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Mercado de trabalho: especialista dá dicas acessíveis para quem quer fazer transição de carreira

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49% dos profissionais está procurando um novo emprego em 2023; desses, 39% deseja mudar de carreira. Especialista da Korú dá dicas econômicas e realistas para o mercado brasileiro

Quase metade (49%) dos profissionais no mercado de trabalho está procurando um novo emprego em 2023, segundo uma sondagem da consultoria de RH Robert Half. Desses, 39% quer não apenas mudar de empresa, mas também mudar de carreira. Esse é um desejo que costuma gerar insegurança em muitas pessoas pela sensação de estar “atrasado” ou despreparado para a área desejada.

Por isso, o CEO da Escola Korú, Daniel Spolaor, que há quase duas décadas atua no setor de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas, dá 4 dicas para quem quer fazer uma transição de carreira.

1. Toda experiência profissional é válida
Independentemente da área e cargo ocupados anteriormente, no trabalho o profissional sempre vai se deparar com situações que exigem paciência, poder de argumentação, autocontrole, realizar tarefas sob pressão, lidar com pessoas diferentes de si e uma série de outras habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, que são essenciais a qualquer função.
“Em uma entrevista de emprego, não se intimide ao contar sobre experiências passadas em outras áreas, elas dizem muito sobre como você se comporta no mercado de trabalho. Sua história é a coisa de maior valor que você construiu. Tenha orgulho dela.”, aconselha Daniel Spolaor, CEO da Korú e especialista em recursos humanos.

2. Existem alternativas ao Ensino Superior
Cursar uma nova ou a primeira graduação não é uma realidade para todos os brasileiros, e nem sempre é necessário para construir uma carreira. O primeiro passo é pesquisar os caminhos possíveis para entrar na área desejada e qual deles é possível encaixar no bolso. O setor mais procurado do momento é o de Tecnologia e Inovação, um mercado que, ano após ano, acumula milhares de vagas não preenchidas no país, mesmo em um cenário onde muitas pessoas estão desempregadas.

“A faculdade já não é mais o único caminho para se trabalhar na área de tecnologia. O mercado precisa urgentemente de pessoas com conhecimento prático para dar sequência à transformação digital que estamos vivendo. Existem cursos de menor carga-horária e com valores mais acessíveis que podem suprir diversas funções da área”, comenta Daniel.

A Korú, por exemplo, tem um sistema de bolsas para seus cursos profissionalizantes em Desenvolvimento de Software Full Stack, Marketing Digital, Produtos Digitais e Engenharia de Dados. Todos têm duração de seis meses, com carga horária de 240 horas e projetos com empresas que garantem experiência de mercado antes mesmo da conclusão do cursl. As bolsas integrais têm foco em Diversidade e Inclusão e são destinadas às mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+, PcDs, pessoas com mais de cinquenta anos e pessoas sem um emprego formal. Bolsas de até 75% são ofertadas aos demais candidatos, avaliando-se caso a caso. Quem quiser se candidatar, o programa está aberto até o dia 14 de abril e as inscrições podem ser feitas pelo site https://escolakoru.ves.jobs/?utm=pr.

3. Busque eventos e conexões dentro do mercado
Atualmente, uma infinidade de palestras, congressos e feiras são realizados gratuitamente por instituições públicas e privadas para a promoção das mais diversas áreas do mercado. Esses eventos, além de fornecerem conhecimento e insights, também são ótimos ambientes para fazer network.
Daniel sugere aos candidatos a uma nova carreira: “Fique atento à agenda da sua cidade. Nas redes sociais, siga instituições de ensino, hubs de inovação, profissionais da sua área de interesse e associações ligadas à área. Se engaje nos eventos, sua oportunidade pode estar em um deles”, completa.
Fora isso as redes sociais, principalmente o LinkedIn, oferecem um caminho mais curto pra acessar conteúdo de qualidade e pessoas dispostas a se conectar. “Você se pode se surpreender com a disponibilidade das pessoas em ajudar. Experimente entrar em contato com pessoas que já estão no mercado!” Incentiva Daniel.

4. Mais que aprender uma nova profissão, desenvolva habilidades sociais
O mercado exige um pouco de conhecimento técnico para começar, mas a principal característica que leva uma pessoa a ir mais longe em seu carreira é a capacidade de desenvolver as habilidades socioemocionais, as famosas soft skills.
“Habilidades assim são desenvolvidas na prática, convivendo com as pessoas. Há vezes em que é fundamental sair da tela do computador e cair no mundo real. Para se desenvolver nesse campo, isto é absolutamente necessário”, enfatiza Daniel.

