéticas e inseguranças. A partir disso, ele adapta técnicas de corte, barba e terapia capilar ao perfil de cada cliente – do clássico ao contemporâneo, do público executivo ao jovem que está deixando a barba crescer pela primeira vez.

Essa abordagem se reflete também na criação de protocolos e rituais de barbearia para outros profissionais. Com experiência em marketing e planejamento estratégico para o setor da beleza, Paulo desenvolve planos de serviço e de produtos que ajudam barbearias a estruturarem atendimentos mais completos, com ticket médio maior, fidelização e posicionamento diferenciado no mercado masculino.

Educador e referência para profissionais da beleza

Além do atendimento direto ao público, Paulo atua como educador no programa Barber Therapist e como técnico nacional vinculado à indústria cosmética profissional, ministrando cursos e treinamentos para barbeiros e terapeutas capilares em diferentes regiões do país. Nessas formações, ele trabalha desde a leitura correta do couro cabeludo e dos fios até a construção de uma comunicação mais simples e honesta com o cliente, aproximando ciência, rotina de barbearia e resultados visíveis no espelho.

Sua presença em eventos do setor e em programas de capacitação reforça esse papel de ponte entre a prática do salão e o universo educacional, ajudando a consolidar a figura do barbeiro–terapeuta capilar como um novo protagonista dentro do mercado de beleza masculina.

Nova vertente do estilo masculino: estética com saúde

O trabalho de Paulo Villa sintetiza uma tendência clara: o homem contemporâneo não quer apenas um corte “da moda”, mas soluções que unam estilo, bem-estar e informação confiável. Ao integrar tricologia, atendimento humanizado e educação profissional, Paulo contribui para uma nova vertente do cuidado masculino, em que a barbearia se torna também espaço de prevenção, autoestima e consciência sobre a saúde dos fios e do couro cabeludo.

Essa combinação de conhecimento técnico, experiência em atendimento e atuação educativa o posiciona como uma das referências na transição das barbearias tradicionais para um modelo mais completo, que valoriza tanto a imagem quanto a saúde capilar do homem.

Sobre Paulo Villa

Paulo Dias Júnior, o Paulo Villa, é barbeiro, terapeuta capilar e educador, com formação em Publicidade e Propaganda e pós-graduação em Tricologia e Ciências Cosméticas. Com mais de dez anos de experiência em barbearias e salões, ele se especializou em integrar estética, saúde capilar e comunicação acessível para o público masculino. Além de atender em barbearia, Paulo desenvolve protocolos de cuidados para diferentes tipos de couro cabeludo, presta consultoria para estabelecimentos do setor e ministra cursos para profissionais que desejam atualizar seus serviços e elevar o padrão de qualidade no cuidado masculino.

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Business

A Arquiteta de Pontes Sociais: Como Kátia Gomes Reinventa a Inclusão Produtiva no Brasil

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Em um país marcado por profundas desigualdades, a assistente social Kátia Gomes Araújo constrói uma carreira singular ao conectar a proteção social à inclusão de trabalhadores com deficiência, tornando-se uma referência em um campo que raramente dialoga de forma integrada. Sua metodologia, que une acolhimento, qualificação e articulação com o mercado, começa a chamar a atenção para além das fronteiras brasileiras.

Kátia Gomes Araújo personifica a figura da articuladora. Com uma trajetória que transita entre o atendimento direto em comunidades vulneráveis, a gestão de organizações não governamentais e a atuação sindical, ela se especializou em construir pontes entre mundos que costumam operar em paralelo: a assistência social, a defesa dos direitos de pessoas com deficiência e o universo corporativo.

Formada em Serviço Social pela Universidade Estácio de Sá em 2017 e com pós-graduações em Psicopedagogia e Neuropsicopedagogia, Kátia aprofundou seus conhecimentos com especializações em terapia ABA, voltada para o autismo e a deficiência intelectual, em um programa ligado à Primum Faculdade CBI de Miami, que atualmente cursa. Essa combinação de uma base sólida no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com a busca por abordagens internacionais de vanguarda é um dos pilares de seu trabalho.

O ponto de inflexão em sua carreira ocorreu em 2018, com a fundação da AATD – Associação de Apoio a Trabalhadores com Deficiência, em Juiz de Fora (MG). Nascida da percepção de que faltava um elo entre a pessoa com deficiência em busca de uma oportunidade e as empresas que necessitam cumprir a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91), a AATD foi desenhada para ser mais do que uma agência de empregos. “O foco sempre foi construir uma estrutura que unisse atendimento social, orientação jurídica básica, apoio psicológico e qualificação profissional”, explica a idealizadora.

O Método: Da Escuta à Contratação

Da associação derivou o projeto “Inclusão de PCD – Aprendiz no Mercado de Trabalho”, uma metodologia que aborda o processo de forma integral. O trabalho começa no acolhimento, com uma escuta ativa das famílias para compreender a realidade social e as barreiras, tanto materiais quanto emocionais, que dificultam a inserção. A partir daí, são realizadas oficinas de autoestima, orientação vocacional e preparação para o ambiente de trabalho.

Em paralelo, a AATD atua como uma consultoria para empresas, auxiliando-as a navegar as complexidades da Lei de Cotas. O resultado é um processo de inclusão acompanhado, com suporte estendido para após a contratação, garantindo a adaptação e o desenvolvimento do profissional. O modelo transforma o que para muitos é uma “obrigação legal” em uma oportunidade de impacto social e diversidade corporativa.

Atuação em Múltiplas Frentes

A experiência de Kátia não se limita ao terceiro setor. Desde 2020, ela atua como assistente social no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações de Minas Gerais (SINTTEL-MG). Nesse ambiente, seu papel é traduzir direitos em linguagem acessível, mediar conflitos e conectar os trabalhadores a políticas públicas e programas sociais, demonstrando sua capacidade de transitar entre diferentes arenas institucionais.

Sua jornada também inclui a passagem pela ONG Seguidores do Bem, focada em crianças em situação de risco social, e a criação, em 2022, do Projeto Saúde e Bem-Estar, que utiliza atividades esportivas como ferramenta de prevenção à violência e à ociosidade entre jovens.

Essa visão abrangente é consolidada por sua participação ativa em espaços de deliberação de políticas públicas, como as conferências municipais dos direitos da criança e do adolescente, de igualdade racial e de políticas para mulheres, onde atuou como gestora e organizadora.

Um Modelo para o Futuro

Atualmente, Kátia trabalha na sistematização de sua metodologia, com o objetivo de adaptar o modelo da AATD para novos contextos e ampliar parcerias. A expansão de seu trabalho, que já impactou centenas de vidas, reforça sua posição como uma figura proeminente no cenário da inovação social no Brasil.

Sua trajetória oferece uma resposta prática a um dos grandes desafios do Brasil: como transformar a assistência social em um trampolim para a autonomia e a inclusão produtiva. Ao construir pontes e focar em resultados tangíveis, Kátia Gomes Araújo não apenas defende direitos, mas os converte em realidade, consolidando-se como um nome de crescente relevância no cenário da inovação social.

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