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Fim de ano e demissões silenciosas: o que a legislação diz sobre acordos forçados e dispensas irregulares

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 Novembro marca o início das demissões estratégicas em muitas empresas. Mas práticas comuns como pressão para “acordos”, simulação de pedido de demissão e dispensas durante tratamentos médicos podem ser ilegais — e gerar ações na Justiça do Trabalho

Com o encerramento do calendário corporativo, muitos departamentos de RH iniciam processos de “reestruturação” que envolvem demissões em massa, cortes silenciosos ou acordos forçados com colaboradores.

O que parece parte do planejamento financeiro de fim de ano, muitas vezes esconde práticas ilegais, como:

  • pressão para que o trabalhador “peça para sair”,

  • propostas de “acordo amigável” para evitar pagamento de verbas rescisórias completas,

  • dispensa de funcionários doentes, em estabilidade ou em tratamento.

Segundo levantamento da Justiça do Trabalho, o número de ações relacionadas a rescisões irregulares aumenta entre novembro e janeiro. E a tendência é de alta, especialmente com o crescimento de denúncias sobre coação moral e simulação de acordos.

Para a advogada Juliane Garcia de Moraes, do escritório Moraes Advocacia e especializada em Direito do Trabalho, esse é um dos períodos mais delicados do ano para o trabalhador:

“Há um discurso institucionalizado de que ‘tudo se resolve com um acordo’. Mas muitos desses acordos são feitos sob pressão, sem transparência e, em alguns casos, com vício de consentimento. Isso fere a lei.”

Juliane explica que:

  • O trabalhador não é obrigado a aceitar acordo extrajudicial;

  • Caso esteja afastado por doença ocupacional, possui direito à estabilidade provisória;

  • É possível reverter judicialmente um desligamento indevido, inclusive com pedido de reintegração e indenização.

“O trabalhador precisa entender que aceitar um acordo sem clareza, especialmente em momentos de fragilidade emocional ou de saúde, pode ser uma armadilha. O jurídico existe para proteger e não para empurrar para fora.”

A Justiça do Trabalho tem reconhecido cada coisa vez mais nexo entre dispensa indevida e dano moral, especialmente em casos de:

  • desligamento durante afastamento médico,

  • demissão de mulheres grávidas sem ciência da gestação,

  • “acordos” feitos sem assistência legal.

Em um mês marcado por encerramentos, Juliane reforça que o trabalhador não pode ser encerrado junto com o planejamento da empresa:

“O fim do ano não pode justificar práticas abusivas. Toda demissão precisa respeitar os ritos legais e, acima de tudo, a dignidade de quem trabalhou.”

 Artigo para o LinkedIn

Título:
Demissão não pode ser empurrada — e muito menos forçada: entenda seus direitos no fim do ano

Novembro costuma ser o mês das “reestruturações”. Vejo empresas planejando cortes, propondo acordos e acelerando encerramentos de contrato.

Mas também vejo trabalhadores sendo pressionados a aceitar acordos desfavoráveis, forçados a simular pedidos de demissão ou dispensados no meio de tratamentos médicos.

Como advogada trabalhista, preciso dizer com clareza: demissão é um ato jurídico sério — e precisa respeitar os limites da lei.

Se você:

  • está em tratamento de saúde,

  • voltou de afastamento recente,

  • tem estabilidade (ex: gestante, CIPA, acidente),

  • ou está sendo pressionado para “pedir para sair”…

… saiba: você tem direitos. E tem proteção legal.

Não aceite “acordos” em momentos de fragilidade.
Não assine nada sem entender todas as consequências.
E, principalmente, não ache que o problema é você. O problema pode estar no procedimento da empresa — e isso pode ser questionado juridicamente.

 5 posts para LinkedIn

Post 1 – Abertura de conversa

Título: Fim do ano não justifica acordos forçados

Chegou novembro. E com ele, aumentam os cortes. Muitas empresas iniciam processos de “reorganização” com uma prática perigosa: empurrar acordos sem garantir clareza e justiça para o trabalhador.

Se você está sendo pressionado a aceitar uma saída, lembre-se:
Você não é obrigado a assinar nada.
Você tem direito à assistência jurídica.
E se houver vício de consentimento, o acordo pode ser anulado.

Post 2 – Estabilidade e saúde

Título: Dispensa durante tratamento de saúde pode ser ilegal

A empresa pode demitir um trabalhador doente? Nem sempre.

📌 Se houver afastamento pelo INSS, existe estabilidade legal.
📌 Se a doença tiver relação com o trabalho, o caso pode ser tratado como acidente de trabalho.
📌 E a demissão durante esse período pode ser revertida judicialmente com reintegração.

A demissão é um direito da empresa. Mas com limites jurídicos e humanos.

Post 3 – Pedido de demissão simulado

Título: “Pede para sair” é assédio disfarçado de sugestão

Quando a empresa sugere que o trabalhador “peça para sair” para não arcar com os custos da rescisão, isso tem nome: coação moral.

Essa prática é ilegal. E se ficar comprovada, pode gerar:
✔️ reversão da demissão,
✔️ pagamento de verbas retroativas,
✔️ indenização por danos morais.

Pressionar para simular pedido de demissão é romper o pacto de confiança.

Post 4 – Acordos extrajudiciais com vício de consentimento

Título: Nem todo “acordo” é legítimo

Acordo só é válido quando há liberdade, consciência e igualdade entre as partes.

Se você assinou algo sob pressão, sem assistência, sem entender as cláusulas, ou em momento de fragilidade (como durante tratamento médico), isso pode ser contestado judicialmente.

O fim do vínculo não anula seus direitos. E o que foi assinado pode ser reavaliado.

Post 5 – Encerramento com CTA

Título: Respeito até o fim: a demissão não pode ser um novo trauma

A demissão deve ser um ato claro, justo e legal.
Não pode ser feita às pressas, com atalhos, nem com base na fragilidade emocional de quem está cansado e sem forças para resistir.

Se você está passando por isso, procure orientação jurídica.
Você não precisa enfrentar esse processo sozinho.
E não precisa aceitar o que fere a sua dignidade.

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Negócios

Ricardo Kadett impulsiona expansão global de empresas com modelos que integram Vendas, IA e Estratégia Comercial

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CEO e estrategista internacional, Ricardo Kadett, 36, vem se consolidando como uma das principais referências na construção de estruturas comerciais inteligentes para empresas brasileiras que buscam crescer e competir em mercados globais. Formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ele desenvolveu ao longo de mais de 15 anos uma base sólida de métodos, frameworks e sistemas voltados para aquisição de clientes, aceleração de vendas e integração prática de Inteligência Artificial ao ciclo comercial moderno.

Com uma atuação que conecta comportamento humano, tecnologia e estratégia, Ricardo auxilia empresários a estruturar modelos de vendas, treinamentos executivos, sistemas de conversão e métodos de posicionamento capazes de levar negócios a um novo nível de competitividade. Sua presença em iniciativas internacionais, palestras e projetos voltados para liderança comercial, educação executiva e inovação reforça sua relevância em um cenário de transformação constante no ambiente corporativo.

Ao longo da carreira, influenciou diretamente o crescimento de empresas de diferentes segmentos, criando soluções que combinam inteligência de dados, automação e performance humana. Seus modelos têm sido utilizados por empresários que expandem suas operações para fora do Brasil, aplicando estratégias comerciais desenhadas para aumentar eficiência, previsibilidade e escala. O reconhecimento por sua capacidade de unir visão de negócio, tecnologia aplicada e construção de autoridade o posiciona como representante de uma nova geração de estrategistas comerciais.

Com um olhar voltado para o futuro das vendas e o impacto da IA na tomada de decisão empresarial, Ricardo Kadett segue contribuindo para que empresas brasileiras operem de maneira mais inteligente, eficiente e competitiva, reforçando o papel da inovação como pilar para expansão global e alta performance.

https://www.instagram.com/ricardokadett

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Wagner Gomes Lima: a trajetória de um estrategista global na construção de portfólios de alto desempenho

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Com uma carreira consolidada no setor financeiro, Wagner Gomes Lima se destaca como um dos nomes mais influentes quando o assunto é alocação e diversificação estratégica de ativos. Reconhecido por sua visão global e profunda compreensão dos mercados de capitais, ele acumula mais de 23 anos de experiência em investimentos realizados em 44 países, resultado de uma atuação marcada pela precisão analítica e pela busca constante por performance sustentável.

Ao longo de sua trajetória, Wagner Gomes Lima desenvolveu um método próprio para construir portfólios robustos, equilibrando risco e retorno com base em estudos aprofundados de mercado. Sua expertise inclui a seleção dos principais gestores e estratégias do mundo, sempre alinhadas às necessidades e objetivos de cada cliente. Para garantir a eficiência total da execução, ele conta com uma equipe de implementação altamente especializada, capaz de assegurar que cada portfólio siga seu curso com o menor custo operacional possível.

A atuação de Wagner Gomes Lima, no entanto, vai muito além dos modelos tradicionais de investimento. Ele também se orgulha de liderar e participar de projetos de construção de alto nível na Flórida, evidenciando sua capacidade de identificar oportunidades promissoras em setores diversos e de alto crescimento. Essa versatilidade o diferencia no mercado e demonstra sua habilidade em transitar entre diferentes áreas com igual precisão estratégica.

Desde o período pós-pandemia, Wagner adotou uma abordagem ainda mais estruturada, com foco em expansão constante. O resultado dessa estratégia começou a se destacar em 2023, quando avanços significativos passaram a ser observados — reflexo direto de sua visão de longo prazo, disciplina operacional e profunda compreensão das dinâmicas econômicas globais.

Em um cenário financeiro cada vez mais complexo, Wagner Gomes Lima consolida-se como um profissional de referência, combinando experiência internacional, pensamento estratégico e capacidade de execução para gerar valor contínuo em diferentes mercados e setores.

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